Dia do Palhaço

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10 de Dezembro

Entre os personagens que trabalham no circo, como os domadores, mágicos, trapezistas, acrobatas, dançarinas e equilibristas, o palhaço exerce a principal função.

É ele que, com suas palhaçadas, faz o público adulto esquecer os problemas do dia a dia.

As crianças, principalmente, vão ao circo só para ver o palhaço.

Com sua roupa desengonçada, sempre está com a calça larga caindo, sapato de nadador e cara pintada. Sua cabeleira é estranha e seu nariz é sempre uma pelota vermelha.

Dá piruetas por todos os lados; cai, levanta, pula, sobe, desce, anima os espectadores com suas artes e piadas engraçadíssimas.

O palhaço é um circense muito competente e indispensável na apresentação de um espetáculo.

Dia do Palhaço
Palhaço

Na história do circo, muitos palhaços ficaram famosos, como:

Arrelia
Chique-chique
Pirolito
Carambola
Teco-teco
Pipoca
Pingulin
Bozzo
Carequinha
Picolino.

O palhaço representa a alegria, pois está sempre sorrindo.

Quando se desenha a figura de um palhaço, é de uma pessoa muito alegre.

Sua boca chega perto da orelha. Muitas vezes dá aquela gargalhada, mas… não sabemos como está o seu coração. É o seu trabalho!

Palhaço

Artista de circo, que faz pilhérias e momices para divertir o público; pessoa que, por atos ou palavras, faz os outros rirem.

Circo

grande e antigo recinto para jogos públicos; anfiteatro circular para espetáculos de ginástica, equitação.

HOMENAGEM AO PALHAÇO CAREQUINHA

George Savalla Gomes – Artista de circo, cantor e compositor. Sua mãe era trapezista e seu nascimento foi num picadeiro de circo, logo após o espetáculo em que ela sentiu as dores do parto quando se equilibrava no arame. Neto de Savalla, dono do Circo Peruano, no qual começou a trabalhar em 1920, aos cinco anos de idade.

Iniciou a vida artística aos cinco anos de idade, no Circo Peruano, em sua cidade natal. Em 1938 estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa “Picolino”, de Barbosa Jr.

Em 1950 passou a trabalhar na recém-inaugurada TV Tupi, formando uma dupla de palhaços com Fred, nome artístico utilizado por Fred Vilar, no programa “Circo do Carequinha”, tornando-se pioneiro do circo na televisão brasileira e de programas infantis ao vivo na TV. O programa permaneceu 16 anos no ar.

Em 1957 realizou sua primeira gravação, as marchas “Fanzoca do Rádio”, de Miguel Gustavo, que se tornou a marcha mais popular do ano seguinte, e “O Preço da Gripe”, de Miguel Gustavo e Altamiro Carrilho. No mesmo ano, gravou aquele que seria seu maior sucesso, a valsa “Alma de Palhaço”, de sua autoria e de Fred. Em 1958 gravou, de Altamiro Carrilho, a valsa “Saudade de Papai Noel”. No mesmo ano, gravou de Altamiro Carrilho, Miguel Gustavo e Carrapicho, a marcha “As Brabuletas de Brasília” e de Miguel Gustavo, a batucada “Dá Um Jeito, Nonô”.

Em 1959 gravou a marcha “Parabéns! Parabéns!”, de Altamiro Carrilho e Irani de Oliveira, que se tornou um verdadeiro hino dos aniversários infantis; a valsa “Missa do Galo”, dele e Mirabeau, e a marcha “Carnaval do J. K.”, de motivo popular, com arranjo de Altamiro Carrilho e Miguel Gustavo, entre outras.

Em 1960 gravou, de Altamiro Carrilho e Irani de Oliveira, o fox “O Bom Menino”, que além de ser um de seus maiores sucessos, tornou-se também um clássico do cancioneiro infantil. No mesmo ano, gravou em parceria com Mirabeau e Jorge Gonçalves, a marcha “Canção das Mães”.

Em 1961 gravou a valsa “Canção da Criança”, de Francisco Alves e René Bittencourt, que se tornou outro de seus sucessos.

No mesmo ano lançou com enorme sucesso o LP “Carequinha no Parque Shangai”, com produção de Getúlio Macedo, e com músicas do próprio Getúlio e Hamilton Sbarra, tais como: “Roda Gigante”, “Trem Fantasma”, “Carroussel”, “Bicho da Seda”, “Auto-Pista” e “Montanha-Russa”. Em 1962 gravou, entre outras composições, “Twist do Cachorrinho”, de Nazareth de Paula e Joluz, e “Chicotinho Queimado”, dele e Almeidinha.

Dia do Palhaço
Circo do Carequinha

Em 1963, gravou as marchas “Bloco do Carequinha”, de Vicente Amar e Almeidinha e “É… Bebé ?” de Antônio Almeida. Em 1964 gravou as marchas “Vaca Malhada”, de Brazinha e Vicente Amar e “Joaquim, Cadê sua Meia?” de José Saccomani, Valdemar e Castrinho. Gravou, entre outros, os LPs “Amiguinho das Crianças”, “Baile do Carequinha” e “Carequinha”, todos pela Copacabana.

Nos anos 1980, apresentou por quase três anos um programa infantil na TV Manchete, que saiu do ar, sendo substituído pelo programa da Xuxa, que iniciava a sua trajetória artística.

Em 2001, destacou-se no programa Escolinha do Professor Raimundo, na TV Globo, com a música “Ai,ai,ai Carrapato Não Tem Pai”.

Considerado um dos mais importantes palhaços de circo do Brasil, comemorou o aniversário de 87 anos em 2002, com uma apresentação no Teatro João Caetano. Em dezembro do mesmo ano, em entrevista a Bóris Casoy, na TV Record, descontraiu o jornalista, levando-o a cantar “O Bom Menino”.

Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do governo militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2003, ao completar 88 anos, Carequinha foi homenageado por seresteiros em Rio Bonito, e foi recebido por 4 mil crianças na quadra da Escola de Samba Porto da Pedra, em São Gonçalo(RJ), onde mora. Demonstrando saúde e vitalidade, faz shows pelo menos 2 vezes por semana. Em 2005, completou 90 anos.

Partiu para apresentar-se em um circo celestial em 2006, após completar 91 anos.

A História do Palhaço

Traçar a história do palhaço é contar como o circo nasceu, a arte de espetáculo e entretenimento mais antiga que existe no mundo.

A data de seu surgimento ninguém sabe ao certo, mas seus fundadores foram os povos nômades.

Pesquisas feitas com pinturas de cerca de 5.000 anos na China, mostram algumas figuras de acrobatas e equilibristas.

A partir dessa descoberta, surge a hipótese de que o circo tenha nascido em terras chinesas. Outra evidência disso é que na época, os guerreiros utilizavam a acrobacia como forma de treinamento para dar mais agilidade e força durante as guerras.

Já o palhaço vem da antiga função que tinha o bobo da corte de fazer o Rei se divertir.

O bobo da corte surgiu há mais de 2.500 anos antes de Cristo e de acordo com o Ministério dos palhaços foi durante a Dinastia do Faraó Dadkeri-Assi que o bobo da corte começou suas primeiras atividades como profissão.

A Comédia Del Arte, que surgiu na Europa na Itália no século XVI, acabou por utilizar o modelo do bobo da corte, para criar seus espetáculos.

Máscaras divertidas e diferentes, roupas largas e sapatos engraçados foram as características mais marcantes das comédias produzidas por esses grupos de teatro.

Além das típicas piadas criadas para divertir o público, com uma pitada de sarcasmo e até romantismo.

A fusão entre o bobo da corte, os atores da Comédia Del Arte e o Circo, acabou dando origem ao palhaço que conhecemos hoje. Sua história é um misto de criatividade, evolução e mudanças.

Origem

A origem do palhaço perde-se no tempo, mas é quase que certo que tenha surgido através dos povos nômades (ciganos) há milhares de anos.

Na China, por exemplo, pinturas de 5.000 anos mostram algumas figuras como acrobatas de roupa excêntrica. Por volta do ano 2.500 antes de Cristo, no Egito, a figura do bobo da corte já divertia os faraós, isso na Dinastia do Faraó Dadkeri-Assi.

Dia do Palhaço
Palhaço
Arrelia

Provavelmente na Europa, aconteceu a fusão do bobo da corte com elementos do teatro. A Comédia Del Arte que nasceu na Itália passou a utilizar o modelo do bobo da corte, fazendo surgir o palhaço como conhecemos hoje, com roupas largas, sapatos exageradamente grandes, máscaras divertidas e um jeitão atrapalhado.

 Dia do Palhaço

Algumas das cenas muito comuns são aquelas em que vários palhaços saem de um carro pequeno, ou ainda quando golpeiam outro palhaço com frango de borracha. Também jogam água no público, e promovem interação com as crianças, através de mímica e jograis.

Eles estão lá, também a postos para acalmarem a multidão, caso algo tenha dado errado em uma determinada atração ou a falta dela.

Palhaços do Brasil

Dia do Palhaço
Palhaço
Arrelia

Entre os maiores palhaços que já divertiram o povo brasileiro eternizou-se a marca de Waldemar Seyssel, o conhecido Palhaço Arrelia com sua frase famosa:

“Como vai, como vai, como vai, vai, vai”?,

enquanto as crianças respondiam:

“Muito bem, muito bem, muito bem, bem, bem”.

Arrelia tinha uma boa estatura e era desengonçado, sempre querendo falar difícil, mas falando errado.

Outro dos mais famosos era o Palhaço Piolim. Seu nome era Abelardo Pinto, nascido em Ribeirão Preto, em 27 de março de 1897. Usava uma jaqueta enorme, maior do que o seu tamanho e vestia-se de forma extravagante, além de usar sapatos nº 84, bico largo e a bengala esquisita igual anzol.

Também de família circense, George Savalla Gomes, nasceu no dia 18 de julho de 1915, na cidade de Rio Bonito e ficou conhecido como palhaço Carequinha, talvez um dos mais famosos por ter gravado diversos discos. Seu avô era dono do Circo Peruano.

Apesar do pouco tempo que lhe sobrava e das muitas viagens pelo Brasil, Carequinha chegou a estudar até o 3º ano de Direito.

Manfried Sant´anna nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 29 de abril de 1936. É de  família cigana, e ficou famoso ao fazer parte do elenco de “Os Trapalhões” como o Dedé, sendo um palhaço moderno, sem maquiagem.  Sua família era toda de circo e Dedé foi criado nos picadeiros. Dedé foi casado com a atriz Ana Rosa, de origem cigana com quem teve a filha Maria Leoni.

Vale lembrar ainda a luta da família Queirolo no tempo em que o circo ainda engatinhava no Brasil e onde se destacaram José Queirolo, proprietário do Circo América do Sul. Eles chegaram ao Rio Grande do Sul em 1910, na localidade de Santana do Livramento. De sua família surgiram os palhaços  Chic-Chic (Otelo Queirolo), Harrys (Julio Queirolo), Chicharrão (Jose Carlos Queirolo), Torresmo (Brasil Jose Carlos Queirolo).

Também merecem menção dois outros famosos artistas do “teatro do povo”, que são, o sobrinho de Arrelia, Palhaço Pimentinha (Walter Seyssel) e Picolino (Roger Avanzi), além do importado palhaço Bozo (criado em 1946 nos Estados Unidos), que foi lançado no Brasil em 1954 e incorporado pelo humorista José Wasconcelos.

O mundo dos palhaços

Interessante ressaltar alguns costumes entre os palhaços, que geralmente não desejam boa sorte aos outros, pois isso é considerado azar ou “olho gordo”. Assim, a exemplo dos atores de teatro, um palhaço quando entra no picadeiro, recebe de outro palhaço expressões como “merda” ,”quebre a perna”, “dane-se”, etc.

Poeta da mímica que faz brotar o riso infantil, talvez tenha obtido a fama de “ladrão de mulher” devido ao seu humor de menino extravagante. Elas, por sua natureza sensível e protetora, afeiçoam-se aos palhaços porque ao mostrarem-se ingênuos e desastrados e passando por motivo de gargalhadas, provavelmente eles transmitem a imagem de personagens desprotegidos e sozinhos. Muitas vezes, isso não está fora da realidade.

Não obstante suas dores e perdas, palhaço não pode nem chorar, já que o público espera por sua alegria e bom humor, anseia pela vivacidade e brilho nos olhos, precisa de um lenitivo para esquecer os males do mundo. As crianças lotam os circos e querem ver aquele querido e estranho ser de nariz vermelho, querem rir com os tropeços, tombos, cambalhotas, tudo o que há de mais conhecido no humor pastelão.

Hoje os palhaços estão por todos os lugares, tentando preencher a grande lacuna de bom humor que aflige uma vida social cada vez mais fria em seus sentimentos. As pessoas vivem tensas, sem sorriso, à mercê dos males físicos e espirituais. Palhaços de hoje nem sempre usam maquiagem ou indumentária colorida e são encontrados nos filmes e em seriados de televisão, atuando como comediantes

Os palhaços podem estar nos asilos e hospitais, ajudando na recuperação de enfermos. Está confirmado na sociedade médica que pacientes que recebem essa terapia do riso apresentam restabelecimento em um processo muito mais veloz.

Mas pode ser que você o encontre lá nas esquinas, ajudando o trânsito, nos cruzamentos. Ou nos orfanatos onde as crianças sem família esperam por um pouco de carinho, afinal, elas precisam reescrever suas histórias e fazer abrir as portas de um futuro diferente.

Há quem diga que a melhor representação da vida de um palhaço foi cantada por Vanusa nos anos 80, através da música “Sonhos de um palhaço”.

“Ah, o mundo sempre foi

Um circo sem igual

Onde todos representam bem ou mal

Onde a farsa de um palhaço é natural”

Fonte: UFGNet/www2.cultura.gov.br/ www.fca.pucminas.br/www.agoravale.com.br

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