Jatobá

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Nome: Jatobá

Nome Científico: Hymenaea courbaril

Nomes Populares: jatobá, jataí, jataí-amarelo, jataí-peba, jitaí, farinheira, imbiúva.

Sinonímia Botânica: Hymenaea stilbocarpa Hayne

Família: Leguminosae – Caesalpinoideae

 

Jatobá
Jatobá

Jatobá
Jatobá

Altura média: 15-20 metros

Folhas: Compostas de dois folíolos, lisos, brilhantes, 6- 14 cm.

Flores: Pequenas, brancas com pedunculos marrons.

Fruto: Casca muito dura,marrom, 15 cm.

Sementes: Duas a quatro em cada fruto, cobertas por um pó comestível de cheiro peculiar e forte.

Etimologia

A palavra Hymenaea deriva de “hymen” com o significado de “deus das uniões” em alusão às duas folhas (folíolos) unidas, característica das plantas deste gênero.

O nome popular “jatobá” é originário da língua guarani com o significado de “folha dura” ou “árvore de fruto duro”.

Já o nome “jataí” deriva da palavra guarani “jata-yva” com o significado de “fruto comestível”.

Características Morfológicas

Altura de quinze a vinte metros, com tronco de até um metro de diâmetro. Folhas compostas de dois folíolos brilhantes, de seis a catorze centímetros de comprimento.

São árvores de tamanhos variáveis de 5 a 40 m de altura dependendo da espécie.

A mais alta é o jatobá amazônico (Hymenaea courbaril) e o menor é o jatobá do cerrado (Hymenaea stigonocarpa). Existem ainda mais duas espécies na mata atlântica – Hymenaea altissima (Rio de Janeiro e São Paulo) e Hymenaea rubriflora (Bahia e Espírito Santo), mais uma espécie na Amazônia (Hymenaea parvifolia) e uma espécie ainda não descrita ou pouco conhecida no cerrado do Mato Grosso do Sul. As flores em todas as espécies são brancas, exceto na espécie rara Hymenaea rubriflora que são vermelhas.

Os frutos em todas as espécies são muito semelhantes, variando um pouco apenas no tamanho. Consiste numa vagem (legume) indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7-20 cm de comprimento, com uma casca (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado.

Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.

Ocorrência: Piauí até o norte do Paraná na floresta semidecídua, tanto em solos de alta como de média fertilidade (cerradões).

Madeira

Pesada, (densidade 0,96 g/cm3) muito dura ao corte, de média resistência ao ataque de insetos xilófagos sob condições naturais; alburno branco-amarelado, espesso e nitidamente diferenciado do cerne.

Fenologia

Floresce durante os meses de outubro a dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho.

Regiões de ocorrência

A espécie Hymenaea courbaril ocorre em toda a região amazônica e nordeste do país, enquanto a variedade stilbocarpa é amplamente distribuída em todo o Brasil Central, São Paulo e Mato Grosso do Sul, em matas ciliares e na floresta semidecídua. A outra espécie amazônica, Hymenaea parvifolia, é mais freqüente no baixo Amazonas. Já a espécie Hymenaea stigonocarpa é característica e exclusiva do cerrado. As demais espécies são exclusivas da mata atlântica.

Utilidade

Pelo ferimento de seu tronco fornece uma resina conhecida como “jutaicica” ou “copal” empregada na indústria de vernizes. Seu tronco também fornece madeira dura incorruptível, pesada (densidade média de 0,95 g/cm3), de cor vermelho-pardacenta, muito durável quando fora do chão, utilizada para construção pesada, esteios, vigas, assoalhos, carrocerias, , móveis, tonéis, etc. Sua casca fornece corante amarelo. Sua resina, folhas e sementes são utilizadas na medicina caseira.

A polpa das sementes é rica em cálcio e magnésio e além de fornecer alimento a fauna, é ótima para alimentação humana. Seus frutos são comercializados em feiras regionais de todas as regiões onde ocorre esta planta. A polpa é consumida “in natura” e na forma de geléia, licor e farinhas para bolos pâes e mingaus.

Existem dezenas de receitas para confecção de bolachas, pães, bolos e mingaus com a farinha de jatobá.

A madeira é empregada na construção civil, como ripas, caibros, vigas, para acabamentos internos, como marcos de portas, tacos, e tábuas para assoalhos, para confecção de artigos de esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias e móveis.

A árvore, de fácil multiplicação, não pode faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos e na arborização de parques e jardins. Os frutos contém uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos animais silvestres.

Fonte: www.clubedasemente.org.br

Jatobá

Nome científico

Hymenaea courbaril (sinonímia: Hymenaea stilbocarpa) – do Piauí ao norte do Paraná em solos de média a alta fertilidade; Hymenaea stignocarpa – jatobámata atlântica dos Estados -do-cerrado; Hymenaea altissima – na mata atlântica dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo; Hymenaea rubriflora – na da Bahia e do Espírito Santo; Hymenaea parviflora – espécie da região Amazônica

Família: Fabáceas (sinonímia: Leguminosas)

Nome comum: Jatobá, jataí, jitaí, jataí-amarelo, jatobá-miúdo, jatobá-do-cerrado

Origem: Brasil

Descrição e característica da planta

Árvore perene, cujo porte varia com a espécie e o local onde as plantas se encontram (espécies do cerrado crescem menos do que as outras em diferentes locais).

As de maior porte podem atingir 15 a 20 metros de altura e 1 metro de diâmetro do tronco e as do cerrado, 6 a 9 metros de altura e 0,30 a 0,50 metro de diâmetro do tronco. As folhas são compostas de 2 folíolos inteiros com 6 a 15 centímetros de comprimento cada.

Os folíolos das espécies do cerrado são ásperos ao tato e de consistência coriácea (quebradiços ao dobrá-lo), enquanto que as demais são lisas e brilhantes. As flores de todas as espécies são brancas, com exceção da Hymenaea rubriflora que são vermelhas. Os frutos variam de 7 a 20 centímetros de comprimento e formato subcilíndrico.

A cor da casca dos frutos em desenvolvimento é verde e à medida que se aproxima da maturação, torna-se marrom à vermelho-acastanhada. No interior de cada fruto contém 1 a 6 sementes envoltas por uma polpa seca, farinácea, comestível, de sabor e cheiro característico. As sementes são arredondadas a ovais, com 1,5 a 2 centímetros de comprimento e de cor castanho a preta.

As plantas se desenvolvem bem em condições de clima ameno a quente, solos com boa drenagem e pouco exigentes em fertilidade e umidade do solo. A propagação é feita exclusivamente por sementes e a sua germinação ocorre 15 a 25 dias após a semeadura.

Produção e produtividade

O jatobazeiro apresenta um crescimento lento, principalmente em solos de baixa fertilidade. O florescimento ocorre de outubro a dezembro e a maturação dos frutos de julho a setembro. Por ser uma árvore nativa de florestas e de cerrados não existem dados sobre a produtividade, mas uma árvore adulta produz centenas a milhares de frutos anualmente.

Utilidade

A polpa farinácea é comestível ao natural ou utilizada no preparo de geléias, licores, bolos, pães e mingaus. Os frutos são apreciados pelos animais silvestres.

As folhas, os frutos e uma resina transparente são usados na medicina caseira. A sua madeira é pesada, dura, muito usada nas construções civis, carpintaria, marcenaria e artesanatos. Ela é recomendada para recomposição da vegetação de áreas degradadas e na arborização de grandes parques.

Jatobá
Jatobá

Fonte: www.globoruraltv.globo.com

Jatobá

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Jatobá – Hymenaea courbaril L. Caesalpiniaceae

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Ocorre desde a América Central, estendendo-se largamente pela Amazônia e chegando até S. Paulo. Também nas Guianas, Suriname, Venezuela, Colômbia, Antilhas e Bolívia.

Habita as matas de terra firme e mais raramente no campo e nas capoeiras, onde os indivíduos são relativamente menores.

DENOMINAÇÕES VULGARES: Jatobá, jutaí-açú, cataquí-iamani, j. grande, jataí, jataizinho, jataí-açú, jataíba, jataí grande, jataí-peba, jataí-uva, Jatioba, jatobá de anta, j. de porco, j. roxo, j. trapuca, j. verdadei-ro, jatubá, ju-taí café, j. mirim, j. pororoca, j. roxo, yatayba, árvore copal, copal, c. americano, c. do Brasil, courbaril.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ÁRVORE

Árvore de grande porte, alcançando até 25 metros de altura, tronco grosso, de 1,0 m de diâmetro, reto, cilíndrico, casca acinzentada, lisa, exudando resina.

Copa frondosa. Folhas alternas, compostas, 2-folioladas; folíolos mais ou menos falciformes, glabros, lustrosos, base assimétrica, ápice acuminado e margem integra com pequenas glândulas translúcidas. Inflorescên-cia em cimeiras terminais curtas, com flores brancas ou avermelhadas. Fruto, vagem indeiscente, espessa, lenhosa, um pouco comprida ou achatada, castanho-avermelhada, contendo 2-4 (6) sementes envolvidas numa polpa amarelo-pálido, adocicada, farinácea, comestível.

As outras são: altlesima (Rio de Janeiro), Iongllolla (Bahia), e estibocarpa (Goiás, Bahia, São Paulo e Paraná).

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MADEIRA

Madeira muito pesada (0,80 a 1,00 g/cm3); alburno bege, bem distinto do cerne avermelhodo a castanho avermelhado, às vezes com manchas escuras; grã direita a irregular; textu-ra média a grosseira; cheiro e gosto imperceptíveis. Segundo a literatura é fácil de serrar, moderadamente difícil de aplainar e difícil de pregar e aparafusar. Apresenta comportamento bom na confecção de peças torneadas, recebendo acabamen-to agradável. É altamente resistente a cupins e moderadamente resistente a fungos.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA

Poros visíveis a olho nu, poucos, médios e grandes, solitários e múltiplos de 2 e 3; vazios ou obstruídos. Linhas vasculares bem distintas, longas, retilíneas, de conteúdo escuro. Raios numerosos, notados a olho desarmado; no plano tangencial são baixos, dispostos de maneira irregular. Parênquima axial visto mesmo sem auxílio de lente, paratraqueal aliforme e também em linhas marginais. Ca-madas de crescimento demar-cadas pelo parênquima marginal.

PRINCIPAIS USOS

Construção civil, carroçaria, postes, to-néis, ebanisteria, dormentes, móveis finos, laminados, esteios, tacos para assoalhos, tanoaria, vigamentos, bengalas, cabos ferra-mentas, arcos de instrumentos musicais, estacas e construção de pianos. marcenaria e acabamento, carpintaria em geral, compensados e faqueados decorativos.

Fonte: www.conhecendoamadeira.com

Jatobá

Jatobá
Jatobá

Família: Leguminosae – Caesalpinioideae.

Nomes vulgares: Jatobá, jutaí, jutaí-açu, jutaí-bravo, jutaí-grande, jataí, jataí-açu, jataí-grande, jataí-peba, jataí-uba, jataí-uva, jataíba, jataúba, jatioba, jatiúba, jupati, copal, dentre outros.

Sinonímias: Hymenaea animifera Stokes, H. candolleana Kunth, H. courbaril var. obtusifolia Ducke, H. courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Y. T. Lee & Lang., H. multiflora Kleinhoonte, H. resinifera Salisb., H. retusa Willd. ex Hayne, H. stilbocarpa Hayne e Inga megacarpa M. E. Jones.

Espécies relacionadas de maior interesse

Outras espécies do gênero Hymenaea são conhecidas pelos mesmos nomes vulgares, apresentam características morfológicas muito semelhantes e são utilizadas comercialmente sem distinção, mas podem ser diferenciadas de H. courbaril através das seguintes características: H. parvifolia apresenta tronco com casca áspera; folíolos com nervura central destacada e nervuras secundárias imersas na face abaxial; fruto de forma ovóide a obovóide com geralmente uma semente; ocorre em toda área da Bacia Amazônica. H. oblongifolia apresenta fruto de forma ovóide a obovóide com geralmente uma semente; ocorre em toda área da Bacia Amazônica. H. intermedia apresenta tronco com casca áspera; folíolos com nervura central e secundárias salientes e pouco reticuladas na face abaxial; fruto de forma ovóide a obovóide com raramente mais do que 1-2 sementes; ocorre na Amazônica Central e Oriental. H. reticulata apresenta folíolos com nervuras terciárias visíveis na face abaxial, formando um retículo; fruto de forma oblonga a cilíndrica com 2 a 6 sementes ou mais; ocorre na Amazônia Central e Ocidental.

Usos da espécie

A madeira apresenta alta densidade básica, cerne vermelho a castanho-avermelhado, alburno brancoacinzentado, grã regular a irregular e textura média a grossa, sendo empregada em construção civil, marcenaria, peças torneadas, instrumentos musicais e laminados.

O caule exsuda uma resina, rica em terpenos e conhecida como “jutaicica” ou “copal-da-américa”, que pode ser utilizada na fabricação de vernizes. O endocarpo do fruto é comestível, podendo ser consumido “in natura”, usado na preparação de farinhas, doces e bebidas, ou utilizado na alimentação de animais domésticos.

As sementes são empregadas na fabricação de jóias e outros objetos artesanais. A casca e a seiva do tronco são usadas na fitoterapia popular.

A árvore pode ser plantada em monocultura ou sistemas agroflorestais, com potencial de uso na recuperação de áreas degradadas; devido ao seu porte e necessidade de expansão de suas raízes, é recomendada para arborização de parques e como quebra-vento em pastagens.

Descrição botânica

A árvore atinge, geralmente, 30-45m de altura com diâmetro à altura do peito de até 2m. A casca lisa (raramente áspera com fissuras e sulcos profundos), externamente de coloração cinza ou castanhoacinzentada, possui espessura de até 3cm e coloração interna marrom-avermelhada. O sistema radicular é, geralmente, grande e superf icial. As folhas são pecioladas, bifoliadas e com disposição alterna; os folíolos são subsésseis, com disposição oposta e formato oblongolanceolado e falciforme; a base é desigual; o ápice é atenuado a acuminado; a margem é inteira; a lâmina é lustrosa, glabra e coriácea; a nervura central é proeminente e as secundárias são planas na face abaxial.

As flores são actinomorfas, hermafroditas, unicarpelares e uniloculares, estando dispostas em panículas terminais; as 4 sépalas são verde-cremes; as 5 pétalas são brancas a creme-alaranjadas. O fruto é uma vagem indeiscente, lenhosa, glabra, oblonga a cilíndrica, que mede 8-15cm de comprimento; o exocarpo é espesso e vermelho-escuro; o endocarpo é farináceo, adocicado e amarelo-claro.

As sementes, em número de 2 a 6 por fruto ou mais, apresentam formato obovóide a elipsóide, medem 1,8- 2,8cm de comprimento, 1,4-2,0cm de largura, 0,8-1,4cm de espessura e pesam 2,1-6,2g; o tegumento é pétreo, liso e pardo-claro a pardo-escuro. A plântula glabra apresenta cotilédones carnosos, sésseis e com disposição oposta; eófilos simples de disposição oposta, formato ovado, base reniforme assimétrica, ápice obtuso, margem inteira e coloração verde-escura; metáfilos bifoliolados com disposição alterna; folíolos elíptico-falcados, com base oblíqua, ápice acuminado, margem inteira e coloração verde-clara.

Ecologia

Ocorre desde o sul do México até grande parte da América do Sul, incluindo o Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia; no Brasil, ocorre do norte até o sudeste. É encontrada em altitudes de até 900m acima do nível do mar, em solos arenosos e argilosos bem drenados de terra firme e em várzeas altas, mas raramente em campos abertos. Cresce bem em zonas úmidas com precipitação anual entre 1.500 e 3.000mm.

Floração e frutificação

Os eventos reprodutivos são iniciados aos 8-12 anos de idade e não são necessariamente anuais. Em Curuá- Una/Pará, floresce entre setembro e outubro, frutifica entre março e julho e desfolha quase que totalmente entre junho e agosto. Na Amazônia Central, floresce de agosto a novembro e frutifica de fevereiro a setembro. Uma árvore adulta produz, em média, 800 frutos, mas pode alcançar até 2.000 frutos.

Obtenção de sementes

A coleta pode ser feita no chão ou diretamente na árvore, quando os frutos apresentarem coloração marrom e iniciarem a queda espontânea. O transporte dos frutos é realizado em sacos de ráfia para evitar excesso de umidade, aquecimento e proliferação de microrganismos.

Beneficiamento

A extração consiste na quebra do fruto com martelo ou bastão de madeira. A retirada do endocarpo farináceo é feita com uma faca, seguida pela maceração das sementes, em água corrente sobre peneira. O teor de água das sementes varia de 9 a 12%. Em média, 1000 sementes pesam 4-5kg, mas podem variar de 2 a 6kg e, por conseguinte, 1kg de sementes pode conter 166 a 500 unidades.

Armazenamento das sementes

As sementes podem ser armazenadas em temperatura ambiente por, no mínimo, 2 anos. Não existem informações sobre o armazenamento de sementes com graus de umidade inferiores a 9% e sob temperatura subzero. Portanto, as sementes podem ser ortodoxas ou intermediárias.

Germinação das sementes

As sementes devem ser submetidas, antes da semeadura, a tratamento para a superação da impermeabilidade do tegumento, como: escarificação manual no lado oposto a protrusão da radícula, seguida de imersão em água, por 24 horas; imersão em água quente, até a temperatura voltar à ambiente; ou imersão em ácido sulfúrico concentrado, por 30 minutos, seguida por lavagem em água corrente, por 10 minutos.

A semeadura pode ser feita, a 1cm de profundidade e 10cm de distância, em sementeira com areia peneirada lavada ou em embalagem individual. A germinação é epígea e fanerocotiledonar, iniciando aos 20 dias e finalizando aos 40 dias, com porcentagem de 80-100%.

Propagação vegetativa: É possível obter material para micropropagação utilizando explantes de plântulas.

Produção de mudas no viveiro: As mudas devem ser repicadas para sacos de polietileno, contendo terra preparada com esterco curtido, quando os eófilos tornarem-se visíveis. Devem ser mantidas em viveiro, com sombreamento parcial, e ser transplantadas quando atingirem cerca de 30cm de altura.

Fitossanidade: A árvore apresenta resistência a pragas e doenças. As sementes podem ser atacadas por alguns coleópteros e dípteros.

Maria da Glória Gonçalves de Melo

Ângela Maria da Silva Mendes

Bibliografia

Ferreira, C.A.C. & Sampaio, P.T.B. 2000. Jatobá (Hymenaea courbaril). In: Clay, J.W. et al. Biodiversidade amazônica: exemplos e estratégias de utilização. Manaus, PDET. p.216-225.
Flores, E.M. & Benavides, C.E. 1990. Germination and morphology of the seedling of Hymeneae courbaril L. Caesalpiniaceae. Revista de Biologia Tropical, 38:91-98.
Langenheim, J.H. et al. 1973. An evolutionary and ecological perspective of Amazonian Hylaea species of Hymenaea (Leguminosae: Caesalpinioideae). Acta Amazonica, 3: 5- 38.
Loureiro, A.A. et al. 1979. Essências madeireiras da Amazônia. v.II. Manaus, INPA/SUFRAMA. 187p.

Fonte: www.rsa.ufam.edu.br

Jatobá

Jatobá
Jatobá

Origem do nome: Em tupi va-atã-yba significa “árvore de fruto duro”.

Partes usadas: Resina e casca

Família: Fabaceae

Informações

Árvore de grande porte, muito esgalhada e frondosa. A casca exsuda um bálsamo resinoso aromático.

Os frutos se apresentam como grossas vagens que se desprendem inteiras, contendo entre 2 a 6 sementes, envolvidas por uma polpa farinosa, de cor amarela, adocicada e comestível. Flores amareladas. Encontrada em campos e capoeiras altas da terra firme.

Cultivada através das sementes.

A espécie é recomendada para reflorestamentos heterogêneos e reposição de mata ciliar, em solos bem drenados ou com inundações periódicas de rápida duração.

Características

Árvore grande (entre 15 e 20 m e tronco que chega a 1 m de diâmetro) de folhas alternas, pecioladas. Suas flores são miúdas. Seu fruto são vagens de aproximadamente 24 cm de comprimento. Sua resina é usada na fabricação de vernizes.

Dicas de Cultivo: Pouco exigente em fertilidade e umidade de solo. Floresce durante os meses de outubro-dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho.

Outros Nomes: Jataí, jataí-açu, jataíba, aboti-timbai; Ing.: locust-tree; Esp.: algarroba.

Princípio ativo: Pectina, sais minerais, proteinas, gorduras e mucilagens.

Propriedades: Adstringentes, peitoral, vermífuga, estomáquica.

Indicações: Combate cistites, disúria, anúria, prostatite, blenorragia (seiva). A sua resina misturada ao mel ou a sua casca por decocção, combate a tosse eficazmente.

Fonte: www.amazonsat.com.br/www.cantoverde.org

Jatobá

Jatobá
Jatobá

NOME INDIGENA: Jatobá, vem do tupi e significa: “fruto de casca dura”.

Origem: Floresta semidecidua (que perdem as folhas numa época do ano) da bacia do rio Paraná e floresta da mata atlântica desde Minas Gerais ao Rio grande do Sul e Floresta amazônica de Terra firme, Brasil

Características

Arvore de tronco reto, e casca acinzentada e lisa que cresce de 10 a 35 m de altura com copa globosa e densa. As folhas são compostas de dois folíolos com forma que lembra uma meia lua, são brilhantes e de textura coriacea (rija como couro). As flores nascem em panículas corimbosas (pequeno cacho em que as flores saem de pontos diferentes da mesma haste) terminais. Cada flor é formada de 4 sépalas côncavas, amarronzadas e pubescentes no dorso (coberta de pequenos pelos) e 5 pétalas brancas.

Dicas para cultivo: planta subtropical e tropical que resiste a geadas de até – 3 grau, pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se a qualquer tipo de solo, que drenem bem as águas da chuva ou até solos arenosos, sujeito a inundações na beira de rios.

Mudas: Sementes são dormentes se forem secas, quando plantada logo, germinam em 40 a 60 dias se forem deixadas por 2 minutos em água com temperatura de 80 graus e resfriadas e deixadas em água a temperatura ambiente por 24 horas. As mudas crescem rápido, mais apreciam ambiente sombreado para formação. A frutificação inicia-se com 8 a 15 anos, dependendo do solo e tratos culturais.

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol ou em reflorestamentos mistos para aproveitamento da madeira, de modo que deve plantar uma linha de eucalipto ou pinus e uma linha de jatobá um ano após o plantio dos primeiros que farão com que a planta cresça na vertical, evitando o denso engalhamento quando a planta é cultivada em pleno sol. No pomar planta-se num espaçamento de 10×10 m, Irrigar com 10 l de água por semana nos primeiros 2 meses.

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco se quizer que a arvore cresça ou caso prefira que produza uma copa arredondada, pode o broto terminal e faça podas de modelagem a cada 2 anos. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano.

Usos: Os frutos do Jatobá tem polpa farinhenta e doce que pode ser consumida in-natura ou usados para fazer bolos, tortas, doces etc…

Fonte: frutasraras.sites.uol.com.br

Jatobá

Jatobá
Jatobá

Família Leguminosae, mesma do feijão, do baru, da copaíba e do pau-brasil.

A família é a primeira entre as mais importantes em termos de número de espécies lenhosas (arbustos e árvores). São mais de 150 espécies agrupadas em três subfamílias.

Outros nomes: Jatobá, jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-capão, jatobá-de-casca-fina, jataí.

De como, no prazo duma hora só, careci de ir me vendo escorando rifle (…) trepado em jatobá e pequizeiro, deitado no azul duma lage grande. Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas, pg. 228, em 1956.

Jatobá
A –
Jatobá-do-cerrado com cerca de cinco metros de altura, núcleo Rural Boa Esperança II, Distrito Federal, 14/10/06;
B –
Ritidoma (casca) do jatobá-do-cerrado;
C:
Folhas alternas, bifolioladas (compostas por dois folíolos) características dos jatobás.

Arvoreta ou árvore (Foto A) de até 10 metros de altura amplamente utilizada por todas as populações tradicionais do bioma Cerrado. Ocorre em cerrados e cerradões e mesmo sem flores pode ser identificada facilmente pelas suas folhas, que são alternas ecompostas por dois folíolos.

Dizem que a folha do jatobá parece um par de pulmões, o que já indicaria suas propriedades medicinais no fortalecimento das vias respiratórias superiores e aparelho cardio-vascular. As folhas e ramos mais jovens possuem pilosidade.

Os botões são recobertos por vilosidade (pêlos bem curtos com textura de veludo) cor de ferrugem (Fotos D e E). Suas flores brancas (Foto F) com até 05 cm de diâmetro são polinizadas por morcegos.

Jatobá
D:
Botão floral do jatobá-do-cerrado em desenvolvimento, 03/12/2005;
E:
Botão se abrindo em flor, 21/12/2005.

Jatobá
F:
Flor do jatobá-do-cerrado, com destaque para o aparelho feminino composto por ovário estilete e estigma, e para o aparelho masculino por 10 estames, que são formados por filete e antera.

Durante a polinização os grãos de pólen são depositados no estigma. O pólen, então, projeta um finíssimo tubo, chamado tubo polínico, que leva o gameta masculino aos óvulos localizados no ovário, onde ocorre a fecundação.

Vagens de jatobá e cocos forão o alimento exclusivo de quase 3.000 pessoas durante oito tremendos e intermináveis dias. Tunay em Narrativas Militares, pg. 48, de 1878.

Após a fecundação dos gametas femininos, o ovário começa a se desenvolver para formar o fruto (Foto G) do jatobá.

Jatobá
G:
Frutos de jatobá-do-cerrado coletados no Núcleo Rural Boa Esperança I, DF, em 14 de outubro de 2006, detalhe de fruto aberto para obtenção de farinha e sementes
H:
Farinha e 08 sementes obtidos a partir de um fruto de jatobá-do-cerrado.

A farinha do jatobá do campo é utilizada em receitas de biscoitos, bolos pães, doces e sorvetes. Alguns benefícios da farinha de jatobá na alimentação foram analisados em trabalho de formulação de biscoitos sem açúcar e fonte de fibras alimentares, para diabéticos ou pessoa sob restrição alimentar.

Os rendimentos das farinhas do jatobá-do-cerrado e do jatobá-da-mata foram de 12,69% e 11,07%, em pesquisa realizada na região de Goiânia.

A porcentagem é o peso da farinha em relação ao peso de semente e casca. O rendimento levemente superior do jatobá do cerrado, possivelmente devido à menor espessura da casca de seu fruto.

Usos Medicinais

Os usos medicinais registrados pela bibliografia para o jatobá-do-cerrado são no tratamento de problemas respiratórios, como expectorante, vermífugo, para dores no estômago, no peito e nas costas, pode estimular o apetite, no combate de problemas nos rins e vias urinárias, fígado, infecção intestinal e como cicatrizante.

As folhas e a casca do jatobá-da-mata (Hymenaea silbocarpa) possuem um grupo de substâncias (terpenos e fenólicos) com propriedades antifúngicas, antibacterianas, moluscidas comprovadas em vários estudos, o que valida as histórias de ambas espécies no uso contra vários males.

O jatobá-da-mata é uma espécie próxima do jatobá-do-cerrado e ocorre na Mata Atlântica, Amazônia e algumas formações florestais no Cerrado.

A seiva do jatobá pode ser encontrada em lojas de produtos naturais e barracas de raizeiros em sua região de ocorrência. É importante buscarmos saber a procedência da seiva e as condições de extração.

O IBAMA é o órgão responsável por licenciar a extração e comercialização de produtos da flora nativa, como a seiva e outros produtos dos jatobás da mata e do cerrado. Todos nós produtores, coletores, consumidores e poder público devemos contribuir para a cultura do uso sustentável de valiosos recursos da flora do Cerrado, tal como o jatobá-do-cerrado.

Referências bibliográficas

Almeida, S.P. 1998. Cerrado: Aproveitamento Alimentar. Planaltina: EMBRAPA-CPAC. 188p.
ALMEIDA, S.P.; PROENÇA, C.E.B.; SANO, S.M.; RIBEIRO, J.F. , 1998. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: EMPRAPA-CEPAC.
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Lorenzi, H. 2000. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1. 3. ed. Nova Odessa, SP.
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Fonte: www.biologo.com.br

Jatobá

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopdida (Dicotiledonae)

Ordem: Rosales

Família: Leguminoseae

Nome Científico: Hymenaea stigonocarpa Mart.

Nomes Populares: jataí-do-ampo, jataí-de-piauí, jatobá, jatobá-capão, jatobá-de-caatinga, jatobá-do-cerrado, jatobá-da-serra, jatobá-de-casca-fina, jatobeira, jitaé, jutaé, jutaí, jutaicica.

Ocorrência: Cerradão, Cerrado.

Distribuição: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, São Paulo, Tocantins.

Floração: de outubro a abril com pico de dezembro a março.

Frutificação: de julho a novembro.

Árvore hermafrodita com 5 a 7 m de altura por 7 a 8 m de diâmetro de copa. Tronco de casca sulcada, dura, espessa e acastanhada, ramos tortuosos, avermelhados e sem pêlos (Brandão et al., 1992). Folhas alternas, compostas bifoliadas. Flores com cerca de 2 a 3,5 cm, brancas (Figura abaixo).

Jatobá
Jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart.) Leguminoseae Caesalpinoideae.
A.
ramo com fruto; B. polpa farinácea comestível; C. semente.

Fruto legume indeiscente com cerca de 6 a 18 cm de comprimento por 3 a 6 cm de diâmetro; externamente castanho-avermelhado ou preto; com polpa branca e amarelada, farinácea; peso de 20 a 60g; poucas sementes (3 a 6); de cheiro acentuado(Figura abaixo).

Jatobá
Frutos de Jatobá

O jatobazeiro, leguminosa arbórea comum dos Cerrados, além de fornecer frutos com polpa farinácea com emprego na culinária regional, é também importante por outros aspectos. A madeira é de boa qualidade, sendo empregada regionalmente em cercas, esteios, postes (Siqueira 1981 apud Almeida et al., 1987).

Da casca do tronco são retiradas resinas, consideradas como alguns dos melhores copais (resinas viscosas) utilizadas na indústria de vernizes (Tropical Legume, 1979 apud Almeida et al., 1998).

A casca ainda pode ser utilizada na confecção de canoas (ubás). Pelo processo de cocção são extraídas da casca tintas de cor avermelhada, utilizada na tintura de fios de algodão pelos tecelões regionais (Mirandola Filho & Mirandola, 1991 apud Almeida et al., 1998). Para uso alimentar, a polpa farinácea da fruta é muito apreciada pela população rural que a ingere ao natural ou sob a forma de mingau.

A farinha pode ser obtida raspando-se as sementes com faca, uma operação manual lenta. Para produção dos pães, bolos e biscoitos, a farinha precisa ser triturada no pilão ou no liqüidificador e peneirada (Almeida et al., 1990 apud Almeida et al., 1998).

O aspecto medicinal relaciona-se ao uso do líquido vinoso extraído do tronco que parece ter propriedades reconstituintes e tônicas para o organismo (Rizzini & Mors, 1976 apud Almeida et al., 1998), e é usado para tratamento de úlcera estomacal (Hirschmann & Arias, 1990 apud Almeida et al., 1998).

A resina sob a forma de melado é usada como peitoral, tônica e em maiores doses como vermífuga e a casca contra cistites e prostatites (Barros, 1982; Ferreira, 1980a apud Almeida et al., 1998). A seletividade das folhas durante o período seco e chuvoso foi detectada através de material de fístula esofágica de bovinos (Macedo et al., 1978 apud Almeida et al., 1998).

Os frutos maduros, com tamanho médio de 16 x 6 cm, devem ser coletados no chão ou na árvore, de setembro a novembro. Para se obter a polpa, primeiramente quebram-se os frutos com martelo, pedra, etc. Separando a casca das sementes e envolvendo-as, encontra-se a polpa amarelada, adocicada e de forte cheiro característico.

Raspando-se as sementes com uma faca, obtém-se a farinha, que, depois de moída no pilão ou liqüidificador e peneirada, pode ser utilizada na feitura de bolos, biscoitos, pães e licores ou conservada em sacos de plástico sob refrigeração.

A extração manual da polpa é demorada e de pouco rendimento. Foi observado que, sob refrigeração, o material conservou a mesma consistência e coloração pelo período de um ano, somente havendo alteração no sabor, que, após esse período, se apresentou mais atenuado (Almeida et al., 1987).

O jatobá-do-cerrado tem sua disseminação dificultada pelo ataque de coleópteros aos frutos e sementes durante o período de amadurecimento, e as sementes que escampam são destruídas no solo pelos cupins, quando começa o processo de germinação (Heringer & Ferreira, 1975 apud Almeida et al., 1998).

A escarificação mecânica favorece a germinação das sementes dessa espécie que ocorre dentro de 8 dias (Carneiro et al., 1986 apud Almeida et al., 1998).

Para verificar se as sementes são viáveis, faz-se a escarificação e em seguida a imersão em água. Aquelas que dentro de 24 horas aumentarem de peso ou de volume, podem ser semeadas (Heringer & Ferreira, 1975 apud Almeida et al., 1998). A sementeira pode ser feita em caixotes ou diretamente no campo.

As covas com as dimensões de 30 x 30 cm, devem ser abertas com 10 a 15 dias de antecedência ao plantio, e transplantando-se as mudas com 8 cm de altura. A distância entre as covas deve ser de 2,50 x 2,50 m (Guia, 1986 apud Almeida et al., 1998). O crescimento da planta é lento.

Fonte: www.fruticultura.iciag.ufu.br

Jatobá

Nome: Jatobá
Nome científico: Hymenaea spp
Família: Leguminosae (Caesalpinoideae)
Nomes comuns: Jatobá.

Jatobá
Jatobá Flores

O jatobá, Hymenaea spp da família das Leguminosae (Caesalpinoideae) é um fruto bastante utilizado pela população que habita os cerrados brasileiros. Existem dois tipos de jatobazeiros, o do campo e o da mata. Ambos produzem frutos comestíveis muito semelhantes.

O jatobá-da-mata é uma das maiores árvores do cerrado. Sua madeira é de lei e de seu tronco extrai-se uma seiva medicinal para doenças respiratórias.

O fruto do jatobá é uma vagem cuja polpa, farinácea, tem um sabor muito marcante, doce e característico.r

Do jatobá, é utilizado para alimentação a polpa farinácea na confecção de bolos, biscoitos, pães, misturada à farinha de trigo. Também pode ser consumida ao natural ou sob forma de mingau. Para se obter a farinha, raspam-se as sementes com uma faca através de uma operação bastante lenta. A frutificação ocorre de julho a novembro e é possível armazenar a farinha em sacos plásticos em ambiente refrigerado.

A farinha de jatobá é um alimento excepcionalmente rico em cálcio e fibras.

Fonte: www.arrozcompequi.com.br

Jatobá

JATOBÁ (Hymenaea courbaril)

Jatobá
Jatobá

Ocorrência: Do Piauí até o norte do Paraná.

Outros nomes: Jitaí, jutaí, jutaí açú, jatobeiro, jatobá mirim, jataí, jataí peba, jataí amarelo, jataí vermelho, jataíba, burandã, farinheira, burandã imbiúva, jatobá miúdo, jatobá da catinga.

Características

Espécie semidecídua, com 15 a 20 m de altura, e tronco com até 1 m de diâmetro, retilíneo com casca castanha-acinzentada e lisa. Folhas compostas, alternas, elípticas a ovais pergaminosas a coriáceas de 2 folíolos brilhantes de 6 a 14 cm de comprimento.

Apresenta inflorescência (cima) terminal com várias flores de coloração branca. Possui fruto (legume) oblongo, castanho , indeiscente, com cerca de l0 cm de comprimento, com 3 a 8 sementes envoltas numa polpa amarelo-pálida, farinácea, doce e comestível.

Habitat: Cerrado e cerradão

Propagação: Sementes

Madeira: Vermelha-escura, muito pesada, dura, difícil de ser trabalhada e altamente resistente ao apodrecimento.

Utilidade

O fruto é consumido “in natura” e sua polpa é aproveitada para fazer farinha. Apresenta uso medicinal, sua resina e entrecasca é usada para problemas respiratórios.

A madeira pode ser u sada na confecção de móveis, peças torneadas, engenhos, tonéis, carroçerias e vagões; na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e esquadrias.

Pelo ferimento de seu tronco fornece uma resina conhecida como “jutaicica” ou “copal” empregada na indústria de vernizes.

Sua casca fornece corante amarelo. Sua resina, folhas e sementes são utilizadas na medicina caseira. A polpa das sementes é ricsa em cálcio e magnésio e além de fornecer alimento a fauna, é ótima para alimentação humana.

Seus frutos são comercializados em feiras regionais de todas as regiões onde ocorre esta planta.

Florescimento: Outubro a dezembro

Frutificação: Julho a janeiro

Fonte: www.vivaterra.org.br

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