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Sedentarismo – O que é
Um estilo de vida sedentário é um modo de vida em que uma pessoa, adulto ou criança tem de não se envolver em atividade ou exercício físico suficiente para o que é geralmente considerado uma vida saudável.
O termo é frequentemente usado por médicos ou profissionais da comunidade médica para descrever um estilo de vida entre muitas pessoas em países altamente desenvolvidos, que não tem tempo para criarem oportunidades para uma atividade física. Este tipo de vida tem sido fortemente influenciada pela propagação de formas passivas de entretenimento, como a televisão, jogos de vídeo, e uso do computador. Junto com esses tipos inativos de entretenimento, um grande número de trabalhadores adultos mudaram de trabalho físico para trabalhos de escritório, especialmente em países tecnologicamente desenvolvidos
Desde a época em que o homem habitou as cavernas, na pré-história, a civilização passou por três grandes ondas de sedentarismo.
A primeira delas, há 10 mil anos, com o surgimento da atividade agrícola exercida em território ou sede fixa, daí o termo sedentário. A segunda onda foi por volta de 1750, na Europa, com o advento da máquina a vapor e a conseqüente Revolução Industrial, que substituiu gradativamente o trabalho braçal pela mecanização das tarefas de produção.
Já a terceira foi a partir de 1950, com a explosão da bomba atômica, marco do início da era tecnológica, que ampliou a mecanização de outras tarefas cotidianas domésticas, de lazer, transporte e locomoção.
Sedentarismo
Pesquisas revelam que nos Estados Unidos morrem mais pessoas por ano em decorrência do sedentarismo do que por álcool, armas de fogo, acidente automobilístico, drogas ilícitas e doenças sexualmente transmissíveis, juntos. Para reverter este quadro, nada mais bacana que a atividade física.
Numerosos estudos contribuem para que ela seja considerada um dos fatores estimulantes da saúde, diminuindo os riscos das pessoas desenvolverem algumas condições patológicas.
O sedentarismo custou pelo menos R$ 93,7 milhões aos cofres públicos no Estado de São Paulo no ano de 2002. O valor corresponde a 3,6% do total de gastos em saúde no Estado no ano e a mais da metade do total de gastos hospitalares (R$ 179,9 milhões) com dez problemas de saúde associados à inatividade.
O gastos com internações por doenças cardiovasculares respondem por 85% do custo do sedentarismo.
Com o combate ao sedentarismo a população teria inúmeros benefícios para a saúde e sua cidade, pois o dinheiro gasto com as despesas hospitalares poderiam estar sendo investidas em áreas diversas.
Um exemplo prático disso vem sendo aplicado em São Paulo na campanha ?Agita São Paulo?, melhorando assim a qualidade de vida dos participantes, pois é possível obter melhoras na saúde com um mínimo de 30 minutos de atividade física diárias ou também com um dispêndio calórico semanal acima de 2.200 kcal.
Portanto, fica evidenciado que a inatividade física (sedentarismo) está associada ao aparecimento de enfermidades prejudicando toda uma população, então não cabe mais ficar sentado em um sofá esperando a doença chegar, sendo que existem inúmeros meios para que se possam mudar alguns hábitos.
O que é um estilo de vida sedentário?
Um estilo de vida sedentário é um modo de vida no qual uma pessoa, um adulto ou uma criança, não pratica atividade física ou exercícios físicos suficientes para o que geralmente é considerado uma vida saudável.
O termo é freqüentemente usado por médicos ou profissionais da comunidade médica para descrever um estilo de vida entre muitas pessoas em países altamente desenvolvidos que não lhes oferece oportunidades de atividade física.
Esse tipo de vida foi fortemente influenciado pela propagação de formas passivas de entretenimento, como televisão, videogames e uso do computador. Junto com esses tipos inativos de entretenimento, um grande número de trabalhadores adultos mudou do trabalho físico para empregos de escritório, especialmente em nações tecnologicamente desenvolvidas.
Muitos estudos conduzidos por médicos e pesquisadores indicaram uma variedade de impactos negativos na vida de uma pessoa devido ao sedentarismo. O mais comum entre eles é o aumento de peso, a obesidade e os problemas de saúde que os acompanham, como doenças cardíacas, diabetes e aumento das chances de certos tipos de câncer.
A falta de exercícios também pode ter um impacto negativo no sistema imunológico de uma pessoa, o que pode criar a possibilidade de consequências ainda mais negativas para a saúde.
Viver esse tipo de estilo de vida não é necessariamente sinônimo de preguiça, uma vez que uma pessoa pode estar muito ocupada com o trabalho e a família, mas sem oportunidades inerentes de praticar exercícios.
Alguém que trabalha em um computador em um escritório, normalmente dirigindo ou andando em um veículo motorizado para o trabalho e voltando para casa depois para assistir televisão ou sentar-se na frente de um computador mais uma vez, provavelmente ficará ocupado, mas ainda não encontrará maneiras de permanecer fisicamente ativo.
Isso significa que pode ser extremamente importante para as pessoas que trabalham nesses tipos de carreiras encontrar outras oportunidades de atividade física.
Encontrar maneiras de fazer exercícios ao longo do dia, mesmo para quem trabalha em um escritório ou dirige o dia todo, é uma parte essencial para se libertar de um estilo de vida sedentário. Isso pode incluir caminhar, correr ou realizar outros exercícios durante os intervalos e na hora do almoço, bem como encontrar oportunidades de exercícios ao longo do dia. Práticas como usar escadas em vez de elevador, estacionar longe do trabalho para ter que andar um pouco mais a cada dia e exercitar pernas e braços mesmo sentado em uma mesa são excelentes maneiras de alguém aumentar sua atividade.
Sedentarismo – Vida sedentária
Movimento é vida. O sangue que “corre” nas nossas veias, o coração que o impulsiona, as células que se multiplicam infatigavelmente, os neurónios que “fabricam” os nossos pensamentos, os nossos sonhos, a nossa vontade, este microcosmos movimentando-se no imenso macrocosmos que nos envolve, tudo o que vive faz parte dum processo dinâmico, nunca estável, um movimento contínuo do qual nós somos, referência humana, uma pequena parte. Por isso, se a vida é sempre movimento, o contrário, o repouso absoluto, é necessariamente a morte.
Vejamos. O meu caro leitor não tem tempo para fazer exercício. Depois de engolir um pequeno-almoço, bem pequeno, à pressa (lembra-se do stress?) vai de carro para o emprego. E regressa de carro, claro.
E depois de jantar está tão cansado que fica sentado a ler o jornal ou a ver televisão. Ou vai de carro ao cinema, onde fica duas horas sentado, naturalmente.
Ao sábado e ao domingo vai de carro dar um passeio com a família.
O leitor tem uma vida sedentária. Ora as pessoas que sofrem das coronárias têm, habitualmente, uma vida sedentária.
É por isso que nos últimos anos tem havido um interesse aumentado no estudo da influência da vida sedentária no desenvolvimento da coronariopatia, tendo sido confirmado, por diversos inquéritos epidemiológicos, que a urbanização, a mecanização dos transportes e a automatização do trabalho, levando a uma relativa inatividade física, são prejudiciais às artérias.
A sedentariedade contribui, por si mesmo, para a aterogénese, mas, para que se verifique uma proteção arterial, é necessário que a atividade muscular seja grande.
A comprová-lo está um estudo relativamente recente, sobre a atividade no trabalho e a mortalidade por doença coronária, efetuado nos EUA, em 3686 trabalhadores das docas, que foram classificados em trabalhadores com alto, médio e baixo dispêndio de calorias, e observados durante 22 anos, isto é, até falecerem ou atingiremos 75 anos.
Anualmente foram reclassificados de acordo com as mudanças do tipo de trabalho. Ora os resultados finais mostraram que os trabalhadores, que se encontravam nas categorias de média e inferior atividade, tiveram taxas de mortalidade coronária quase dupla dos que estavam sujeitos a grande esforço físico, independentemente do grupo etário.
A morte súbita foi três vezes mais frequente nas categorias de trabalhadores moderados e ligeiros. A diferença na mortalidade coronária, entre os grupos de trabalho pesado e ligeiro persistiu, quando foram tomados em consideração os efeitos de outros fatores de risco, como o tabaco, a hipertensão arterial, a obesidade, a doença cardíaca prévia e a diabetes.
Em inquérito efetuado pela Organização Mundial de Saúde, a atividade física profissional aparece, também, como protetora das coronárias.
Nos nossos dias já poucas pessoas se dedicam a atividades ocupacionais vigorosas e, nas sociedades mais avançadas, o trabalho é cada vez mais ligeiro e sedentário. O homem cedeu o lugar à máquina.
Daí a necessidade de ocupação dos tempos livres que serão, num futuro próximo, senão a única, pelo menos a principal fonte de exercício. Acontece, no entanto, que a percentagem de homens e mulheres que mantêm um recreio físico regular, como fonte principal de atividade no tempo livre, é extremamente reduzida.
Resultado: homens sedentários e de meia idade têm uma incidência de doença coronária três vezes maior do que aqueles que nos tempos livres praticam exercício físico!
Vejamos agora as vantagens do exercício físico regular e como poderemos explicar o efeito protetor da atividade física.
Sabe-se que o exercício físico compensa, em certa medida, a redução do calibre arterial. Além disso, pode objetivamente reduzir a obesidade, a osteoporose dos idosos, mantendo uma razoável forma cardio-respiratória e osteoarticular. Subjetivamente, fato não menos importante, produz um certo bem estar com concomitante alívio das tensões emocionais.
A atividade muscular age, sem dúvida, de maneira complexa: todo o exercício físico regular, especialmente se vigoroso, aumenta o débito cardíaco e o das artérias coronárias, e desenvolve a circulação colateral, contribuindo assim para uma melhor irrigação do miocárdio (músculo cardíaco), e duma maneira geral, de todos os músculos.
Determinados efeitos ligados às oxidações musculares podem igualmente desempenhar um importante papel, baixando o colesterol e os ácidos gordos saturados, e reduzindo a agregabilidade das plaquetas.
O treino pode, por sua vez, reduzir as respostas da tensão arterial e da frequência cardíaca ao exercício, tendo como resultado, também, uma diminuição do trabalho ventricular.
As arteríolas do músculo cardíaco aumentam de tamanho. Parece, portanto, que a hipertensão, a hiperlipidemia, a taquicardia e a obesidade, bem como a função das plaquetas, poderão ser beneficamente influenciadas pela atividade física.
Em face do exposto, julgamos que o desenvolvimento duma atividade física regular deve ser o comportamento normal desde criança, com a quantidade e tipo de exercício determinados individualmente. No entanto, todas as pessoas de meia idade devem fazer o rastreio dos fatores de risco de doença coronária antes de iniciar programas regulares de exercício físico, que não é, neste grupo etário, naturalmente, isento de riscos, se não for convenientemente controlado por técnicos competentes. Não obstante tal risco, sabe-se, contudo, que a morte súbita de causa cardíaca é mais frequente nos sedentários do que na população ativa.
Qual a relação entre o regular exercício físico e os fatores de risco de doença coronária?
Lípidos plasmáticos – se é verdade haver pouca relação entre a atividade física e os níveis de colesterol, parece que sobre os triglicerídeos ela tem um efeito favorável.
Obesidade – Como já tivemos oportunidade de referir, se a ingestão calórica permanecer constante, o exercício físico facilita a redução do peso.
Tabaco – O exercício aumenta a eliminação do monóxido de carbono, habitualmente menor nos que dão valor à forma física que, por norma, não são grandes fumadores.
Sedentarismo
São tão importantes estes fatores, que a atividade física, mesmo vigorosa, não é protetora da doença coronária, quando eles se encontram associados e em níveis muito elevados. Daí a necessidade de, simultaneamente como exercício, fazer dieta e suspender o tabaco! Uma vez que é difícil, no nosso meio, onde as ocupações se estão tornando cada vez mais sedentárias, praticar exercício físico em circunstâncias agradáveis e convenientes, é necessário encontrar uma forte motivação para utilizar saudavelmente os tempos livres com vista a um aumento do bem estar físico e mental.
Daí, algumas conclusões e recomendações:
1. Na medida em que o sedentarismo é um fator de risco para as doenças vasculares, e embora na incerteza de quanta e que grau de atividade física São necessários para uma prevenção da doença coronária, justifica-se encorajar jovens e adultos de todas as idades e sexos a manterem ou adquirirem hábitos de exercício físico.
2. São benéficos a marcha rápida, subir escadas ou colinas, a corrida, o “jogging”, a natação, o ciclismo, o ténis, o “badmington” ou o “squash”, por serem exercícios rítmicos, dinâmicos e enérgicos.
3. O levantamento de pesos ou o transporte de cargas pesadas, de pouco valor para aumentar a forma cardiopulmonar, podem até, em certos indivíduos e algumas ocasiões, ser prejudiciais pela hipertensão arterial a que podem conduzir.
4. Uma vez que o exercício dinâmico regular é, em princípio, destituído de risco, quando executado lenta e gradualmente, na grande maioria das pessoas não há necessidade de exame médico prévio, sendo, contudo, mandatória essa atitude em pessoas idosas, obesos e indivíduos com história de doença vascular, bem como nos que, com o exercício, apresentarem inesperadamente sintomatologia desagradável.
5. Se não houver contra-indicação, na sequência dum enfarte do miocárdio, o doente deve retomar a sua atividade profissional, e recomeçar ou iniciar, sob vigilância médica, um exercício físico gradual, para tirar proveito dos seus benefícios físicos e psicológicos.
Como e quem deve fazer exercício?
Sedentarismo
Toda a gente, naturalmente, deve fazer exercício.
Não vamos aqui abordar a falta de condições nos estabelecimentos de ensino para o início, tão cedo quanto possível, da prática do exercício físico das nossas crianças e jovens.
No entanto todos sabemos que o movimento é fundamental para um desenvolvimento harmonioso de todo o ser humano, e que muitos problemas de delinquência seriam minimizados se as escolas proporcionassem verdadeiros espaços de utilização saudável da energia inesgotável da gente nova.
Quanto às pessoas de meia-idade, se já estão há muitos anos a fazer exercício regular, desde que aumentem gradualmente o vigor do exercício, podem continuar, mesmo sem exame médico, os exercícios dinâmicos.
As pessoas mais idosas, obesos ou com história de doença cardiovascular, devem fazer exercício, mas sujeitar-se a prévio exame médico.
As pessoas que inesperadamente apresentem sintomas desagradáveis, durante o exercício, devem igualmente sujeitar-se a observação médica.
Lembramos finalmente que São tão inúmeras e diversificadas as “receitas” de como fazer exercício físico, quanto o tipo de pessoa e as motivações que impelem a fazê-lo. Nos nossos dias, sobretudo nos meios urbanos, os Centros de Ginástica, vulgarmente chamados Ginásios, são uma das respostas para os que dificilmente encontram forma de se disciplinar e utilizar meia-hora, em casa, de manhã ou à noite, exercitando os músculos, no sentido de relaxar a tensão diária e eliminar as toxinas.
Então, a senhora vai ao Ginásio e inscreve-se numa classe de ginástica de manutenção; a juventude geralmente faz ginástica aeróbica e o cavalheiro também tem por onde escolher, desde a ginástica de manutenção até aos pesos e halteres. Sem falar nas saunas, massagens, duche escocês, etc.
Não sendo esta a forma mais económica de fazer exercício físico, pode optar pela corrida, a marcha, o ciclismo, que até lhe permitem estabelecer o seu próprio horário.
Ternos vindo a assistir, hoje em dia, a uma verdadeira explosão de revistas, vincadamente dirigidas ao consumo do sexo feminino. Ao folheá-las todas, encontramos invariavelmente anúncios de produtos para o emagrecimento e conselhos para manter a forma com exercícios físicos de todo o tipo. Na televisão, a publicidade a qualquer produto, seja um automóvel ou um chocolate, é veiculada por corpos atraentes, saudáveis, cheios de força e de vigor. Ora o conceito de beleza é muito relativo. Beleza pode ser tão somente saúde mental e física.
E olhe que o movimento, no sentido específico do exercício físico, pode ajudá-lo muito a evitar a doença ou a recuperar a força, a saúde do corpo ou do espírito.
Vamos, mexa-se! Levante-se já da cadeira e vá dar um longo passeio a pé…
Estamos em Maio, mês do coração. Se ainda não estabeleceu o seu “programa de comemorações” faça-o hoje mesmo com o juramento de que, se ainda não começou, vai começar a fazer exercício físico. Ouvimos, há poucos dias, o Professor Manuel Carrageta, Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, dizer que em termos de prevenção cardiológica, numa época em que as doenças do coração se estão a tornar uma verdadeira epidemia, o médico é o professor, o conselheiro, e o doente o médico de si próprio. Siga o conselho.
Procure o seu médico de família, informe-se como deve proceder no seu caso particular, e seja um bom médico do doente que mais deve prezar, isto é, você mesmo: motive-o, aconselhe-o, repreenda-o quando ele prevaricar. Não espere pelas complicações para recorrer ao médico, porque mais vale prevenir…
Olhe que a morte súbita é muito frequente, e depois dela acontecer, nem o médico lhe poderá valer.
Fonte: www.geocities.com/www.linhabioslim.com.br/www.nortonmellopersonal.com/www.thehealthboard.com/maushabitossedentarismo.com