PUBLICIDADE
25 de Janeiro
Situada a uma altitude de 860 metros, no planalto de Piratininga, sudeste do Brasil, a cidade de São Paulo é a capital do estado do mesmo nome, o mais populoso do país. A cidade ocupa hoje uma área de 1.525 km2. Ela surgiu de um núcleo que se formou em torno da inauguração do Colégio da Companhia de Jesus, por um grupo de jesuítas, no ano de 1554.
Num dia 25 de janeiro, os padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta rezaram a primeira missa daquele assentamento então existente. É a data em que hoje se comemora a fundação da cidade.
Por que a Companhia de Jesus?
Fundada em Roma, em 1539, pelo espanhol Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus tinha o principal objetivo de combater a reforma protestante e foi uma instituição muito atuante na colonização do Brasil. Os primeiros jesuítas vieram para o Brasil em 1549, quando desembarcaram na Bahia junto com o governador geral Tomé de Souza.
Segundo os historiadores, os jesuítas fizeram um trabalho relevante com os indígenas, em geral, mas em relação à escravidão, não se envolveram tanto assim.
Costumavam agrupar os índios em aldeias que eram classificadas como Missões. Nessas missões, os índios eram catequizados e trabalhavam no cultivo da terra. Os jesuítas administravam vastas extensões de terra. O excedente do que era produzido negociavam com os colonos.
Anchieta e Nóbrega, os dois jesuítas presentes à fundação de São Paulo, trabalharam com os índios no Brasil de forma diferente. José de Anchieta dominava várias línguas e foi responsável pela elaboração de uma gramática de língua nativa (chamada de língua brasílica). Manoel da Nóbrega participava menos nas letras e mais como líder, segundo consta, por seu temperamento enérgico e diplomático.
Ares frios e temperados como os da Espanha
Foi o que acharam do planalto de Piratininga quando o alcançaram ao escalarem a serra do Mar, os padres Nóbrega e Anchieta. Consideraram a localização boa quanto ao aspecto de segurança, uma colina alta e plana cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. Ao redor do colégio que ali fundaram surgiu o núcleo inicial da cidade, as primeiras casas de taipa que deram origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.
Dali partiam as bandeiras
No século XVII, as bandeiras, expedições organizadas para aprisionar índios e procurar minerais preciosos no interior do Brasil, foram responsáveis pela ampliação do território brasileiro, mas não pelo crescimento econômico daquela área. Saíam de São Paulo, explorando sul e centro-oeste, além do estado de Minas Gerais. Importantes rodovias que hoje partem de São Paulo foram inicialmente trilhas abertas pelos bandeirantes: rodovia Anchieta, rodovia dos Imigrantes, via Dutra, rodovia Fernão Dias.
Distante do litoral e isolada Em 1560, São Paulo já era uma Vila, mas não iria se desenvolver rápido. Sofreu um isolamento comercial porque estava distante do litoral e seu solo não era propício ao cultivo dos produtos que àquela época eram exportados.
Até o século XIX, o núcleo se desenvolveria apenas em torno de um triângulo que hoje é chamado de Centro Velho de São Paulo, onde ficam os conventos de São Francisco, de São Bento e do Carmo. Nas ruas Direita, XV de Novembro e de São Bento, estavam o principal comércio e os serviços da cidade.
Impulso dado pela lavoura do café
Em 1681, São Paulo era a cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a vila foi elevada à categoria de cidade. Com a abertura de duas novas ruas, a Líbero Badaró e a Florêncio de Abreu, a área urbana foi sendo ampliada.
Foi na época da independência do Brasil que São Paulo, como capital da província, com a criação da Academia de Direito e da Escola Normal, acordou para as atividades culturais, intelectuais e políticas, porém somente no final do século é que a cidade iniciou realmente o processo de crescimento econômico, com o desenvolvimento da cultura do café.
A região recebeu muitos imigrantes europeus com qualificação profissional (principalmente italianos) o que viria a possibilitar o acúmulo de capital e a sua industrialização.
O café mudou o perfil socioeconômico da província: abriu um bom mercado de trabalho, o que atraiu também a vinda de brasileiros de outras regiões do país, criando o fenômeno da urbanização na região.
Como São Paulo se urbanizou
A urbanização se expandiu para além do triângulo dos conventos, surgiram as linhas de bondes, os reservatórios de água e a iluminação a gás. O Brás e a Lapa eram os bairros operários, estavam ali as indústrias, próximas à estrada-de-ferro inglesa. No Bexiga fixaram-se os imigrantes italianos e nas áreas elevadas e arejadas da avenida Paulista, aberta no final do século XIX, foram construídos os palacetes dos cafeicultores.
Assim como a abertura da avenida Paulista, em 1891, também foram importantes obras urbanísticas na cidade, em 1892, o Viaduto do Chá (ligando o centro velho à cidade nova); em 1825 foi inaugurado o primeiro jardim público de São Paulo, que é hoje o Jardim da Luz e, em 1901, a nova estação da SÃO PAULO Railway, a Estação da Luz. Em 1911 São Paulo ganhou o seu Teatro Municipal.
Alguns marcos do crescimento urbanístico de São Paulo Na década de 20, época de crise do café mas de grande impulso na industrialização, a cidade cresceu muito.
Em 1922, no Teatro Municipal, acontece a Semana de Arte Moderna, símbolo do movimento modernista em que intelectuais como Mário e Oswald de Andrade e Luís Aranha movimentaram as idéias assimilando as mais modernas técnicas artísticas internacionais.
Essa fase da história da cidade trouxe mudanças marcantes no campo da cultura e, na década de 30, conflitos entre a elite política e o governo federal resultaram na Revolução Constitucionalista de 1932. Foram criadas aí a escola Livre de Sociologia e Política e a Universidade de São Paulo. Essa é também a época em que foi inaugurado o maior prédio já construído na América Latina: o Edifício Martinelli, com 26 andares, o primeiro da série de arranha-céus que marcariam a futura paisagem da cidade.
Mudanças deram início à invasão dos autóveis Na década de 40, São Paulo teve uma intervenção urbanística baseada no “Plano de Avenidas” do prefeito Prestes Maia, que investindo maciçamente em seu sistema viário, possibilitou que a cidade priorizasse a circulação de automóveis, intensificada também pelo estabelecimento dessa indústria na década a seguir.
Em 1954, num aniversário da fundação, foi inaugurado o Parque do Ibirapuera, a principal área verde da cidade, com edifício projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Foi nessa época que começou a mudança do parque industrial da cidade para os municípios vizinhos, até que na década de 70, essa mudança se acentuou.
Hoje, a cidade de SÃO PAULO concentra as suas atividades no setor de prestação de serviços, com centros empresariais de comércio como os diversos shopping centers e hipermercados.
Dia 25 de janeiro é comemorado o Aniversário da Cidade de São Paulo.
É dia de festa para os paulistanos!Em 25 de janeiro de 1554, Os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta fundaram o Colégio dos Jesuítas, com a intenção de estabelecer um colégio para a educação dos indígenas da região.
O Pátio do Colégio, no centro da cidade, é considerado o marco zero da fundação de São Paulo.
A cidade recebeu esse nome pois no dia 25 de janeiro a Santa Igreja celebra a conversão do Grande Apóstolo Paulo, tornando-se São Paulo e assim, dando seu nome à cidade, peçamos hoje o Espirito Santo sobre toda esta cidade pela intercessão do apóstolo dos gentios para que todas as pessoas dessa cidade tenha seu encontro com Jesus, que se deixa conhecer pelo Caminho.
Oração á SÃO PAULO Apóstolo
Senhor, ensina-nos a perceber como é belo permanecer no teu Amor e caminharmos juntos na fidelidade à Missão que nos confiantes.
Fortalece-nos nas horas de prova para como SÃO PAULO testemunharmos o Teu nome em todos os momentos e circunstancias da vida.
A Fundação da Cidade de São Paulo
Em 24 de dezembro de 1553, junto com um novo grupo de jesuítas solicitado por Manoel de Nóbrega, chega o irmão José de Anchieta com 19 anos de idade. Mais tarde, este religioso viria a ser cognominado “Apóstolo do Brasil” e primeiro poeta da literatura luso-brasileira.
Logo depois do dia de Reis, o grupo sobe a serra de Paranapiacaba, em direção à Santo André da Borda do Campo, diretamente para a casa do João Ramalho, após 18 dias de jornada. No dia seguinte, tomam o caminho de Piratininga, na busca de um local para a fundação do Colégio dos Jesuítas. Escolhem uma colina chamada Inhapuambuçu, sobre o vale do Anhangabaú, e constróem um barracão que viria a funcionar como escola de catequese. Ainda na manhã de 25 de janeiro de 1554, Manoel de Paiva, que viria a ser o primeiro diretor do colégio, celebra, assistido por José de Anchieta, a missa campal que marca o início do funcionamento do Real Colégio de Piratininga.
O nome SÃO PAULO foi escolhido porque no dia da fundação do colégio era o dia 25 de janeiro que a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre José de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:
“A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo SÃO PAULO e, por isso, a ele dedicamos nossa casa”.
Avenida Paulista – 1902 – Acervo Instituto Moreira Salles
São Paulo Antigamente
Viaduto do Chá (1929). Vista tomada do Edifício Sampaio Moreira, situado à Rua Líbero Badaró.
Largo São Bento (1819)
Largo São Bento. Ao fundo o Viaduto e igreja de Santa Efigênia. À direita o novo Mosteiro de São Bento. (década de 30).
Prédio dos Correios
Edifício do Correio Central. Inaugurado em outubro de 1922 como parte das comemorações do centenário da independência.
Teatro Municipal
Rua Boa Vista (1920/30)
Fonte:IBGE/ radio.cancaonova.com/www.sampa.art.br
Redes Sociais