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O feriado de 9 de julho, para o povo paulista, é uma ocasião para lembrar dos valores de liberdade, democracia e respeito à Constituição. Esses foram os ideais que levaram São Paulo a fazer a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o Governo Provisório de Getulio Vargas, que dirigia o país como bem entendia, sem respeito à Constituição, à liberdade e à democracia. Nessa lembrança dos ideais que motivaram seus ancestrais, pais ou avós, a lutarem por um país melhor, com democracia e respeito às leis estabelecidas é provável que muitos paulistas (e brasileiros de outros Estados) façam uma comparação com o Brasil de hoje, pois são encontradas situações semelhantes como as que ocorreram em 1932, parecendo que a “História está se repetindo”.
Como em 1932, no Brasil de hoje há um mal-estar nas pessoas, ocorrendo um sentimento cívico de vazio, de indignação, de revolta e repugnância em relação muita coisa que tem ocorrido no país. Na atualidade esse sentimento é em relação aos escândalos do mau uso ou gatunagem do dinheiro público, as notícias de corrupção, e as ações tanto executivas quanto legislativas que parecem não levar em conta o bem estar do povo e do país. E o povo passa a ser usado apenas como marionete, e no fim de tudo é ele quem paga as contas de planejamentos falhos e outras ações, seja da crise de energia, dos impostos disfarçados, como o da CPMF, que era para a saúde mas é usado para outros fins, o aumento do IOF e tantos outros fatos que a imprensa noticia.
Em 1932 o povo foi perdendo a paciência com os desmandos de um governo comandado por Getulio Vargas, um governo que de início era provisório, mas parecia querer se perpetuar no poder, adiando as mudanças necessárias, como a elaboração de uma nova Constituição. Hoje as notícias da imprensa, demonstram que também ocorre um adiamento, para qualquer dia, protelando-se as reformas necessárias para o país, tributária, de distribuição de renda, de desenvolvimento de empregos, etc., e esse jogo de empurra para algum dia, é feito, conforme as notícias publicadas diariamente, porque gasta-se a maior parte do tempo em briguinhas políticas entre os que deveriam estar trabalhando para essas reformas, paralisando as votações e os trabalhos legislativos e ocupando o tempo do executivo para manter a maioria dos políticos favoráveis a ele. Basta ligar a TV, ouvir rádios ou ler os jornais e revistas para se constatar os fatos que levam a essa conclusão. Você, certamente irá lembrar de muitos fatos que tem presenciado pela imprensa, provocando em você, e muitas outras pessoas, um sentimento de revolta, de indignação e repugnância por tudo isso que tem sabido.
No passado os políticos lutavam por poder, no exemplo da “Política café com leite” que existia desde o Império até 1932. Na atualidade, é difícil achar algum político que demonstre lutar pela melhoria da cidade onde vive, pelo Estado ou pelo Brasil, já que um grande número de políticos continua, como no passado, a lutar por poder, cada vez mais. Um bom exemplo dessa luta pelo poder é a busca de coalizões partidárias que se vê entre os Partidos, dentro de um sistema político de maiorias que existe no Brasil de hoje, visando geralmente a um Partido ter mais poder do que outros. Essa busca pelo poder leva, por exemplo, muitos políticos a mudarem constantemente de Partido. Os vários escândalos e corrupções que os meios de comunicação revelam indicam que o objetivo desses maus políticos e de outras pessoas em cargos importantes que estão envolvidos nesses escândalos, não é de lutar pelo bem geral do povo e melhoria do país, como seria o ideal democrático, mas “o levar vantagem” do cargo ou posição que ocupam. Felizmente ainda são encontrados políticos, e pessoas em cargos importantes que lutam pelos ideais e objetivos para o qual foram eleitos ou os objetivos dos cargos que ocupam.
Quando se pensa nos ideais de um país melhor que fez o povo paulista lutar em 1932, fica-se a refletir se os ensinamentos da História não foram assimilados pelos políticos brasileiros de hoje, eleitos para, em benefício do povo, governar os municípios, os Estados ou o país. É provável que muitos poucos políticos brasileiros aprenderam os ensinamentos históricos! E essa constatação mostra que alguma “revolução” precisa ser feita pelo povo, afinal o verdadeiro poder está nas mãos do povo.
Mas uma “revolução” sem pegar em armas como foi feito em 1932, mas pegar em outro tipo de “armas” para dizer um basta aos maus brasileiros que estão em cargos políticos, podendo por exemplo, com um VOTO MAIS CONSCIENTE e mais responsável nas épocas de eleição, retirar aqueles maus políticos que existirem no cenário municipal, Estadual ou no nacional ou reelegendo aqueles que realmente demonstram com suas ações patrióticas que lutam para o bem do município, do Estado e do país. Outras “revoluções” precisam ocorrer, como as reformas do sistema judiciário, do atual sistema político, do sistema tributário no qual não só o povo tenha que pagar impostos para sustentar os políticos e governo em seus vários níveis, mas em especial também aqueles que deveriam pagar impostos e não pagam, por exemplo, os Bancos que nada pagam conforme foi revelado certa vez por um alto membro do governo. E são necessárias muitas outras “revoluções”, mudanças que o Congresso Nacional, as Assembléias Estaduais e as Câmaras Municipais e os políticos que foram eleitos para os diversos cargos federal, estadual ou municipal, podem e devem realizar se esses brasileiros cumprirem a finalidade para o qual foram eleitos pelo povo, se houver desejo de realmente se lutar pela melhoria do município, do Estado e do país. Mudanças que realmente tragam mais democracia social, mais condições econômicas e de emprego para o povo, diminuindo as gritantes desigualdades existentes no país, em especial as concentrações de renda nas mãos de poucos.
Nessas “revoluções” necessárias, modificando o que precisa ser modificado, é preciso que cada pessoa, inclusive você leitor, faça a sua parte, bem feita, dentro do seu âmbito de ação, seja no lar, na escola, nas universidades, nas empresas, no comércio, no âmbito das sociedades civis, militares ou governamentais. Apesar da onda de notícias sobre corrupções descobertas e dos escândalos, gerando um estado emocional coletivo de repugnância podemos, como pessoas e como sociedade, voltarmos a possuir certos valores positivos e saudáveis, individuais e coletivos. Vai depender somente da vontade de cada um, e coletivamente, da vontade geral da sociedade. As mudanças são possíveis de serem alcançadas e assim, se cada pessoa em seu âmbito de ação, realizar as ações que forem necessárias para as mudanças, nunca mais o povo, paulista e em sentido geral, o povo brasileiro irá precisar “pegar em armas” como ocorreu em 1932, para trazer melhorias para o Brasil.
Paulistas comemoram o feriado de 9 de julho desde 1997
Saiba mais sobre a Revolução Constitucionalista de 32
Desde 1997 é lei: todo dia 9 do mês de julho é feriado civil no Estado de São Paulo. O motivo? A celebração da data magna do Estado, em memória ao dia em que o povo paulista pegou em armas para lutar pelo regime democrático no País, deflagrando a Revolução Constitucionalista de 1932.
O caminho para criação do feriado surgiu com uma lei federal que dispõe sobre feriados estaduais. A Lei Federal n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, definiu que a data magna de cada Estado da nação fosse transformada em feriado civil.
Assim, cada unidade da federação teve liberdade para escolher qual o dia do ano deveria ser guardado. No caso de São Paulo, o dia escolhido foi 9 de julho.
A data foi oficializada pelo Projeto de Lei n.º 710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti. Aprovado pela Assembléia Legislativa, o PL deu origem à Lei Estadual n.º 9.497, de 5 de março de 1997, sancionada pelo governador Mário Covas. Por se tratar de lei estadual, o feriado não requer manutenção através de legislação específica, como a assinatura de um decreto renovando-o ano após ano.
Por que 9 de Julho?
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido entre julho e outubro de 1932 e tinha por objetivo a derrubada do governo do presidente Getúlio Vargas. Ele havia assumido o poder em 1930.
Com um governo provisório, mas de amplos poderes, Vargas fechou o Congresso Nacional, aboliu a Constituição e depôs todos os governadores. Insatisfeita, a população iniciou protestos e manifestações, como a do dia 23 de maio, que terminou num conflito armado. A revolução então acabou eclodindo no dia 9 de julho, sob o comando dos generais Bertolo Klinger e Isidoro Dias.
O levante se estendeu até o dia 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários perderam para as tropas do governo. Mais de 35 mil paulistas lutaram contra 100 mil soldados de Getúlio Vargas. Cerca de 890 pessoas morreram nos combates. Getúlio Vargas permaneceu no poder até 1945, mas já em 1934 era promulgada uma nova Constituição dando início a um processo de democratização. Sinal de que o sangue paulista não foi derramado em vão.
Na íntegra
A seguir, confira o texto da lei estadual que define como feriado o dia 9 de Julho.
Lei nº 9.497, de 5 de março de 1997
(Projeto de Lei nº 710/95, do deputado Guilherme Gianetti – PMDB)
Institui, como feriado civil, o dia 9 de julho, data magna do Estado de São Paulo.O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – Fica instituído, como feriado civil, o dia 9 (nove) de julho, data magna do Estado de São Paulo, conforme autorizado pelo artigo 1º, inciso II, da Lei Federal nº 9.093, de 12 de setembro de 1995.
Artigo 2º – As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Artigo 3º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio dos Bandeirantes, 5 de março de 1997.
MÁRIO COVAS
09 de Julho
INTRODUÇÃO
O Movimento de 1932 desencadeado em São Paulo, ainda hoje é motivo de comemoração e de debates por parte da sociedade paulista. Em geral a Revolução é apresentada de forma maniqueísta, envolvendo “Constitucionalistas” e “ditatoriais” como se houvessem apenas duas situações possíveis naquele momento da história. A polarização militar que existiu de 9 de Julho a 2 de outubro, não refletia a situação política ou ideológica do país, onde vários projetos de poder apresentavam-se.
O MOMENTO
O início da década de 30 foi marcado por uma reorganização do Estado, fruto da crise do poder oligárquico, que por sua vez refletia a formação de novas camadas sociais, com interesses distintos, do processo de urbanização e por uma reordenação da economia mundial, afetada pela crise de 29.
A maioria das avaliações sobre o final da República Velha concorda que a elite tradicional paulista, organizada no PRP, viveu um processo de isolamento, tendo como oposição uma grande frente política, que envolvia diferentes setores da sociedade brasileira: a elite urbana – principalmente de São Paulo – as camadas médias, os tenentes e as oligarquias dos demais estados, incluindo a de Minas Gerais, que até então estivera no poder. Por isso se considera que, derrubado Washington Luís, abriu-se um “vazio de poder” no país, ou seja, não havia uma facção política ou de classe com condições de controlar sozinha o poder de Estado.
Percebe-se já em 1930, com nitidez, as diversas possibilidades políticas que se apresentam ao país e os anos seguintes, incluído 32, definirão as reais chances de cada uma delas.
A formação de um governo provisório reflete essa situação, onde o novo poder, organizado por Getúlio Vargas vai caracterizar-se pela centralização, com o objetivo de fortalecer o Estado, atraindo para esse projeto os militares e parte dos trabalhadores urbanos, com um discurso nacionalista e com o início de uma legislação trabalhista, ao mesmo tempo em que atingia os interesses das oligarquias, que perdiam o controle político em seus estados e sua influência em nível nacional. O Congresso Nacional foi fechado, assim como os legislativos estaduais e os partidos políticos; os governadores foram depostos e substituídos por interventores, em sua maior parte tenentes, que abandonavam o discurso liberal, passando a defender um Estado autoritário, como elemento necessário para a construção de um novo modelo econômico e político.
Populares nas ruas de São Paulo
SÃO PAULO
A “Revolução Constitucionalista” é vista como um movimento de São Paulo contra o governo federal. Expressões como: “São Paulo ocupado”, “…o povo paulista” ou “São Paulo precisa de você…” são comuns naquele ano de 1932. Mas o que é São Paulo? Quem fala em nome de São Paulo? Existe uma São Paulo única, toda ela contra o governo Vargas ? Qual a proposta de São Paulo para a situação?
O único argumento que pode unir os diversos grupos paulista é “Constituição”
As Oligarquias do PRP, que haviam sido retiradas do poder em 1930 falam em Constituição, o Partido Democrático, refletindo o liberalismo empresarial urbano, fala em Constituição, setores intelectuais falam em Constituição. Todos defendem a mesma Constituição?
O Movimento teve o mérito de contestar o governo provisório, centralizador e autoritário, que dominava o país; no entanto, criou, estimulou e mantêm ainda hoje um sentimento bairrista, paulista, como se o “ser paulista” fosse algo superior em relação aos demais brasileiros, como se o “ser paulista” fosse algo único, com o grande objetivo constitucional, onde esse fosse o interesse primordial de todos.
Na verdade esse discurso procurou esconder, e em parte conseguiu, os objetivos específicos da nova elite estadual, representada pelo Partido Democrático, que por sua vez era a representação dos interesses de uma elite empresarial urbana que, com um discurso progressista atraiu boa parte das camadas médias, contando para isso com o primordial papel da imprensa, notadamente do jornal O Estado de São Paulo, dirigido por Júlio de Mesquita Filho, que ao mesmo tempo era um dos líderes do PD.
“…o principal líder civil do movimento era o jornalista Júlio de Mesquita Filho (1892-1969), diretor do Estado. Essa liderança ficou clara em 25 de janeiro de 1932 – cinco meses antes da eclosão do conflito. Na ocasião, mais de 100 mil pessoas marcharam da Praça da Sé à sede do jornal, então na Rua Boa Vista, para ouvir a saudação de Mesquita Filho, que discursou. “Anulada a autonomia de São Paulo, o Brasil se transformou num vasto deserto de homens e de idéias”, disse Julinho, como era conhecido, da sacada da redação.
“E, se o nosso afastamento da direção da coisa pública eqüivaleu à implantação do caos e da desordem em todo o território nacional, a ordem, a tranqüilidade, a disciplina, em uma palavra, o império da lei e da justiça só poderá ser restabelecido no dia em que São Paulo voltar à sua condição de líder insubstituível da Nação”, conclamou.. O papel do Estado (o jornal) nesse episódio recente da História nacional foi tanto político quanto aglutinador.”
Estado de São Paulo 13 de março de 1999
A REAÇÃO CONSERVADORA
É interessante notar como a versão tradicional pode ser favorável tanto aos getulistas como à nova elite paulista, teoricamente vencedores e perdedores. Essa versão considera que o movimento de 32 foi uma reação da elite tradicional, as oligarquias do café, na tentativa de recuperar o poder perdido. Considerando dessa maneira, os getulistas tiveram um bom argumento para manter o poder, mesmo através da guerra, pois impediam que o Brasil retrocedesse, impediam a volta do coronelismo, do voto de cabresto, dos currais eleitorais. Ao mesmo tempo, a nova elite paulista não foi derrotada e sim a velha oligarquia em seu propósito de recuperar o poder.
A nova elite irá considerar-se vitoriosa moralmente e politicamente, principalmente no ano seguinte, quando da convocação da Constituinte, vista como prova de que Getúlio fora forçado a reconhecer a importância de São Paulo. Mas de qual São Paulo?. Qual São Paulo será beneficiada pala política getulista? A São Paulo cafeeira, a São Paulo empresarial ou a São Paulo operária?. Essa resposta será obtida nos anos seguintes, com uma análise da política socioeconômica do governo federal.
O MOVIMENTO MILITAR
Durante todo o ano de 1932 organizou-se intensa propaganda contra o governo Vargas, que estimulou a organização de associações civis constitucionalistas, formada principalmente por estudantes e profissionais liberais, integrantes de uma camada média que repudiava a política ditatorial adotada. No entanto, essa camada não possuía organização política própria, ou mesmo um projeto político específico, para ela a luta seria contra a ditadura e a favor de uma Constituição.
A classe operária, ainda pequena, encontrava-se desorganizada em virtude da política trabalhista de Vargas, que havia eliminado os setores mais organizados do movimento, os imigrantes italianos e suas tendências anarquistas e cooptava uma parte dessa classe com sua legislação inicial, paternalista e pelega.
Dessa forma é que as elites acabaram por comandar o movimento.
No dia 23 de maio de 1932, manifestações contra Getúlio Vargas eclodiam pela capital paulista, em um clima crescente de revolta. Um grupo tentou invadir a Liga Revolucionária – organização favorável ao regime situada nas proximidades da praça da República -, dando origem a um episódio que impulsionou o movimento.
MMDC – Os governistas resistiram a bala e acabaram matando os jovens Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. Havia três mortos e dois feridos, que acabaram morrendo depois. O quinto ferido era o estudante Orlando de Oliveira Alvarenga.
As iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo serviram para formar o MMDC. A sigla representava uma organização civil clandestina, que, entre outras atividades, oferecia treinamento militar.
Apesar de terem declarado a intenção de apoiar o movimento que nascia em São Paulo, os governos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul acabaram recuando. O único apoio veio do Mato Grosso.
Percebendo a dificil situação em que se encontrava, iniciou-se em São Paulo uma intensa campanha de alistamento voluntário, a 10 de julho, em diversos postos distribuidos pelo estado. Na Faculdade de Direito do largo São Francisco formou-se o Batalhão Universitário.
Ao mesmo tempo a FIESP comanda um esforço de guerra, a aprtir do qual muitas fábricas passam a produzir material bélico ou de campanha, criando inclusive uma Milícia Industrial.
As rádios paulistas são utilizadas como instrumentos de propaganda. O locutor César Ladeira da Rádio Record, ficou conhecido como ” a voz da Revolução”
A 14 de julho o governador Pedro de Toledo decreta a criação de um bônus de guerra que desempenhe as funções de moeda. Para lastrea-lo foi lançada a campanha ” Doe ouro para o bem de São Paulo” centralizada pela associação comercial em conjunto com os bancos O conflito envolveu, durante três meses, 135 mil brasileiros, dos quais cerca de 40 mil paulistas, a grande maioria voluntários civis Os dados oficiais estimam que 630 paulistas e cerca de 200 homens das tropas federais morreram.
Com a derrota da Revolução Constitucionalista, seus principais líderes foram presos e levados para a Casa de Correção, no Rio de Janeiro, num área reservada para os prisioneiros políticos provenientes de São Paulo. Pouco tempo depois, na noite de 30 de novembro de 1932, os presos políticos foram colocado a bordo do navio Pedro I e deportados para Portugal.
DESFECHO POLÍTICO
Considera-se que a derrota militar de São Paulo foi acompanhada por uma vitória política: Com a derrota da Revolução Constitucionalista, em 1932, seus principais líderes foram presos. Entre eles se encontrava Júlio de Mesquita Filho, enviado com seus companheiros para a Sala da Capela – nome dado um pequeno recinto na Casa de Correção, do Rio, reservado para os prisioneiros políticos provenientes de São Paulo.
Pouco tempo depois, na noite de 30 de novembro de 1932, ele e outros 75 companheiros foram colocado a bordo do navio Pedro I e deportados para Portugal. a organização de eleições e a formação de uma Assembléia Constituinte, que porá fim ao governo provisório. No entanto, a legislação eleitoral havia sido elaborada em fevereiro de 1932, e um decreto de 15 de março do mesmo ano, portanto antes da revolução, marcou para 3 de maio de 1933 a eleição dos deputados. A Assembléia iniciou seus trabalhos em 15 de novembro de 1933, sendo que a maioria dos deputados eram varguistas.
9 de Julho
Movimento de insurreição contra o governo provisório de Getúlio Dornelles Vargas, ocorrido de julho a outubro de 1932, em São Paulo.
Os insurgentes exigem a convocação da Assembléia Constituinte prometida por Vargas em sua campanha pela Aliança Liberal e na Revolução de 1930.
Além dos interesses das oligarquias paulistas, a Revolução Constitucionalista tem suas raízes na tradição liberal democrática de amplas alas da sociedade urbana estadual.
Derrotados pela Revolução de 1930, setores da elite oligárquica de São Paulo defendem a instalação de uma Constituinte com o objetivo de fazer oposição ao governo provisório.
O presidente Vargas é acusado de retardar a elaboração de uma nova Constituição (ver Constituições brasileiras).
No início de 1932, o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Democrático aliam-se na Frente Única Paulista e lançam uma campanha pela constitucionalização do país e o fim da intervenção federal nos Estados.
A repercussão popular é grande. Os atos públicos multiplicam-se e as manifestações tornam-se mais fortes. No dia 23 de maio de 1932, durante um comício no centro da capital, a polícia reprime violentamente os manifestantes. Quatro estudantes são assassinados. Em sua homenagem, o movimento passa a se chamar MMDC iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os mortos e amplia sua base de apoio entre a classe média. Batalhões de voluntários Em 9 de julho começa a rebelião armada, proclamada pelo ex-governador paulista Júlio Prestes e pelo próprio interventor federal Pedro de Toledo, que aderira à campanha constitucionalista. Milhares de voluntários civis são incorporados aos batalhões das forças estaduais. Seu efetivo chega a 40 mil homens, deslocados para as três grandes frentes de combate, nas divisas com o sul de Minas Gerais, o norte do Paraná e no Vale do Paraíba. Os comandantes militares Isidoro Dias Lopes, Bertoldo Klinger e Euclydes Figueiredo, contudo, sabem que as forças federais são muito superiores. Eles contam com a adesão e o apoio prometidos por outros Estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Mas o reforço esperado não chega e São Paulo é cercado pelas tropas legalistas. Depois de negociações, envolvendo anistia aos soldados rebeldes e facilidades para o exílio dos líderes civis e chefes militares do movimento, os paulistas anunciam oficialmente sua rendição em 3 de outubro de 1932.(A. A.)
9 de Julho
Esse movimento foi desencadeado em São Paulo, em 9 de julho de 1932, com repercussão pelo Brasil todo, pois cidades como Soledade no Rio Grande do Sul, Sengés e Castro, no Paraná, e outros rincões do nosso País aderiram ao desejo de, unidos como um só bloco, libertarem-se da ditadura Vargas, lutando pelo retorno da Constituição. Nas tropas do exército constitucionalista se engajaram mineiros, alagoanos, pernambucanos, baianos, enfim, todos aqueles que viviam em São Paulo, ao lado de italianos, austríacos, russos, poloneses e outras colônias (ainda nesta semana, um historiador nipônico pesquisando no MMDC, encontrou nomes de combatentes japoneses).
Getúlio Vargas tornou-se ditador em 1930 por motivos políticos (a quebra do café com leite, isto é, a presidência da república ora era de um representante paulista, ora era de um mineiro), econômicos (a quebra da bolsa de valores de Nova York e a desvalorização abrupta do preço do café) e militares (os tenentes, isto é, os rebeldes das revoluções de 1922 e 1924, desejavam o poder no País e passaram a apoiar Getúlio Vargas em seus planos revolucionários). Assim que assumiu o poder, o ditador mandou para São Paulo como interventor um tenente pernambucano, João Alberto, figura antipática ao Estado, que não durou muito tempo. Não tendo o devido respeito para com o Estado que mais produzia para a Nação, não considerando os homens de valor de São Paulo, o sentimento de revolta foi se avolumando e o povo todo passou a exigir a volta da Constituição, rasgada por Getúlio.
O movimento de 32, portanto, nunca foi separatista, como tanto foi apregoado. Surgiu do ideal do povo em sua luta pela liberdade; de grande sentimento cívico, dirigido por homens sérios e competentes e que tinham como objetivo supremo a restauração da lei e da ordem do regime democrático, então ameaçado pelas atitudes despóticas do senhor Getúlio Vargas.
Na noite de 9 de julho, civis armados ligados ao MMDC sigla formada com as iniciais dos nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, jovens paulistas mortos durante o 23 de maio ocupam os correios e as estações telegráficas. Tropas da 2 a . Região Militar e da Força Pública, sob o comando do Coronel do Exército Brasileiro, Euclydes Figueiredo, tomam todos os pontos estratégicos do Estado e se preparam para partir para as frentes de batalha.
No dia seguinte, 10 de julho, os jornais, em letras colossais, anunciam o movimento armado que acabava de explodir. Um manifesto é distribuído ao povo. Os generais Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger assumem a chefia do movimento. O embaixador Pedro de Toledo é nomeado Governador de São Paulo. Milhares de civis se apresentam ao Exército Constitucionalista. Nunca na história do Brasil se havia visto um movimento militar de tamanha dimensão. O movimento mobilizou, de ambos os lados, aproximadamente 135 mil homens. São Paulo, apesar de contar com 10.200 homens na Força Pública e 3.635 homens no 2 o .Exército, além de quase 20 mil voluntários, percebeu o quão preocupante era a situação relativa a armas e munições. Com os arsenais de São Paulo desabastecidos por cautela de Getúlio desde a revolução de 30, inclusive com a eliminação de nossa aviação, a situação tornou-se crítica. A tropa da Força Pública dispunha, no dia 10 de julho de 1932 de 8.685 fuzis de diversos modelos, maioria em péssimo estado de conservação. O 2 o .Exército contribuiu com 7.800 fuzis; desses 5.000 estavam defeituosos . As armas automáticas eram da ordem de 144 metralhadoras pesadas e 515 fuzis metralhadoras. Ao total São Paulo dispunha de 16.485 fuzis e 659 armas automáticas, além de seis milhões de tiros em estoque. Era muito pouco para sustentar o conflito armado. O governo central contava com cem mil homens, todos treinados e equipados com farto e moderno equipamento bélico adquirido vontade no exterior. O Estado de São Paulo, com suas fronteiras bloqueadas, estava impedido de adquirir armamento fora do País. Com pouco mais de trinta e cinco mil homens, muitos dos quais voluntários sem qualquer preparo militar, com armas obsoletas e com escassa munição, desde o início São Paulo teve que improvisar.
Contava com o apoio do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso nos seus planos de revolução, mas esses Estados se bandearam para o lado do governo e deixaram São Paulo sozinho.
Os engenheiros da Escola Politécnica do Estado desenvolveram vários tipos de armamento para equipar o Exército Constitucionalista. O parque industrial de São Paulo foi mobilizado para o esforço de guerra e, com isso, produzimos capacetes de aço, morteiros, munições e até trens e carros blindados. Foi graças a indústria paulista que a resistência se tornou viável, com o apoio da Associação Comercial, capitaneada por Carlos de Souza Nazareth. Não podemos esquecer a participação importantíssima da mulher na Revolução, pois foi a ela que seus maridos, filhos e parentes puderam ir para a frente de batalha, sabedores do apoio delas na retaguarda (tecendo fardas, proporcionando a alimentação necessária e cuidando dos feridos na Liga das Senhoras Católicas e na Cruzada Pró-Infância).
No entanto, apesar de todos os feitos, a luta foi de extrema violência. O Túnel, Vila Queimada, Buri, Cunha, Itararé, e muitos outros lugarejos se tornaram nomes lendários na história de São Paulo. Durante três longos meses (julho, agosto e setembro) de 1932, as forças paulistas, apesar de três vezes menores que as forças governistas, resistiram com extrema galhardia. Defendiam o solo paulista palmo a palmo.
Com uma estratégia defensiva, o Exército Constitucionalista foi se enfraquecendo. O Alto Comando da Revolução percebeu que seria inútil continuar a campanha , pois muitas vidas seriam sacrificadas. Resolve então, solicitar a cessação das hostilidades ao governo ditatorial. O pedido foi aceito no dia 2 de outubro, um protocolo foi assinado na cidade de Cruzeiro, onde se definiam as regras do término do movimento constitucionalista.
De imediato muitos não acreditaram. Foi um choque. Era verdade. São Paulo estava derrotado. Mas a luta dos paulistas não foi em vão. Getúlio percebeu o clima reinante e resolveu ceder. Em 1933 nomeia a Constituinte e em 1934 é promulgada a nova Constituição do Brasil, pela qual os paulistas tanto haviam lutado.
Setenta e dois anos transcorridos e deste heróico episódio muitos parecem esquecidos das lições de civismo e heroísmo que envolveram a Revolução Constitucionalista. Mas a memória deste movimento continuará para sempre viva na mente daqueles que dela participaram e daqueles que, com verdadeiro amor à História, cultivam o ideal de direito de 1932, como a nossa Sociedade de Veteranos de 32 MMDC, apesar de imensas dificuldades quanto à infra-estrutura (carecemos de um Memorial onde as lembranças de 32 pudessem servir de estudo para as gerações futuras e de ajuda governamental para podermos desenvolver com real proveito, um trabalho de divulgação dos feitos dos heróis daquela epopéia). Mas diariamente somos procurados para palestras e desenvolvimento dos episódios de 32 e, neste ano, escolas estão mandando seus alunos à Sociedade Veteranos de 32 MMDC a fim de procurarem subsídios para trabalhos escolares. São setenta e dois anos transcorridos. Poucos são os heróis vivos de 32. Precisaos tornar imortais esses baluartes da democracia, estudando os episódios da revolução com o intuito de, em pleno século XXI, perpetuar a chama da liberdade, da honra, da dignidade e do amor à Pátria, acima de tudo.
No nosso monumento , o Mausoléu do Soldado Constitucionalista, cartão de visita de nosso Estado e do Brasil, repousam os restos mortais de 723 heróis de 32. No próximo nove de julho, serão conduzidos para o Mausoléu para serem imortalizados, mais dez heróis. O Panteão dos heróis da epopéia de 32 foi inaugurado em 1954, quando para ali formam conduzidos os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, feridos na noite de 23 de maio (três deles morreram no mesmo dia e um deles veio a falecer dois dias depois), e também do herói caboclo Paulo Virgínio, homem simples de Cunha, que não contou para os inimigos onde estava a tropa paulista. Em razão disso foi humilhado, seviciado (jogaram-lhe um caldeirão de água fervendo), obrigaram-no a cavar a própria sepultura, deram-lhe dezoito tiros e ainda lhe esmagaram o crânio a golpes de fuzil. Ali no Mausoléu, repousam o tribuno da revolução Ibrahim Nobre, o poeta Guilherme de Almeida, o escoteiro Aldo Chioratto (não tinha dez anos de idade), os jovens Dilermando Dias dos Santos, Oscar (morreram com idade inferior a 17 anos), os comandantes Euclydes Figueiredo, Palimércio de Rezende, Romão Gomes, Júl io Marcondes Salgado, Major Marcel ino, o nosso governador Pedro de Toledo e outros tantos que tanto dignificaram o Movimento Constitucionalista de 32. A todos eles, o nosso preito de profunda gratidão e de veneração pelo muito que fizeram pela nossa Pátria.
9 de Julho
O feriado de 9 de julho, para o povo paulista, é uma ocasião para lembrar dos valores de liberdade, democracia e respeito à Constituição. Esses foram os ideais que levaram São Paulo a fazer a Revolução Constitucionalista de 1932 contra o Governo Provisório de Getulio Vargas, que dirigia o país como bem entendia, sem respeito à Constituição, à liberdade e à democracia. Nessa lembrança dos ideais que motivaram seus ancestrais, pais ou avós, a lutarem por um país melhor, com democracia e respeito às leis estabelecidas é provável que muitos paulistas (e brasileiros de outros Estados) façam uma comparação com o Brasil de hoje, pois são encontradas situações semelhantes como as que ocorreram em 1932, parecendo que a “História está se repetindo”.
Como em 1932, no Brasil de hoje há um mal-estar nas pessoas, ocorrendo um sentimento cívico de vazio, de indignação, de revolta e repugnância em relação muita coisa que tem ocorrido no país. Na atualidade esse sentimento é em relação aos escândalos do mau uso ou gatunagem do dinheiro público, as notícias de corrupção, e as ações tanto executivas quanto legislativas que parecem não levar em conta o bem estar do povo e do país. E o povo passa a ser usado apenas como marionete, e no fim de tudo é ele quem paga as contas de planejamentos falhos e outras ações, seja da crise de energia, dos impostos disfarçados, como o da CPMF, que era para a saúde mas é usado para outros fins, o aumento do IOF e tantos outros fatos que a imprensa noticia.
Em 1932 o povo foi perdendo a paciência com os desmandos de um governo comandado por Getulio Vargas, um governo que de início era provisório, mas parecia querer se perpetuar no poder, adiando as mudanças necessárias, como a elaboração de uma nova Constituição. Hoje as notícias da imprensa, demonstram que também ocorre um adiamento, para qualquer dia, protelando-se as reformas necessárias para o país, tributária, de distribuição de renda, de desenvolvimento de empregos, etc., e esse jogo de empurra para algum dia, é feito, conforme as notícias publicadas diariamente, porque gasta-se a maior parte do tempo em briguinhas políticas entre os que deveriam estar trabalhando para essas reformas, paralisando as votações e os trabalhos legislativos e ocupando o tempo do executivo para manter a maioria dos políticos favoráveis a ele. Basta ligar a TV, ouvir rádios ou ler os jornais e revistas para se constatar os fatos que levam a essa conclusão. Você, certamente irá lembrar de muitos fatos que tem presenciado pela imprensa, provocando em você, e muitas outras pessoas, um sentimento de revolta, de indignação e repugnância por tudo isso que tem sabido.
No passado os políticos lutavam por poder, no exemplo da “Política café com leite” que existia desde o Império até 1932. Na atualidade, é difícil achar algum político que demonstre lutar pela melhoria da cidade onde vive, pelo Estado ou pelo Brasil, já que um grande número de políticos continua, como no passado, a lutar por poder, cada vez mais. Um bom exemplo dessa luta pelo poder é a busca de coalizões partidárias que se vê entre os Partidos, dentro de um sistema político de maiorias que existe no Brasil de hoje, visando geralmente a um Partido ter mais poder do que outros. Essa busca pelo poder leva, por exemplo, muitos políticos a mudarem constantemente de Partido. Os vários escândalos e corrupções que os meios de comunicação revelam indicam que o objetivo desses maus políticos e de outras pessoas em cargos importantes que estão envolvidos nesses escândalos, não é de lutar pelo bem geral do povo e melhoria do país, como seria o ideal democrático, mas “o levar vantagem” do cargo ou posição que ocupam. Felizmente ainda são encontrados políticos, e pessoas em cargos importantes que lutam pelos ideais e objetivos para o qual foram eleitos ou os objetivos dos cargos que ocupam.
Quando se pensa nos ideais de um país melhor que fez o povo paulista lutar em 1932, fica-se a refletir se os ensinamentos da História não foram assimilados pelos políticos brasileiros de hoje, eleitos para, em benefício do povo, governar os municípios, os Estados ou o país. É provável que muitos poucos políticos brasileiros aprenderam os ensinamentos históricos! E essa constatação mostra que alguma “revolução” precisa ser feita pelo povo, afinal o verdadeiro poder está nas mãos do povo.
Mas uma “revolução” sem pegar em armas como foi feito em 1932, mas pegar em outro tipo de “armas” para dizer um basta aos maus brasileiros que estão em cargos políticos, podendo por exemplo, com um VOTO MAIS CONSCIENTE e mais responsável nas épocas de eleição, retirar aqueles maus políticos que existirem no cenário municipal, Estadual ou no nacional ou reelegendo aqueles que realmente demonstram com suas ações patrióticas que lutam para o bem do município, do Estado e do país. Outras “revoluções” precisam ocorrer, como as reformas do sistema judiciário, do atual sistema político, do sistema tributário no qual não só o povo tenha que pagar impostos para sustentar os políticos e governo em seus vários níveis, mas em especial também aqueles que deveriam pagar impostos e não pagam, por exemplo, os Bancos que nada pagam conforme foi revelado certa vez por um alto membro do governo. E são necessárias muitas outras “revoluções”, mudanças que o Congresso Nacional, as Assembléias Estaduais e as Câmaras Municipais e os políticos que foram eleitos para os diversos cargos federal, estadual ou municipal, podem e devem realizar se esses brasileiros cumprirem a finalidade para o qual foram eleitos pelo povo, se houver desejo de realmente se lutar pela melhoria do município, do Estado e do país. Mudanças que realmente tragam mais democracia social, mais condições econômicas e de emprego para o povo, diminuindo as gritantes desigualdades existentes no país, em especial as concentrações de renda nas mãos de poucos.
Nessas “revoluções” necessárias, modificando o que precisa ser modificado, é preciso que cada pessoa, inclusive você leitor, faça a sua parte, bem feita, dentro do seu âmbito de ação, seja no lar, na escola, nas universidades, nas empresas, no comércio, no âmbito das sociedades civis, militares ou governamentais. Apesar da onda de notícias sobre corrupções descobertas e dos escândalos, gerando um estado emocional coletivo de repugnância podemos, como pessoas e como sociedade, voltarmos a possuir certos valores positivos e saudáveis, individuais e coletivos. Vai depender somente da vontade de cada um, e coletivamente, da vontade geral da sociedade. As mudanças são possíveis de serem alcançadas e assim, se cada pessoa em seu âmbito de ação, realizar as ações que forem necessárias para as mudanças, nunca mais o povo, paulista e em sentido geral, o povo brasileiro irá precisar “pegar em armas” como ocorreu em 1932, para trazer melhorias para o Brasil.
Fonte: www.valedoparaiba.com/www.saopaulo.sp.gov.br/www.historianet.com.br/www.profbruno.com.br/www.snb.org.br
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