09 de Julho
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Protético dentário
O que é ser um protético dentário?
O protético dentário é o profissional que confecciona próteses removíveis, implantes, moldes para clareamento, aparelhos de ortodontia e trabalhos com facetas de porcelana. A prótese dentária é uma especialidade que atua nos bastidores da odontologia, a qual o protético produz próteses dentárias e aparelhos ortodônticos a pedido do cirurgião-dentista, portanto o protético trabalha obrigatoriamente para auxiliar o dentista e não diretamente para o paciente. O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação.
Quais as características desejáveis para ser um protético dentário?
É fundamental ter habilidade manual e conhecimento teórico, para isso é necessário muito estudo e atenção.
Senso de responsabilidade
Senso estético
Capacidade de concentração
Autocontrole
Atenção a detalhes
Organização
Boa coordenação motora
Boa visão
Disciplina
Habilidade manual
Perfeccionismo
Paciência
Dedicação
Qual a formação necessária para ser um protético dentário?
Para exercer essa atividade é necessário fazer curso técnico de Prótese Dentária reconhecido pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), que pode durar entre um ano e meio a dois anos. Geralmente desde o primeiro semestre de aula, o aluno começa a fazer estágio. O ensino feito por esse profissional de nível técnico é aprimorado em cursos com outros profissionais com maior experiência. Para atuar na área é obrigatório ter o registro do Conselho Regional de Odontologia da jurisdição em que exercerá a profissão. No caso de técnicos, o Conselho exige um curso de formação com no mínimo 2200 horas de aula. A escola também precisa ser registrada no CRO.
Principais atividades
Aplicar cerâmica
Repor ou restaurar de maneira indireta os dentes por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis (prótese total, dentadura ou prótese parcial removível); ponte móvel e até próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo
Confeccionar moldes para clareamento e aparelhos ortodonticos
Trabalhar com facetas de porcelana
Áreas de atuação e especialidades
O profissional que faz o curso técnico pode trabalhar em laboratórios e clínicas, hospitais públicos, nas Forças Armadas, Polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros. Além disso, podem optar por em trabalhar como autônomo, consultor de empresas e demonstrador técnico ou mesmo dono de laboratório.
Trabalhar em laboratórios (próprios ou não)
Prestar serviços para diversas clínicas e laboratórios
Divulgação de materiais
Promover cursos e congressos
Dar aulas
Trabalhar em consultórios dentários
Trabalhar em hospitais buco-maxilo
Fazer implantes
Especializar-se em moldar aparelhos
Mercado de trabalho
O mercado para este profissional é extremamente atraente. Por se tratar de um serviço terceirizado da Odontologia, o segmento ainda é pouco difundido, mas já se consolida como um dos mais promissores na área da saúde e estética bucal. O interessado deve estar sempre atualizado, pois existem poucos profissionais bons no mercado e as maiores oportunidades estão nas cidades grandes, onde são mais bem remunerados. Muitas vezes, vários profissionais optam por montar o próprio laboratório, tendo uma possibilidade de ganho maior.
Curiosidades
No início, fazer prótese era atividade de dentista. Quando muito, o dentista incumbia alguém, um auxiliar, para executar certas tarefas de prótese. A própria odontologia tinha seus problemas com os chamados práticos licenciados, profissionais que exerciam a atividade sem formação superior. Até que na Revolução de 30, Getúlio Vargas tomou providências, com um decreto-lei referente à Odontologia, que citava o protético.
Foi criado um Serviço de Fiscalização da Saúde Pública, que ia aos consultórios e, conseqüentemente, aos laboratórios, já que na época estes não passavam de “cantinhos” dos consultórios dentários, pequenas salas anexas. Era na verdade, o Serviço de Fiscalização de Medicina, que controlava as atividades médicas, farmacêuticas e odontológicas. Esse foi o primeiro passo para em 1935, o governo desse um fim aos práticos licenciados, instituindo um exame de habilitação com certificado para quem quisesse exercer a odontologia.
O protético dentário só entra em cena em 1943, através do Departamento Nacional de Saúde Pública que criou a Portaria n°29, que obrigava o protético a prestar exame, passando por uma banca examinadora, para só então, trabalhar com a prótese. Graças a essa exigência, os profissionais começaram a se conhecer. Acabavam se encontrando na inscrição e posteriormente, na Faculdade de Odontologia para prestar o exame prático e oral. A prova escrita pouco exigia do candidato. Eram questões simples, de terceira série primária, e na oral, as perguntas faziam referências aos aparelhos usados na atividade, ou seja, era uma prova apenas para legalizar os que já praticavam a profissão. Todos os inscritos foram aprovados.
Depois de legalizados os protéticos passaram a sofrer uma maior fiscalização e a ter que requerer alvarás da prefeitura, para abrir seus laboratórios. Legalizada, a profissão começou a ganhar mais força e os profissionais foram ficando mais unidos. Tanto que fundaram a Associação Profissional dos Protéticos Dentários do Rio de Janeiro. Idéia de um grupo de 65 profissionais, liderados por Pedro Côco, Dulcardo Allioni, Mario Rocha Pinheiro e Nilda da Purificação. Isso no ano de 1944.
A Associação só foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho, onze anos depois, em 1955. Apesar dessa exigência “marginal”, a entidade não deixou de se organizar. Seu primeiro presidente foi Oswaldo de Azevedo Vidal, que ocupou o cargo por mais de um mandato. Na verdade, a associação teve apenas três diretorias, antes de se transformar em sindicato. No dia 18 de janeiro de 1954, a Associação deu lugar ao sindicato. Nascia, então, o primeiro Sindicato dos Protéticos do Brasil. Funcionando em uma pequena sala na Avenida 13 de maio, centro da cidade, o Sindicato dos Protéticos Dentários do Estado do Rio de Janeiro, dava início a um tempo de muitas lutas.
Mensalmente, um grupo pioneiro formado por nomes como: Alcides de Oliveira, Oswaldo Ramos, Jair Manzzoni, Orlando Volga, José Pereira da Silva, e outros tantos se reuniam para tratar da admissão de novos sócios. Em 1957 com a eleição de Alcides de Oliveira o sindicato ganha novo impulso. Dinâmico, extremamente idealista, Alcides provocou um “rebuliço” na prótese, criando Delegacias Regionais em vários bairros do Rio, indiciando o movimento para fiscalização do ensino da prótese, fundando a Associação Brasileira de Prótese Dentária e incentivando, pelo Brasil a fora, o surgimento de novos sindicatos e associações.
Com viagens e reuniões com colegas de outros estados, resultaram em mais sindicatos. Com o Sindicato dos Protéticos Dentários de São Paulo, que homenagearam Alcides, dando seu nome a uma das salas da sede. Os sindicatos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, que se frise, que ele não estava só nessa cruzada, ao seu lado, protéticos como Luiz Correa, Paulo Felix da Silva, Francisco Ivayr Borges, José Ignácio Gouvêia e mais.
Fonte: www.brasilprofissoes.com.br
Dia do Protético
09 de Julho
Lei Nº 6.710, 05/11/1979
O protético é aquele que se dedica à prótese, ou seja, à substituição artificial de uma parte corpo perdida.
A importância das próteses é indiscutível nos ramos da Medicina e da Odontologia, por exemplo.
Nesta última, protéticos que exercem suas atividades regulares não atendem pacientes diretamente e, quando o fazem, estão sob supervisão e acompanhamento de um dentista, pois este se responsabiliza pelo paciente nas intervenções odontológicas.
A profissão de tecnólogo em prótese dentária possui a devida representação de classe e seguem as normas legais e éticas com dignidade e competência.
Estes protéticos, assim como os profissionais da saúde, zelam pela integridade da profissão e não aprovam que outros colegas ajam de forma ilícita.
Atualmente, o que mais se vê é o uso de próteses para finalidade estética, como ocorre largamente com a moda das mulheres aumetarem os seios com próteses de silicone.
Modismos à parte, as próteses representam muitas vezes um amparo psicológico a pessoas que tiveram algum membro amputado.
Ainda com relação ao silicone, mulheres submetidas à mastectomia (retirada do seio, geralmente devida a um tumor) recorrem a ele como forma de recuperarem a auto-estima perdida com a doença.
Pelas mãos do protético nasce a esperança de uma nova vida para muitas pessoas.
Fonte: Portal Odonto ; Corujando
Dia do Protético
09 de Julho
Embora ocorram algumas confusões entre atividades da Odontologia com atividades da Prótese Dentária, as duas áreas são completamente diferentes uma da outra.
A prótese dentária é um dos apetrechos da Odontologia, e o protético trabalha para auxiliar o dentista.
Na Antigüidade, os conceitos de Odontologia se misturavam aos conceitos da Medicina, mas aos poucos os conhecimentos relativos à Odontologia foram sendo isolados e estudados separadamente.
Com a Prótese Dentária e a Odontologia aconteceu a mesma coisa, até que uma passou a complementar a atividade da outra.
Mercado de trabalho para o Protético
O profissional técnico em Prótese Dentária pode exercer várias atividades, entre elas:
Trabalhar em laboratórios (próprios ou não)
Prestar serviços para diversas clínicas e laboratórios
Divulgação de materiais
Promover cursos e congressos
Dar aulas
Trabalhar em consultórios dentários
Trabalhar em hospitais buco-maxilo
Trabalhar com prótese auditiva
Fazer implantes
Especializar-se em moldar aparelhos
DIFERENÇA ENTRE ODONTOLOGIA E PRÓTESE
Diferenças
Odontologia – curso superior de cinco anos
Prótese – curso técnico de dois anos
Odontologia – maior embasamento teórico
Prótese – não existe curso superior e nem de pós-graduação; somente cursos de especializações
Odontologia – registro mediante o CRO (Conselho Regional de Odontologia)
Prótese – registro de TPD (Técnico em Prótese Dental)
Fonte: www.catho.com.br
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