Filo Platelmintos

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Os membros do filo Platyhelminthes, conhecidos como vermes planos, são animais de vida livre e parasitas. Aprersentam um achatamento no sentido dorso-ventral e uma constituição corporal acelomada. Muitos possuem túbulos protonefridiais e são hermafroditas simultâneos.

CLASSIFICAÇÃO

Os Platyhelminthes de vida livre, membros da classe Turbellaria, são provavelmente os mais primitivos dentre todos os animais bilaterais. Seu pequeno tamanho, baixo nível de cefalização, condição acelomada, e a ausência de um orifício retal são provavelmente características primitivas. Além do mais, existem algumas espécies com células epitélio-musculares e um sistema nervoso na forma de uma rede nervosa.

A grande maioria dos turbelários é marinha, mas existem espécies de água doce e algumas formas terrestres em ambientes úmidos. Os turbelários são animais bentônicos, vivendo sobre ou embaixo de pedras, algas e outros objetos. São membros comuns da fauna intersticial.

A maioria dos turbelàrios move-se inteiramente através de cilios; as espécies grandes (policladidos) são marcantemente achatados e movem-se através dos cilios mais ondulação muscular sobre a grande superfície ventral. Sistemas de glândulas duplas possibilitam a fixação temporária em muitas espécies.

Os turbelários são predadores e saprófagos. A digestão é inicialmente extracelular e posteriormente intracelular. As espécies pequenas possuem um intestino simples com formato de saco com uma faringe simples ou bulbosa. As espécies grandes têm um intestino ramificado e uma faringe plicada, usualmente tubular.

O muco produzido pelos rabdóides e pelas flândulas epidérmicas desempenha um papel importante na vida dos turbelários, revestindo o substrato sobre o qual o animal rasteja e envolvendo a presa. As flândulas auxiliam o aprisionamento da presa e no ato de engolir.

O pequeno tamanho, o formato achatado e o intestino ramificado (nas formas maiores) formam sistemas especiais para o transporte interno, troca de gases e excreção. Os protonefrídios estão presentes em muitos platielmintes e estão provavelmente envolvidos no balanço do fluido interno e na regulação osmótica.

Um arranjo radial de quatro pares de cordões nervosos longitudinais é provavelmente primitivo, e os arranjos com números menores provavelmente evoluíram através de perda. Ocelos em cálices pigmentares, que podem ser numerosos, são os principais órgãos sensoriais.

Os turbelários são hermafroditas simultâneos com sistemas reprodutores adaptados à fertilização interna e à deposição de ovos.

Primitivamente (nível oncóforo), os ovos são endolécitos, a clivagem é espiral e há uma larva de vida livre. Entretanto, na maioria das espécies oncóforos o desenvolvimento é direto. Muitos turbelários desenvolveram uma divisão ovariana de trabalho entre a produção de óvulos e a produção de vitelo (nível neóforo), levando a ovos ectolécitos. A clivagem espiral foi perdida e o desenvolvimento é invariavelmente direto.

Duas classes de platielmintes, os Trematoda que contém as fascíolas, e os Cestoda que contém as tênias, são inteiramente parasitárias. Em contraste com os turbelários, ambas apresentam um revestimento do corpo não-ciliado, ou tegumento.

Filo Platelmintos
Trematódeos

Os trematódeos adultos são parasitas externos ou internos de vertebrados. Partindo da condição turbelária ancestral, apresentam-se menos modificados se comparados às tênias. O corpo oval a alongado é achatado e provido de uma ventosa ou de outros órgãos de fixação. O intestino está presente e, em algumas espécies (Digenea), a boca anterior está associada a uma segunda ventosa.

Os trematódeos são hermafroditas, e os seus sistemas reprodutores estão adaptados à copulação, à fertilização interna, ao desenvolvimento ectolécito e à formação de cascas do ovo.

Os trematódeos monogêneos são principalmente ectoparasitas de peixes. O ciclo de vida envolve apenas um hospedeiro para o adulto, e um novo hospedeiro é atingido através de uma larva de vida livre denominada oncomiracídio.

Os trematódeos digêneos são endoparasitas e constituem o maior grupo de platielmintes parasitas. O ciclo de vida envolve de dois a quatro hospedeiros e um certo número de distintos estágios de desenvolvimento, incluindo dois tipos de larvas (miracídio e cercária). O hospedeiro primário é invariavelmente um vertebrado e os caracóis são comumente os hospedeiros intermediários. As espécies de esquistossomos (Schistosoma) estão entre os grupos de parasitas mais disseminados e mais danosos para o homem.

Cestóides, ou tênias, são parasitas intestinais de vertebrados. São estruturalmente mais especializados que as fascíolas, tendo um corpo composto de um escólex provido de órgãos de fixação, de um colo e de um estróbilo, o qual consiste de uma cadeia de segmentos (proglótides) que brotam da região do colo.

CLASSE TREMATODA

São todos parasitas, principalmente de vertebrados. Usualmente possuem uma ventosa ao redor da boca e uma ou mais na superfície ventral. O corpo é recoberto por espessa cutícula.

ORDEM MONOGENEA

É representada por ectoparasitas que habitam apenas um hospedeiro, que pode ser: peixes, anfíbios ou répteis. Na extremidade superior do corpo possuem um aparelho adesivo, constituído por ventosas e ganchos quitinosos.

Ex. Gyrodactylis sp – vive na nadadeira, pele e brânquias de peixes, podendo causar a morte de muitos deles.

ORDEM DIGENEA

São endoparasitas que necessitam de 2 ou 3 hospedeiros para completar o seu ciclo vital. As larvas geralmente ocorrem em invertebrados. São providos de uma ventosa oral e uma ventral.

Fasciola hepatica

É um trematodo que possui o corpo em forma de folha, atingindo quando adulto, cerca de 3 cm de comprimento. Parasita o fígado e canais biliares de ovinos, caprinos, bovinos e suínos; podendo ocasionalmente ocorrer no homem.

O parasita é encontrado em pastos com áreas pantanosas, onde os hospedeiros intermediários (caramujos do gênero Lymnea) ocorrem. O homem se infesta quando ingere água ou verduras cruas contaminadas (agrião por exemplo.)

Schistosoma mansoni

É um trematodo de sexo separado e nítido dimorfismo sexual, o macho é longo, cerca de 1 cm de comprimento. Largo na porção mediana, afilando-se nas extremidades. Distingue nitidamente no corpo duas porções distintas, uma anterior onde estão as duas ventosas, oral e ventral; outra posterior que forma ventralmente uma dobra, o cretal ginecóforo onde se aloja a fêmea. Esse cretal tem importante papel na cópula, pois o macho não possui órgão copulador . O esperma é derramado no cretal atingindo assim o orifício genital da fêmea. A cutícula que reveste o corpo é provida de pequenos espinhos que favorecem a locomoção no interior das veias, mesmo contra a corrente sangüínea.

A fêmea é bem mais longa que o macho, cerca de 1,5 cm de comprimento e sua cutícula é lisa.

Atacam o homem causando esquistossomose ou barriga d’água.

CLASSE CESTOIDEA

Os cestóides são parasitas obrigatórios de muitos grupos de vertebrados. Seu ciclo vital inclui um ou mais hospedeiros intermediários (invertebrados e/ou vertebrados). Maior ênfase é dada à subclasse Eucestoda, em virtude da pouca informação sobre representantes da subclasse Cestodaria no Brasil. O padrão de distribuição das diversas espécies de eucestóides marinhos está associado ao padrão de distribuição geográfica e temporal dos seus hospedeiros, sejam estes intermediários ou definitivos. A importância ecológica está relacionada à associação parasitária. A alta especificidade dos adultos por um hospedeiro definitivo nem sempre ocorre na forma imatura, cujo grau de especificidade varia. Presença de formas imaturas de eucestóides em pescados constitui um fator depreciativo, comprometendo a comercialização do produto. A grande maioria das espécies brasileiras é conhecida apenas pela forma imatura retirada de peixes de interesse comercial, enquanto que o conhecimento das formas adultas é muito menor. À medida que os estudos envolverem novos hospedeiros intermediários e definitivos, de interesse comercial ou não, o número de espécies de eucestóides marinhos para o Brasil certamente será muito superior aos valores conhecidos.

Taenia solium – ocorre no porco e no homem, medindo normalmente de 2 até 8 metros de comprimentos quando madura; seu corpo é constituída por 3 porções:

ESCÓLEX OU CABEÇA – porção anterior destinada a fixar a tênia na superfície da parede intestinal. É globosa com cerca de 1mm de diâmetro, apresentando 4 ventosas e um rostro ou rostelo com uma coroa de ganchos quitinosos, para fixação no hospedeiro.
ZONA BROTAMENTO ou PESCOÇO –
é uma porção mais fina e não segmentada que liga o escólex ao corpo.
ESTRÓBILO ou CORPO –
consiste de uma série de anéis ou proglotes (800 a 1000). Na parte anterior ocorrem os anéis mais jovens ou imaturos, seguindo-se anéis maduros e facilmente os grávidos.

FECUNDAÇÃO

Um conjunto de órgãos masculinos e femininos desenvolve-se em cada proglote, quando já está a certa distância do escólex. A fecundação é cruzada e pode ser realizada entre anéis diferentes de um mesmo indivíduo que entram em contacto através de movimentos do animal; ou de contacto de anéis de dois indivíduos diferentes. Os ovos passam para o útero que gradualmente se torna um saco ramificado repleto de milhares de ovos.

Classe Turbellaria

A primeira citação para o Brasil foi de um verme desenhado por Fritz Müller em carta enviada a Max Schultz, datada 13 de março de 1864 (Möller, 1921). O verme desenhado foi determinado posteriormente por Marcus (1949) como Stenostomum bicaudatum Kennel.

Grande estudioso de Turbellaria brasileiros, Marcus descreveu 84 espécies entre 1944 e 1949, das quais 52 são novas. Apresentam vida livre, epitélio ciliado, sistema digestivo incompleto e ramificado, “olhos” (ocelos), aurículas (quimiorreceptoras).

São hermafroditas (monóicos), com fecundação cruzada e desenvolvimento direto. Podem também fazer regeneração.

Posição Sistemática

Reino: Animalia
Sub reino:
Metazoa

Filo Platyhelminthes

Classe Turbellaria
Classe Trematoda
Classe Cestoidea

Número de espécies

No mundo: 15.000
No Brasil:
não disponível
Grego:
platys = achatado; helmis = verme
Nome vernáculo:
platelminte

Fonte: www.biomania.com

Filo Platelmintos

Platelmintos Vermes Achatados (Filo Platyhelminthes)

Os platelmintos (do grego platy, ‘chato’, e helmins, ‘verme’) compreendem uma série de organismos inferiores considerados vermes, com a particularidade de terem o corpo achatado dorso-ventralmente. Assim são as planárias, as tênias ou solitárias e o esquistossomo (somente a fêmea deste último constitui exceção, já que é cilíndrica). Outros organismos considerados vermes, mas sem essa particularidade, são enquadrados em filos diversos deste.

Os platelmintos revelam grau mais elevado de evolução quando comparados com os poríferos e cnidários. Enquanto as esponjas e os celenterados são animais diblásticos ou diploblásticos (durante o desenvolvimento embrionário só formam dois folhetos: ectoderma e endoderma), os platelmintos já são animais triblásticos ou triploblásticos (formam três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma). Todavia, os platelmintos ainda se mostram acelomados, pois os seu mesoderma não se organiza em duas camadas capazes de se separar. Dessa maneira, não surge o celoma ou cavidade geral do corpo, espaço que, na maioria dos animais, separa as vísceras da parede corporal. Esses vermes tem, portanto, o corpo “maciço”.

Nos platelmintos, o espaço entre a parede do corpo e os órgãos é preenchido por uma parênquima de origem mesodérmica.

Outro aperfeiçoamento que os platelmintos revelam em relação aos celenterados é a simetria bilateral do corpo. Eles são animais bilatérios, isto é, um plano que passe pelo meio do seu corpo (longitudinalmente) divide-o em duas metades simétricas, sendo cada uma delas a imagem especular da outra.

Os animais de simetria radial não possuem uma “parte da frente” e uma “parte de trás”, como sucede com os bilatérios. Nestes, a “parte da frente” acumula os órgãos sensoriais e passa a proceder como a região do corpo que vai na frente e “investiga” o ambiente, procurando alimentos ou percebendo de perigos. Na maioria das vezes, evidencia-se como cabeça. Ali também se alojam os centros nervosos do animal. À semelhança do que se observa com os veículos (você não vê nenhum que se desloque fazendo giros em torno do seu próprio eixo), os animais também encontraram mais sucesso evolutivo no deslocamento orientado sempre num mesmo sentido (para a frente).

Quanto aos órgãos e sistemas, eles são mais desenvolvidos nos platelmintos do que nos celenterados. O sistema nervoso, por exemplo, já possui células nervosas conglomeradas, formando gânglios. Esses gânglios se alojam na parte anterior do corpo e se fundem, formando um rudimento de cérebro, a que chamamos gânglios cerebróides. Cada platelmintos tem um par de gânglios cerebróides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações. Isso permite uma melhor coordenação do sistema muscular, muito bem desenvolvido, o que disciplina os movimentos do animal e lhe dá mais orientação.

Ainda que os platelmintos não tenham sistema circulatório nem sejam dotados de sangue, já revelam, contudo, um sistema excretor e um sistema reprodutor bem definidos, além do sistema nervoso já descrito. O sistema excretor é constituído de um grande número de pequenas unidades interligadas chamadas células-flama ou solenócitos. Cada célula-flama é realmente uma célula na qual há uma depressão, existe um tufo de flagelos (ou cílios, como mencionam muitos autores) cujos movimentos lembram o bruxulear da chama de uma vela (daí o nome célula-flama). Essas células recolhem o excesso de água e os produtos finais do metabolismo das células vizinhas e, com o fluxo líquido provocado pelos movimentos dos tufos flagelares, os descarregam num sistema de canais que ligam tais unidades excretoras. Por esse sistema de canais, a água e os catabólitos são lançados ao exterior, vertendo por numerosos poros na superfície do corpo do animal.

Quanto à respiração, os platelmintos ainda a realizam por difusão (os de vida livre, como a planária) ou, então, fazem a respiração anaeróbica (os endoparasitas, como as tênias ou solitárias).

Sobre a reprodução, podemos dizer que a maioria é hermafrodita, podendo ou não fazer a autofecundação. As planárias são hermafroditas (monóicas), mas só se reproduzem por fecundação cruzada. As tênias são hermafroditas autofecundantes. Os esquistossomos são dióicos, isto é, têm sextos distintos (do grego di, ‘dois’, e oikos, ‘casa’).

Há quem admita que os platelmintos evoluíram e a partir de formas larvárias de celenterados. Lembre-se de que a larva dos celenterados — a plânula — é nadadora, achatada dorsoventralmente e coberta de cílios. Sob tais aspectos, a planária tem grande identidade com ela.

O filo dos platelmintos é dividido em três classes: Turbellaria, Trematoda e Cestoidea.

Classe Turbellaria

A classe dos turbelários corresponde ao modelo mais típico do filo. São todos platelmintos de vida livre e têm como representante a conhecida planária (Dugesia tigrina, antigamente chamada Euplanaria tigrina), habitante da água doce. Esses vermes têm epiderme ciliada com células glandulares secretoras de muco na face ventral do corpo. Assim, o animal desliza sobre o “tapete” viscoso que segrega, utilizando para isso a corrente de água que o seu epitélio ciliado produz. Em raras ocasiões, a planária desloca-se com movimentos de “mede-palmos” e pode até nadar à procura do alimento, quando provoca uma certa agitação ou “turbilhão” na água.

Na porção anterior do corpo (esboço de cabeça), ela possui um par de ocelos ou manchas ocelares, como se fossem dois pequenos olhos (aparentemente vesgos), que não permitem realmente “ver” as coisas, mas tão-somente perceber a luz.

Uma peculiaridade da planária: a sua boca situa-se na região mediana da face ventral. Através dela, a faringe pode sofrer uma eversão, projetando-se para fora como uma tromba ou probóscida a fim de sugar as partes moles dos alimentos. Não há estômago e o intestino apresenta três ramos — um que se dirige para a frente e dois que se dirigem para trás. Essa trifurcação é amplamente ramificada, permitindo que os produtos da absorção digestiva alcancem com facilidade (por difusão) todas as células do corpo. O tubo digestivo não possui orifício retal e, por isso, os detritos não aproveitados são regurgitados pela boca.

Apesar de hermafroditas (animais monóicos), as planárias realizam a fecundação cruzada, trocando espermatozóides. Cada um injeta seus espermatozóides na outra, numa vesícula receptora de esperma. Mas as planárias também têm alta capacidade de regeneração, o que lhes permite a reprodução assexuada, por fragmentação espontânea do corpo. Aí, cada fragmento regenera o que falta e se constitui em novo animal.

Classe Trematoda

Os trematódeos, bem como os cestódeos, que veremos a seguir, são platelmintos que perderam alguns caracteres comuns ao filo, sofrendo profundas transformações, com a atrofia ou regressão de certos órgãos e desenvolvimento de outros, com a finalidade de melhor se adaptarem aos hábitos parasitários. Por isso, dissemos antes que os platelmintos de vida livre, aquáticos, como os turbelários, constituem o modelo ou padrão do filo Platyhelminthes.

Os trematódeos (do grego trematos, ‘dotado de buracos’) são vermes parasitas de carneiros, de outros animais vertebrados e do próprio homem. Possuem ventosas (que lembram buracos, daí o nome da classe) com as quais se fixam a certas estruturas do hospedeiro, podendo ou não alimentar-se por elas.

Os exemplos mais expressivos da classe são a Fasciola hepatica, parasita dos dutos biliares do carneiro, e o Schistosoma mansoni, parasita das veias do intestino humano. Ambos, por seu aspecto, lembram uma folha de árvore, mas o esquistossomo, bem menor (10 a 15 mm), particulariza-se pelo fato de possuir uma depressão longitudinal no meio do corpo — o cretal ginecóforo (do grego gynaikos, ‘mulher’, e phorus, ‘portador’) — onde, durante o ato sexual, se aloja a fêmea, que é cilíndrica.

A fascíola e os esquistossomo possuem duas ventosas, uma anterior, com função de boca, e outra ventral, destinada a alguma parte dos hospedeiros.

A fascíola e o esquistossomo possuem embriões ciliados e nadadores que lembram ainda o aspecto da larva dos celenterados. Na fase adulta, a sua epiderme não é mais ciliada, mas recoberta por uma cutícula resistente aos sucos digestivos e outros humores do hospedeiro.

Daremos aqui a maior atenção ao esquistossomo, por ser um parasita da espécie humana e causador de uma das mais graves endemias brasileira — a esquistossomose.

O Schistosoma mansoni, apesar de sua localização no interior das veias do intestino, reproduz-se eliminando ovos que fistulam para dentro do tubo digestivo, sendo eliminados com as fezes. Em locais de poucos recursos higiênicos e sanitários, as fezes contaminadas por esses ovos são levadas até rios e ribeirões. Na água, os ovos se rompem e liberam o mirácido, embrião ciliado microscópico, que nada à procura de um hospedeiro intermediário — o caramujo Biomphalaria glabrata. Encontrado-o, o mirácido penetra-lhe pelas antenas e, na cavidade paleal do molusco, origina larvas que passam pelas fases de esporocistos e cercárias.

Os esporocistos produzem gametas que se desenvolvem partenogeneticamente, resultando na formação das cercárias. Um mirácido apenas pode originar milhares de cercárias.

Com a morte do caramujo (hospedeiro intermediário) as cercárias, que possuem cauda bifurcada, passam à água e nadam ativamente. Se tocarem a pele de uma pessoa, atravessam-na e atingem os vasos sangüíneos, pelos quais se deslocam, arrastadas pela circulação, até as veias do plexo mesentérico, no intestino, onde se desenvolvem, dando vermes adultos.

Muitos esquistossomos migram para o fígado, provocando um processo de irritação crônico que leva à cirrose hepática. Os vermes causam obstrução à circulação sangüínea no intestino, o que determina ruptura de vasos, com hemorragias e passagem de plasma para a cavidade abdominal, levando à barriga-d’água (ascite). A doença é lenta, mas geralmente provoca a morte.

O combate à esquistossomose se baseia no extermínio dos moluscos e na orientação às pessoas para não terem contato a água em locais suspeitos e contaminados. Ë necessária a orientação das populações para não defecarem no campo ou sobre rios. O tratamento da doença exige assistência médica e hospitalar.

Classe Cestoda ou Cestoidea

Os cestóides ou cestódios (do rego kestos, ‘fita’ e eidos, ‘semelhante’) são vermes platelmintos de corpo alongado em forma de fita. Podem medir de alguns milímetros a muitos metros de comprimento. Ex: Taenia saginata, Taenia solium e Taenia echinococcus ou Echinococcus granulosus.

As tênias são popularmente conhecidas de solitárias porque habitualmente se mostram isoladas, uma apenas em cada indivíduo. Mas isso não exclui a possibilidade de se encontrarem duas tênias num só hospedeiro. Todas as tênias são parasitas digenéticos, isto é, evoluem em dois hospedeiros — um intermediário, no qual se desenvolvem até a fase de larva, e um definitivo, no qual terminam a evolução, chegando à fase adulta.

A Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi. A Taenia solium evolui até a fase da larva no porco. Elas têm notável preferência por esses hospedeiros intermediários específicos, não admitindo “trocas”. Mas ambas concluem a sua evolução no mesmo hospedeiro definitivo — o homem. A larva dessas tênias tem aspecto de uma pipoquinha branca que se aloja na musculatura estriada (carne) daqueles animais. Essa larva recebe o nome de cisticerco. Pode manter-se viva por muitos anos no músculo hospedeiro intermediário, mas nunca evoluirá para verme adulto se não passar para o hospedeiro definitivo.

Em circunstâncias especiais, o homem pode receber no estômago ovos de tênia. Aí, ele corre o risco de fazer o papel do hospedeiro intermediário. Se tal acontecer, ele poderá abrigar o cisticerco, revelando a cisticercose (que pode ocorrer no cérebro, num globo ocular, num pulmão ou no fígado).

O corpo de uma tênia é dividido em três partes: cabeça ou escólex, colo ou região proglotogênica (geradora de proglotes) e tronco ou estróbilo. Sua cabeça possui, além de quatro ventosas (nenhuma funciona como boca), uma coroa de ganchos quitinosos — o rostro ou rostelum, que ajuda a fixação do parasita ao intestino da pessoa. Aliás, é oportuno comentar que as tênias não possuem qualquer estrutura de sistema digestivo.

A partir do colo, são formados os anéis ou proglotes, que podem atingir grande número ao longo do corpo de uma solitária (a tênia do boi ou Taenia saginata pode atingir 12 m de comprimento, com cerca de 2 000 proglotes). O tronco ou estróbilo, apresenta anéis imaturos (diâmetro transversal predominante), anéis maduros (diâmetros transversal e longitudinal equiparados) e anéis grávidos (os terminais, com predomínio do diâmetro longitudinal, portando de 30 mil a 50 mil ovos embrionados cada um).

O ovo possui um embrião dotado de seis ganchos e, por isso, chamado embrião hexacanto ou oncosfera. Esse embrião fica envolto por uma massa de substância nutritiva de reserva. Quando ingerido pelo animal hospedeiro intermediário, o ovo liberta o embrião, que passa à circulação sangüínea e vai encistar-se na musculatura, mantendo-se na fase de larva ou cisticerco. A ingestão dessa carne mal cozida permite que a larva se libere e se desenvolva no intestino humano, originando a tênia adulta.

A formação de proglotes é contínua pela região do colo. Assim, a expulsão incompleta de uma tênia, sem a cabeça e colo, será seguida a total regeneração do parasita.

A profilaxia (prevenção) da teníase consiste em principalmente e em evitar-se a ingestão de carne mal cozida. Há, contudo, tratamento específico para esse tipo de verminose.

A tênia Echinococcus granulosus é parasita habitual do cão. É menor cestódio conhecido.

Mede de 3 a 5 mm e possui apenas três ou quatro proglotes: um imaturo, um maduro e um ou dois grávidos. Possui ventosas e rostro. A verminose por ele causada é chamada equinococose. Em casos raros e excepcionais, a larva dessa tênia pode parasitar a espécie humana, quando, então, causa o aparecimento de uma enorme tumoração cheia de líquidos, do tamanho de um coco-da-baía — o cisto hidático. A hidatidose, assim descrita, pode instalar-se no cérebro, no fígado ou nos pulmões, assumindo, conforme a localização, gravidade variável, que pode levar até à morte.

Fonte: members.tripod.com

Filo Platelmintos

Os vermes apresentam considerável progresso em relação aos poríferos e celenterados.

Podemos constatar isso caracterizando os platelmintos: trata-se de animais de simetria bilateral, triblásticos, acelomados, com sistema nervoso centralizado, sistema digestivo incompleto e dispondo de sistema excretor e gônadas permanentes.

Compreendem cerca de 15.000 espécies, a maioria da classe Trematoda. Possuem o corpo achatado dorso-ventralmente. A maioria das espécies é parasita, vivendo no trato digestivo de muitos animais, especialmente vertebrados.

Os de vida livre encontram-se nos mais variados ambientes: em todos os mares, na água doce e mesmo na terra, onde preferem a umidade encontrada sob pedras, troncos podres e cascas de árvores. Os platelmintos marinhos de vida livre, que freqüentemente exibem cores vistosas, são carnívoros e saprófagos; vivem também em locais protegidos, geralmente embaixo de pedras e seixos, em fendas e entre algas. Os que parasitam organismos marinhos, como peixes, podem ter um impacto econômico negativo.

Durante o desenvolvimento embrionário dos platelmintos, as células que surgem por mitoses consecutivas do zigoto formam três camadas, os folhetos embrionários ou germinativos. No desenvolvimento dos poríferos e dos celenterados, formam-se apenas dois folhetos e, por isso, são chamados animais diblásticos. Como os demais animais se desenvolvem a partir de três folhetos, são triblásticos.

O folheto mais externo, o ectoderma, origina a epiderme, tecido de revestimento e que secreta um muco que mantém o corpo úmido. O endoderma forma o revestimento interno do sistema digestivo. O folheto intermediário, ou mesoderma, origina a massa muscular do corpo desses animais.

Essa musculatura inclui dois tipos de fibras: as fibras longitudinais e as fibras transversais. A contração desses dois tipos de fibras pode fazer o corpo do animal se encurtar ou se alongar, o que permite o seu deslocamento.

O mesoderma também forma o mesênquima, massa esponjosa formada por células indiferenciadas e com capacidade de se transformar em outras células do corpo. A presença do mesênquima explica o grande poder de regeneração desses animais.

Reprodução

Os platelmintos de menor porte podem se dividir por fissão. As planárias sofrem fissão longitudinal, e cada metade se regenera e forma uma nova planária. Trata-se de uma forma de reprodução assexual.

As planárias apresentam um gradiente de regeneração. Se uma planária for dividida transversalmente (perpendicularmente ao seu comprimento) em 3 partes, todos os fragmentos irão formar uma planária inteira. Entretanto, quanto mais anterior for esse fragmento, mais rapidamente a regeneração se processa.

As planárias são hermafroditas, mas incapazes de realizar a autofecundação. Portanto, são hermafroditas dióicos. Duas planárias se aproximam e colocam em contato orifícios que possuem na superfície ventral, os poros genitais. Por esses poros, elas trocam espermatozóides mutuamente. A fecundação é cruzada e interna.

O zigoto, junto com células ricas em substâncias nutritivas, é expelido do corpo e se desenvolve sem passar por estágio larval (desenvolvimento direto).

Os platelmintos parasitas se reproduzem sexualmente. O Shistosoma mansoni tem sexos separados. É dióico e apresenta um evidente dimorfismo sexual. As tênias são hermafroditas monóicos e fazem autofecundação. A reprodução dos platelmintos parasitas será estudada juntamente com o ciclo evolutivo das respectivas parasitoses.

O Filo é tradicionalmente subdividido em 3 classes: Turbellaria, Trematoda e Cestoidea.

Os Turbellaria são de vida livre, apresentam o corpo achatado dorso-ventralmente, ovalado ou alongado, comumente com projeções cefálicas; usualmente têm boca em posição ventral e não possuem ventosas. A epiderme é ciliada e rica em glândulas mucosas.

Os Trematoda, todos parasitas, são também achatados dorso-ventralmente, o corpo é ovalado ou arredondado, revestido por uma cutícula (sem epiderme ou cílios) e com uma ou mais ventosas para fixação. Subdividem-se em duas subclasses: Digenea, com cerca de 11.000 espécies, endoparasitas de todas as classes de vertebrados e Monogenea, com cerca de 1.100 espécies, a maioria ectoparasita de vertebrados aquáticos. Os Trematoda marinhos são comuns em brânquias e na cavidade bucal de peixes. Copepoda parasitas também têm tremátodes parasitas.

Os Cestoidea, com cerca de 3.400 espécies, têm o corpo despigmentado, sem epiderme ou cílios, mas revestido por uma cutícula.

A região anterior possui estruturas de fixação: escolex, ventosas ou ganchos. São todos endoparasitas, geralmente com hospedeiros intermediários, os adultos no intestino de vertebrados de todas as classes.

Estrutura Interna e Externa

Ectoderme: Origina a epiderme, tecido de revestimento e que secreta um muco que mantém o corpo úmido.
Endoderma:
Forma o revestimento interno do sistema digestivo.
Mesoderma: Origina a massa muscular do corpo desses animais. Essa musculatura inclui dois tipos de fibras:
as fibras longitudinais e as fibras transversais. A contração desses dois tipos de fibras pode fazer o corpo do animal se encurtar ou se alongar, o que permite o seu deslocamento. O mesoderma também forma o mesênquima, massa esponjosa formada por células indiferenciadas e com capacidade de se transformar em outras células do corpo. A presença do mesênquima explica o grande poder de regeneração desses animais.

Organização Estrutural

Sistema digestivo

O intestino dos platelmintos é incompleto e muitos deles são bastante ramificados. Essas ramificações facilitam a distribuição dos alimentos entre as células do corpo, dentro das quais a digestão se encerra. A digestão é extra e intracelular. No revestimento interno do intestino, há células secretoras que produzem enzimas digestivas.

Sistema respiratório

As trocas gasosas ocorrem por difusão, pela superfície corporal. Como o corpo é achatado, a entrada do O2 e a saída do CO2 ocorrem com facilidade e rapidamente.

Sistema excretor

Grande parte dos resíduos metabólicos, como a amônia, é eliminada por difusão, pela superfície corporal. Todo o corpo é percorrido por um sistema de finos canalículos que possuem, em uma extremidade, um orifício que se abre no exterior, e na outra extremidade células chamadas solenócitos (ou células-flama). O batimento contínuo dos cílios estabelece um fluxo permanente de água para fora do corpo, o que é útil na regulação osmótica e auxilia na eliminação de resíduos metabólicos.

Sistema nervoso

Nos platelmintos, as células nervosas se agrupam, formando dois cordões nervosos, localizados ventralmente. Essa posição do sistema nervoso é uma característica comum a todos os invertebrados. Os cordões nervosos se comunicam por meio de fibras transversais, e o sistema nervoso assume o aspecto de uma escada. Na região anterior, estão dois grandes gânglios cerebróides, regiões de maior condensação de células nervosas. Outros gânglios são encontrados ao longo dos cordões nervosos. Esse tipo de sistema nervoso é chamado ganglionar.

A tendência evolutiva de se agrupar células nervosas na região anterior do corpo é conhecida como cefalização, e se inicia com os platelmintos.

Sistema circulatório

Os platelmintos são avasculares, ou seja, desprovidos de sistema circulatório. Isso é compensado pelo formato achatado do seu corpo, o que torna pequenas as distâncias entre as diversas partes do corpo e facilita a difusão de substâncias.

O filo dos platelmintos é dividido em três classes: Turbellaria, Trematoda e Cestoidea.

Classe Turbellaria

A classe dos turbelários corresponde ao modelo mais típico do filo. São todos platelmintos de vida livre e têm como representante a conhecida planária (Dugesia tigrina, antigamente chamada Euplanaria tigrina), habitante da água doce. Esses vermes têm epiderme ciliada com células glandulares secretoras de muco na face ventral do corpo. Assim, o animal desliza sobre o “tapete” viscoso que segrega, utilizando para isso a corrente de água que o seu epitélio ciliado produz. Em raras ocasiões, a planária desloca-se com movimentos de “mede-palmos” e pode até nadar à procura do alimento, quando provoca uma certa agitação ou “turbilhão” na água.

Na porção anterior do corpo (esboço de cabeça), ela possui um par de ocelos ou manchas ocelares, como se fossem dois pequenos olhos (aparentemente vesgos), que não permitem realmente “ver” as coisas, mas tão-somente perceber a luz.

Uma peculiaridade da planária: a sua boca situa-se na região mediana da face ventral. Através dela, a faringe pode sofrer uma eversão, projetando-se para fora como uma tromba ou probóscida a fim de sugar as partes moles dos alimentos. Não há estômago e o intestino apresenta três ramos — um que se dirige para a frente e dois que se dirigem para trás. Essa trifurcação é amplamente ramificada, permitindo que os produtos da absorção digestiva alcancem com facilidade (por difusão) todas as células do corpo. O tubo digestivo não possui orifício retal e, por isso, os detritos não aproveitados são regurgitados pela boca.

Apesar de hermafroditas (animais monóicos), as planárias realizam a fecundação cruzada, trocando espermatozóides. Cada um injeta seus espermatozóides na outra, numa vesícula receptora de esperma. Mas as planárias também têm alta capacidade de regeneração, o que lhes permite a reprodução assexuada, por fragmentação espontânea do corpo. Aí, cada fragmento regenera o que falta e se constitui em novo animal.

Classe Trematoda

Os trematódeos, bem como os cestódeos, são platelmintos que perderam alguns caracteres comuns ao filo, sofrendo profundas transformações, com a atrofia ou regressão de certos órgãos e desenvolvimento de outros, com a finalidade de melhor se adaptarem aos hábitos parasitários. Motivo pelo qual, dizemos que os platelmintos de vida livre, aquáticos, como os turbelários, constituem o modelo ou padrão do filo Platyhelminthes.

Os trematódeos (do grego trematos, ‘dotado de buracos’) são vermes parasitas de carneiros, de outros animais vertebrados e do próprio homem. Possuem ventosas (que lembram buracos, daí o nome da classe) com as quais se fixam a certas estruturas do hospedeiro, podendo ou não alimentar-se por elas.

Os exemplos mais expressivos da classe são a Fasciola hepatica, parasita dos dutos biliares do carneiro, e o Schistosoma mansoni, parasita das veias do intestino humano. Ambos, por seu aspecto, lembram uma folha de árvore, mas o esquistossomo, bem menor (10 a 15 mm), particulariza-se pelo fato de possuir uma depressão longitudinal no meio do corpo — o cretal ginecóforo (do grego gynaikos, ‘mulher’, e phorus, ‘portador’) — onde, durante o ato sexual, se aloja a fêmea, que é cilíndrica.

A fascíola e os esquistossomo possuem duas ventosas, uma anterior, com função de boca, e outra ventral, destinada a alguma parte dos hospedeiros.

A fascíola e o esquistossomo possuem embriões ciliados e nadadores que lembram ainda o aspecto da larva dos celenterados. Na fase adulta, a sua epiderme não é mais ciliada, mas recoberta por uma cutícula resistente aos sucos digestivos e outros humores do hospedeiro.

Daremos aqui a maior atenção ao esquistossomo, por ser um parasita da espécie humana e causador de uma das mais graves endemias brasileira — a esquistossomose.

O Schistosoma mansoni, apesar de sua localização no interior das veias do intestino, reproduz-se eliminando ovos que fistulam para dentro do tubo digestivo, sendo eliminados com as fezes. Em locais de poucos recursos higiênicos e sanitários, as fezes contaminadas por esses ovos são levadas até rios e ribeirões. Na água, os ovos se rompem e liberam o mirácido, embrião ciliado microscópico, que nada à procura de um hospedeiro intermediário — o caramujo Biomphalaria glabrata. Encontrado-o, o mirácido penetra-lhe pelas antenas e, na cavidade paleal do molusco, origina larvas que passam pelas fases de esporocistos e cercárias.

Os esporocistos produzem gametas que se desenvolvem partenogeneticamente, resultando na formação das cercárias. Um mirácido apenas pode originar milhares de cercárias.

Shistosoma mansoni – Fêmea e Macho

Com a morte do caramujo (hospedeiro intermediário) as cercárias, que possuem cauda bifurcada, passam à água e nadam ativamente. Se tocarem a pele de uma pessoa, atravessam-na e atingem os vasos sangüíneos, pelos quais se deslocarrastadas pela circulação, até as veias do plexo mesentérico, no intestino, onde se desenvolvem, dando vermes adultos.

Muitos esquistossomos migram para o fígado, provocando um processo de irritação crônico que leva à cirrose hepática. Os vermes causam obstrução à circulação sangüínea no intestino, o que determina ruptura de vasos, com hemorragias e passagem de plasma para a cavidade abdominal, levando à barriga-d’água (ascite). A doença é lenta, mas geralmente provoca a morte.

O combate à esquistossomose se baseia no extermínio dos moluscos e na orientação às pessoas para não terem contato a água em locais suspeitos e contaminados. Ë necessária a orientação das populações para não defecarem no campo ou sobre rios. O tratamento da doença exige assistência médica e hospitalar.

Classe Cestoda ou Cestoidea

Os cestóides ou cestódios (do rego kestos, ‘fita’ e eidos, ‘semelhante’) são vermes platelmintos de corpo alongado em forma de fita. Podem medir de alguns milímetros a muitos metros de comprimento. Ex: Taenia saginata, Taenia solium e Taenia echinococcus ou Echinococcus granulosus.

As tênias são popularmente conhecidas de solitárias porque habitualmente se mostram isoladas, uma apenas em cada indivíduo. Mas isso não exclui a possibilidade de se encontrarem duas tênias num só hospedeiro. Todas as tênias são parasitas digenéticos, isto é, evoluem em dois hospedeiros — um intermediário, no qual se desenvolvem até a fase de larva, e um definitivo, no qual terminam a evolução, chegando à fase adulta.

A Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi. A Taenia solium evolui até a fase da larva no porco. Elas têm notável preferência por esses hospedeiros intermediários específicos, não admitindo “trocas”. Mas ambas concluem a sua evolução no mesmo hospedeiro definitivo — o homem. A larva dessas tênias tem aspecto de uma pipoquinha branca que se aloja na musculatura estriada (carne) daqueles animais. Essa larva recebe o nome de cisticerco. Pode manter-se viva por muitos anos no músculo hospedeiro intermediário, mas nunca evoluirá para verme adulto se não passar para o hospedeiro definitivo.

Em circunstâncias especiais, o homem pode receber no estômago ovos de tênia. Aí, ele corre o risco de fazer o papel do hospedeiro intermediário. Se tal acontecer, ele poderá abrigar o cisticerco, revelando a cisticercose (que pode ocorrer no cérebro, num globo ocular, num pulmão ou no fígado).

O corpo de uma tênia é dividido em três partes: cabeça ou escólex, colo ou região proglotogênica (geradora de proglotes) e tronco ou estróbilo. Sua cabeça possui, além de quatro ventosas (nenhuma funciona como boca), uma coroa de ganchos quitinosos — o rostro ou rostelum, que ajuda a fixação do parasita ao intestino da pessoa. Aliás, é oportuno comentar que as tênias não possuem qualquer estrutura de sistema digestivo.

A partir do colo, são formados os anéis ou proglotes, que podem atingir grande número ao longo do corpo de uma solitária (a tênia do boi ou Taenia saginata pode atingir 12 m de comprimento, com cerca de 2 000 proglotes). O tronco ou estróbilo, apresenta anéis imaturos (diâmetro transversal predominante), anéis maduros (diâmetros transversal e longitudinal equiparados) e anéis grávidos (os terminais, com predomínio do diâmetro longitudinal, portando de 30 mil a 50 mil ovos embrionados cada um).

O ovo possui um embrião dotado de seis ganchos e, por isso, chamado embrião hexacanto ou oncosfera. Esse embrião fica envolto por uma massa de substância nutritiva de reserva. Quando ingerido pelo animal hospedeiro intermediário, o ovo liberta o embrião, que passa à circulação sangüínea e vai encistar-se na musculatura, mantendo-se na fase de larva ou cisticerco. A ingestão dessa carne mal cozida permite que a larva se libere e se desenvolva no intestino humano, originando a tênia adulta.

A formação de proglotes é contínua pela região do colo. Assim, a expulsão incompleta de uma tênia, sem a cabeça e colo, será seguida a total regeneração do parasita.

A profilaxia (prevenção) da teníase consiste em principalmente e em evitar-se a ingestão de carne mal cozida. Há, contudo, tratamento específico para esse tipo de verminose.

A tênia Echinococcus granulosus é parasita habitual do cão. É menor cestódio conhecido. Mede de 3 a 5 mm e possui apenas três ou quatro proglotes: um imaturo, um maduro e um ou dois grávidos. Possui ventosas e rostro. A verminose por ele causada é chamada equinococose. Em casos raros e excepcionais, a larva dessa tênia pode parasitar a espécie humana, quando, então, causa o aparecimento de uma enorme tumoração cheia de líquidos, do tamanho de um coco-da-baía — o cisto hidático. A hidatidose, assim descrita, pode instalar-se no cérebro, no fígado ou nos pulmões, assumindo, conforme a localização, gravidade variável, que pode levar até à morte.

Fonte: www.clubedobiologo.com.br

Filo Platelmintos

O filo Platyhelminthes, reúne cerca de 20 mil espécies de animais.

Essas espécies de platelmintos são agrupadas em três classes principais:

Turbellaria (turbelários)

Constituída por espécies de vida livre (não parasitas), conhecidas popularmente como planárias. A maioria vive no mar, mas há espécies de água doce e de terra firme.

Trematoda (trematódeos)

Constituída por espécies ectoparasitas, que vivem na parte externa dos hospedeiros, e endoparasitas, que vivem dentro de hospedeiros. A maioria dos trematódeos possui ventosas para a fixação. Uma espécie endoparasita bastante conhecida é o esquistossomo, causador da esquistossomose.

Cestoda (cestóides)

Reúne as tênias, que são endoparsitas do intestino de animais vertebrados. As tênias não possuem cavidade digestória e alimentam-se exclusivamente dos nutrientes absorvidos da cavidade intestinal do hospedeiro.

Doenças Provocadas por Platelmintos

Sintomas

FASE AGUDA

Coceiras e dermatites
Febre
Tosse
Diarréia
Enjôos e Vômitos
Emagrecimento

FASE CRÔNICA

Diarréia alternada com prisão-de-ventre; hematomegalia; esplenomegalia, hemorragias e ascite (barriga d’água)

Tratamento

Há algumas drogas terapêuticas capazes de matar o verme no organismo humano. Entretanto a melhor maneira de combater a esquistossomose é a prevenção.

Prevenção (profilaxia)

As medidas preventivas consistem em interromper o ciclo de vida do verme, o que pode ser feito das seguintes maneiras:

Impedir que ovos do esquistossomo, presentes nas fezes, contaminem as águas
Combater os caramujos
Evitar banhos em águas que apresentem caramujos

TENÍASE

Sintomas

FASE AGUDA

Diarréia
Obstipação (Prisão de ventre)
Insônia
Irritabilidade
Anemia
Indisposição e cansaço

Tratamento

Substâncias laxantes são pouco eficazes contra as tênias, principalmente no caso de Taenia solium. A fixação do escólex no intestino é tão eficiente que, muitas vezes, apesar de o verme ser eliminado quase por inteiro, essa estrutura se mantém e origina novas proglótides. Atualmente existem tratamentos eficazes para eliminar os vermes do intestino.

Prevenção (profilaxia)

Para combater a teníase é preciso adotar medidas preventivas que evitem ou reduzam a infestação.

São elas:

Impedir que os ovos de tênias sejam ingeridos por animais como porcos e vacas, para isso é preciso construir instalações sanitárias adequadas, com fossas sépticas ou sistemas de esgotos.

Evitar comer carne crua ou mal cozida, principalmente quando não se conhece a procedência.

CISTICERCOSE

É outra doença causada pela mesma tênia. Neste caso, o homem adquire a verminose levando as mãos sujas à boca ou consumindo alimentos, ambos contaminados por fezes humanas com os ovos do verme. No corpo humano os ovos se desenvolvem da mesma maneira que no organismo do porco, atingindo especialmente a musculatura, o cérebro etc.

Dependendo do número de cisticercos e dos pontos em que se instalam nesses órgãos, podem ocorrer graves problemas e até a morte do indivíduo parasitado.

É particularmente grave a cisticercose cerebral, pois a cirurgia nem sempre é possível, por causa dos riscos desse procedimento.

PLATELMINTOS ( RESUMO )

Diagnose de um platelminto: Animal de corpo achatado de simetria bilateral.
Hábitat:
Terrestres ou aquáticos (água doce ou salgada); várias espécies parasitas.
Exemplos:
Turbelário Dugesia tigrina (planária deágua doce); Schistossoma mansoni, (trematódeo causador da esquistossomose); Taenia solium (cestódeo causador da teníase).

Dados de Anatomia e Fisiologia

Sistema Digestório: Incompleto; cavidade gastrovascular muito ramificada; digestão extra e intracelular
Sistema Circulatório:
Ausente; alimento distribuído pela cavidade gastrovascular a todas as células do corpo
Sistema Respiratório:
Ausente; trocas gasosas diretamente entre as células e o ambiente
Sistema Excretor:
Presente; poros excretores localizados na superfície dorsal do corpo
Sistema Nervoso:
Presente; um par de gânglios cerebrais ligados a dois cordões nervosos longitudinais, de onde partem nervos
Sistema Sensorial:
Presente; órgãos especializados na captação de estímulos luminosos, mecânicos e químicos.

Reprodução

Planárias podem reproduzir-se assexuadamente por fragmentação; reprodução sexuada com espécies monóicas e desenvolvimento direto, sem estágio larval; há espécies dióicas e diversos platelmintos parasitas têm estágios larvais.

Fonte: www.salesianonatal.com.br

Filo Platelmintos

Filo Platelmintos
Platelmintos

Os vermes achatados (gr. platys = plano + helminthes = verme intestinal) são um grupo de animais bastante simples, parasitas (mais de 3000 espécies parasitam vertebrados e invertebrados) ou de vida livre, dos quais a ténia ou a planária podem ser, respectivamente, exemplos reconhecíveis. No entanto, existem muitos outros, especialmente abundantes em costas rochosas e recifes.

Estes animais são os mais simples dos que apresentam simetria bilateral e três folhetos germinativos.

Outros importantes avanços em relação aos organismos do ramo Radiata são o surgimento de órgãos excretores, cérebro e órgãos reprodutores distintos.

Caracterização do filo

Os platelmintes são achatados dorso-ventralmente e não apresentam verdadeira segmentação.

A sua epiderme pode ser ciliada ou revestida por uma cutícula, apresentando ventosas e/ou ganchos, em adaptação à vida parasitária.

Estes animais não apresentam celoma, estando o espaço entre os órgãos preenchido com uma massa gelatinosa – mesogleia (C). As camadas musculares são, apesar disso, bem desenvolvidas.

O aparelho digestivo é, de modo geral, incompleto, com boca mas sem orifício retal, excepto nos parasitas, onde pode não existir boca ou mesmo todo o sistema digestivo pode estar ausente (ténia, por exemplo, que absorve o alimento já digerido pelo hospedeiro directamente pelo tegumento).

Nos animais de vida livre, como as planárias, existe uma faringe (A) eversível e musculosa. Por vezes, o sistema digestivo é extremamente ramificado a nível do intestino (B), formando geralmente um ramo anterior e dois posteriores, e funcionando igualmente como órgão distribuidor dos produtos da digestão. A digestão, iniciada na cavidade digestiva, é terminada intracelularmente. Os resíduos da digestão são eliminados pela boca, que funciona simultaneamente como orifício retal.

Não existem sistemas circulatório ou respiratório, sendo as trocas realizadas directamente com o meio, por difusão.

O sistema nervoso é composto por um par de gânglios localizados na parte anterior, bem diferenciada, que se ligam a pares de nervos longitudinais. Associados a este sistema nervoso simples podem encontrar-se, nos animais de vida livre, órgãos dos sentidos rudimentares, nomeadamente ocelos, que apenas permitem a percepção da luz/sombra e de movimento. Em platelmintes de vida livre terrestres, a cabeça apresenta uma série de pregas com numerosos ocelos (como no género Bipalium representado abaixo), o que lhes confere um aspecto de leque.

A excreção é realizada por protonefrídeos com células-flama.

Fonte: curlygirl.naturlink.pt

Filo Platelmintos

Vem do grego: Platys=chato e helmins=verme

Conceito

São animais achatados nos quais podemos distinguir uma região ventral que se encontra em contato com o substrato e uma região dorsal, oposta; são os primeiros animais a apresentarem cefalização. São animais com simetria bilateral, triploblásticos, acelomados (sem qualquer cavidade entre os folhetos embrionários) e podemos encontrá-los nas águas doces, salgadas ou em terra úmida.

Sistema Muscular: Aparede do corpo dos Platelmintos é constituída pela epiderme e pelo tubo músculo-dermático.
Sistema Digestivo:
É incompleto pelo fato de ter boca, faringe e intestino ramificado, terminando em fundo cego. Nos Cestódios está ausente, o que os torna parasitas obrigatórios.

Animais de Simetria Bilateral

Sistema Excretor: Os platelmintos são os primeiros animais da escala zoológica, que apresentam um sistema excretor, cujo órgão fundamental é o protonefrídeo ou célula-em- flama. Os catabólitos são conduzidos a canais excretores que desenbocam na superfície do corpo, através de poros excretores.

Filo Platyhelminthes

Triploblásticos, os únicos acelomados, com uma simetria bilateral.

Vermes de formato achatado que apresentam o primeiro aparelho excretor da escola zoológica: as células em flama ou protonefridias.

Sistemas Respiratórios: não apresentam um sistema respiratório diferenciado. Nas espécies de vida livre a respiração é aeróbica; as trocas repiratórias são efetuadas entre o animal e o meio através do eptélio permeável. Nos parasitas a respiração é anaeróbica.
Sistema Nervoso:
já ocorre maior concentração de células nervosas na região anterior do animal. Essas cálulas reunem-se formando os gânglios cerebrais. Este fato já é uma tendência à cefalização do sistema nervoso, que atinge o máximo no homem. Os platelmintos são primeiros animais da escala zoológica de evolução providos de um sistema nervoso central.
Reprodução:
são animais geralmente hermafroditas (monóicos). Em algumas espécies encontramos formas de reprodução assexuada.

Classes

A) Tuberlários (cílios movimentam-se, agitam-se, sobre um muco)

Indivíduos de vida livre. Excreção por células flama ou solenócitos. Reprodução assexuada por bipartição, sexuada com uma cópula dupla entre indivíduos monóicos, isto é, cada indivíduo fecunda o parceiro. Este tipo de reprodução sexuada chama-se fertilização cruzada. O exemplo mais conhecido é a Planária, encontrada em solos úmidos, ribeirões ou poças d’água.

B) Trematódios (um orifício para várias funções)

São exemplo parasitas como o Schistosoma, agente da nossos maior endemia, a esquistossomose ou “barriga d’água”.

Classe Trematoda

O principal exemplo é o Shistosoma mansoni, agente da “Barriga d’Água“, esquistossomose ou bilharziose (aumento volumétrico do fígado e do baço )

C) Cestódios (em forma de fita, com o tronco subdividido em anéis ou proglotes). Todas as tênias pertencem a este grupo. Um exemplo comum é a Taenia solium, a “tênia do porco” e do homem, conhecida desde a Antigüidade, medindo de 2 até 7,5 metros de comprimento quando madura. Ela possui uma “cabeça” diminuta em forma de botão, o escólex, com quatro ventosas musculares nos lados e um circulo de ganchos na ponta elevada ou rostelo. Um curto “pescoço”, colo ou zona de brotamento, liga o escólex ao tronco ou estróbilo, o qual consiste de uma série de até 1.000 proglótides.

As ventosas e ganchos servem para fixar o escólex à parede intestinal do hospedeiro e a cadeia de proglótides permanece livre na cavidade intestinal.

Novas proglótides são constantemente formadas por brotamento transversal no colo, estrobilização, permanecem unidas e são empurradas para trás pelo crescimento de outras mais jovens. A medida que se movem para trás, as proglótides aumentam de tamanho, amadurecem sexualmente e finalmente destacam-se.

Cestoda

Principal exemplo é a Taenia Solium, parasita digenética que vive no intestino humano fica por ganchos quitonosos presentes no escólex e com um tronco com centenas de proglotes.

Fonte: www.marcobueno.net

Filo Platelmintos

VERMES ACHATADOS

Animais como as planárias, esquistossomos e os solitários pertecem ao filo platylminthes ou platelmintos. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente, daí serem conhecidos como vermes achatados.

Sob a designação vermes incluem-se, além dos platerlmintos, dois outros filos de animais que não possuem esqueleto: asquelmintos e anelídeos. Os asquelmintos (lombriga) são os vermes cilíndricos. Os anelídeos (minhoca) têm o corpo constituido por anéis, daí serem conhecidos como vermes segmentares.

Os vermes apresentam considerável progresso em relação aos políferos e celenterados.

Podemos constatar isso caracterizando os platelmintos: trata-se de animais de simetria bilateral, triblásticos, acelomados, com sistema nervoso centralizado, sistema digestivo incompleto e dispondo de sistema excretor e gônadas permanentes.

A planária é um verme de vida livre encontrado nas águas doces de rios, lagos e fontes. Nesses locais vive junto a parte inferior de plantas, troncos submersos e rochas.

O corpo é revestido pela epiderme. Esta é constituída por uma camada única de células cúbicas que repousam sobre uma menbrana basal. As células epidermicas são ciliadas, absorvendo-se maior desenvolvimento da célula na parte ventral do corpo.

Sob a menbrana basal, há 3 camadas de fibras musculosas. A mais externa e circular, a mediana diagonal, e a interna longitudinal. Há também fibras musculares dorsoventrais.

A planária possue sistema digestivo incompleto. É constituida por boca, faringe e intestino com 3 ramos. Não há orifício retal. É um animal carnívoro que se alimenta de pequenos animais vivos ou mortos. Sobrepõe-se ao alimento por sucção.

O alimento fundamental do sistema excretar é a célula flama ou solenócio. Trata-se de uma célula com a forma de um tubo, em cujo interior há uma cavidade. No interior da cavidade há um grupo de flagelos, cujo o movimento lembra a chama de uma vela (daí o nome célula-flama).

A planária possui sistema nervoso do tipo centralizado. Na região cefálica existem dois gânglios celibróides interligados, dos quais partem dois cardões nervosos longitudinais. Estes possuem conexão transversais e ramos periféricos.

Não existe sistema respiratório e circulatório. O oxigênio e o gas carbônico atravessam a parte do corpo por simples difusão.

A planária apresenta ao mesmo tempo genitais masculinos e femininos, sendo, portanto, monóica ou hermafrodita. As estruturas reprodutivas são as mais complexas encontradas em seu organismo ventral do corpo, há um átrio genital masculino e feminino. O átrio comunica-se com o meio externo através de poucos genitais. O genital feminino é constituido por dois ovários.

O filo platelminto é dividido em três classes: tuberlários, trematóides e astóides.

Turbelários: são todos vermes de vida livre, como representantes temos a planária, cujas as caracteristicas já foram estudadas.

Trematódeos: seu corpo é revestido por uma cutícula, estando ausentes a epiderme e cílios. A boca é anterior e o intestino bifurca-se em dois ramos.

Astóides: são vermes parasitas que vivem principalmente no intestino de vertebrados. O corpo é revestido por uma cutícula grossa e dividido em segmentos denominados proglotes. Não possuem boca nem aparelho digestivo.

A esquistossomose ou barriga-d’àgua é a doença causada pelo verme shistesoma manioni. Trata-se de um verme se sexo separado, cujos machos medem cerca de 12mm de comprimento por 0,44 mm de largura. No meio do corpo ele possui um cretal denominado ginecóforo, onde se aloja a fêmea no momento da reprodução. A fêmea é pouco mais comprida que o macho, mas tem o corpo mais fino.

Para compreender como os esqustossomose é adquirida fa-se necessário o estudo de ciclo vital do esquistossomose. Tudo começa quando as larvas do verme, as cercárias, penetram no organismo humano através da pele. Essas larvas são encontradas principalmente em águas paradas, de modo que o principal meio de contaminação são as banhas em lagoas infestadas.

Os sinais e sintomas da esquistossomose têm relação com a locomoção dos vermes no organismo humano.

A profilacia da doença se faz pelo combate ao caramujo, que é o hospedeiro intermediários. São também medidas impotentes às relativas à educação sanitária, desinsentivando o uso de águas paradas como lugar para banho.

Há dois tipos de solitária, teônia solium e a teônia saginata, ambas são parasitas entestinais e causam a doença denominada teniose.

A toenia solium é um verme hermafrodita com 3 a 9 m de comprimento em sua fase adulta.

Seu corpo tem 3 partes: cabeça ou escálex, colo ou pescoço e estrábilo ou corpo propriamente dito.

Fonte: www.superzap.com

Filo Platelmintos

Platelmintos (Filo Platyhelminthes)

Características

O filo dos platelmintos reúne animais de corpo achatado, desprovidos de apêndices locomotores. Eles possuem simetria bilateral, ou seja, uma diferenciação da cabeça com órgãos sensitivos e uma região anterior (cabeça) e posterior (calda). São animais triblásticos, pois na sua fase embrionária, entre a ectoderme e a endoderme, aparece uma terceira camada celular, a mesorderme.

Esses vermes tem características que os distinguem dos celenterados e esponjas, sendo elas:

Sistema nevoso e digestivo mais especializados.
Músculos mais desenvolvidos.

Classificação

O filo dos platelmintos é dividido em três classes:

Turbellária
Trematoda
Cestoidea

A classe turbellária corresponde ao modelo mais típico do filo. São todos platelmintos de vida livre e tem como representantes as planarias e as geoplanas

A classe trematoda são os platelmintos que perderam alguns caracteres comuns ao filo, sofrendo profundas transformações, como atrofia ou requessão de certos órgãos e desenvolvimento de outros, com a finalidade de melhor se adaptarem a os hábitos parasitários. Eles são o0s vermes parasitas dos vertebrados. Os animais que representam essa classe são os esquistossomos e as fasíolas.

A classe cestoídea são os vermes platelmintos de corpo alongado em forma de fita. Podem medir de alguns milímetros à metros de comprimento. Como exemplos temos as solitárias.

Estrutura

Na parte ventral há cílios que servem para locomoção. O sistema muscular permite ao platelminto os mais variados movimentos. O sistema digestivo é ramificado e incompleto, visto que falta o orifício retal. A boca é ventral. Faltam os sistemas respiratórios e circulatórios, porem o sistema excretor é bem desenvolvido, consistindo de dois ou mais túbulos ramificados, que percorrem o comprimento do corpo.

O sistema nervoso é formado por dois gânglios celebróides, localizados na região anterior, de onde partem dois cordões nervosos longitudinais. Na região cefálica há duas manchas pigmentadas, os ocelos, que são órgãos fotorreceptores. Vários outros tipos de célula sensorial para percepção tátil e térmica distribuem-se pela superfície do corpo.

Reprodução

Existem dois tipos de reprodução nos platelmintos: assexuada e sexuada.

A reprodução assexuada, o verme se reproduz pela regeneração e pela bipartição transversal.

A reprodução sexuada acontece de forma que os animais platelmintos são geralmente hermafroditas e a fecundação é cruzada e interna. Com a fecundação, formam-se os ovos que, após a postura, passam por um desenvolvimento direto, ou seja, sem estágio laval.

Os animais que tem sexos separados podem apresentar dimorfismo sexual.

Habitat

Os platelmintos de vida livre habitam os variados ambientes: mar, agua doce e terra, preferindo a umidade encontrada sob pedras e troncos podres.

Os vermes da classe turbellária são aquáticos, de água doce ou terrestres. Vivem em lagos, corregos ou pãntanos, onde se escondem da luz.

Os vermes da classe trematóda e cestoda parasitam o homem, ou seja, vivem no corpo do homem e ainda passam um dos seus estágios dentro do caramujo de água doce (esquistossomo).

Fonte: paginas.terra.com.br

Filo Platelmintos

O filo dos platelmintos engloba os vermes achatados (platy =chato, helmintes = verme) dorsoventralmente.

São organismos TRIBLÁSTICOS E ACELOMADOS. Acredita-se que os platelmintos tenham evoluído a partir de formas larvárias dos celenterados. Tal hipótese é reforçada pela semelhança entre a planária e a larva plânula, achatada dorso-ventralmente.

Esses vermes apresentam ainda a simetria bilateral, com um plano de divisão do corpo em dois lados semelhantes, havendo uma região anterior e outra posterior, diferentemente da simetria radial dos celenterados.

Tal novidade evolutiva representa um avanço, pois o animal apresenta um processo de cefalização e a cabeça passa a ser a sede dos órgãos dos sentidos, analisando o ambiente antes do restante do corpo.

Os platelmintos apresentam SISTEMA NERVOSO GANGLIONAR, representando um avanço em relação aos celenterados, que apresentam sistema nervoso difuso.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Não apresentam. As trocas gasosas ocorrem por difusão (nos organismos de vida livre) ou é anaeróbica (parasitas).

SISTEMA DIGESTÓRIO

Incompleto (ex: turbelários)
Inexistente (ex: tênias).

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Inexistente. O intestino se ramifica por todo o corpo, fazendo a distribuição dos nutrientes.

SISTEMA EXCRETOR

É do tipo protonefridial. A excreção é feita por CÉLULAS-FLAMA ou SOLENÓCITOS. A célula-flama é uma célula com uma depressão repleta de flagelos, cujos movimentos lembram uma chama de vela.

Os excretas são eliminados juntamente com água no exterior através de poros.

REPRODUÇÃO

A maioria é monóica (o Schistosoma mansoni é dióico), podendo ou não haver autofecundação. A reprodução assexuada está presente na maioria das vezes, ocorrendo laceração na planária e estrobilização nas tênias.

I) CLASSE TURBELARIA

Inclui as planárias (Dugesia tigrina), vermes de vida livre, encontrados na água doce ou no solo úmido.

Apresentam a superfície do corpo repleta de cílios que facilitam o nado do animal, formando um “turbilhão” na água (daí o nome turbelária). Anteriormente o verme apresenta duas manchas ocelares que permitem a percepção de intensidade luminosa.

Filo Platelmintos
Planárias

As planárias apresentam uma boca ventral com faringe protrátil, se abrindo em um intestino ramificado em forma de Y invertido. Os restos alimentares são eliminados pela boca.

A reprodução assexuada ocorre por laceração (fissão) voluntária, como o verme se “esticando” até ocorrer uma separação e cada parte formando uma nova planária.

Quando ocorre uma fratura completa causada por algum agente externo (homem, por exemplo), dependendo do tamanho das partes, pode ocorrer regeneração de 2, 3 ou mais planárias.

Quando ocorre a reprodução sexuada ocorre uma fecundação mútua de duas planárias, havendo fase de ovo, com desenvolvimento direto.

CLASSE TREMATODA

Nessa classe encontramos alguns platelmintos que sofreram várias modificações adaptando-os à vida parasitária.

São parasitas que apresentam ventosas para fixação (do grego trematos = dotados de buraco)

a) Fasciola hepatica

É um verme monóico que parasita o fígado do carneiro, perfurando-o diversas vezes, podendo levá-lo à morte.

Os ovos do parasita chegam ao intestino através do cretal biliar.

Quando o carneiro elimina suas fezes, se os ovos chegarem até a água eles eclodem, liberando a larva ciliada (MIRACÍDIO), a qual nada até encontrar um caramujo do gênero Lymnaea, que é o hospedeiro intermediário. Nele se sucedem etapas larvárias (rédias), havendo PEDOGÊNESE, até a formação da larva CERCÁRIA. Essa deixa o caramujo e nada até a margem, encistando-se sobre a folhagem.

Um carneiro sadio se contamina ao ingerir os cistos juntamente com a folhagem.

b) Schistosoma mansoni

Esse verme é o causador da ESQUISTOSSOMOSE ou barriga d’água no homem.

Os vermes adultos são encontrados no sistema porta-hepático (veias intestinais e fígado) das pessoas contaminadas. Ocorre o dimorfismo sexual (dióicos). O macho é mais volumoso, possuindo uma ventosa oral e outra ventral.

Nela encontramos um longo sulco longitudinal, o CANAL GINECÓFORO, no qual se aloja a fêmea, mais delgada e também com ventosa oral e ventosa ventral.

Shistosoma mansoni – ciclo de vida

Após a fecundação os ovos são depositados nos capilares intestinais. Eles possuem um espinho que propicia o rompimento da parede do capilar e do intestino, com os ovos se misturando com as fezes, sendo eliminados juntamente com elas.

Caso os ovos cheguem à água eles eclodem liberando uma larva ciliada, o MIRACÍDIO. Ela nada até encontrar um caramujo (gênero Planorbis, Australorbis ou Biomphalaria), penetrando geralmente pela antena.

O miracídio tem um período curto para encontrar o caramujo (em geral, algumas horas), morrendo caso não o encontre. No caramujo o miracídio evolui para outra fase, o ESPOROCISTO, um saco de células germinais. Após algumas gerações os esporocistos evoluem para a fase de larva (CERCÁRIA), que se caracteriza pela cauda bifurcada.

Acredita-se que cada miracídio que penetre num caramujo pode produzir até trezentas mil cercárias. Elas abandonam o caramujo e nadam à procura do hospedeiro definitivo (no máximo por 48 horas).

A contaminação do homem ocorre com a penetração de cercarias através da pele, quando o homem toma banho, bebe ou lava roupas em águas contaminadas, causando intensa coceira no local (lagoas de coceira). Após a penetração, as larvas perdem a cauda bifurcada ganham o sistema circulatório, passando a se chamar esquistossômulos.

Vão até o sistema porta-hepático, evoluindo para a fase adulta.

CLASSE CESTODA

Inclui parasitas do intestino de vertebrados, com corpo formado por uma repetição de anéis, as tênias ou solitárias.

Esses vermes apresentam o corpo dividido em 3 partes: cabeça (ou escólex), colar e estróbilo.

A cabeça apresenta ventosas para a fixação, sendo que a Taenia solium apresenta ainda uma região anterior (rostrum) com ganchos.

O colar fica logo abaixo do escólex e origina o estróbilo, maior parte do corpo, apresentando-se formado por centenas de segmentos, os anéis ou proglotes, por estrobilização.

Cada proglote apresenta sistemas reprodutores masculino e feminino funcionais. Portanto, não só a Taenia, mas cada proglote pode ser considerado monóico.

A fecundação pode ser autofecundação de proglotes diferentes ou de um mesmo proglote. É difícil esperarmos uma fecundação cruzada, pois o termo solitária já indica a presença de apenas um animal, o qual impede a fixação de outro no local.

Podemos distinguir 3 tipos de anéis ou proglotes:

JOVENS: logo abaixo do colar
MADUROS:
localizam-se em posição intermediária, geralmente já fecundados
GRÁVIDOS:
ocupam a posição terminal, repletos de ovos. Entre os diversos tipos de tênias estudaremos dois tipos: a tênia de porco e a de boi.

a) Taenia solium

Também conhecida como tênia de porco, é a mais perigosa. Apresenta geralmente 3 a 4 metros de comprimento.

Os vermes adultos se situam no intestino delgado, fixo às vilosidades pelos ganchos e pelas ventosas.

Os anéis grávidos são eliminados juntamente com as fezes. O ciclo só continua se os ovos forem ingeridos pelo porco.

Os ovos apresentam-se com um embrião portador de 6 espinhos, a larva ONCOSFERA ou EMBRIÃO HEXACANTO. A casca do ovo sofre digestão, liberando a oncosfera. Essa perfura a parede intestinal, ganhando a corrente sangüínea, indo se fixar na musculatura. Ela perde os espinhos e se transforma em uma vesícula com o escólex invaginado, a larva CISTICERCO.

O homem se contamina ao ingerir carne mal cozida ou crua contendo cisticercos (carne com canjiquinha, por exemplo). No intestino a larva cisticerco desinórgão genital feminino, evoluindo para o verme adulto.

A teníase é menos grave que o parasitismo efetuado pela larva cisticerco, a CISTICERCOSE. A cisticercose ocorre quando o homem se torna o hospedeiro intermediário acidental da larva cisticerco de T. solium. Isso pode ocorrer através da ingestão de ovos do verme (um ou mais).

A larva oncosfera perfura a parede intestinal, ganha a corrente sangüínea, fixando-se preferencialmente no cérebro, transformando-se em cisticerco. A compressão provocada pela larva e as substâncias tóxicas por ela liberadas podem evoluir na pessoa ataques de epilepsia, loucura e morte. Mais raramente, a larva pode se instalar atrás do globo ocular.

b) Taenia saginata

Também conhecida como tênia de boi, geralmente se apresenta bem maior que a T. solium chegando, às vezes, a medir mais de 12 metros. Seu escólex não apresenta ganchos.

O seu ciclo de vida se diferencia do ciclo de T. solium no que diz respeito ao hospedeiro intermediário, aparecendo o boi no lugar do porco e pelo fato de NÃO causar a cisticercose.

Fonte: www.upvix.com.br

Filo Platelmintos

Filo Platelminthes (Platelmintos)

São animais que possuem corpo alongado e achatado, com aspecto de fita.

Existem espécies que vivem no mar, em água doce ou em solo úmido. No entanto muitos são parasitas e habitam outros seres vivos, causando doenças.

Estão divididos em três classes: Tubelários, Trematódeos e Cestódeos.

Características Gerais

Apresentam sistema digestivo incompleto, não possuem orifício retal.

Alimentam-se de pequenos animais ( as planárias) ou de alimentos já digeridos (parasitas).

Não possuem órgãos para respirar e para circulação, esses processos são feitos de célula a célula.

O sistema nervoso apresenta dois cordões nervosos longitudinal unidos a um par de gânglios cerebrais.

Possuem simetria bilateral.

Classe dos Tubelários

Representado pelas Planárias, animal de vida livre.

Apresentam simetria bilateral, com região anterior e posterior, dorsal e ventral.

Na região anterior encontra-se um par de ocelos, estruturas sensíveis a luz, não formam imagens, apenas percebe luminosidade do ambiente.

O alimento é ingerido pela boca, situada na superfície ventral do corpo. Da boca passa para a cavidade digestiva, composta de faringe e intestino. Não possuem orifício retal, os restos alimentares são eliminados pela boca.

Reprodução das Planárias

Reprodução Assexuada: Assexuada por regeneração ou fissão. As planárias tem alto poder de regeneração.
Reprodução Sexuada:
Sexuada com fecundação cruzada. Por serem hermafroditas as planárias trocam espermatozóides. Os zigotos formaram novas planárias. O desenvolvimento é direto.

Classe dos Trematódios

Representado pelo esquistossomo, cientificamente conhecido como Schistosoma mansoni, possui cerca de 1 cm e causa uma verminose grave e de difícil cura, chamada de esquistossomose ou barriga d’água.

Alojam-se dentro dos vasos sangüíneos do fígado ou do baço e se nutrem de sangue.

Provocam um derramamento de líquidos no abdome do hospedeiro.

Reprodução dos Esquistossomos

1. A fêmea do esquistossomo vive alojada no sulco do corpo do macho, e deposita seus ovos no intestino da pessoa doente (hospedeiro definitivo).
2.
Os ovos são eliminados com as fezes do hospedeiro e, ao cair na água, liberam larvas chamadas Miracídios.
3.
Essas larvas penetram no corpo do caramujo do gênero Biomphalaria (hospedeiro intermediário) e nele se reproduzem assexuadamente, gerando larvas chamadas Cercárias.
4.
A cercária deixa o corpo do caramujo e nada até penetrar na pele de um ser humano. Ao penetrar na pele a cercária pode causar irritação

Classe dos Cestódios

Representado pelas solitárias existem duas espécies que parasitam o intestino humano: a Taenia solium (transmitida pela carne do porco) ea Taenia saginata (transmitida pela carne do boi). Esses animais são chamados de tênias, e a doença causada pelas tênias chama-se teníase. Porco e boi são hospedeiros intermediário, enquanto que o ser humano o hospedeiro definitivo.

Essa doença causa prejuízo a saúde por que a solitária nutri-se de parte do alimento ingerido e digerido pelo hospedeiro.

As tênias não possuem sistema digestivo e podem atingir até 8 metros de comprimento.

Estrutura de uma tênia

Filo Platelmintos
Estrutura de uma tênia

O corpo das tênias está adaptado para a vida parasitária. Na região anterior, denominada escólex, existem estruturas que auxiliam a fixação do parasita no intestino humano.

No caso da Taenia solium, há ganchos e ventosas e, no caso da Taenia saginata, há somente ventosas.

A região posterior do corpo é bastante alongada e formada por estruturas chamadas Proglótides, local onde existe
estruturas reprodutoras masculina e feminina, são hermagroditas.

A fecundação ocorre dentro das proglótides, fenômeno chamado Autofecundação.

Reprodução das Tênias

Cada proglótide produz gametas masculino e femininos que se fecundam, formando muitos ovos.

As proglótides cheias de ovos se destacam do corpo da tênia e são eliminados com as fezes da pessoa infectada (hospedeiro definitivo).

Os ovos podem contaminar a água ou os alimentos e, se forem ingeridos por bovinos e suínos (hospedeiros intermediários), irão se alojar na carne desses animais, formando larvas chamadas cistercercos.

Ao comer carne mal cozida de animais infectados, o ser humano ingere cistecercos, que em seu intestino darão origem a tênias adultas , causando a doença: TENÍASE

OBS: A ingestão de ovos origina a doença conhecida por CISTECERCOSE.

Fonte: www.escoladomestica.com.br

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