16 de Setembro
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Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado “Protocolo de Montreal” no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano.
O começo de tudo
O gás clorofluorcarbono (CFC), conhecido desde 1928, é tido como o principal vilão do aumento gradativo do buraco na camada de ozônio.
Ao ser liberado em excesso, ele “fura” o escudo protetor – que é a camada – e deixa os raios ultravioleta do sol alcançarem a superfície da terra. Uma única molécula de CFC pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.
Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.
Ozônio x CFC
Antes de ficarmos assustados com as notícias sobre a diminuição da camada de ozônio, vamos entender um pouco sobre ele: o ozônio.
Gás azul pálido (altamente oxidante e reativo), o ozônio é formado por três átomos de oxigênio concentrado: o O3. Sua característica principal é a de se quebrar facilmente, transformando-se em O2. Ou seja, ao quebrar-se, torna-se oxigênio comum e perde a propriedade de deter a radiação solar nociva ao homem. Um dos responsáveis por essa “quebra”, como já foi dito, é o Clorofluorcarbono (CFC).
Invisível como o ar que respiramos e com odor característico, o ozônio é leve e se formou na estratosfera (a 20 e 35 Km de altitude) há cerca de 400 milhões de anos.
Sua camada não é só ameaçada pelo uso do CFC. O brometo de metila, por exemplo, é outro componente perigoso. Usado como inseticida nas plantações de morango e tomate, também age na camada, provocando o que se tornou comum chamarmos de “efeito estufa”.
O que é efeito estufa?
A expressão “efeito estufa” vem sendo usada equivocadamente para falar apenas da destruição da camada de ozônio que envolve o planeta. Mas, na verdade, a camada de ozônio já é o efeito estufa, só que no sentido positivo.
Do mesmo jeito que o vidro de uma estufa mantém as flores e as plantas numa temperatura amena, certos gases da atmosfera tendem a captar o calor do sol, como se fossem o telhado de vidro de uma estufa. Esse efeito natural ajuda a manter a terra numa temperatura fresca, agradável.
O problema é que certas atividades humanas produzem alguns “gases de efeito estufa” negativos: o dióxido de carbono, por exemplo, que sai dos canos de descarga dos carros.
O que podemos fazer?
Podemos fazer a nossa parte no que diz respeito à proteção da camada de ozônio e também à nossa própria proteção.
Uma contribuição importante (quando possível, claro) é a troca dos eletrodomésticos antigos pelo mais modernos, que já possuem meios de economizar energia, emitindo, assim, menos gases para a estratosfera, onde se encontra a camada de ozônio.
Nos produtos brasileiros, quando se lê a palavra clean gravada neles, significa que não contêm clorofluorcarbono (CFC).
Também ao usar a lavadora de roupas, com dispositivo para água quente, fria ou morna, podemos dar preferência à temperatura de água menos quente ou mesmo fria. Podemos ainda evitar as temperaturas máximas dos aparelhos de ar refrigerado ou dos aquecedores, fechando bem as janelas ao utilizá-los.
Caminhar, andar de bicicleta, utilizar transporte de massa, reutilizar, reciclar, plantar árvores para ter mais sombra, pintar as casas de cores claras nos países quentes e de cores escuras nos países frios são atitudes simples que qualquer pessoa pode ter e que, em larga escala, economizam energia e, conseqüentemente, evitam as emissões de todos os tipos de gases na atmosfera.
Usar protetor solar (fator 15), sempre que estiver exposto ao sol, é outra grande dica.
Não só quando for à praia, mas em qualquer situação de exposição à luz solar.
Bom lembrar que o uso de óculos escuros é fundamental e que os melhores horários de praia são: até às dez da manhã e depois das quatro da tarde.
Fonte: www.ibge.gov.br
Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio
16 de Setembro
No dia 16 de setembro de 1987, o Protocolo de Montreal foi aberto para as assinaturas dos países que estivessem de acordo em estabelecer etapas para a redução e proibição da manufatura e uso de substâncias destruidoras da camada de ozônio. Desde então, passou-se a celebrar a data como o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio.
O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude.
A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.
Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra. A natureza, sabiamente, protegeu nosso planeta com um escudo contra a irradiação ultravioleta prejudicial (UV-B, ou radiação biologicamente ativa). Esse escudo, a camada de ozônio, absorve grande parte da radiação ultravioleta perigosa, impedindo que esta chegue até o solo. Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta.
A UV-B provoca queimaduras solares e pode causar câncer de pele, inclusive o melanoma maligno, freqüentemente fatal. Além disso, inibe a atividade do sistema imunológico humano, o mecanismo natural de defesa do corpo. Além de tornar mais fáceis as condições para que os tumores se desenvolvam sem que o corpo consiga combatê-los, supõe-se que haveria um aumento de infecções por herpes, hepatite e infecções dermatológicas provocadas por parasitas.
Origens do problema
A tese mais aceita hoje em dia é que o buraco do ozônio foi causado pelo próprio ser humano, através da contínua emissão na atmosfera de um composto químico, o clorofluorcarbono, mais conhecido como CFC.
Soluções
Diminuir a liberação de gases que destroem a camada de ozônio, comprando produtos (geralmente sprays, aparelhos de refrigeração e extintores de incêndio) que não contenham CFC. Geralmente, estes vêm acompanhados de um selo identificador.
Fonte: Usp ; Vestibular 1
Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio
16 de Setembro
Os buracos na camada de Ozônio nos polos norte e sul ainda são muito grandes, aumentando os riscos de câncer de pele.
A reconstituição do escudo que protege a Terra é mais lenta que o previsto.
Esses produtos agrícolas também estão proibidos pelo Protocolo de Montreal, mas existem prazos para que a proibição entre em vigor. Para a agricultura, nós ainda não temos alternativas eficientes e baratas. (Anne Fenner, diretora da campanha pela proteção da camada de ozônio no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA)
No dia 16 de setembro de 1987, o Protocolo de Montreal começou a ser ratificado por países dispostos a participar da redução e da proibição de substâncias que destroem a camada de ozônio. Desde então, a data passou a ser comemorada como o Dia Internacional de Proteção desse escudo formado por esse gás atmosférico, que protege a Terra da irradiação ultravioleta prejudicial a todas as formas de vida. Os raios UV provocam queimaduras e podem causar câncer de pele.
O clorofluorcarbono, mais conhecido como CFC, um dos principais responsáveis pelos buracos na camada de ozônio, foi proibido pelo Protocolo de Montreal, mas outras substâncias, como inseticidas e pesticidas, continuam destruíndo-a.
Por isso, a camada de ozônio, situada na estratosfera, entre 10 a 15 mil quilômetros de altura da superfície terrestre, está se reconstituindo em um ritmo mais lento que o esperado. Esperava-se que ela estaria recuperada em 2049. As últimas estimativas falam em 2065.
Fonte: www.rfi.fr
Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio
16 de Setembro
O planeta Terra, o qual moramos, é envolvida por uma frágil camada de ozônio que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol.
Na superfície, o gás ozônio (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozônio é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
Efeito Estufa
A expressão “efeito estufa” vem sendo usada equivocadamente para falar apenas da destruição da camada de ozônio que envolve o planeta. Mas, na verdade, a camada de ozônio já é o efeito estufa, só que no sentido positivo. Do mesmo jeito que o vidro de uma estufa mantém as flores e as plantas numa temperatura amena, certos gases da atmosfera tendem a captar o calor do sol, como se fossem o telhado de vidro de uma estufa. Esse efeito natural ajuda a manter a terra numa temperatura fresca, agradável.
O problema é que certas atividades humanas produzem alguns “gases de efeito estufa” negativos: o dióxido de carbono, por exemplo, que sai dos canos de descarga dos carros. Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio, por isso, a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.
O que significa?
*Raios ultravioleta – conhecida como UV, faz parte da luz solar que atinge o nosso planeta e é essencial para a preservação do calor e a existência da vida. No entanto, em função dos buracos na camada de ozônio, provocados pela nossa civilização, estamos expostos a esta radiação sem qualquer proteção. Sem a camada de ozônio, os raios UV podem causar queimaduras, foto alergias, envelhecimento cutâneo e até o câncer de pele. Por isso a necessidade de usar o protetor solar antes de sair de casa.
Estratosfera
É o local da atmosfera onde está a camada de ozônio.
Gás ozônio
É composto de átomos de oxigênio. O oxigênio que respiramos é composto de 2 átomos. É chamado O2. O ozônio é composto de 3 átomos e é chamado O3.
O ozônio possui o tamanho e o formato exatos para absorver a energia do Sol, que pode ser perigosa para nós. O ozônio forma uma camada que absorve alguns tipos de energia do Sol. Essa camada nos protege.
Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado “Protocolo de Montreal” no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.
Para comemorar a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que “16 de Setembro é o dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio“. Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano.
Fonte: www.cancaonova.com
Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio
16 de Setembro
O Protocolo de Montreal, relativo às substâncias nocivas para a camada de ozônio, é eficaz e funciona. Desde a entrada em vigor deste acordo multilateral sobre o ambiente, foram alcançados progressos consideráveis na recuperação da camada de ozônio. É por isso que hoje podemos observar os primeiros sinais de que este precioso sistema de apoio à vida está em vias de recuperação.
Segundo a última avaliação científica realizada pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, na qual participaram mais de 300 investigadores oriundos de 34 países desenvolvidos e em desenvolvimento, tudo leva a crer que as substâncias nocivas para a camada de ozônio estejam rareando nas camadas inferiores da atmosfera e há sinais de que o seu impacto destruidor na estratosfera também começou a diminuir.
A melhoria dos modelos das relações entre os produtos químicos e o clima utilizados nas avaliações proporcionou dados mais precisos sobre as datas previstas da total recuperação da camada de ozônio.
Nas latitudes médias e no Ártico, prevê-se agora que a recuperação ocorra por volta de 2049, cinco anos depois da data prevista anteriormente. No Antártico, espera-se que a recuperação se registe em 2065, 15 anos mais tarde do que apontavam as previsões anteriores.
As conclusões desta avaliação demonstram claramente que a comunidade internacional cumpriu as suas promessas. Apesar disso, como referiram os eminentes cientistas no seu relatório, o não cumprimento do Protocolo atrasaria e poderia mesmo comprometer a recuperação da camada de ozônio.
Exorto, por isso, todos os países a reafirmarem o seu compromisso em relação à sua aplicação. O trabalho não está concluído e só graças a um empenho contínuo durante este século, a nossa geração e as gerações vindouras poderão colher os frutos da plena recuperação da camada de ozônio.
O tema deste ano Proteger a camada de ozônio é salvar a vida na Terra, destina-se a incitar a comunidade internacional a levar mais longe o que já conseguiu até agora, acelerando a eliminação gradual das substâncias nocivas para a camada de ozônio.
Insto os governos a que, em conjunto com as associações industriais, organizações não governamentais e cidadãos de todo o mundo, comemorem, este ano, o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, promovendo atividades que contribuam para que o público e os atores políticos continuem a prestar esta atenção, até a tarefa ter sido plenamente realizada.
Neste ano histórico para a Organização das Nações Unidas, é oportuno relembrar um dos grandes êxitos da cooperação internacional. Há 20 anos, os governos que assinaram, em Viena, a Convenção para a Preservação da Camada de Ozônio, uma camada fina de gás que protege a vida terrestre dos efeitos nefastos dos raios UV emitidos pelo sol, lançaram uma dinâmica de colaboração mundial, graças à qual foi contida a ameaça que pairava sobre o homem e o planeta. A Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal são um testemunho da utilidade da ONU, quando se trata de mobilizar uma ação multilateral coordenada, a fim de resolver problemas mundiais. Este tipo de ação é a nossa única esperança de ultrapassar as inúmeras dificuldades que o mundo enfrenta.
Um dos pilares essenciais do Protocolo de Montreal é o Fundo Multilateral, criado há 15 anos. Baseado no princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada, o Protocolo permitiu o financiamento de atividades que representam mais de 1,5 bilhões de dólares e que ajudaram mais de 130 países em desenvolvimento a cumprirem as obrigações rigorosas que o Protocolo impõe, em matéria de redução da produção e do consumo de substâncias que reduzem a camada de ozônio.
Isto demonstrou que, com o apoio necessário, todos os países podem desempenhar um papel importante na resolução dos problemas ambientais mundiais.
Felicito aos 189 Participantes do Protocolo de Montreal pelo seu empenho na proteção do ambiente. Até agora, puseram definitivamente fim à produção anual de 1,5 milhões de toneladas de substâncias químicas nocivas para a camada de ozônio.
Isto não significa que não haja mais nada a fazer ou que se tenham definitivamente remediado os efeitos da redução da camada de ozônio.
Os países em desenvolvimento ainda não cumpriram todas as suas obrigações e os países desenvolvidos ainda têm de eliminar gradualmente várias substâncias químicas.
Por outro lado, a utilização prolongada de substâncias nocivas fez com que a camada diminuísse em quase todos os lugares do planeta. Devemos manter-nos vigilantes para evitar que o câncer de pele e as cataratas, assim como outros problemas de saúde, se multipliquem. Esta é a razão pela qual o tema escolhido para o Dia é Proteger a camada de ozônio proteger-se do sol .
Se todos os habitantes do planeta aplicarem estes simples preceitos, poderemos proteger a saúde pública e fazer com que chegue mais cedo o dia em que a camada de ozônio esteja totalmente restabelecida.
Este ano, o tema do ‘Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio‘ é: Salvemos o nosso céu: um planeta amigo do ozônio, eis o nosso objetivo
Quando o Protocolo de Montreal sobre as Substâncias que Deterioram a Camada de Ozônio foi assinado, em Montreal, há 17 anos, não se sabia com certeza se seria possível acabar com as substâncias que destroem o ozônio, no curto período previsto pelo acordo. Hoje, a produção e o consumo mundial destas substâncias sofreram uma redução de mais de 90%. Além disso, os progressos continuam. Assim, felicito todas as partes do Protocolo de Montreal por estes excelentes resultados.
De qualquer maneira, ainda há desafios a superar antes de darmos o nosso trabalho por terminado.
Entre eles figuram:
1. Reduzir em 50% o consumo de certas substâncias que deterioram o ozônio nos países em desenvolvimento, até 1 de Janeiro de 2005. Alguns deles não conseguirão provavelmente alcançar este objetivo e necessitarão de uma assistência financeira e técnica suplementar.
2. Acabar com a produção e o consumo de brometo de metilo. A partir do próximo ano, será proibido nos países desenvolvidos, exceto no que se refere a certas quantidades indispensáveis aprovadas pelas partes no Protocolo de Montreal, destinadas principalmente ao setor da agricultura.
3. Acabar com os clorofluorocarbonetos (CFC) utilizados em inaladores médicos para o tratamento da asma e de doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Até aqui, os progressos neste campo têm sido lentos e difíceis, embora existam alternativas aos CFC, o que mostra que é necessário continuar a sensibilizar o público para os produtos que não representam qualquer perigo para a camada de ozônio e recorrer à cooperação internacional para que sejam disponíveis.
4. Reprimir o comércio ilegal de substâncias que deterioram o ozônio, bem como a sua produção e consumo não autorizados.
Dados recentes indicam que a taxa de deterioração da camada de ozônio na estratosfera tende a baixar e que estão a surgir os primeiros sinais da sua recuperação. Simultaneamente, esses mesmos cientistas avisam que a camada de ozônio ainda se manterá particularmente vulnerável durante, pelo menos, a próxima década.
Este Dia Internacional é uma oportunidade, tanto para os países desenvolvidos como para os países em desenvolvimento, de reafirmarem o compromisso de cumprir escrupulosamente o Protocolo de Montreal. Esperemos que os enormes benefícios obtidos graças ao acordo inspirem as partes noutros acordos multilaterais relativos ao ambiente, a respeitarem também as obrigações que esses instrumentos impõem.
A resposta da comunidade internacional à destruição da camada de ozônio — o escudo que protege a Terra dos raios solares ultravioleta que são prejudiciais — foi notável. O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Reduzem a Camada de Ozono está a funcionar bem. Segundo conclusões recentes de eminentes especialistas da atmosfera, a acumulação de cloro na camada superior da atmosfera atingiu o seu nível mais elevado ou irá atingi-lo em breve.
Devido a isso, observa-se uma diminuição da taxa de redução da camada de ozônio na estratosfera e estão a ver-se osprimeiros sinais de reconstituição da camada de ozônio.
Contudo, não podemos abrandar a nossa vigilância. Por cima do Antártico e do Ártico bem como nas latitudes médias dos dois hemisférios, a camada de ozônio continua a ser reduzida. Segundo estes cientistas, manter-se-á particularmente vulnerável durante a próxima década. É, pois, necessário que tanto os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento demonstrem um vontade política ainda mais firme e tomem novas medidas para aplicar todas as disposições do Protocolo de Montreal.
Há vários desafios a enfrentar. Por exemplo, todos os países devem ratificar as Alterações ao Protocolo de Montreal. Os países em desenvolvimento que são partes no Protocolo e começaram a aplicar as suas disposições em 1999 devem eliminar gradualmente, nos prazos estabelecidos, a utilização de muitas substâncias que reduzem o ozônio. É preciso pôr termo ao comércio ilícito de clorofluorocarbonos.
As partes no Protocolo de Montreal devem resolver os problemas colocados pela eliminação progressiva do brometo de metilo prevista pela Alteração de Copenhague, de 1992, bem como pela avaliação e aprovação das utilizações essenciais autorizadas pelo Protocolo de Montreal. É preciso continuar a procurar tecnologias alternativas a certas utilizações do brometo de metilo. E há que prosseguir a investigação sobre a relação entre a redução da camada de ozônio e as alterações climáticas.
Assim, embora nos possamos felicitar pelos progressos alcançados graças à cooperação internacional, não podemos ficar satisfeitos, enquanto a preservação da camada de ozônio não for garantida. Só então poderemos dizer que conseguimos salvaguardar o nosso céu para as gerações futuras.
Fonte: www.nossosaopaulo.com.br
Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio
16 de Setembro
O Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro, data que marca o aniversário da ratificação do Protocolo de Montreal, ocorrido em 1987.
O tratado visa à redução e à proibição de substâncias que destroem a camada de ozônio, como os gases CFC. De acordo com Neusa Paes Leme, pesquisadora do laboratório de ozônio do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), quase todos os países do mundo já assinaram o acordo.
O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude.
A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.
Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra. A natureza, sabiamente, protegeu o nosso planeta com a camada de ozônio, que funciona como um escudo que nos protege dos raios solares de intensidade mais elevada, perigosos e maléficos à vida – o câncer de pele, uma das doenças que mais mata atualmente no mundo, é consequência da exposição da pele a esses raios.
Origens do problema
O homem tem lançado grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, o que está causando diminuição da camada de ozônio e aquecimento em nível global. Quando foram inventadas, por exemplo, as geladeiras com CFCs (clorofluorcarbonos, gases muito agressivos à camada de ozônio), não se pensava que esse gás seria tão prejudicial à camada de ozônio.
O uso de CFCs é proibido desde 2000, quando, infelizmente, o estrago já havia sido causado. Nos dias atuais, preocupa-nos os índices de gás carbônico, pois, embora menos prejudicial que o CFC, esse é produzido em escala muito maior (até mesmo carros movidos à álcool emitem uma pequena parcela de gás carbônico).
Ao emitirmos gases poluentes para o ar, estes tendem a ocupar todo o espaço. Isso significa que ao emitirmos gases poluentes em Portugal, estes podem se espalhar e ir até os EUA. Além disso, os gases que emitimos sobem muito lentamente (demoram cerca de 15 anos para atingir a camada de ozônio), o que significa que se parássemos de poluir hoje, só em setembro de 2023 teríamos um reparo na ozonosfera.
Atualmente, a maior parcela dos gases está concentrada nos pólos terrestres, o que está causando um enorme buraco nesta camada nessas áreas. A área de gelo permanente, a camada que fica congelada durante todo o ano, foi reduzida em 14%, o equivalente a um país como Turquia ou Paquistão.
Locais de altitudes elevadas também estão sujeitos ao degelo em conseqüência do furo na camada de ozônio.
As geleiras suíças, por exemplo, perderam mais de 15% de sua área de superfície nas últimas décadas, e podem desaparecer quase que inteiramente em um século se as mudanças climáticas não forem amenizadas.
Soluções
A tarefa de todos neste 16 de setembro é conscientizar as pessoas de que a camada de ozônio desempenha uma função muito importante na vida terrestre e marinha.
Após reconhecida essa importância, é necessário que façamos nossa parte para sua preservação. Combustíveis fósseis, como o petróleo, além de poluírem muito, não são renováveis. Quando transformados em materiais como plásticos, não são biodegradáveis, ou seja, nunca mais voltarão a fazer parte da natureza novamente.
Nossa solução é substituir carros a gasolina por carros à álcool (renovável e menos poluente), reciclar sempre que possível as embalagens plásticas e diminuir a liberação de gases que destroem a camada de ozônio, comprando produtos (geralmente sprays, aparelhos de refrigeração e extintores de incêndio) que não contenham CFC (geralmente estes produtos vêm acompanhados de um selo identificador).
Ser uma pessoa consciente é pensar sempre no nosso futuro, que passa, de qualquer forma, pela preservação do nosso meio ambiente.
Fonte: www.universitario.com.br
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