Dia do Médico Veterinário

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Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

Foi no dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o então presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde 1910.

É chamada de medicina veterinária a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças dos animais domésticos e o controle de distúrbios também em outros animais.

Pessoas se dedicam a tratar de animais desde os tempos antigos, desde que começaram a domesticá-los. A prática da veterinária foi estabelecida desde 2.000 a.C. na Babilônia e no Egito. Porém, segundo alguns registros encontrados, remonta a 4000 a.C.

O Código de Hammurabi, o mais completo e perfeito conjunto de leis sobrevivente, que se encontra hoje no Museu do Louvre francês, desenvolvido durante o reinado de Hammurabi (que viveu entre 1792 e 1750 a.C.) na primeira dinastia da Babilônia, já continha normas sobre atribuições e remuneração dos “médicos de animais”.

Na Europa, a história da veterinária parece estar sempre ligada àqueles que tratavam os cavalos ou o gado. Os gregos antigos tinham uma classe de médicos, chamada de “doutores de cavalos” e a tradução em latim para a especialidade era veterinarius. Os primeiros registros sobre a prática da medicina animal na Grécia são do século VI a.C., quando as pessoas que exerciam essa função – chamados de hippiatros (hipiatras, os especialistas da medicina veterinária que tratam dos cavalos) – tinham um cargo público. As escolas de veterinária surgiram na Europa no meio do século XVIII, em países como Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia e Suécia.

O marco do estabelecimento da medicina veterinária moderna e organizada segundo critérios científicos é atribuído ao hipólogo francês Claude Bougerlat, na França de Luís XV, com a criação da Escola de Medicina Veterinária de Lyon, em 1761. A segunda a ser criada no mundo foi a Escola de Alfort, em Paris.

O Imperador Pedro II esteve, no ano de 1875, visitando a escola parisiense de Medicina Veterinária de Alfort e com a boa impressão que teve, decidiu criar condições para o aparecimento de instituição semelhante no Brasil, porém as duas primeiras escolas do gênero só apareceram no governo republicano: a escola de Veterinária do Exército, em 1914, e a escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, em 1913, ambas no Rio de Janeiro.

O capitão-médico João Moniz Barreto de Aragão, patrono da medicina veterinária militar brasileira, foi o fundador da Escola de Veterinária do Exército em 1917, no Rio, mas a profissão não tinha regulamentação até o Decreto de Getúlio Vargas, de 9 de setembro de 1932, que vigorou por mais de trinta anos.

Para o exercício profissional passou a ser exigido o registro do diploma, a partir de 1940, na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da profissão.

A partir de 1968, com a lei de criação dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, foi transferida aos conselhos a função de fiscalizar o exercício dessa profissão e é também onde se faz o registro profissional.

As especializações são clínica e cirurgia de animais domésticos e silvestres, e de rebanhos; trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos; trabalhar em manejo e conservação de espécies, observando os animais silvestres em cativeiro para estudar a sua reprodução e conservação, implantando projetos em reservas naturais; fazer controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais; usando tecnologia, fazer melhoramentos de qualidade dos rebanhos.

Dia do Veterinário

Profissionais dedicados
Dos animais muito amigos
Conhecem a sua realidade
E também quando estão em perigo
Não tem gato ou papagaio
Periquito ou cachorro
Todos são seus pacientes
E tratados como gente
Como amor e afeição
Carinho e muita atenção.

Cuidando dos nossos “bichinhos”
Eles também cuidam de nós
Pois quando os vemos sadios
Ficamos felizes também

É uma profissão linda
E também abençoada
E a sua clientela
É um pouco complicada
Pois não sabem falar
Muito menos escrever
Mas nem por isso eles deixam
De se fazer compreender.

Parabéns veterinários
Pela sua profissão
Pelo seu dom divino
E a sua dedicação.

Sandra Mamede

Fonte: www.ibge.gov.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

No dia 9 de setembro de 1932, por meio do Decreto nº 23.133, o então Presidente Getúlio Vargas normalizou a atuação do médico veterinário e o ensino da profissão no país. Em função disso, a data passou a ser comemorada como o Dia do Veterinário. No entanto, já existiam escolas de veterinária no Brasil: a escola de Veterinária do Exército, fundada em 1914, e a escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, fundada em 1913; ambas no Rio de Janeiro.

A partir de 1940, para o exercício da profissão passa a ser exigido o registro do diploma na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da profissão. Vinte e oito anos depois, com a lei de criação dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, a função de fiscalizar o exercício da profissão foi transferida aos conselhos.

Os mesmos passaram a ser os responsáveis pelo registro profissional. Áreas de atuação – O médico veterinário pode atuar em clínica e cirurgia de animais domésticos, silvestres e de rebanhos. Pode também trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos, bem como no manejo e conservação de espécies, estudando a reprodução e conservação de animais silvestres em cativeiro, para implantar projetos em reservas naturais.

O profissional pode ainda fazer controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais, além de fazer melhoramentos de qualidade dos rebanhos por meio de tecnologia adequada.

Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA

O exercício da arte da medicina veterinária confunde-se com os primórdios da civilização humana e sua antiguidade, podemos partir como ponto de referência o próprio processo de domesticação dos animais.

O “Papiro de Kahoun” encontrado no Egito em 1980 a.C., descreve fatos relacionados a arte de curar animais, indicando procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de diversas doenças em várias espécies animais. A História também permite inferir que a medicina em animais era praticada 2000 anos a.C. também em certas regiões da Ásia e da África, desde o Egito até à Índia Ocidental.

Ainda com referência às responsabilidades e remuneração dos médicos dos animais há menção nos códigos antigos originários da Babilônia, capital da Mesopotâmia. Foram encontradas referências nos códigos de ESHN UNNA (1900 a.C.) e de HAMMURABI (1700 a.C.).

Na Europa, os primeiros registros sobre a prática da medicina animal originam-se da Grécia, no século VI a.C., onde em algumas cidades eram reservados cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados hipiatras.

Na Roma antiga, autores como CATO e COLUMELLA produziram interessantes observações sobre a história natural das doenças dos animais.

Na era cristã em meados do século VI, em Bizâncio foi identificado um verdadeiro tratado enciclopédico chamado HIPPIATRIKA, contemplado por diversos autores e que tratava da criação dos animais e suas doenças, contendo 420 artigos, dos quais 121 escritos por Apsirtos, considerado no mundo ocidental a partir dos helenos, o “pai da Medicina Veterinária”. Apsirtos nasceu no ano de 300 da nossa era, em Clazômeras, cidade litorânea do mar Egeu, na costa ocidental da Ásia Menor. Estudou medicina em Alexandria, tornando-se posteriormente, veterinário chefe do exército de Constantino, o Grande, durante a guerra contra os povos Samartas do Danúbio, entre 332 e 334.

Após a guerra, exerceu a arte de curar animais em Peruza e Nicomédia, cidades da Ásia Menor, criando uma escola de hipiatras. Entre os assuntos descritos por Apsirtos, merecem referência o mormo, o enfisema pulmonar, o tétano, cólicas e fraturas, e descrições de sangrias com suas indicações e modalidades, as beberagens e os unguentos. Sua obra revela, enfim, o domínio sobre o conhecimento prevalecente na prática hipiátrica da época.

Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Aragão, foram estabelecidos os princípios fundamentais de uma medicina veterinária mais racional, culminando com a criação de um “Tribunal de Protoalbeiterado”, pelos reis católicos Fernando e Isabel, no qual eram examinados os candidatos ao cargo de “albeitar”. Esta denominação deriva do mais famoso médico de animais espanhol, cujo nome de origem árabe era “EB-EBB-BEITHAR”. Em língua portuguesa o termo foi traduzido para “alveitar”, sendo usado em 1810 para designar os veterinários práticos da cavalaria militar do Brasil Colônia.

Na Europa, antes da criação das primeiras escolas de Medicina Veterinária, aqueles que exerciam a empírica arte da medicina veterinária eram denominados de “Marechais Ferradores” em países de língua latina, de “Rossartz” na Alemanha e de “Ferreis” na Inglaterra.

A Medicina Veterinária moderna, organizada a partir de critérios científicos, começou a desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinária do mundo em Lyon, França, criada pelo hipologista e advogado francês Claude Bougerlat, a partir do Édito Real assinado pelo Rei Luiz XV, em 04 de agosto de 1761. Este primeiro centro mundial de formação de Médicos Veterinários iniciou o seu funcionamento com alunos em 1762.

Em 1766, também na França, foi criada a segunda escola de Veterinária do mundo, a Escola de Alfort, em Paris. A partir daí, com a compreensão crescente da relevância social, econômica e política da nova profissão, outras escolas foram criadas em diversos países, a exemplo da Áustria em Viena (1768), na Itália em Turim (1769), Dinamarca em Copenhage (1773), Suécia em Skara (1775), Alemanha em Hannover (1778), Hungria em Budapeste (1781), Inglaterra em Londres (1791), Espanha em Madri (1792), alcançando no final do século XVII, 19 escolas das quais 17 em funcionamento.

Em 1808, com a chegada da família real no Brasil, nossa cultura científica e literária recebeu novo alento, pois, até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colônia.

Inicialmente foram fundadas, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874).

O ensino das Ciências Agrária surgiu quando o Imperador D. Pedro II, viajou para a França, em 1875 e visitou a Escola Veterinária de Alfort, o mesmo impressionou-se com a conferência ministrada pelo veterinário e fisiologista Colin. Ao regressar para o Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade semelhante no país. Porém apenas no início do século 20, já sob o regime republicano, que nossas autoridades decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil : a Escola de Veterinária do Exército pelo decreto N º 2.232 de 06 de Janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do decreto N º 8.919 de 20 de outubro de 1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.

Oficialmente foram inaugurados no dia 01 de julho, os cursos de Agronomia e Veterinária. Todavia por ocasião da realização da terceira sessão da Congregação, em 15/12/1913, ou seja, antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinária, um farmacêutico formado pela faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia, solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de portador de outro diploma de curso superior. A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos 4 anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24 ª sessão da Congregação, recebia o grau de Médico Veterinário o senhor Dionysio Meilli, primeiro médico veterinário formado e diplomado no Brasil.

Em 1917 foram realizados os primeiros trabalhos científicos abrangendo patologia comparada (animal e humana) pelo Capitão Médico João Moniz Barreto de Aragão, fundador da Escola de Veterinária do Exército e cognominado patrono da Veterinária Militar Brasileira, cuja comemoração se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército (17/06/1914).

Do início das atividades até 1925, formaram-se 24 veterinários. Após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser.

Na turma de 1929, foi diplomada a primeira mulher brasileira pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, a Dra. Nair Eugênia Lobo.

Não havia nenhuma regulamentação sobre o exercício da profissão desde a formatura da primeira turma em 1917 até 1932.

A partir de 09 de Setembro de 1933, através do decreto N º 23.133 do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que foram normatizadas as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário, conferindo-se privacidade para a organização, direção e execução do ensino Veterinário, para os serviços referentes à Defesa Sanitária Animal, Inspeção dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal, hospitais e policlínicas veterinárias; para organização de congressos, representação oficial e peritagem em questões judiciais que envolvessem apreciação sobre os estados dos animais.

Tornou-se obrigatório o registro do diploma, que passou a partir de 1940, a ser feito pela Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Mistério da Agricultura, órgão responsável pela fiscalização do exercício profissional na época. Esse decreto cumpriu sua missão por três décadas, e em seu reconhecimento é que a data 09 de setembro foi escolhida para a comemoração do “Dia do Médico Veterinário” no Brasil.

Em 23 de outubro de 1968, entrou em vigor a Lei n º 5.517, de autoria do Deputado Federal Sadi Coube Bogado, que dispõe sobre o exercício da profissão e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, transferindo a função fiscalizadora da profissão para a própria classe.

Em 1969 foi empossada a primeira diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária, composta por médicos veterinários, e dos Conselhos Regionais, sendo empossada a 01 de Setembro de 1969 a primeira diretoria do Conselho Regional do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) e a última através da Resolução N º 551/89 do Conselho Regional de Tocantins (CRMV-TO).

Fonte: www.cibelefcarvalho.vet.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

NO MUNDO

O exercício da “ars veterinária” confunde-se com os primórdios da civilização humana e sua antiguidade pode ser referenciada a partir do próprio processo de domesticação dos animais.

O “Papiro de Kahoun”, encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de curar animais ocorridos há 4000 anos a.C., indicando procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies animais. A memória histórica também permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos a.C. em certas regiões da Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental.

Especial menção merecem os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI(1700 AC), originários da Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, onde são registrados referências à remuneração e às responsabilidades atribuídas aos “Médicos dos Animais”.

Na Europa, os primeiros registros sobre a prática da Medicina animal originam-se da Grécia, no século VI a.C., onde em algumas cidades eram reservados cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados de hipiatras.

No mundo romano, autores como CATO e COLUMELLA produziram interessantes observações sobre a história natural das doenças animais.

Na era cristã, em meados do século VI, em Bizâncio (atualmente Istambul), foi identificado um verdadeiro tratado enciclopédico chamado HIPPIATRIKA, compilado por diversos autores e que tratava da criação dos animais e suas doenças, contendo 420 artigos, dos quais 121 escritos por APSIRTOS, considerado no mundo ocidental, a partir dos helenos, o pai da Medicina Veterinária. APSIRTOS nasceu no ano 300 da nossa era, em Clazômenas, cidade litorânea do mar Egeu, na costa ocidental da Ásia Menor. Estudou Medicina em Alexandria, tornando-se, posteriormente, Veterinário chefe do exército de Constantino, o Grande, durante a guerra contra os povos Sarmatas do Danúbio, entre 332 e 334. Após a guerra, exerceu a sua arte de curar animais em Peruza e Nicomédia, cidades da Ásia Menor, criando uma verdadeira escola de hipiatras. Entre os assuntos descritos por APSIRTOS, merecem referência o mormo, enfisema pulmonar, tétano, cólicas, fraturas, a sangria com suas indicações e modalidades, as beberagens, os unguentos. Sua obra revela, enfim, domínio sobre o conhecimento prevalecente na prática hipiátrica da época. Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Aragão, foram estabelecidos os princípios fundamentais de uma Medicina animal racional, culminado com a criação de um “Tribunal de Proto-albeiterado”, pelos reis católicos Fernando e Isabel, no qual eram examinados os candidatos ao cargo de “albeitar”. Esta denominação deriva do mais famoso Médico de animais espanhol, cujo nome de origem árabe era “EB-EBB-BEITHAR”.

Em língua portuguesa, o termo foi traduzido para “alveitar”, sendo usado em 1810 para designar os Veterinários práticos da cavalaria militar do Brasil Colônia.

Na Europa, antes da criação das primeiras escolas de Medicina Veterinária, aqueles que exerciam a empírica medicina animal eram denominados de MARECHAIS-FERRADORES em países de língua latina, de “ROSSARTZ” na Alemanha e de “FERRIES” na Inglaterra.

A Medicina Veterinária moderna, organizada a partir de critérios científicos, começou a desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinária do mundo, em Lyon-França, criada pelo hipologista e advogado francês CLAUDE BOUGERLAT, a partir do Édito Real assinado pelo Rei Luiz XV, em 04 de agosto de 1761.

Este primeiro centro mundial de formação de Médicos Veterinários iniciou o seu funcionamento com 8 alunos, em 19 de fevereiro de 1762.

Em 1766, também na França, foi criada a segunda escola de veterinária do mundo, a Escola de Alfort, em Paris. A partir daí, com a compreensão crescente da relevância social, econômica e política da nova profissão, outras escolas foram criadas em diversos países, a exemplo da Áustria, em Viena, (1768), Itália, em Turim, (1769), Dinamarca, em Copenhage, (1773), Suécia, em Skara, (1775), Alemanha, em Hannover, (1778), Hungria, em Budapeste, (1781), Inglaterra, em Londres, (1791), Espanha, em Madri, (1792), alcançando, no final do século XVIII 19 escolas, das quais 17 em funcionamento.

NO BRASIL

Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, nossa cultura científica e literária recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colônia.

São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874).

Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade semelhante no País.

Entretanto, somente no início deste século, já sob regime republicano, nossas autoridades decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército, pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do Dec. nº 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregação Beneditina Brasileira do Mosteiro de São Bento, através do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criação de uma instituição destinada ao ensino das ciências agrárias, ou seja, Agronomia e Veterinária. As escolas teriam como padrão de ensino as clássicas escolas agrícolas da Alemanha, as “Landwirschaf Hochschule”.

No dia 1º de julho de 1914, eram inaugurados, oficialmente, os curso de Agronomia e Veterinária. Todavia, por ocasião da realização da terceira sessão da Congregação, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinária, um Farmacêutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de “portador de outro diploma do curso superior”. A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos (quatro) anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24ª sessão da Congregação, recebia o grau de Médico Veterinário o senhor DIONYSIO MEILLI, primeiro Médico Veterinário formado e diplomado no Brasil.

Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinários. Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser.

A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a DRA. NAIR EUGENIA LOBO, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico JOÃO MONIZ BARRETO DE ARAGÃO, fundador da Escola de Veterinária do Exército, em 1917, no Rio de Janeiro, e cognominado PATRONO DA VETERINÁRIA MILITAR BRASILEIRA, cuja comemoração se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército (17/06/1914).

CONSELHOS

Desde 1917, data de formatura da primeira turma de Veterinária, até 1932, não havia nenhuma regulamentação sobre o exercício da Medicina Veterinária.

Somente a partir de “09 DE SETEMBRO DE 1933”, através do Dec. nº 23.133, do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário foram normatizadas, conferindo-se privatividade para a organização, a direção e a execução do ensino Veterinário, para os serviços referentes à Defesa Sanitária Animal, Inspeção dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal, hospitais e policlínicas veterinárias, para organizações de congressos e representação oficial e peritagem em questões judiciais que envolvessem apreciação sobre os estados dos animais, dentre outras.

Para o exercício profissional tornou-se obrigatório o registro do diploma, que passou, a partir de 1940, a ser feito na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão igualmente responsável pela fiscalização do exercício profissional. O decreto representou um marco indelével na evolução da Medicina Veterinária, cumprindo sua missão por mais de tres décadas, e em seu reconhecimento é que a data de sua publicação, 09 de setembro, foi escolhida para se comemorar o “DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO BRASILEIRO”.

Em 23 de outubro de 1968, entra em vigor a Lei 5.517, de autoria do então Deputado Federal Dr. SADI COUBE BOGADO, que dispõe sobre o exercício da profissão do Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, transferindo para a própria classe a função fiscalizadora do exercício profissional, vez que o Governo sempre se mostrou inoperante nessa atividade.

A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária foi empossada em 1969, composta pelos seguintes Médicos Veterinários: Presidente : Ivo Toturella; Vice-Presidente: Stoessel Guimarães Alves; Secretário-Geral: Hélio Lobato Valle e Tesoureiro: Raimundo Cardoso Nogueira.

Dos Conselhos Regionais, através da Resolução nº 05/69, foram criados os do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, BA, PE, PB, CE e PA/AP. A primeira Diretoria empossada, foi a do CRMV-RS, em 1º de setembro 1969, e a última foi do CRMV-TO, criado através da Resolução nº 551/89.

OUTROS DADOS HISTÓRICOS

A palavra “Veterinário” não existia no vocabulário da língua inglesa até 1748, quando, então, foi traduzido o livro de “Vegesius Renatus”, romano do século V a.D., que escreveu um tratado tendo por título “Artis Veterinariae”. Os leigos que curavam os animais eram denominados de “ferers”. Na idade Média chamavam-se de “ferrarius” as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos equinos.

Até hoje a tão conhecida seringa hipodérmica nasceu da mente criativa e inovadora de um Médico Veterinário francês chamado TABOURIN.

A Argentina foi o primeiro país sul-americano a criar uma Faculdade de Veterinária, no ano de 1883, na Universidade de La Plata, Buenos Aires.

A primeira Faculdade de Zootecnia no Brasil foi fundada em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 13 de maio de 1966. A regulamentação da jovem profissão foi feita em 1968. Atualmente, existem 21 estabelecimentos de ensino de Zootecnia em território nacional.

Ao se comemorar o cinquentenário da primeira regulamentação da Medicina Veterinária no país (09 de setembro de 1933), decidiu o Conselho Federal de Medicina Veterinária fundar a ACADEMIA BRASILEIRA DE MEDICINA VETERINÁRIA, o que foi feito através da Resolução nº 424, de 9 de setembro de 1983, conforme competência que lhe reserva o artigo 16, letra “f”, da Lei nº 64.704, de 17 de junho de 1967. Por meio dessa Resolução, ficou aprovado o anteprojeto do Estatuto da Academia, com passo inicial para seu funcionamento efetivo.

É inusitado o fato de que uma invenção que muito contribuiu para o futuro do automóvel, ou seja, o pneumático, tenha saído da mente criadora de um veterinário. Em 1889, J. B. DUNLOP, um cirurgião veterinário de Belfort, Escócia, nascido em 1840, e falecido em 1921 na cidade de Dublin, idealizou um pneu oco, no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial. A partir desse protótipo, o invento mostrou-se extremamente útil e funcional, fazendo com que os automóveis da época, simples e desconfortáveis, aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a mais por hora. Essas qualidades determinaram sua popularidade, tornando-se peça indispensável, substituindo os pneus maciços de borracha natural.

O serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura foi organizado em 1910 por um médico militar, Capitão Dr. João Moniz Barreto de Aragão, fundador da Escola Veterinária do Exército na cidade do Rio de Janeiro.

O 1º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária foi realizado em 1922, tendo sido organizado e presidido pelo prof. Américo de Souza Braga, grande batalhador da profissão no Brasil. Foi, também, um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinária, situada em Niterói, Rio de Janeiro, sendo seu Diretor até sua morte, ocorrida em 9 de julho de 1947. Entre seus inúmeros trabalhos científicos destaca-se, pela repercussão internacional, o livro em quatro tomos intitulados Soros, Vacinas, Alérgenos e Imunógenos.

O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa começa a aplicação experimental de vacinas bivalentes de vírus modificado na Colômbia e no Equador, e trivalentes (O.A.C) no Brasil. Inicia-se em nosso país a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa, através do Rio Grande do Sul, em 1965.

Fonte: www.cfmv.org.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA

A Medicina Veterinária nasceu quando o homem primitivo começou a domesticar o primeiro animal.

Os mais antigos registros de nossa atividade profissional datam do Século XVIII AC, com informações gravadas no Papyrus Veterinarius de Kahun, com várias referências sobre a “medicina animal”.

Mas a Medicina Veterinária moderna teve a sua origem em 1762 quando Claude Bourgelat criou, em Lyon, na França, a primeira Escola de Veterinária, instalando, ele próprio, a segunda em Maison Alfort, nos arredores de Paris, em 1765. Essas duas escolas se constituíram em verdadeiros polos irradiadores para as demais nações do mundo.

Até o final do Século XVIII, surgiram 20 estabelecimentos de ensino veterinário na Europa.

No Brasil, a idéia de criação de estabelecimentos dedicados ao estudo da Medicina Veterinária foi despertada quando o Imperador Dom Pedro II visitou a Escola Veterinária de Alfort em 1875, só se concretizando, entretanto sob a égide da República, com o Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado pelo Presidente Nilo Peçanha.

O documento tornava obrigatório o ensino da Medicina Veterinária. No mesmo ano foram criadas a Escola de Veterinária do Exército e a Escola Superior de Agricultura e Veterinária, ambas no Rio de Janeiro.

Dia do Médico Veterinário
Claude Bourgelat

O ensino foi dirigido, inicialmente, de maneira diferente nas duas escolas. A civil foi orientada à produção animal, principalmente dos bovinos. Os animais importados eram atacados pelos carrapatos transmissores da anaplasmose e babesiose, exigindo um exaustivo trabalho de premunição. Mais tarde, houve uma grande orientação para a clínica de pequenos animais e a saúde pública veterinária, com a campanha contra o mormo, doença que atacava os cavalos e os soldados. Os melhores alunos da Escola do Exército eram enviados para o Instituto Osvaldo Cruz, precursor da pós-graduação formal no Brasil, muitos dos quais foram transformados posteriormente em destacados cientistas.

A primeira turma da escola civil graduou-se em 1917. Três anos depois, fundava-se a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária – SBMV.

O primeiro diploma legal a regulamentar a Medicina Veterinária veio com o Decreto 23.133 de 9 de setembro de 1933. Essa data foi escolhida posteriormente como o dia do Médico Veterinário.

Em 23 de outubro de1968, houve a aprovação da Lei 5.517, que estabelece a segunda regulamentação e cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária.

Desde 1917, data de formatura da primeira turma de Veterinária, até 1932, não havia nenhuma regulamentação sobre o exercício da Medicina Veterinária.

Somente a partir de “09 DE SETEMBRO DE 1933”, através do Dec. nº. 23.133, do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário foram normatizadas, conferindo-se privatividade para a organização, a direção e a execução do ensino Veterinário, para os serviços referentes à Defesa Sanitária Animal, Inspeção dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal, hospitais e policlínicas veterinárias, para organizações de congressos e representação oficial e peritagem em questões judiciais que envolvessem apreciação sobre os estados dos animais, dentre outras.

Para o exercício profissional tornou-se obrigatório o registro do diploma, que passou, a partir de 1940, a ser feito na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão igualmente responsável pela fiscalização do exercício profissional. O decreto representou um marco indelével na evolução da Medicina Veterinária, cumprindo sua missão por mais de três décadas, e em seu reconhecimento é que a data de sua publicação, 09 de setembro, foi escolhida para se comemorar o “DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO BRASILEIRO”.

Em 23 de outubro de 1968, entra em vigor a Lei 5.517, de autoria do então Deputado Federal Dr. SADI COUBE BOGADO, que dispõe sobre o exercício da profissão do Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, transferindo para a própria classe a função fiscalizadora do exercício profissional, vez que o Governo sempre se mostrou inoperante nessa atividade.

A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária foi empossada em 1969, composta pelos seguintes Médicos Veterinários: Presidente : Ivo Toturella; Vice-Presidente: Stoessel Guimarães Alves; Secretário-Geral: Hélio Lobato Valle e Tesoureiro: Raimundo Cardoso Nogueira.

Dos Conselhos Regionais, através da Resolução nº. 05/69, foram criados os do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, BA, PE, PB, CE e PA/AP. A primeira Diretoria empossada, foi a do CRMV-RS, em 1º de setembro 1969, e a última foi do CRMV-TO, criado através da Resolução nº. 551/89.

SÍMBOLO DA MEDICINA VETERINÁRIA

Dia do Médico Veterinário

Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a Medicina Veterinária entre as demais ciências biomédicas no Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, instituiu um concurso em nível nacional.

Foram apresentadas 172 sugestões. Uma comissão julgadora selecionou em outubro de 1993, os melhores trabalhos, julgando-os com base nos princípios histórico-culturais da medicina animal brasileira e mundial.

A proposta vencedora justificou sua sugestão afirmando que inúmeras profissões liberais buscaram na antiguidade greco-latina a inspiração para criar seus símbolos. A Ciência Jurídica é um exemplo. No caso das ciências biomédicas, algumas profissões adotam a tradicional serpente enrolada em um bastão ou, então, a taça e a serpente, caso dos farmacêuticos.

Tradição

Quanto à Medicina Veterinária, julgou-se ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolo de Esculápio, deus da arte de curar na Grécia Antiga. Estes símbolos vêm inseridos na letra “V”, tendo como moldura um hexágono irregular.

A serpente representa a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regenerescência e preservação da saúde.

O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder da ressureição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.

Quanto às cores usadas em sua representação gráfica, a dominante é a verde, pois significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz. A cor preta representa força, vigília e a luta contra as adversidades.

A Lenda

Na mitologia Grega, o deus Asclépio (adotado e adorado pelos romanos com o nome de Esculápio) era filho de Coronis e Apolo e teria sido educado pelo centauro Quirão, ensinando-lhe a arte de curar os doentes e até mesmo o poder de ressuscitar os mortos.

Segundo a lenda grega, Esculápio ou Asclépio, foi morto pelo rei dos deuses, Zeus (Júpiter para os romanos), passando a ser adorado em diversos santuários da Grécia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Hígia, sua filha, cujo nome deu origem ao vocábulo Higiene, era considerada a deusa da Saúde.

“Haverá um dia, em que o homem conhecerá
o íntimo dos animais. Neste dia, um crime
contra um animal, será considerado um crime
contra a própria humanidade.”

Fonte: www.crmvse.org.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

É chamada de medicina veterinária a ciência que atua sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças dos animais domésticos, silvestres e de produção.

Foi no dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o então presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão no Brasil. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas as escolas de veterinária já existiam no País, desde 1910.

Um pouco de história

Pessoas se dedicam a tratar de animais desde os tempos antigos, desde que começaram a domesticá-los. A prática da veterinária foi estabelecida desde 2.000 a.C. na Babilônia e no Egito. Porém, segundo alguns registros encontrados, remonta a 4000 a.C.

O Código de Hammurabi, o mais completo e perfeito conjunto de leis sobrevivente – que se encontra hoje no Museu do Louvre, na França -, desenvolvido durante o reinado de Hammurabi (que viveu entre 1792 e 1750 a.C.) na primeira dinastia da Babilônia, já continha normas sobre atribuições e remuneração dos “médicos de animais”.

Na Europa, a história da veterinária parece estar sempre ligada àqueles que tratavam os cavalos ou o gado. Os gregos antigos tinham uma classe de médicos, chamada de “doutores de cavalos” e a tradução em latim para a especialidade era veterinarius. Os primeiros registros sobre a prática da medicina animal na Grécia são do século VI a.C., quando as pessoas que exerciam essa função – chamados de hippiatros (hipiatras, os especialistas da medicina veterinária que tratam dos cavalos) – tinham um cargo público. As escolas de veterinária surgiram na Europa no meio do século XVIII, em países como Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia, e Suécia.

O marco do estabelecimento da medicina veterinária moderna e organizada, segundo critérios científicos, é atribuído ao hipólogo francês Claude Bougerlat, na França de Luís XV, com a criação da Escola de Medicina Veterinária de Lyon, em 1761. A segunda a ser criada no mundo foi a Escola de Alfort, em Paris.

Formação e especialização

Hoje, a formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas básicas anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas e então optar pela especialização.

Atualmente, no Brasil, existem mais de 140 faculdades/escolas de medicina veterinária, de acordo com o Ministério da Educação.

Fonte: www.suinoculturaindustrial.com.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

A Medicina Veterinária, profissão oficializada no Brasil em 1918 e regulamentada em 1933, no dia 9 de setembro, data que ficou consagrada a categoria profissional, é considerada uma profissão bastante eclética, pois está, atualmente, inserida num abrangente contexto que envolve, além da prevenção e cura de afecções das diversas espécies animais, a produção e a inspeção de alimentos, defesa sanitária animal, saúde pública, ensino superior, pesquisa, extensão rural e a proteção da fauna.

Já estamos nos distanciando do estereótipo estabelecido por leigos que vêem o veterinário, apenas como o médico que trata de animais.

A clínica de animais é hoje uma das inúmeras atribuições que esse profissional possui e uma das mais importantes, visto o valor que o animal de companhia adquiriu dentro da família.

A cura dos males animais é tão antiga quanto a própria civilização. Segundo a tradição, a arte de curar animais está embasada nos poderes do Centurião Quirão, considerado o Deus da Medicina Veterinária, metade homem, metade cavalo.

Quirão, um ser sobrenatural, exercia a prática médica dos animais, através do uso das mãos.

A produção animal no brasil é sem dúvida um dos mais importantes segmentos econômicos, imprescindível para o crescimento do país e, nesse contexto, o médico veterinário contribui decisivamente para a produção de proteína nobre como fonte alimentar e para a garantia da qualidade dos produtos destinados tanto ao mercado interno quanto para a exportação.

O médico veterinário exerce na inspeção de alimentos uma função essencial. Sabidamente, muitas doenças que acontecem aos animais podem, com maior ou menor facilidade, atingir o homem através do consumo de carne, do leite e do sangue.

No seu desempenho profissional em matadouros, frigoríficos, usinas de leite e outras indústrias de alimentos, o inspetor veterinário, graças a seus conhecimentos em patologia, microbiologia e sanitarismo, está em condições de detectar aquelas doenças, evitando que a carne, o leite e os subprodutos oriundos de animais doentes sejam consumidos pela população ou entrem em contato com a mesma.

Vê-se a importância de não consumir produtos clandestinos.

No campo da saúde pública, a medicina veterinária tem participação efetiva, estabelece a profilaxia das doenças de animais passíveis de atingir o homem(zoonoses), pondo a salvo a saúde pública, que não é tarefa fácil.

Hoje temos o problema da Leishmaniose, que se espalha em todo país.

Esta é uma doença que acomete tanto os animais como os seres humanos, mas no homem, se descoberta no início tem tratamento.

O mercado já existem vacinas que protegem 95% o cão e não se pode esquecer que o melhor remédio é a prevenção com consultas anuais.

Fonte: www.conexaonoroeste.com.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

Medicina veterinária é a ciência que trata da prevenção, do diagnóstico e do tratamento de doenças em animais domésticos, assim como também do controle de distúrbios que acontecem em outros tipos de animais. Ela surgiu quando o homem começou a domesticar determinadas espécies, em decorrência da necessidade de que seus exemplares fossem objeto de cuidado e atenção para se verem livre dos males que os acometiam.

Os registros sobre a História Antiga dão conta de que a prática da veterinária foi estabelecida na Babilônia desde 2.000 a.C., mas alguns pesquisadores vão ainda mais longe, sugerindo que ela remonta a 4.000 a.C.. O Código de Hamurabi, um conjunto de leis desenvolvido pelo soberano do mesmo nome durante o período de seu reinado (1728-1686 a.C.), e que hoje se encontra no Museu do Louvre, em Paris, França, já continha as seguintes normas sobre atribuições e remuneração dos “médicos de animais”:

Se o médico dos bois e dos burros trata um boi ou um burro de uma grave ferida e o animal se restabelece, o proprietário deverá dar ao médico, em pagamento, um sexto de siclo .

Se ele trata um boi ou burro de uma grave ferida e o mata, deverá dar um quarto de seu preço ao proprietário.

Os gregos antigos tinham uma classe de médicos chamada de “doutores de cavalos”, aos quais os romanos davam o nome de veterinarius. Os primeiros registros sobre a prática da medicina animal na Grécia datam do século VI a.C., quando as pessoas que exerciam essa função, os hippiatros (hipiatro, medico veterinário que trata dos cavalos), tinham um cargo público.

Bem mais adiante, metade do século XVIII, as escolas de veterinária principiaram a surgir na Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia, e Suécia. A primeira a ser organizada segundo critérios científicos, a Escola de Medicina Veterinária de Lyon, na França, foi instalada em 1761 graças ao hipólogo francês Claude Bougerlat.

Em 1875, quando D. Pedro II visitou a escola parisiense de Medicina Veterinária de Alfort, que foi a segunda a funcionar no mundo, ficou tão bem impressionado com o que viu que resolveu criar instituição semelhante no Brasil. Mas apesar da sua vontade, as duas primeiras escolas do gênero só apareceram nos primeiros anos do governo republicano: a escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (1910), e a escola de Veterinária do Exército, as duas no Rio de Janeiro.

Com relação a esta, o tenente-coronel médico João Moniz Barreto de Aragão, patrono da medicina veterinária militar brasileira, criou inicialmente o Curso Prático de Veterinária do Exército, embrião da Escola de Veterinária do Exército (EsVet). Em funcionamento a partir de 1914, a EsVet diplomou sua primeira turma em 1917, sendo considerada a precursora do ensino veterinário civil no Brasil.

No dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, o então Presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde 1910. Para o exercício profissional, o registro do diploma passou a ser exigido a partir de 1940, na Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da profissão. A partir de 1968, com a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, foi transferida a estes a competência para o registro profissional do médico veterinário, e a função de fiscalizar o exercício dessa profissão.

A formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas básicas: anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas, e então optar por alguma das diversas especializações, que vão desde a clínica e cirurgia de animais, ao acompanhamento da produção de rações, vacinas, medicamentos e outros insumos.

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Fonte: www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br

Dia do Médico Veterinário

9 de Setembro

RESOLUÇÃO N.º 609, DE 15 DE JUNHO DE 1994

Cria Símbolo de Medicina Veterinária, que é respaldado por princípios históricos, culturais e mitológicos.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA, pelo seu plenário reunido em 15-06-94, no uso de suas atribuições que lhe confere o Artigo 16 da Lei n.º 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto n.º 64.704, de 17 de junho de 1969,

RESOLVE:

Art. 1º Fica criado o Símbolo da Medicina Veterinária, que é respaldado por princípios históricos, culturais e mitológicos.

Art. 2º A partir da vigência desta Resolução fica oficializado o Símbolo da Medicina Veterinária a ser utilizado pelos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, constituído da seguinte forma: – Hexágono: Tradicionalmente utilizado; Letra “V”: com função de identificar a Medicina Veterinária; Cor verde: Tradicionalmente utilizada pela Classe Médica;

Art. 3º O Símbolo descrito no Artigo 2º é patrimônio da classe Médico-Veterinária e seu uso será supervisionado pelos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

Art. 4º O Símbolo da Medicina Veterinária poderá ser utilizado como segundo Brasão, nos documentos oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

Art. 5º O Símbolo poderá ser usado:

1. como distintivo pessoal da lapela;
2. em veículos;
3. aplicado no material de correspondência dos Conselhos de Medicina Veterinária;
4. inserto em galhardete, flâmula ou faixa;
5. em medalhas ou placas;
6. em divulgação.

Art. 6º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Fonte: www2.uel.br

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