Placebo

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Placebo – Definição

A palavra placebo deriva do latim, do verbo “placere”, que significa “agradar”.

Uma boa definição é a seguinte: Placebo é qualquer tratamento que não tem ação específica nos sintomas ou doenças do paciente, mas que, de qualquer forma, pode causar um efeito no paciente.

Placebo pode ser definido, como uma droga ou medicação, que não faz efeito no organismo humano, no tratamento das doenças. Estudos científicos realizados, comprovaram que o placebo, contribui para reduzir ou até mesmo, para acabar com a sensação de dor ou desconforto.

Placebo – O que é

Placebo

Placebo é um agente desprovido de atividade terapêutica, mas que pode agir por um mecanismo psicológico se o individuo pensa receber um tratamento ativo.

Emprega-se o placebo para testar o valor real de um medicamento excetuando qualquer ação psicológica (blind test ou teste anônimo). Do ponto de vista linguístico, placebo, palavra latina significa gostado. V. Nocebo (efeito).

A ação do placebo depende de três fatores: interesse do médico pelo paciente; interesse do médico pelo tratamento, sua fé, convicção nos resultados positivos da terapêutica; e interesse no acompanhamento do caso clínico.

O efeito Placebo pode ser ativo/impuro trata-se de um tratamento ativo, mas sem atividade específica para a situação clínica a ser tratada e placebo inativo/inerte/puro, será um tratamento inerte, desprovido de qualquer tipo de atividade.

Etimologicamente o uso do placebo está mais relacionado a agradar o paciente do que efetivamente tratar o mesmo.

Esta definição ajusta-se à que é dada no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: ?preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição de um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico. Ora, esta definição não é suficiente para justificar o que antes foi mencionado em relação aos ensaios clínicos controlados com placebo, segundo as quais os placebos têm algum efeito.

Placebo – Como funciona

Um placebo é uma substância inativa, geralmente inofensiva, administrada no lugar de um medicamento real.

O uso original do placebo pode ajudar os médicos a determinar se uma condição suspeita é de origem psicológica ou física. Os médicos dariam um placebo a um paciente, dizendo-lhes que curaria sua doença ou diminuiria sua dor. Se os sintomas melhorarem, o médico pode suspeitar de hipocondria.

O uso de um placebo agora é considerado extremamente antiético. Por lei nos Estados Unidos, os pacientes têm acesso total a seus registros médicos e devem receber informações adequadas e verdadeiras de seus médicos. No entanto, o “efeito placebo”, como era chamado quando os pacientes realmente melhoravam, aprofundou o estudo da percepção que influencia a saúde e o bem-estar.

O conhecimento do efeito placebo abriu o campo investigativo do tratamento de algumas condições com terapia cognitivo-comportamental.

A terapia cognitivo-comportamental, usada para pessoas com dor crônica, tem sido extremamente bem-sucedida. Este campo não usa nenhum tipo de placebo, mas sim concentra-se no conhecimento de que a percepção muda a forma como as pessoas respondem à dor. Ao alterar os pensamentos e sentimentos associados à dor, a dor crônica pode realmente ser diminuída.

Hoje, o placebo é usado em testes clínicos duplo-cegos para examinar a eficácia de novos medicamentos. Ao contrário do uso anterior do placebo, no entanto, os pacientes que participam dos estudos estão totalmente cientes de que podem não receber a medicação real. Normalmente, metade dos pacientes em um ensaio clínico recebe a medicação real, enquanto a outra metade recebe um placebo.

A compreensão precoce do efeito placebo fez com que o teste inicial carecesse de dados adequados, uma vez que se os pacientes pensassem que estavam recebendo a medicação real, sua condição poderia melhorar independentemente. Com os pacientes cientes de que têm apenas 50% de chance de receber a medicação apropriada, a avaliação da eficácia não é diminuída pelo efeito placebo.

Da mesma forma, os efeitos colaterais podem ser medidos de forma mais adequada, uma vez que aqueles que recebem a medicação real apresentam incidência de efeitos colaterais maiores ou menores do que os pacientes que recebem o placebo.

Alguns acham que o teste duplo-cego é valioso, mas muitas vezes esses testes clínicos podem levar muito tempo. Os medicamentos que podem oferecer a cura para alguém que, de outra forma, morreria em breve, ou que está passando por uma dor terrível, são recusados para metade dos pacientes nos ensaios clínicos. Aqueles que recebem um placebo tendem a ficar infelizes porque poderiam ter sido curados, ou poderiam ter sofrido menos dor, se o médico apenas lhes tivesse dado o medicamento verdadeiro em vez do falso.

Em alguns casos, agora, medicamentos que podem salvar uma vida ou prevenir sofrimento extremo podem ser testados por médicos em pacientes necessitados.

Os médicos então escrevem relatórios sobre a eficácia do medicamento. Normalmente, o placebo é omitido, porque dar um placebo às vezes pode causar danos irreparáveis. No entanto, a maioria dos medicamentos não pode ser aprovada sem o teste duplo-cego, portanto, até que o teste seja realizado, esses medicamentos são chamados de teste ou experimental, e a maioria não será coberta por nenhum tipo de seguro.

O Placebo e a Arte de Curar

Placebo

O termo placebo costuma estar popularmente associado a feitiços, magia ou, quando não, a elevado grau de histeria. Porém, o efeito placebo, suas repercussões e sua fisiologia, começam a ganhar o respeito de muitos cientistas. Se o que interessa ao médico e ao paciente é o alívio e a cura, não importa conquistar esse objetivo às custas do efeito placebo.

Por definição, placebo é uma substância inerte, sem propriedades farmacológicas, administrado a uma pessoa ou grupo de pessoas, como se tivesse propriedades terapêuticas. Na medicina os objetivos do placebo são, principalmente, para trabalhos científicos onde se quer testar a eficácia de medicamentos através de comparações.

Ministra-se o medicamento para um grupo de pacientes com determinada doença e o placebo para outro grupo com a mesma doença, depois se comparam os resultados.

Durante esses estudos, chamados de duplo-cego, nem os pacientes e nem os médicos sabem quem está em uso do placebo ou do medicamento. Após o período de avaliação o pesquisador (que sabe quem toma o placebo e quem toma o medicamento) compara os resultados.

É bom termos em mente que o conceito de placebo é bastante amplo.

Originalmente o nome placebo era exclusivo de algum produto para uso oral (cápsulas de farinha de trigo, por exemplo) ou injetável (soro fisiológico), mas hoje, também se reconhece como placebo outras formas de interferência física, tais como acupuntura, ultra-som, aplicação local de pomadas, cremes, etc.

Classificaria aqui também os benzimentos, passes e outras peripécias do gênero, incluindo as cirurgias espirituais, por exemplo, que não provando serem genuínas, também devem ser consideradas placebos.

Vem de muito tempo, se pensarmos bem na definição de placebo poderemos perceber que nossos avós já o utilizavam e isso vem sendo passado de geração em geração, por exemplo, na hora de dormir, quando nos machucávamos, e assim por diante.

Outra forma que pode ser apresentada de placebo é a cura pela fé, orações que até que não se encontre definitivamente uma explicação para tais milagres, são conhecidas como placebo.

Regularmente faz-se experiências com grupos A e B onde o grupo A se beneficiam de remédios tipo droga e o grupo B com remédio tipo placebo, para verificação de resultados, isto porém tem-se uma certeza, a de que realmente faz efeito, o que ainda não é totalmente explicado é como e porque.

Quando ele pode ser benéfico:

1. O médico, por observação clínica, tem de início um pré-diagnóstico da possível doença do paciente mas não deseja administrar uma droga química, devido aos efeitos colaterais indesejáveis, e então aplica um ?remédio? que na verdade não tem a função de curar aquela doença. O paciente toma e, acreditando estar tomando um remédio poderoso, fica livre da doença ou pelo menos dos sintomas
2.
 O paciente deseja sinceramente se ver livre de alguma doença ou problema físico e não só deposita esperança no remédio que está tomando, mas também permite que o remédio faça efeito
3.
 O indivíduo, mesmo sabendo que está tomando um placebo, ainda assim deseja se livrar do desconforto físico e o próprio indivíduo, atribuem qualidades de cura ao ?remédio? e permite também que esse faça o efeito
4.
 A simples ida ao médico, que compreende a presença do médico diante do paciente, o ritual da anamnese (coleta de dados) e da observação clínica, o toque da mão do médico na pessoa, a atenção, a roupa branca do médico, esse aparato, por si só, é passível de provocar o efeito placebo, quando o paciente manifesta melhoras, porque confia em seu médico
5. 
Nos casos em que, ingerido em lugar de uma droga química, não provoca os efeitos colaterais que a droga provocaria. Existem pacientes que são sensíveis ou alérgicos a certos medicamentos, e o placebo, como uma substância inerte, não provoca efeitos colaterais
6. 
Quando promove a cura, a melhora ou o alívio da doença
7.
 Nas questões do stress e em pessoas com úlceras gástricas, verrugas, artrites e outras deficiências relacionadas ao sistema imunológico

Quando ele pode ser maléfico:

1. Quando o paciente toma um placebo e sente melhora dos sintomas, mas na realidade a doença continua avançando e pode ser fatal
2. 
Quando, diante de uma droga química comprovadamente eficaz para determinada, o médico opta por um placebo
3. 
Na automedicação, quando um placebo é recomendado por um amigo ou comprado por conta própria na farmácia
4. 
Quando a pessoa despende seu tempo, sua vida e suas economias com um tratamento tipo placebo que não é a melhor indicação para o seu caso
5. 
O placebo não funciona para doenças mais sérias como o câncer, para a qual seria mais indicado o tratamento tradicional. No entanto a conduta de um médico nunca deve ser de enganar seu paciente, por outro lado ela não pode furtar-se em fazer aliviar suas dores.

Fonte: vwww.virtualpsy.org/www.aquinate.net/www.wisegeek.com/www.epub.org.br/www.vox.com

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