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Paineira – O que é
Árvore de grande porte, com altura 15 a 30 m, tronco e ramos recobertos de acúleos, que com o avanço da idade vai perdendo parcialmente.
A casca é rugosa de cor verde com acúleos acinzentados. Com o passar do tempo à casca escurece exibindo um tom pardo-escuro. A copa é ampla de formato arredondado.
As folhas digitadas com longo pecíolo, tendo de 5 a 7 folíolos glabros de diferentes tamanhos, de 5 a 12 cm de comprimento por 2 a 5 cm de largura. Planta caducifôlia, encontrando poucas folhas a partir de maio até início de setembro.
As flores são grandes, com cinco pétalas, de cor rosa na extremidade e na parte interna, branca rajado de cor rosado-escuro. Florescimento de fevereiro até final de abril, caracterizando-se pela grande beleza.
Fruto é uma câpsula fibrosa deiscente de 15 a 20 cm de comprimento por 5 a 7 cm de diâmetro.
Frutos imaturos são verdes e tornam-se escuros, iniciando a abertura com a exposição da paina (material sedoso, branco, lembrando ao algodão) que envolve as sementes.
Os frutos se encontram maduros a partir de setembro até meados de outubro.
Paineira – Brasileira
Essa beleza brasileira é espetacular quando está coberta de flores rosa acetinadas durante os meses de março e abril, embora não floresça nos primeiros quatro ou cinco anos e, de janeiro a maio, fica sem folhas.
Embora apenas meio resistente, é adequado para a maior parte do país, desde que receba água suficiente e seja protegido durante os primeiros invernos. É um crescimento rápido.
Ocorrência: da Paraíba ao Rio Grande do Sul.
Outros nomes: paineira rosa, árvore de paina, paina de seda, árvore de lã, barriguda, paineira fêmea, paineira de espinho, paineira branca.
Paineira – Características
Árvore decídua que atinge 30 m de altura, com tronco retilíneo e cilíndrico, cinzento-esverdeado, com engrossamento próximo à base (barriga), 80 a 120 cm de diâmetro.
Apresenta acúleos grandes e piramidais na casca, principalmente nos ramos jovens.
Copa ampla, muito ramificada, provida de densa folhagem durante o verão.
Folhas alternas, digitadas, com 5 a 7 folíolos peciolulados, glabros, elípticos, com margem serreada e nervura central proeminente em ambas as faces, com 6 a 12 cm de comprimento e 2 a 6 cm de largura.
Pecíolo de 4 a 15 cm de comprimento.
Flores solitárias axilares, corola de coloração rósea a arroxeada.
Fruto cápsula globosa, de forma bastante variável, redonda ou alongada, geralmente oblonga, lisa, coriácea, brilhante, com 12 a 22cm de comprimento e 4 a 8 cm de diâmetro, cinco lóculos deiscentes, de cor parda, com numerosas sementes envoltas por pêlos brancos (paina), se abre quando maduro liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento.
Cada fruto produz, em média, 120 sementes marrom-escuras a pretas, pequenas, achatadas, redondas, envoltas pela paina, muito leves, elásticos e lustrosos, dispostas em cinco fileiras.
As sementes contêm óleo.
A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente. Um Kg de sementes contém 5.700 unidades.
Habitat: formações florestais do complexo atlântico e nas florestas estacionais deciduais e semidecimais ao longo dos cursos d’água.
Propagação: sementes.
Madeira: Leve e mole, de baixa densidade quando jovem e maior na fase adulta, de pouca durabilidade, fácil de trabalhar.
Paineira – Utilidade
Madeira usada na fabricação de canoas e para caixotaria, com potencial para a produção de pasta celulósica.
A paina serve para encher colchões, travesseiros e almofadas.
Pela sua rusticidade e beleza de floração e devido ao tronco grosso e a paina branca presa à planta, é muito utilizada para a ornamentação de parques e ruas.
É ótima para plantios mistos em áreas degradadas.
Florescimento: dezembro a abril.
Frutificação: agosto a setembro
Paineira – Descrição
A “paineira” é uma das mais típicas árvores das florestas secas do interior do Brasil.
A característica de estacionalidade climática mais marcante do interior, com um período de seca e frio mais acentuado, faz com que várias espécies florestais percam suas folhas no período mais seco, normalmente também dispersando as sementes nesta época, daí o nome destas florestas: estacionais e/ou caducifólias ou deciduais.
A paineira, assim como o “jequitibá”, o “pau-marfim”, a “cabreúva”, entre outras, despem-se de folhas no período seco, normalmente florindo e frutificando nesta época.
A paineira normalmente começa a florir e perder suas folhas à partir de dezembro, estando completamente sem folhas em abril e maio, quando começa a abrir seus frutos e dispersar suas sementes envoltas em abundante paina, pelo vento.
As paineiras normalmente atingem grandes proporções, sendo árvores com troncos e ramos aculeados e o tronco bojudo, provavelmente para armazenamento de água. Pertence à família das “barrigudas” do nordeste e do “baobá” da África. Possui variedades de flores brancas e rosa de várias intensidades, sendo muito utilizadas para paisagismo de locais amplos.
A paina (retirada de seus frutos) pode ser usada para enchimento de colchões e travesseiros tendo sido muito usada, no passado, para enchimento de bóias de embarcações.
Sua madeira não tem grande utilidade para o homem, embora os índios botocudos a utilizem para seus ornamentos de beiço e orelha.
Tem crescimento rápido sendo recomendada para plantios de recuperação de áreas degradadas e para o paisagismo.
Usos: Recomendado para faixas de proteção em torno de estacionamento lotes ou para plantações faixa mediana na rodovia; árvore de sombra; espécime; árvore rua residencia.
Paineira – Utilização
Utilizada para:
Celulose
Resina
Arborização Urbana
Medicina
Fibras
Paisagismo
Paineira – Classificação
Nome científico: Chorisia speciosa
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Familia: Malvaceae
Gênero: Ceiba
Nome popular: Paineira, Árvore-de-paina, Paineira-rosa, Paineira-branca
Ocorrência: floresta estacional semidecídual, floresta de araucária.
Distribuição Geográfica: BA ES GO PR RJ RS SC SP.
Paineira – Fotos
Paineira
Paineira
Paineira
Paineira
Paineira
Fonte: www.vivaterra.org.br/www.ipef.br/plantas.pbworks.com/www.consultaplantas.com/plantinfo.co.za
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