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Manacá da Serra – O que é
O manacá é uma pequena árvore, de 8 a 15m de altura, comum nas áreas alteradas pelos homens, crescendo bem em capoeiras e capoeirões sendo incomuns nas matas mais desenvolvidas.
Pertence ao mesmo gênero da quaresmeira (Tibouchina granulosa) e da orelha-de-onça (Tibouchina holosericea), mais conhecidas que o próprio manacá.
Floresce entre novembro e fevereiro, por isso, também é chamada de “natalzeiro” aqui em nossa região. Sua bela florada com flores que variam do branco ao lilás colorem a paisagem regional do final do ano.
Suas flores de duas cores são decorrentes do amadurecimento diferencial das partes masculina e feminina, sendo as brancas, recém abertas, funcionalmente femininas (recebem pólen de fora) e as roxas ou lilases são as flores velhas, masculinas, liberando pólen.
A característica das flores que mudam de cor deu origem ao nome da espécie: mutabilis, e a sua grande beleza originou o nome da espécie mais próxima: pulchra, bela em latim.
Esta característica também a faz muito ornamental, um verdadeiro espetáculo da natureza, sendo amplamente utilizada em paisagismo e também na arborização urbana, devido ao seu pequeno porte e baixa interferência em fios e calçadas.
Sua madeira tem baixa qualidade, sendo macia e muito apreciada por insetos comedores de madeira (xilófagos), notadamente cupins e larvas de besouros. Ainda assim, pode ser empregada para vigas e caibros para obras internas e esteios e moirões para lugares secos.
Suas sementes são minúsculas e podem ser levadas pelo vento, estando prontas para colheita entre fevereiro e março.
Sendo pioneira e colonizadora de áreas abertas, presta-se muito bem para a recuperação de áreas degradadas, crescendo rapidamente, protegendo o solo em poucos anos.
Regenera-se abundantemente na natureza, o que faz com que seu corte não seja tão prejudicial como outras espécies de árvores mais raras e de baixa reprodução natural.
Assim, as capoeirinhas ou capoeiras jovens, com predomínio de manacás, podem ser suprimidas com a devida autorização das autoridades florestais competentes. Mesmo assim, evite cortar estas belas árvores que enfeitam nossa região.
Ocorrência – Rio de Janeiro a Santa Catarina.
Outros nomes – manacá, cuipeuna, manacá-da-serra-anão.
Características
Árvore de 6 a 12 m de altura com tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Copa arredondada de mais ou menos 4 metros de diâmetro.
Folhas pilosas, rígidas, de 8- 10 cm de comprimento por 3- 4 cm de largura, verde-escuro com nervuras longitudinais bem visíveis. Suas flores mudam de cor à medida que envelhecem.
No início da floração Possuem cor branca, ficando lilás escuro com o passar do tempo. Sua florada é deslumbrante e não passa desapercebida.
Habitat – Mata Atlântica.
Propagação – sementes.
Madeira – moderadamente pesada, macia, muito atacada por insetos xilófagos.
Utilidade – a madeira apesar de ser de qualidade inferior é empregada para vigas, caibros, obras, internas, postes, esteios e moirões para lugares secos.
Muito ornamental, pode compor lindas paisagens. Indicada para reflorestamentos mistos de áreas degradadas.
Florescimento – novembro a fevereiro.
Frutificação – fevereiro a março
Características Morfológicas: Esta árvore tem entre 7 e 12 metros de altura e tronco girando em torno de 20 a 30 centímetros de diâmetro. Suas folhas são rígidas e as flores mudam de cor à medida que ela envelhece (possui de tons brancos ao roxo, passando pelo rosa).
Origem: Mata Atlântica, Brasil.
Ocorrência Natural: Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
A produção de mudas requer alguns cuidados mas não é tão difícil. A colheita dos frutos deve ser feita entre fevereiro e março, quando eles começarem a cair espontaneamente.
Você deve separar cuidadosamente os frutinhos dos pedúnculos deixando-os em repouso em local seco e protegido do sol direto por alguns dias.
Macere os frutinhos em água para liberação das sementes, que são menores que uma cabeça de alfinete. Em seguida filtre e deixe a massa de sementes e frutos secar ao sol.
A semeadura deve ser feita em canteiros à pleno sol, com terra peneirada, cobrindo as sementes levemente com um pouco da terra peneirada.
Molhe abundantemente mas com cuidado para não criar buracos no canteiro.
A germinação ocorre em algumas semanas e as mudas devem ser replantadas para saquinhos individuais quando atingirem por volta de 5cm.
Manacá da Serra – Classificação
Nome Científico: Tibouchina mutabilis Cogn.
Nomes Populares: Manacá-da-serra, Manacá-da-serra-anão, jacatirão, flor-de-quaresma
Família: Melastomataceae
Divisão: Angiospermae
Espécie: Tibouchina mutabilis, T. pulchra
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Manacá da Serra – Fotos
Manacá da Serra
Manacá da Serra
Manacá da Serra
Manacá da Serra – Flor
Manacá da Serra
Fonte: www.vivaterra.com.br/www.fazendinhadasflores.com.br
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