30 de Novembro
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A imagem que algumas pessoas fazem de um teólogo é de alguém que está constantemente enclausurado no último aposento de uma casa, às voltas com obras raras, escritas em dialetos desconhecidos do grande público ou com livros pesados e grossos. Algo assim como no filme o Nome da Rosa, não?
Mas, na verdade, um teólogo é uma pessoa bem mais próxima de nós do que pensamos. Ele presta serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.
Outra confusão que é feita com freqüência: um padre ou um pastor podem ser um teólogo mas um teólogo nem sempre é um religioso. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia.
Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente.
Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.
O QUE UM TEÓLOGO ESTUDA?
Basicamente o teólogo formado estuda e analisa as diversas religiões do mundo e sua influência sobre o homem do ponto de vista antropológico e sociológico. Sua principal fonte de pesquisa são os textos sagrados e as doutrinas e dogmas religiosos.
Com isso procura explicar de que forma as crenças, com o decorrer do tempo e da história, modificam ou eternizam as maneiras do homem interagir na sociedade.
Nos cursos de teologia, a grade curricular varia de instituição para instituição. Algumas dão maior importância à análise das religiões em si, enquanto outras se debruçam mais sobre os textos sagrados.
De qualquer forma, um estudante de teologia – o futuro teólogo – deverá ler muito e participar de muitos debates em sala de aula sobre as bases e a história das religiões.
O QUE QUER UM TEÓLOGO?
Um teólogo procura a tempo e a hora tornar a religião em um saber racional, no caso, um saber chamado teologia (estudo de Deus: teo = Deus; logia = estudo).
Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.
Uma coisa é termos fé, outra é estudarmos os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.
O teólogo, então, é aquele que deseja ser os olhos da razão dentro de uma experiência que normalmente só pode ser vivida sem questionamentos, ou seja, na fé, que não questiona, não interroga, apenas crê.
Por isso nada impede que um teólogo venha a ser um religioso fervoroso ou uma pessoa completamente descrente de Deus. Uma coisa não impede a outra. No exercício ou não da fé, crente ou descrente. No exercício da profissão, teólogo sempre.
Fonte: www.ibge.br
Dia do Teólogo
30 de Novembro
O dia 30 de Novembro foi instituído como sendo o dia do Teólogo, pela LEI Nº 4.504 de Janeiro, em 1991. Em todo Brasil essa data é marcada por comemorações e atividades alusivas ao estudioso das religiões. Mas, afinal, o que é um Teólogo?
Teólogo é aquele que procura tornar a religião um saber racional, no caso, um saber chamado teologia (estudo de Deus: teo = Deus; logia = estudo). Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, um paradoxo, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.
Embora o teólogo possa ser um religioso, é preciso diferenciar. Uma coisa é ter fé, outra é estudar os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.
Em Campina Grande
Em nossa cidade existem vários seminários de teologia. Alguns de teologia católica, outros da vertente protestante, e ainda, de outras linhas da religião, como por exemplo, védicas.
Para citar alguns, a Faculdade Católica de Campina Grande (FACCG) que oferece cursos de Filosofia e Teologia, o Seminário Teológico Evangélico Congregacional (STEC) com bacharelado em teologia e missiologia e o Seminário Hare Krishna que visa oferecer formação básica para a prática da ciência da auto-realização espiritual e do ensino da Filosofia e Teologia Védicas.
Áreas de atuação
O profissional de Teologia pode prestar serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.
Também é possível encontrar teólogos dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia. Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente.
Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.
Basicamente o teólogo formado estuda e analisa as diversas religiões do mundo e sua influência sobre o homem do ponto de vista antropológico e sociológico.
Sua principal fonte de pesquisa são os textos sagrados e as doutrinas e dogmas religiosos. Com isso, procura explicar de que forma as crenças, com o decorrer do tempo e da história modificam ou eternizam as maneiras do homem interagir na sociedade.
Nos cursos de teologia, a matriz curricular varia de instituição para instituição. Algumas dão maior importância à análise das religiões em si, enquanto outras se debruçam mais sobre os textos sagrados. De qualquer forma, um estudante de teologia – o futuro teólogo – deverá ler muito e participar de muitos debates em sala de aula sobre as bases e a história das religiões.
Fonte: www.universiti.com.br
Dia do Teólogo
30 de Novembro
São Tomás de Aquino, teólogo
Prece pelos Teólogos
Tomás de Aquino
Deus santíssimo, Deus Pai,
nós, teu povo e teus herdeiros,
te pedimos pelos teólogos.
Tu que te revelaste a nós pela Palavra de vida,
não permitas que não entendamos as palavras
dos teólogos na nossa vida
Tu que te revelaste a nós pela encarnação de Jesus,
não permitas que eles falem de uma teologia
que não seja encarnada e sempre reveladora.
Deus santíssimo, Deus Pai,
Tu que és eterna luz e única verdade,
ilumina e esclarece o espírito dos teólogos,
que seus estudos sejam fruto do Espírito Santo,
de oração e de humildade,
fonte de esclarecimento para teu povo.
Que Tu não sejas para ninguém, sobre esta terra,
apenas um objeto de estudo, mas
a rocha segura sobre a qual podemos construir nossa casa.
Fonte: www.fatima.com.br
Dia do Teólogo
30 de Novembro
O que é teologia?
A teologia é o corpo teórico e disciplinar que estuda as relações entre o sagrado e o profano, tanto quanto, o estudo sistemático dos textos e materiais religiosos existentes, estabelecendo uma harmonia, na interpretação dos escritos religiosos em especial o referente ao cristianismo sob a investigação científica, que lhe é peculiar.
O termo teologia vem do grego Theos que significa Deus, divino, divindade e logia (logos) que siginifica estudo, pesquisa”. Os teólogos são os especialistas em conhecimentos referentes aos estudos dessas relações.
Os teólogos são formados em seminários, faculdades, institutos, formando-se em bacharéis, licenciados, mestres e doutores. Porém, tais cursos, não são indicativos de que sejam ou estejam preparados para dar explicações acerca de fenômenos sobrenaturais ou de gêneros próximos ao tema. Também, não é uma característica primordial, que sejam os teólogos sacerdotes de nenhuma denominação religiosa, muito embora, seja essa a exigência de muitas religiões, para o exercício efetivo desse cargo.
A maioria das denominações religiosas cristãs e não-cristãs, possuem as suas escolas de formação de seus sacerdotes, onde são formados os teólogos, de acordo com a doutrina particular de cada uma delas, credenciando dessa forma, os seus sacerdotes para o exercício de suas funções.
Os teólogos são formados dentro de um ambiente, onde se ministram matérias das mais variadas à sua formação, entre elas: A psicologia, sociologia, história, filosofia, teologias sistemáticas, comparadas, mitologia, etc.
O teólogo, não tem nenhuma obrigação em explicar os chamados fenômenos extrafísicos ou sobrenaturais, pois, não é de sua competência fazê-lo, muito embora, possua recursos técnicos para realizar tais exercícios; porém, tornamos a enfatizar: Não é a sua função específica.
O objeto de estudo e atenção dos teólogos, é o estudo sistemático e comparado dos fenômenos históricos, sociais, filosóficos, antropológicos, psicológicos, das relações entre o sagrado e o profano e, das relações daí decorrentes. A comparação entre as diversas doutrinas, mitologias, dos dogmas, das liturgias das diversas manifestações religiosas existentes, também, é matéria de sua investigação, enquanto agente investigativo.
As diversas escrituras e os seus possíveis significados, tanto quanto as suas diferenças, são também alvo de suas investigações técnicas. As questões espirituais fazem parte de suas pesquisas, muito embora, não esteja interessado em oferecer explicações tácitas e definitivas sobre o tema, tendo na verdade, um comprometimento com a busca de uma possível verdade científica sobre esses elementos. As questões que interessa ao teólogo de perto, são na verdade as possíveis relações existentes entre os diversos textos religiosos, assim como, todo o acervo existente que possa trazer conhecimento, sobre a relação entre os fatos históricos e as relações entre o religioso (sentimento) e as práticas místicas e espirituais dos povos, ao longo da existência humana.
Do ponto de vista de uma possível vertente científica, a teologia tem relação direta com a preocupação com os efeitos, mais do que com a essência dos fatos em si. Portanto, a teologia em si é mais uma ciência investigativa e não conclusiva, quando trata de traçar uma abordagem de entendimento dos fenômenos espirituais. Conclusiva, poderemos considerar, portanto, as escrituras sagradas, que afirmam a sua essência, baseadas na palavra de DEUS.
A teologia, portanto, jamais poderá ser manipulada por interesses pessoais ou denominacionais de qualquer corrente religiosa, pois deve seguir e servir, aos interesses da pesquisa dos fenômenos religiosos e espirituais, porém, sem conotação particular, como um fenômeno abrangente e universalista. Isso não significa, que não possa existir teólogos cristãos, muçulmanos, budistas ou mesmo ateus.
Teologia, não é matéria ou doutrina particular mas: livre; estando por isso a serviço do conhecimento. Trata-se portanto, de um conjunto de conhecimentos pluralista, normativo de caráter universal. Dentro do ambiente cristão, serve como elemento retificador dos princípios cristãos, já que foi dentro desse ambiente que a teologia tomou forma. Mas, como elemento de pesquisa, deverá abordar a todo o universo de estudo comparado das diversas religiões.
Um teólogo pode ser um cristão, um muçulmano, um hinduísta, ou até mesmo um ateu, pois, não está em sua essência servir a nenhum grupo de opinião em particular, enquanto ciência empírica. Ser um teólogo, portanto, é estar em sintonia com o pensamento universal, com as causas primárias de manifestações espirituais e religiosas dos diversos povos, ao longo da história da civilização.
Deverá o teólogo compreender, as diversas manifestações de religiosidade das pessoas e ter em mente que: A teologia, não é doutrina religiosa, nem tão pouco, deve estar a serviço de interesses particulares, mas, ao conjunto instrumental, que permita aos seus especialistas, compreenderem os mistérios da criação divina, tanto quanto, as questões históricas dos diversos cultos religiosos.
Portanto, fica patente que: Existe uma teologia cristã, muçulmana, budista, hinduísta, judaica, e que, os estudiosos desse campo, não podem e nem devem estar submetidos a caprichos pessoais ou amarrados por correntes de intolerância de nenhuma espécie.
Existindo uma teologia variada como a que temos assistido ao longo da história da civilização, então, temos a oportunidade de estudarmos as mais variadas formas de cultos e crenças existentes, levando a sociedade, uma possível compreensão dessas diferenças.
Deve também, o conjunto de acervo teológico existente, ir conduzindo os homens para uma compreensão salutar, do que venha a ser à vontade de DEUS para os homens, pois, é uma tarefa do teólogo, propiciar esse encontro, ou seja: Entre o homem e a sua origem. Portanto, o teólogo, deve de certa maneira, conduzir o estudioso ao encontro de uma compreensão do mundo espiritual, propiciando o surgimento de uma cultura a DEUS, como o elemento fundamental da existência humana.
A causa final do estudo teológico será evidentemente, tentar desvendar e tornar conhecido aos homens, a verdadeira relação entre eles e o seu princípio e essência: DEUS, como o seu criador.
Só há uma verdade: DEUS é único
Fonte: oteb.com.br
Dia do Teólogo
30 de Novembro
Como ser um Grande Teólogo
1. Oração.
Por essa razão você deveria se desesperar com sua sabedoria e razão; pois com essas não adquirirá nada, mas por sua arrogância lançará a si mesmo e a outros no abismo do inferno, como fez Lúcifer. Ajoelhe-se em seu quarto e peça a Deus em verdadeira humildade e seriedade para que lhe conceda a verdadeira sabedoria.
2. Meditação.
Em segundo lugar, você deveria meditar, não somente em seu coração, mas também em alta voz, na Palavra oral e nas palavras expressas que estão escritas no Livro, as quais você deve sempre considerar e reconsiderar, e ler e reler com diligente atenção e reflexão, para ver o que o Espírito Santo quis dizer através delas. E cuidado para não se cansar disso, pensando que já leu o suficiente se tiver lido, ouvido ou dito uma ou duas vezes e entendido perfeitamente. Pois nenhum grande teólogo é feito dessa forma, mas aqueles (que não estudam) são como fruto verde que cai antes de amadurecer. Por essa razão, veja que no Salmo 119 Davi está sempre dizendo que falaria, meditaria, declararia, cantaria, ouviria e leria, dia e noite, para sempre, nada menos que a Palavra de Deus somente e os mandamentos de Deus. Pois Deus não propôs dar o Seu Espírito sem a Palavra externa. Seja guiado por ela! Não é em vão que Ele ordena escrever, pregar, ler, ouvir, cantar e declarar a Sua Palavra externa.
3. Tentação.
Em terceiro lugar, há a tentatio, isto é, a prova. Essa é a verdadeira pedra de toque que lhe ensina não somente a conhecer e entender, mas também a experimentar quão verdadeira, sincera, doce, amorosa, poderosa e confortadora é a Palavra de Deus, sendo a sabedoria acima de toda sabedoria. Assim, você vê como Davi no Salmo já mencionado reclama sobre todos os tipos de inimigos, príncipes ímpios e tiranos, falsos profetas e facções, os quais deve suportar, pois sempre medita, isto é, lida com a Palavra de Deus em cada modo possível, como declarado. Pois tão logo a Palavra de Deus produz fruto através de você, o diabo lhe perturbará, fará de você um professor de verdade, e lhe ensinará mediante a tribulação a buscar e amar a Palavra de Deus. Pois eu mesmo se permitirem que expresse minha humilde opinião devo agradecer aos meus papistas grandemente por tanto me atribular, afligir e aterrorizar pela fúria do diabo, pois fizeram de mim um teólogo suficientemente bom, o que de outra forma nunca teria me tornado.
4. Humildade.
Então (a saber, se você seguir a regra de Davi exibida no Salmo 119), você descobrirá quão superficiais e indignos parecerão os escritos dos Pais, e condenará não somente os livros dos oponentes, mas também ficará cada vez menos satisfeito com sua própria escrita e pregação. Se tiver chegado nesse estágio, você pode esperar com certeza ter começado a ser um teólogo de verdade, alguém que é capaz de ensinar não somente aos jovens e iletrados, mas também aos cristãos maduros e bem instruídos.
Pois a Igreja de Cristo inclui todo o tipo de cristãos jovens, velhos, fracos, doentes, saudáveis, fortes, agressivos, indolentes, tolos, sábios, etc. Mas caso você se considere instruído e imagine que já alcançou o objetivo e orgulha-se dos seus tratados, ensinos e escritos, como tens trabalhado maravilhosamente e pregado de forma fantástica, e se você fica muitíssimo satisfeito porque as pessoas lhe elogiam diante de outros, e deve ser elogiado ou de outra forma ficará desapontado ou se sentirá desesperado caso importe-se com isso, meu amigo, apenas agarre as suas orelhas, e se agarrar corretamente, achará um belo parte de grandes, longas e ásperas orelhas de burro. Então vá mais adiante e adorne-se com sinos de ouro, para que as pessoas possam ouvi-lo onde quer que vá, apontando admiradas com o dedo para você e dizendo: Eis, vejam, é aquele homem maravilhoso que pode escrever excelentes livros e pregar tão extraordinariamente!.
Então certamente você será abençoado, sim, mais que abençoado, no reino do céu; na verdade, naquele reino no qual o fogo do inferno foi preparado para o diabo e os seus anjos! Nesse Livro, a glória de Deus somente é apresentada, e diz: Deus superbis resistit, humilibus autem dat gratium. Cui est gloria in secula seculerum [Deus resiste ao soberbo, mas dá graça ao humilde. A Ele seja glória para sempre e sempre]. Amém.
Martinho Lutero
Fonte: www.monergismo.com
Dia do Teólogo
30 de Novembro
Esse profissional se ocupa em estudar a relação do ser humano com Deus. Seu objetivo é transmitir a doutrina cristã.
O significado literal da palavra teologia é estudo de Deus. Seu conceito foi criado na Antiguidade pelos filósofos gregos, tornando-se um meio de proclamar os deuses, de professar a fé e de ensinar a doutrina. No entanto, foi no cristianismo que o termo ganhou força e se transformou em método de estudo.
Dessa maneira, apesar de o sentido mais amplo da palavra referir-se a qualquer deus ou credo, convencionou-se tratar como estudo teológico somente o relacionado às religiões de origem judaico-cristã. Assim, o teólogo é o profissional responsável pelo estudo e pela transmissão da doutrina cristã.
A maior parte dos teólogos está ligada a instituições religiosas. Qualquer que seja a opção de culto, dedicação e altruísmo são fundamentais, já que é preciso força de vontade para enfrentar, em muitos casos, um grande volume de trabalho associado à falta de estrutura e à baixa remuneração.
Também é necessário interesse em decifrar os enigmas da existência, com o objetivo de tentar compreender a relação do ser humano com Deus e com o mundo.
Como sua função é transmitir a doutrina, outros requisitos são paciência e didática. Uma boa opção é lecionar em escolas de 1º e 2º graus.
Durante as aulas, além de ensinar a teoria religiosa, o teólogo procura passar conceitos de ética e moral.
O ponto de partida na formação desse profissional é o estudo bíblico. Para o teólogo, a Bíblia é não só um instrumento de trabalho para pesquisas históricas, filosóficas e religiosas, como também o elemento concreto que o ajuda a entender a vida diante das questões atemporais que a filosofia apresenta.
Durante o bacharelado, o estudante terá disciplinas como Conhecimentos Bíblicos, História, Psicologia, Ciências da Religião, Ecumenismo, Teoria da Comunicação, Introdução à Sociologia e Ética.
Mercado
Em alta. Durante a década de 1990, a quantidade de igrejas cristãs no Brasil aumentou muito, o que, conseqüentemente, provocou um crescimento na procura por esse profissional.
Outro fator importante é que o mercado editorial também tem solicitado cada vez mais o trabalho de teólogos como consultores.
Opções de trabalho
Lecionar em escolas de 1º e 2º graus.
Atuar como agente pastoral em comunidades de base.
Liderar grupos religiosos, tanto na igreja católica com nas protestantes.
Fonte: www.coladaweb.com
Dia do Teólogo
30 de Novembro
Os dez mandamentos do teólogo
Teólogo no Brasil está sendo mais valorizado com a crescente onda do evangelho que varre nossa nação.
Sugiro dez mandamentos para o teólogo evangélico:
1. Comprometa-se com a essência do Evangelho de Cristo
2. Vista de simplicidade e transparência
3. Não serás aplaudido. a honra e a glória é de Cristo
4. Ensinar a palavra aonde o espírito mandar e não por dinheiro ou honrarias
5. Tuas quatro ferramentas serão: Oração, jejum, palavra e o vigiar constante
6. Em tuas explanações jamais trocarás Paulo por Heródoto, Davi por James Joice, Daniel por Lula, mesmo que o faça, coloque em segundo plano nunca em primeiro
7. A hermenêutica será teu braço direito o esquerdo a exegese da Palavra
8. Quando entrares em uma igreja te portarás como um sacerdote, nunca como um palhaça (circo) e um ator (Teatro)
9. Sobre teu chamado terás a seguinte máxima de Billy Graham: senhores Deus não me rebaixaria a tanto, sendo presidente dos EUA? (depois de ser aconselhado por um colegiado a se candidatar a presidente)
10. E nunca esqueça que além de ti ainda tem sete mil que reservei para mim;
Fonte: www.gospel10.com
Dia do Teólogo
30 de Novembro
Teólogo universal e teólogo específico
Com todas as reviravoltas e mudança no fazer e no saber sobre o conhecimento, o mundo mudou e seguiu uma lógica que parece não ter lógica. Houve um período na história que se buscava nos detentores do conhecimento uma postural universal, ou seja, eles deveriam abarcar no seu discurso e no seu saber o que era justo e verdadeiro para todas as pessoas.
Gostaríamos de pensar analogicamente a partir da análise que Michael Foucault faz em relação ao intelectual universal e o intelectual específico. A partir da segunda grande guerra mundial esse panorama foi alterado. O mundo passou a identificar melhor a postura do teólogo específico por conta dos rumos que a humanidade tomou depois desse evento que se configurou como uma amostra do que é usar o poder e o saber.
A interferência mais direta na política e no poder a partir dos saberes localizados ou específicos como a biologia, a física, a química, a teologia, dentre outros, impulsionou o surgimento e a valorização dos conhecimentos específicos, colocando ou devolvendo desta forma o poder e o saber nas diversas camadas da sociedade e/ou da humanidade.
Para Foucault a figura em que se concentram as funções e os prestígios deste novo intelectual não é mais a do escritor genial, mas a do cientista absoluto; não mais aquele que empunha sozinho os valores de todos, que se opõe ao soberano ou aos governantes injustos e faz ouvir o seu grito até na imortalidade; é aquele que detém, com alguns outros, ao serviço do estado ou contra ele, poderes que podem favorecer ou matar definitivamente a vida. Não precisamos mais dos que falam apenas da eternidade, mas sim, daqueles que criem ou fomentem estratégias para a dignidade da vida e até mesmo da morte.
O teólogo universal é aquele que se arvora a falar como representante da verdade e da justiça, sendo ele, uma espécie de consciência de todos. Essa idéia oriunda da parte ruim do marxismo pretende fazer do teólogo universal, através do seu posicionamento moral, espiritual, político, teórico, um detentor desta universalidade que ele pensa englobar em sua teologia e práxis.
Alguns, ainda que nostalgicamente, querem a volta ou o aparecimento dos grandes teólogos universais para regerem nosso estilo de vida, dizendo eles faltar uma visão de mundo ou uma grande teologia hodierna. Entretanto, vivemos um momento em que o papel do teólogo específico deve ser reelaborado, visto que, o caminho na qual o mundo percorre é mais propício ao um melhor desenvolvimento específico do que universal.
Diante das circunstâncias sociais o papel do teólogo especifico deve se tornar cada vez mais importante. Na medida em que, quer queira ou não ele deve assumir responsabilidades políticas, sociais, culturais. O teólogo universal não se compromete diretamente com a situação, pois ele fica longe dos acontecimentos que ele apenas pensa e formula teorias para regulamentar determinada situação. Em outras palavras, o seu engajamento com a vida concreta não é percebida porque enquanto ele apenas teoriza sobre a vida, ela continua a ser vivida ou morrida por aquele que são vitimas ou vilões desse sistema cruel que degenera a vida.
É importante deixar claro que o nosso objetivo não é acabar com o passado e muito menos ser um iconoclasta, o que queremos é chamar a atenção para uma realidade que exige o específico e não o universal. O trabalho do teólogo específico é ajudar a desmascarar um poder que domina não apenas pela força, mas pela absolvição do seu regime pelos habitantes de um lócus social. O não envolvimento do teólogo com essas pessoas resulta na manutenção desse status quo (religioso, político, social, econômico) que visivelmente contribui para a destruição da vida em todas as suas possibilidades.
Podemos suspeitar que o motivo para o não envolvimento por parte de muitos teólogos com as coisas específicas, ou seja, com a vida concreta dos seres humanos e de toda a criação, é devido ao medo da perseguição que o teólogo específico terá sobre si devido o poder de denúncia que estará em suas mãos, não mais em função de seu discurso geral e sim, por conta das denúncias que ele trará de uma realidade concreta que não agüenta mais o despotismo, os variados abusos e a arrogância da riqueza.
Enfim, a religião, a política, a economia, a ciência e no limite a sociedade, não precisam mais de detentores das verdades universais, pois eles não se envolvem com as questões práticas da vida mesmo que pensando e formulando teses sobre ela. É importante o surgimento e o fortalecimento do teólogo específico que sabe que sua construção do pensamento e sua prática não devem ser longe da vida e de tudo que promova e afirme a dignidade humana. Com ele deve existir a criação de novos valores respaldados por um novo jeito de teologar e, essa nova forma de se fazer teologia deve criar e fomentar valores que estejam em consonância com o corpo, com a vida, com a terra e com Deus.
Fonte: www.noticiasdeipiau.com
Dia do Teólogo
30 de Novembro
O que é ser um teólogo?
O teólogo é aquele que estuda teologia que significa o estudo de Deus, conceito criado por filósofos gregos. Porém foi no cristianismo que o assunto se transformou em objeto de estudo, sobretudo das religiões judaico-cristãs. Como não é possível estudar diretamente um objeto que não vemos e não tocamos, estuda-se Deus a partir da sua revelação.
Quais as características necessárias para ser um teólogo?
Para ser um teólogo é necessário ter vocação e conhecimentos religiosos, interesse em leitura. O conhecimento de outras línguas também é desejável.
Outras características interessantes são:
Boa memória
Saber utilizar o texto bíblico
Habilidade para escrever
Capacidade de organização
Curiosidade
Gosto pelo debate
Gosto pela pesquisa e pelos estudos
Disciplina
Senso crítico
Qual a formação necessária para ser um teólogo?
Para ser um teólogo é necessário ter concluído o Ensino Médio e ter diploma de graduação em curso superior em Teologia. O curso tem duração de quatro anos e sua composição curricular é livre, a critério de cada instituição de ensino, podendo obedecer a diferentes tradições religiosas.
Porém, algumas das disciplinas básicas são: Introdução à Filosofia, Antigo Testamento, Novo Testamento, Grego, Hebraico.
O profissional que quiser trabalhar em Instituições de ensino o mestrado é obrigatório.
Para poder exercer a profissão é necessário ser portador da carteira de identidade profissional expedida pelo Conselho Regional competente.
Principais atividades
Realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos
Dirigir e administrar comunidades
Formar pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições
Orientar pessoas
Realizar ação social junto à comunidade
Pesquisar a doutrina religiosa (investigação científica)
Transmitir ensinamentos religiosos
Consultoria
Dar aulas em cursos universitários
Estudar e analisar as diversas religiões do mundo e sua influência sobre o homem do ponto de vista antropológico e sociológico
Explicar de que forma as crenças, com o decorrer do tempo e da história modificam ou eternizam as maneiras do homem interagir na sociedade
Áreas de atuação e especialidades
O teólogo pode atuar em diferentes áreas: Igrejas, organizações não governamentais, congregações cristãs, creches, orfanatos, escolas, asilos, hospitais, presídios e magistério de primeiro e segundo grau.
Este profissional também pode especializar-se nas seguintes áreas da teologia:
Ascética: a que expõe os meios de o cristão conformar a sua vida com os preceitos e os conselhos evangélicos
Canônica: reune as leis e os usos da Igreja
Dogmática: demonstração e ilustração científica das verdades da fé cristã e aprimoramento da inteligência pelo conhecimento delas
Escolástica: a que sistematiza cientificamente os dados da fé, aplicando-lhes a razão filosófica
Exegética: a que se ocupa da interpretação da Bíblia
Litúrgica: a que estabelece o nexo entre as fórmulas de orações e as cerimônias do culto
Mística: a que trata dos conselhos evangélicos para que o crente atinja a perfeição da vida cristã e expõe os caminhos por onde Deus conduz as almas a mais elevada santidade
Moral: parte da teologia que considera os atos humanos, orientados pela luz da fé, como meios de cultuar e possuir a Deus
Natural: conhecimento de Deus fundado na razão humana; teodicéia
Parenética: parte da teologia que se ocupa do modo de pregar
Pastoral: parte da teologia que deduz dos princípios os métodos práticos, para conduzir as almas à perfeição e salvação
Positiva: teologia fundamentada na Escritura Sagrada e na tradição
Revelada: o conhecimento de Deus fundado na revelação
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o teólogo está em grande crescimento. O perfil desse profissional atualmente está mudado. Hoje em dia, além dos padres, pastores, também estão no mercado profissionais que concluíram o curso com o interesse em aumentar sua cultura geral e sua cultura religiosa.
Além das crescentes oportunidades em igrejas, instituições de ensino, organizações eclesiásticas, ONGs, etc., o teólogo assessora, coordena e dirige atividades em sindicatos, movimentos sociais, escolas, instituições de promoção humana, orfanatos, agremiações partidárias.
Recentemente, as corporações (Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Militar) têm realizado concursos e permitido que clérigos protestantes realizem cuidado pastoral de capelania nos quartéis. É uma profissão com grandes oportunidades de trabalho.
Curiosidades
Teologia em seu sentido literal é o estudo sobre Deus (do grego theos, “Deus” , logos, “palavra”, por extensão, “estudo”). No Cristianismo isto se dá a partir da revelação de Deus na Bíblia. Por isso, também se define “teologia” como um falar “a partir de Deus” (Karl Barth).
Este termo foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo A República, para referir-se à compreensão da natureza divina por meio da razão, em oposição à compreensão literária própria da poesia feita por seus conterrâneos.
Mais tarde, Aristóteles empregou o termo em numerosas ocasiões, com dois significados: da revelação e da experiência humana. Estes dados são organizados no que se conhece como Teologia Sistemática ou Teologia Dogmática.
Fonte: www.brasilprofissoes.com.br
Dia do Teólogo
30 de Novembro
PROFISSÃO: TEÓLOGO
O PROFISSIONAL TEÓLOGO
A profissão de Teólogo pertence à família de profissões 2631 que é composta também por Ministros de culto, missionários e profissionais assemelhados. O código específico na CBO para a profissão é o T2631-15.
O Teólogo pode ser chamado por outros nomes, isso conforme a religião: Agbá, Álim, Bokonô, Cádi, Consagrado, Conselheiro correicional eclesiástico, Conselheiro do tribunal eclesiástico, Especialista em história da tradição, doutrina e textos sagrados, Exegeta, Imã, Juiz do tribunal eclesiástico, Leigo consagrado, Mufti, Oba, Teóloga.
Os profissionais podem desenvolver suas atividades de forma profissional ou voluntária, em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo e terreiros, aldeias indígenas, casas de culto etc. Também estão presentes em universidades e escolas, centros de pesquisa, sociedades beneficentes e associações religiosas, organizações não-governamentais, instituições públicas e privadas.
Espera-se que os Teólogos tenham formação superior em Teologia; não é incomum entre eles, porém, a presença de títulos de pós-graduação ou cursos equivalentes. Ascender a níveis superiores de estudo pode facilitar também a progressão das outras duas ocupações na carreira eclesiástica. Qualquer que seja a tradição religiosa, contudo, tanto ou mais que a formação, contam a fé e o chamamento individual para o serviço do divino.
ATIVIDADES REALIZADAS PELO TEÓLOGO
DIRIGIR E ADMINISTRAR COMUNIDADES
Orientar religiosamente a comunidade; Organizar a catequese; Organizar as pastorais; Orientar sobre a lei islâmica (charia); Participar de assembléias, conselhos, sínodos, concílios; Orientar espiritualmente a comunidade; Participar de confederações, federações, conselhos dos mais velhos; Elaborar estatutos e regimentos internos; Requerer registros de funcionamento junto aos órgãos competentes; Responder juridicamente pela entidade; Buscar recursos financeiros (dízimos, ofertas, empréstimos etc).
FORMAR PESSOAS SEGUNDO PRECEITOS RELIGIOSOS DAS DIFERENTES TRADIÇÕES
Proferir palestras; Publicar artigos em revistas, jornais, livros e afins; Orientar a formação religiosa; Avaliar os formandos no seu processo de aprendizagem; Dar aulas; Divulgar tradição; Adequar leis religiosas ao ambiente sócio-cultural; Promover retiros espirituais; Dirigir centros de formação religiosa; Dirigir estabelecimentos de ensino; Atuar como missionário dentro ou fora do país; Ensinar idioma original da tradição religiosa; Fazer ou formar discípulos; Elaborar material de ensino e difusão audiovisual, digital etc.
ORIENTAR PESSOAS
Opinar sobre assuntos polêmicos.
REALIZAR AÇÃO SOCIAL JUNTO À COMUNIDADE
Apoiar movimentos populares; Realizar ações contra discriminação e exclusão; Manter com recursos próprios publicações impressas, áudio visual etc.
PESQUISAR A DOUTRINA RELIGIOSA
Realizar estudos especializados sobre a doutrina religiosa; Consultar bibliotecas, videotecas etc; Pesquisar na tradição e nos textos sagrados; Buscar significado da tradição e textos sagrados para o contexto atual; Sistematizar informações relativas aos textos sagrados; Sistematizar informações das tradições orais e escritas; Participar de diálogos inter-religiosos; Participar de diálogos inter e trans-disciplinares; Exercer espírito crítico sobre a tradução de textos sagrados; Traduzir textos religiosos a partir dos originais; Participar de congressos, seminários especializados; Atuar em centros de pesquisa; Fazer análise e interpretação da tradição e textos religiosos; Assessorar a comunidade religiosa e seus líderes; Prestar assessoria sobre questões éticas e religiosas; Divulgar resultados da pesquisa; Atuar em universidades (docência e pesquisa); Traduzir literatura especializada; Traduzir e textualizar as tradições orais.
TRANSMITIR ENSINAMENTOS RELIGIOSOS
Atuar dentro ou fora dos templos (zona urbana ou rural); Zelar pelo ensino ortodoxo e sistemático da tradição; Transmitir ensinamentos religiosos utilizando os meios adequados e específicos de cada tradição; Proclamar os princípios bíblicos; Ensinar o alcorão; Ensinar o respeito à vida, à ecologia, à cosmologia; Promover a paz e a justiça; Ensinar os sutras budistas; Ensinar Ilahis (música mística sufi).
PRATICAR VIDA CONTEMPLATIVA E MEDITATIVA
Orar; Trabalhar e orar (leigos religiosos).
PRESERVAR A TRADIÇÃO
Registrar a memória religiosa; Adequar o ‘ethos’ religioso às condições locais.
DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Estudar a doutrina religiosa; Participar de atividades inter-religiosas; Estar aberto ao diálogo inter-religioso; Receber a revelação; Receber palavras de inspiração; Viver coerentemente com os ensinamentos; Fortalecer a fé através de atos, devoções e orações; Respeitar as tradições religiosas e seus preceitos morais; Professar a fé; Buscar equilíbrio de vida; Cultivar o amor, a justiça, a paz, a sabedoria e a compaixão; Estudar os valores humanos e princípios religiosos; Manter-se atualizado nas questões sociais polêmicas.
RECURSOS DE TRABALHO
Seiten (livro sagrado budista); Sagrado Alcorão; Bíblia; Textos (sutras, conciliares, da patrística etc.); Livros e literatura de cunho religioso; Material didático para instrução; Computadores, material de informática e aparelhos; Hadice (Tradições do profeta Muhammad – saws).
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2005.
Dispõe sobre o exercício da profissão de Teólogo, e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º. O exercício da profissão de Teólogo, observadas as condições de habilitação e as demais exigências legais, é assegurado:
I – aos diplomados em Teologia por estabelecimento de ensino superior, oficial ou reconhecido pelo poder público;
II – aos diplomados em curso superior similar, no exterior, após a revalidação do diploma, nos termos da legislação em vigor;
III – aos que, à data da publicação desta Lei, embora não diplomados nos termos dos incisos anteriores, venham exercendo efetivamente, há mais de cinco anos, a atividade de Teólogo, na forma e condições que dispuser o regulamento da presente Lei.
Art. 2º. Compete ao Teólogo:
I – ministrar o ensino da Teologia, desde que cumpridas as exigências legais;
II – elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade científica da religião;
III – assessorar e prestar consultoria a pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, relativamente à realidade científica da religião;
IV – participar dos trabalhos de elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade científica da religião.
Art. 3º. É permitida a formação de empresas ou entidades de prestação de serviços previstos nesta Lei, desde que mantenham Teólogo como responsável técnico e não atribuam a pessoas não habilitadas o desempenho das atividades que lhe sejam privativas.
Art. 4º. O exercício da profissão de Teólogo requer prévio registro no órgão competente.
§ 1º. O Poder Executivo adotará as providências necessárias para a criação do Conselho Nacional de Teologia e as suas Seccionais.
§ 2º. O registro de que trata o caput deste artigo se fará mediante a apresentação de documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nos incisos I, II e III do art.1º, ou a comprovação de exercício da profissão, na forma do inciso IV do mesmo artigo.
Art. 5º. O livre exercício dos cultos religiosos não é condicionado à participação, de qualquer forma, do Teólogo.
Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Na Europa, a Teologia, como ciência, floresceu a partir do século XI. Naquele tempo, de fato, a Teologia já tinha incorporado um milênio de história. O desenvolvimento de uma Teologia científica, dotada de uma própria e relativa autonomia, foi impulsionado pelo nascimento das universidades como corporações jurídicas autônomas, e pela integração da Teologia à universidade. Não menos importante é a distinção entre Filosofia e Teologia como áreas de estudos com objetivos diferentes. Entre os séculos XI e XII, a Teologia aparece como ciência autônoma.
Atualmente, a Teologia não se ocupa apenas com as questões internas de uma determinada igreja. Embora o seu estudo seja exigido, tanto pelas igrejas evangélicas, quanto pelas igrejas católicas, para a formação de seus pastores e padres, a Teologia não mais representa o único critério para as questões sobre como e em que lugar ela deva ser exercida. Seu estudo, combinado com o de outras disciplinas, confere-lhe uma competência interdisciplinar que fornece ao Teólogo um campo de atuação bastante amplo em todas as atividades em que o ser humano está presente.
Ao estudar o fenômeno religioso, algo tão profundo e arraigado em todos nós, o Teólogo procura, até onde é possível e de maneira objetiva e científica, explicar o fenômeno da fé.
No Brasil, os cursos de Teologia existem há séculos mas, infelizmente, sempre foram vistos apenas como formadores de recursos humanos para as organizações religiosas, de especialização de eclesiásticos.
O reconhecimento da Teologia, em 1999, pelo Ministério da Educação, como uma área específica do conhecimento humano, recupera para o País um atraso de séculos em relação à Europa, que, há muito, dispõe de dezenas de faculdades especializadas na formação de teólogos.
Apesar de vivermos num mundo secularizado e consumista, nunca se viu tanto interesse pela religião e sua aplicação em todos os setores em que atua o homem. Em conseqüência, a regulamentação do exercício dessa profissão se faz imperiosa, a fim de afastar do meio profissional aventureiros que podem causar sérios danos à transmissão científica de conhecimentos nessa importante área das ciências humanas.
Rogério Adriano Pinto
Fonte: adbrasil.ning.com
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