Lisossomos

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Os lisossomos são organelas fechadas por uma membrana que contêm uma variedade de enzimas capazes de quebrar todos os tipos de polímeros de proteínas biológicas, ácidos nucleicos, hidratos de carbono e lípidos.

Os lisossomos estão envolvidos em vários processos celulares. Eles quebram o excesso ou partes gastas das células. Eles podem ser usados para destruir vírus e bactérias invasores.

Se a célula está danificada além do reparo, os lisossomos podem ajudar na autodestruição em um processo chamado morte celular programada ou apoptose.

Os lisossomos foram descobertos pelo citologista belga Christian René de Duve na década de 1950. (De Duve recebeu uma parte do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1974 por sua descoberta de lisossomos e outras organelas conhecidas como peroxissomos.)

Função

Os lisossomos funcionam como o sistema digestivo da célula, serve tanto para degradar o material absorvido a partir do exterior da célula e para digerir os componentes obsoletos da própria célula.

Um lisossoma tem três funções principais: a quebra/digestão de macromoléculas (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos), reparos da membrana celular e respostas contra substâncias estranhas, como bactérias, vírus e outros antígenos.

A digestão intracelular das macromoléculas (partículas) é feita pelas enzimas presentes no lisossomo, fabricadas no retículo endoplasmático rugoso.

 

Digestão Celular

Em sua forma mais simples, os lisossomos são visualizados como vacúolos esféricos densos, mas podem apresentar uma variação considerável em tamanho e forma, como resultado de diferenças nos materiais que foram usados para a digestão.

Os lisossomos são ricos em enzimas digestivas para quase todas as macromoléculas biológicas, as células seriam facilmente destruídas se as enzimas dos lisossomos não estivessem contidas numa organela envolta numa membrana. Não existe explicação satisfatória para a resistência da membrana lisossomal, frente às enzimas contidas nessa organela.

Ação dos Lisossomos

O que é um Lisossomo?

Um lisossoma é uma estrutura dentro de uma célula animal que quebra os materiais em compostos que podem ser usados ou descartados pela célula, conforme necessário.

Os lisossomos também desempenham outras funções importantes na manutenção da célula, desde consumir estruturas desgastadas dentro da célula até atacar bactérias estranhas antes que elas tenham a chance de penetrar nas células.

Com um microscópio poderoso, é possível ver os lisossomas dentro da célula; essas estruturas são tipicamente de formato esférico.

Essas estruturas são consideradas uma forma de organela, o que significa que são uma estrutura altamente especializada dentro de uma célula.

As organelas são responsáveis pela função de uma célula, garantindo que ela faça o que deve, se replique quando deveria e morra quando não for mais útil. Esses minúsculos organismos são bastante complexos, transformando cada célula em um microcosmo do corpo humano. Quando as organelas funcionam mal, os resultados podem ser muito problemáticos para o organismo hospedeiro.

Cada célula contém uma grande quantidade de lisossomas, e cada lisossoma produz uma variedade de enzimas digestivas que usa para decompor alimentos e resíduos. Como um lisossoma precisa de um ambiente ácido para funcionar adequadamente, essas organelas são envolvidas por uma membrana para garantir que permaneçam ácidas; para digerir as coisas, um lisossoma as engolfa, trata-as com uma enzima apropriada e então cospe os resultados da digestão de volta para serem usados pela célula.

Os lisossomos comem os alimentos fornecidos às células pelo corpo, permitem a reciclagem de organelas desgastadas, defendem as células de invasores bacterianos e remendam a membrana celular, no caso de ela ser rompida.

Essencialmente, os lisossomos podem ser vistos como os centros de reciclagem das células, garantindo que tudo o que passa por uma célula seja utilizado com a máxima eficiência, enquanto se descarta tudo o que não pode ser genuinamente usado.

Christian de Duve é creditado com a descoberta dessas organelas; ele publicou um artigo em 1949 que identificou os lisossomos e sua função.

Uma variedade de problemas de saúde pode ser causada pelo funcionamento impróprio dos lisossomos. Por exemplo, a falha na geração de certas enzimas digestivas pode causar problemas de saúde, pois o corpo não tem a capacidade de quebrar algumas coisas. A doença de Tay-Sachs é um exemplo bem conhecido de um distúrbio relacionado ao lisossoma.

Quais são as funções dos lisossomos?

Um lisossoma é uma parte especializada de uma célula conhecida como organela.

As principais funções dos lisossomos são livrar-se de vírus e bactérias, digerir partículas de alimentos e outras organelas danificadas e ajudar a remendar as membranas da parede celular.

Os lisossomos têm enzimas especiais que lhes permitem desempenhar essas funções.

O lisossoma é uma parte importante da função celular saudável

A palavra lisossoma deriva das palavras gregas lysis, que significa destruição ou dissolução, e soma, que significa corpo.

Eles foram descobertos em 1949 por um citologista belga chamado Christian de Duve, que também descobriu peroxissomos e organelas celulares.

Os lisossomos têm forma esférica e contêm muitas enzimas que são classificadas como hidrolases ácidas. As funções dos lisossomos são um tópico complexo, mas no geral servem como a primeira linha de defesa dentro de uma célula.

Para compreender a função dos lisossomos, é mais fácil dar uma olhada mais detalhada nas enzimas que eles produzem. Existem muitas enzimas, mas as mais importantes quebram quase todos os tipos de substâncias quando colocadas juntas. A enzima lipase digere gorduras, amilase decompõe amido, maltodextrinas e amilose, proteínas de quebra de enzimas protease e nuclease e ácidos nucléicos, respectivamente, e ácido fosfórico decompõe monoésteres.

Com essas enzimas, os lisossomos podem atacar e digerir quase tudo que entra ou já está na parede celular. Existem várias maneiras de os lisossomos fazerem isso, e o método mais predominante é a fagocitose, que envolve a ingestão de resíduos ou bactérias.

Os lisossomos também podem ter resíduos antigos, bactérias estranhas ou outras organelas mortas entregues a eles por meio de um processo conhecido como autofagia.

Esse processo específico pode sinalizar a morte de células inteiras também. Os lisossomos também podem reciclar proteínas receptoras da parede celular por meio de um processo conhecido como endocitose.

As funções dos lisossomos requerem um nível de pH de 4,5. É bastante ácido e pode causar danos ao citosol, também conhecido como fluido intracelular, que é muito alcalino.

O lisossoma possui uma membrana que o envolve que evita danos ao citosol.

Também ajuda a manter o equilíbrio diferencial com o pH do citosol por meio de uma bomba de prótons que bombeia moléculas de hidrogênio. O citosol é ligeiramente alcalino, cerca de 7,2 pH, e esta diferença de pH interferiria de outra forma com o funcionamento das enzimas do lisossoma.

Existem pelo menos 41 doenças que são o resultado de defeitos nas funções dos lisossomos. A mais conhecida é a doença de Tay-Sachs.

Essas doenças são conhecidas coletivamente como doenças de armazenamento lisossomal (DLS) e são ocorrências muito raras.

Lisossomos – Citologia

Na citologia, ou seja, a ciência que estuda as células, umas das organelas que podemos destacar são os Lisossomos. Estas estruturas estão presentes no citoplasma celular, tendo como principal função da digestão intracelular, ou seja, a digestão que ocorre dentro das células.

Os lisossomos, numa metáfora para facilitar o entendimento, podem ser considerados o “estômago” das células. É nestas organelas citoplasmáticas que se encontram cerca de 40 enzimas hidrolíticas.

Por enzimas hidrolíticas se compreendem aquelas enzimas que atuam somente em presença de água.

Estas organelas citoplasmáticas responsáveis pela digestão intracelular são encontradas tanto em células vegetais, quanto animais. Os lisossomos foram descobertos pelo bioquímico belga, Christian de Duve (1917 –2013) no ano de 1949. O descobrimento desta estrutura fez com que Duve fosse agraciado, em 1974, com o Nobel de Fisiologia ou Medicina.

Os lisossomos são organelas que são delimitadas por uma membrana única, com morfologia e tamanho variáveis. A maioria, porém, apresenta de 0,1 a 0,8 µc, sendo também, de forma geral, esféricos.Uma característica do lisossomo é que ele apresenta em sua membrana uma cobertura de carboidratos na face interna. Esta cobertura tem a função de evitar a digestão da própria membrana do lisossomo.

Os lisossomos são formados a partir do Complexo de Golgi, do qual se desprendem vesículas de transporte com pré-enzimas lisossomais. Vale ressaltar que estas organelas celulares, que consistem basicamente de sacos membranosos com enzimas hidrolíticas, têm a principal função de digerir os materiais que as células endocitam, como também atuam na reciclagem celular.

Quando um componente da célula se encontra com algum problema, ou ainda já está muito velho, o lisossomo atua na degradação desta estrutura.

Formação do Lisossomo a a partir do Aparelho de Golgi

Desta forma, a célula consegue eliminar, por meio dos lisossomos, moléculas e organelas, como também componentes originados endocitose como os fragmentos da membrana plasmática, partículas, outras células e, também, microrganismos.

Fonte: Juliano Schiavo/www.genome.gov/bio.libretexts.org/www.profcupido.hpg.ig.com.br/www.wisegeek.org/Encyclopaedia Britannica/www.ncbi.nlm.nih.gov/www.sahmriresearch.org

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