Linfócitos

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Linfócitos – O que são

Os linfócitos são células de defesa do organismo, produzidos na medula óssea vermelha, a partir das linhagens linfoides.

São divididos em: linfócitos B e linfócitos T, estes por sua vez se dividem em linfócitos T auxiliadores (CD4) e linfócitos T citotóxicos (CD8).

Linfócitos B: apresentam na superfície de sua membrana uma quantidade muito grande de proteínas que são denominadas anticorpos. Estes têm origem a partir da informação genética, que está no núcleo dos linfócitos e irão determinar os anticorpos dos mesmos, por isso são distintos de um linfócito B para outro e, respondem a diferentes tipos de patógenos.

Os do tipo B, assim como os macrófagos e as células dendríticas (leucócitos) são células apresentadoras de antígenos, ou seja, realizam endocitose, que se trata da absorção, processo, quebra e exposição do agente patogênico na superfície de suas membranas, e que recebe o nome de complexo MHC2. Estes complexos são reconhecidos pelos linfócitos T auxiliadores (CD4) através de suas proteínas CD4 que faz com que ocorra ativação desses leucócitos.

Quando os do tipo B se tornam ativos eles irão se multiplicar e sofrerem clonagens.

Durante este processo existe diferenciação do linfócito B em dois tipos de células: uma é denominada de plasmócito e outra chamada célula de memória.

LinfócitosLinfócitos

Plasmócitos: produzem anticorpos específicos para cada tipo de patógeno e liberam estes antígenos no organismo. Produzem cerca de 2.000 anticorpos por segundo.

Células de memórias: são caracterizadas por apresentarem anticorpos específicos presos a sua superfície de membrana. Estas células ficam por um longo período no organismo e, fazem o reconhecimento do patógeno invasor para dar imunidade contra o mesmo em outra possível invasão.

Linfócitos T

São divididos em: linfócitos T auxiliadores (CD4) que possuem proteínas do tipo CD4 e, em linfócitos T citotóxicos (CD8) que possuem proteínas do tipo CD8.

Os linfócitos T auxiliares (CD4) são responsáveis pela ativação dos linfócitos B e,também estimulam a maturação dos linfócitos T citotóxicos (CD8), para também torna-los ativos.Estes linfócitos T auxiliadores se dividem em células de memórias e células efetoras, estas últimas produzem proteínas que são chamadas citocinas (proteínas sinalizadoras) que vão mandar sinais para o linfócito B promovendo sua ativação. Apresentam proteínas de reconhecimento de patógenos em sua membrana e reconhecem o MHC2 de outros leucócitos ativando-os.

Os linfócitos T citotóxicos (CD8)são proteínas especializadas no reconhecimento do complexo MHC1 de células infectadas.

As proteínas estranhas das células doentes são encaminhadas a superfície da membrana para estes complexos denominados MHC1. Então os linfócitos auxiliadores (CD4) promovem esse reconhecimento e ativam os linfócitos T citotóxicos(CD8), estes se multiplicam e se dividem em células de memórias e, em linfócitos citotóxicos efetores, estes últimos irão reconhecer o complexo MHC1 e irão liberar substâncias (proteínas) que irão provocar a morte da célula infectada.

Linfócitos – Tipos

Linfócitos

Os linfócitos são um tipo de glóbulos branco, que é uma parte importante do sistema imunológico.

Os linfócitos podem defender o corpo contra infecções porque podem distinguir as células do próprio corpo das estranhas. Depois de reconhecerem o material estranho no corpo, eles produzem produtos químicos para destruir esse material.

Dois tipos de linfócitos são produzidos na medula óssea antes do nascimento. Os linfócitos B, também chamados de células B, permanecem na medula óssea até que estejam maduros. Uma vez maduros, eles se espalham por todo o corpo e se concentram no baço e nos gânglios linfáticos. Os linfócitos T, ou células T, deixam a medula óssea e amadurecem no timo, uma glândula localizada no tórax.

Apenas os linfócitos maduros podem realizar respostas imunológicas.

Todos os linfócitos são capazes de produzir produtos químicos para combater moléculas estranhas. Qualquer molécula reconhecida pelo corpo como estranha é chamada de antígeno. Um linfócito, seja B ou T, é específico para apenas um tipo de antígeno. Somente quando o antígeno apropriado é encontrado, a célula é estimulada.

Existem dois tipos principais de linfócitos T e cada um desempenha um papel separado no sistema imunológico. As células T assassinas procuram no corpo células infectadas por antígenos.

Quando uma célula T killer reconhece um antígeno ligado a uma célula do corpo, ela se liga à superfície da célula infectada. Em seguida, secreta substâncias químicas tóxicas para a célula, matando tanto o antígeno quanto a célula infectada.

As células T auxiliares liberam uma substância química, chamada citocina, quando ativadas por um antígeno. Esses produtos químicos estimulam os linfócitos B a iniciar sua resposta imunológica.

Quando uma célula B é ativada, ela produz proteínas que lutam contra antígenos, chamados anticorpos. Os anticorpos são específicos para apenas um antígeno, portanto, existem muitos tipos de células B no corpo.

Na primeira vez que um antígeno é encontrado, a resposta imune primária, a reação é lenta. Depois de serem estimuladas pelas células T auxiliares, as células B começam a se replicar e se tornam células plasmáticas ou células de memória. As células plasmáticas produzem anticorpos para combater o antígeno, mas o antígeno também tem tempo para se multiplicar.

O efeito do antígeno nas células do corpo é o que causa os sintomas da doença. Inicialmente, pode levar dias ou até semanas para que anticorpos suficientes sejam produzidos para derrotar o material invasor.

As células plasmáticas continuam a se multiplicar e a produzir anticorpos durante a infecção, mas não vivem muito tempo. As células plasmáticas morrem em poucos dias.

Os anticorpos permanecem no sistema por um pouco mais de tempo, mas geralmente se decompõem em uma semana.

As células de memória permanecem no corpo por muito mais tempo do que as células plasmáticas e os anticorpos, geralmente anos. Eles são importantes para fornecer imunidade.

Se o antígeno infectar o corpo novamente, as células de memória respondem quase imediatamente. Eles começam a se multiplicar imediatamente e se tornam células plasmáticas.

Isso faz com que os anticorpos sejam produzidos praticamente instantaneamente. Nessas infecções posteriores, a resposta é tão rápida que os sintomas podem ser evitados.

Isso é conhecido como resposta imunológica secundária e é o que dá às pessoas imunidade a uma doença.

Fonte: Camila Correia

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