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Lactobacilos – O que é
Lactobacilos, Lactobacillus, um gênero de bactéria que é um ingrediente necessário na produção de coalhada, iogurte e muitos outros alimentos.
As fontes alimentares mais comuns que apresentam L.acidophilus incluem leite, iogurte e queijo.
Existem muitas espécies diferentes de lactobacilos.
Estas são bactérias “amigáveis” que normalmente vivem em nossos sistemas digestivo, urinário e genital sem causar doenças.
A alegação de saúde da Yakult é que o consumo diário do produto ajuda a diminuir as bactérias maléficas do intestino e aumentar as benéficas, o que acarreta em inúmeros benefícios para o organismo.
Alguns destes benefícios são: equilíbrio da flora intestinal, proteção a diversas doenças, eliminação de substâncias tóxicas e estímulo das células de defesa do organismo.
Hoje os leites fermentados são considerados um dos principais alimentos funcionais, por conterem probióticos. Em 2001, o leite fermentado Yakult foi aprovado no Brasil pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão do Ministério da Saúde), como o primeiro leite fermentado com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde.
Médico e pesquisador em Microbiologia do sistema gastrointestinal, Minoru Shirota foi o fundador da Yakult Honsha Co. Ltd. e do Instituto Central de Pesquisas em Microbiologia da Yakult no Japão.
Inconformado com o alto índice de mortalidade infantil por infecções intestinais no Japão, o Dr. Shirota iniciou seus estudos sobre lactobacilos intestinais com o objetivo de usá-los em prol da medicina preventiva.
Após anos de contínuas pesquisas, ele selecionou uma espécie de lactobacilo, resistente à acidez do estômago e que, ao se manter vivo no intestino, inibe a proliferação de bactérias intestinais nocivas. Dessa forma, o lactobacilo promove o equilíbrio da microbiota intestinal. Esses microrganismos revolucionaram todos os conceitos da área de saúde e foram denominados Lactobacillus casei Shirota.
E assim, em 1935 surgiu o Leite Fermentado Yakult, que combina uma espécie selecionada de microrganismos vivos benéficos à saúde com a biotecnologia já conhecida da fermentação láctica.
Devido a sua forma de bastonetes, os lactobacilos são chamados de ?bacilos? e por transformarem através da fermentação o açúcar do leite (lactose) em ácido láctico, são chamados de lactobacilos.
O ácido láctico é responsável por acidificar o meio intestinal, favorecendo o aumento dos microrganismos benéficos que auxiliam na redução dos riscos de doenças.
Colônias de bactérias Lactobacillus
A importância da microbiota intestinal para a manutenção da saúde foi comprovada no fim do século 19, quando microbiologistas verificaram que havia diferença entre a microbiota residente nos intestinos de pessoas saudáveis e doentes. A microbiota intestinal é composta por cerca de 100 trilhões de bactérias, com média de 100 variedades, que participam da digestão, absorção e síntese de vitaminas. Estudos clínicos demonstram que os probióticos, além de ajudar nesses processos, também contribuem no aumento da resistência imunológica do organismo e protegem contra inúmeras doenças, inclusive alguns tipos de câncer. Esses microrganismos probióticos, ao serem ingeridos, ultrapassam a barreira do sistema digestório e chegam vivos aos intestinos, evitando que a microbiota sofra o ataque de bactérias nocivas.
O termo probiótico é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (WHO – World Health Organization) e pela FAO (Food and Agriculture Organization).
No Brasil, a ANVISA define probióticos como “microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo”.
As características de um microrganismo probiótico são as seguintes: Ter segurança no consumo; Pertencer à microbiota natural do hospedeiro; Além de sobreviver ao processo de fabricação, comercialização e consumo, deve ser resistente aos sucos digestivos e chegar vivo aos intestinos; Ter a capacidade de se desenvolver nos intestinos; Promover efeitos benéficos comprovados cientificamente.
Os probióticos auxiliam na diminuição dos riscos de doenças, em especial as infecciosas, porque controlam o crescimento das bactérias nocivas e promovem a estabilização do ambiente intestinal.
Experimentos realizados comprovam que o consumo de Yakult aumenta a quantidade de microrganismos que fazem bem e diminui os que fazem mal ao organismo. Além disso, estudos mostram que o consumo de Yakult acaba por diminuir a concentração de substâncias tóxicas melhorando o ambiente intestinal. Indol é uma toxina produzida pelas bactérias nocivas através da degradação de proteínas e voluntários, após consumirem o leite fermentado contendo os lactobacilos da Yakult, apresentaram níveis de Indol 30% menor se comparado ao nível anterior. O P-Cresol é outro tipo de metabólito produzido pelas bactérias nocivas e que pode dar origem a substâncias cancerígenas no organismo.
Os testes em voluntários mostram que os níveis de P-Cresol cairam 1/3 do valor inicial após o consumo de Yakult.
Pesquisas ainda revelam que o Yakult estimula as células de defesa do organismo. Sabe-se que a atividade das células NK em fumantes, uma das principais células de defesa do organismo, é relativamente baixa.
Foi realizada uma experiência onde a um grupo de fumantes foi solicitado consumir 1 frasco de Leite Fermentado contendo os Lactobacillus casei Shirota todos os dias, durante 3 semanas seguidas.
Os pesquisadores mediram as atividades das células NK antes e depois o consumo de Yakult e foi observado que houve uma recuperação de 66% nas atividades das células NK.
Entre os inúmeros benefícios atribuídos ao uso de probióticos está a diminuição de toxinas que favorecem o aparecimento de câncer no cólon, o que pode significar uma importante proteção para evitar o desenvolvimento da doença. Além disso, estudos comprovam que a ação dos microrganismos vivos diminui principalmente a freqüência e a duração de diarréia associada ao uso de antibióticos, estimula a imunidade, melhora a digestão da lactose, a constipação e os sintomas da síndrome do cólon irritável. Por esses e outros motivos, as pesquisas com os Lactobacillus casei Shirota continuam sendo amplamente desenvolvidas no Japão, para que o mundo todo possa usufruir o que o médico Minoru Shirota acreditava: o intestino saudável conduz à longevidade?.
O Iogurte
Bactéria Lactobacillus em forma de bastão
O iogurte, além de carregar uma acidez necessária para a manutenção do sistema ecológico intestinal, ainda carreia microorganismos que, mesmo de maneira tansiente, ocupam um espaço que, de outra forma, seria ocupado por outros microorganismos. No entanto, as bactérias do iogurte (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus) são transientes porque o seu habitat natural não é o intestino.
Estas bactérias lançam ao meio seus produtos de metabolismo, principalmente ácidos orgânicos como láctico e acético, além de outras substâncias de efeito antagonista a patógenos e outros microorganismos indesejáveis como peróxido de hidrogênio e bacteriocinas. Devido à característica metabólica destes microorganismos, e por crescerem bem no leite, os principais produtos probióticos são de origem láctea.
Os Lactobacilos são os Probióticos, ou seja: são bactérias que agem em um substrato e produzem alguns benefícios. No caso o substrato é o nosso intestino, que possui 100 trilhões de bactérias.
E você se enganou se pensou que isso significa que é um intestino doente. Não! Um intestino saudável tem que ter cada milímetro coberto pelas bactérias certas.
Em um intestino saudável a flora bacteriana tem que estar lá para ajudar o nosso corpo a digerir e a produzir certas vitaminas. Se o intestino não tem uma parte desta flora, ai a coisa pega. O que ocorre é a diobiose, o desequilíbrio nesta flora. Então, entra em cena os Lactobacilos, que ajudam a combater essa carência de bactérias.
O gênero Lactobacillos é numeroso e tem uma grande vantagem: quando ingerimos essas bactérias com o nosso iogurte, elas atravessam o estômago ( um ambiente muito ácido) e sobrevivem.
Chegam ao intestino para fazer o seu trabalho. No intestino, os Lactobacilos se reproduzem bem rápido, pois lá é um ambiente propício para elas.
E começam o seu trabalho de fazer com que o intestino trabalhe legal e também sintetizam as vitaminas do complexo B, que necessitamos.
Encontramos naturalmente estas bactérias no leite. Mas nestes iogurtes que encontramos no mercado, os Lactobacilos foram geneticamente manipulados e 100 % deles chegam vivos ao nosso intestino- coisa que não ocorre com os não manipulados.
O QUE É O LEITE FERMENTADO?
É todo produto que coagula e diminui o pH do leite, por fermentação láctea, por meio de microorganismos. Nos frascos encontrados no mercado existem variações de lactobacilos, como o lactobacillus casei e Bifidobacterium. São consumidos, geralmente, em pequenas doses e servem para melhorar o funcionamento do intestino. Considerado alimento funcional, o leite fermentado é consumido há 60 anos no Japão. A engenheira de alimentos da Yacult no Brasil, Cristina Okada, conta que o Yacult surgiu em 1935, quando o médico Minoru Shirota criou um lactobacilo especial que conseguia resistir à acidez do estômago e chegar vivo ao intestino, ajudando na defesa natural do aparelho digestivo.
Batizou-o de Lactobacillus Casei Shiorota. O leite fermentado Yacult traz no mínimo 400 milhões de lactobacilos vivos por frasco. No Yacult 40, que é novidade no mercado, são 40 bilhões de lactobacilos.
Ideal para a flora intestinal da fase adulta.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE O IOGURTE E O LEITE FERMENTADO?
Ambos são tidos como alimentos funcionais e têm microoganismos vivos em seu processo de fermentação. Mas é preciso dizer que os bichinhos do iogurte são mais sensíveis à acidez estomacal.
Isso quer dizer que somente uma fração chega viva ao intestino, o leite fermentado é bastante terapêutico. Normalmente, ele é consumido em pequenas doses com a finalidade de melhorar intestinos difíceis.
Já o iogurte é um alimento que pode ser consumido em maiores quantidades sem restrições. Um pote de iogurte sustenta o indivíduo e pode ser parte do café da manhã ou de um lanche.
O leite fermentado não tem essa possibilidade.
Fonte: www.alanrevista.org/medlineplus.gov/www.ufrgs.br/www.travialimentos.com.br/www.modelle.com.br/www.rxlist.com