Evolução das Populações

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Evolução das Populações – O que é

As populações são as unidades sobre as quais se medem as variações genéticas. Aquelas evoluem quando se dá uma mudança no seu fundo genético, ou o conjunto de alelos que a caracteriza.

Assim, uma população é descrita como sendo um grupo de indivíduos da mesmo espécie que ocupam determinada região geográfica, possuem um mesmo fundo genético e são interfecundos. No entanto, o fato de serem interfecundos não leva a que haja a a possibilidade obrigatória de ocorrer fecundação entre dois indivivíduos particulares (por exemplo, os indivíduos podem ter períodos sazonais de acasalamento diferentes- um no verão, outro no inverno).

Sempre que há a introdução de novos genes num fundo genético, ou a saída destes, dá-se evolução, visto que o aquele altera-se.

Definição de evolução da população

A variação genética em uma população é determinada por mutações, seleção natural, deriva genética, carona genética e fluxo gênico.

De acordo com a teoria da evolução, todos os organismos, desde humanos a besouros, plantas e bactérias, compartilham um ancestral comum.

Milhões de anos de pressão evolutiva causaram a morte de alguns organismos enquanto outros sobreviveram, deixando a Terra com as diversas formas de vida que temos hoje. Dentro desta diversidade está a unidade; por exemplo, todos os organismos são compostos de células e usam DNA.

A teoria da evolução nos dá uma teoria unificadora para explicar as semelhanças e diferenças dentro dos organismos e processos da vida.

Fatores de evolução

Embora haja uma grande quantidade de fatores que podem alterar o fundo genético de uma população (entenda-se como o adicionar ou o deletar de alelos), apenas alguns são relevantes, como por exemplo:

Mutações

A simples troca de um gene por outro, num indivíduo, altera o fundo genético de uma população, visto que parte da sua descendência virá a possuir o gene mutado. No entanto, a taxa de mutações é demasiado baixa para que tenha um influência significativa no fundo genético, além de não haver a estabilidade suficiente para que haja a propagação do gene a toda a população.

O efeito que uma mutação virá a ter na população depende do gene mutado: se for dominante, irá manifestar-se imediatamente, ocorrendo uma seleção natural rápido; se for recessivo, apenas se minifestará em homozigotia, pelo que será necessário haver cruzamento entre dois indivíduos que possuam o gene mutado, pelo que teremos uma manifestação menos visível, e uma seleção natural mais lenta.

As mutações cromossómicas, embora geralmente dêm origem a indivíduos inviáveis, ou que não atingem a idade de procriação, quando de fato dão origem a indivíduos viáveis, podem alterar significativamente o fundo genético da população, pois este tipo ded mutação envolve a alteração de bastantes alelos.

É ainda de salientar que as mutações são a fonte primária de evolução.

Migrações

Migrações são deslocamentos de indivíduos em idade de reprodução, de uma população para outra, criando fluxo de genes (caso haja reprodução). A migração pode ser imigração, a entrada de um indivíduo noutra população, que leva a um aumento no número de genes (fluxo genético positivo) ou emigração, a saída de um indivíduo de uma população, que cria uma diminuição no número de genes (fluxo de genes negativo).

Se, entre duas populações ocorrem migrações frequentes, pode suceder que o fundo genético de ambas se venha a tornar semelhante, levando à junção de ambas as populações.

As migrações têm maior ou menor efeito sobre o fundo genético, conforme as diferenças entre os fundos genéticos das populações envolvidas.

Cruzamento não ao acaso, intracruzamento ou cruzamentos preferenciais: Para que a frequência dos alelos se mantenha é necessário que ocorra panmixia, ou seja, cruzamentos ao acaso. No entanto, o que se verifica na Natureza é que os indivíduos procuram parceiros para acasalar semelhantes a si, ou que lhes estão mais próximos – cruzamento parental (um caso extremo de cruzamento parental é a autopolinização). Isto ocorre devido à necessidade de manter os alelos recessivos, pois caso ocorra uma mutação, para que o alelo se possa manifestar é necessário que haja dois indivíduos heterozigóticos. Se ocorresse sempre panmixia, os alelos recessivos nunca se manifestariam.

Deriva genética

Ocorre deriva genética quando a alteração do fundo genético ocorre ao acaso, sendo frequente ocorrer em populações muito pequenas, sucedendo que há a perda ou ganho de certos genes, não por seleção natural, mas ao acaso.

Temos os seguintes casos de deriva genética:

Quando um pequeno grupo de indivíduos – fundadores – se separa da população maior para um novo habitat, provavelmente não terá representados todos os genes da população, apenas parte, pelo que possuirá um fundo genético diferente. Isto leva a que os genes não transportados da outra população se percam na nova população. Esta nova população pode ser melhor ou pior adaptada que a inicial, pois a perda de certos genes da população inicial pode levar a menores capacidades adaptativas.

Quando populações grandes sofrem um período em que a maior parte dos indivíduos perece, devido a falta de alimento, epidemias, incêndios, catástrofes naturais e alterações climáticas, sobrevivendo apenas alguns indivíduos que permanecem no mesmo local, não devido a maiores capacidades adaptativas, mas devido ao acaso. Estes indivíduos, visto serem poucos, é muito provável que não apresentem a mesma frequência de alelos apresentada pela população inicial, ocorrendo mais uma vez a fixação de alguns genes e a eliminação de outros.

Seleção natural

Na realidade, quem realmente desenvolveu e publicou a teoria da seleção natural foi um criacionista chamado Edward Blyth, 24 anos antes que o seu compatriota inglês, Charles Darwin, o fizesse.

Evidentemente seu nome não ficou conhecido devido ao fato de Blyth ser criacionista e não ter feito afirmações sobre funções da seleção natural que não podessem ser observadas e comprovadas cientificamente.

No entanto, os darwinistas, fizeram a seleção natural (dos pangenes ) a base de uma nova filosofia humanista e naturalista, uma “religião sem revelação” (conforme Julian Huxley).

Segundo a teoria da evolução, as modificações das populações são determinadas em resposta a alterações ambientais, sendo assim provocada a seleção natural (ou seleção dos mais aptos).

Em populações naturais, o número de descendentes produzidos em cada geração é maior do que o número dos que têm possibilidade de sobreviver e se reproduzir.

Nestas populações a variabilidade genética é grande, surgindo indivíduos menos adaptados. A seleção natural favorece a sobrevivência dos indivíduos melhor adaptados, que têm mais chances de sobreviver e se reproduzir, disseminando, desta forma, suas característica genéticas.

seleção natural atua em cada geração, favorecendo os indivíduos melhores a um determinado ambiente; desta forma, as melhores características para a sobrevivência de uma população podem variar devido as mudanças ambientais.

seleção natural leva a que alguns alelos passem para a geração seguinte, alterando a frequência, levando a adaptações a determinado ambiente e período. Isto corresponde a uma reprodução diferencial, levando a que os indivíduos mais bem adaptados aumentem o seu número, e os menos adaptados diminuam o seu número.

A seleção pode atuar sobre:

Tipo de acasalamento: Ocorre em certos casos um seleção sexual, na qual as fêmeas escolhem o macho com que irão acasalar. Este macho, geralmente é o mais forte, demonstrando-o através de lutas, ou o mais vistoso, demosntrando-o por côres vistosas, plumas, penas coloridas. O macho escolhido vai poder fazer os seus genes proliferar.

Fertilidade diferencial: Quanto maior for a descendência de determinada espécie, maiores as probabilidades de adaptação dessa espécie, pois há uma maior aptidão evolutiva, portanto uma maior contribuição genética para a próxima geração.

Sobrevivência até à idade de procriar: Pois aquelas espécie cujas crias sobreviverem em maior número proliferamA seleção natural vai determinar a manutensão ou a alteração da frequência de distribuição de determinada característica. Numa população verifica-se então a existência de alelos cuja frequência é muito elevada, ocorrendo depois desvios ou variações a esse alelo, cujas frequências são mais baixas quanto maior for a diferença do fenótipo representado com a fenótipo do alelo com maior frequência. Isto poderia ser representado por um gráfico, no qual o ponto em que a frequência de alelos é mais elevada designa-se ponto de aferição, e corresponde ao alelo com melhor adaptação, tratando-se assim de um valor ideal.

Assim, os indivíduos que possuem a característica dominante são mais frequentes, enquanto que aqueles que não a apresentam encontram-se com menor frequência.

A seleção natural, ao manter, ou alterar o fundo genétipo vai provocar uma alteração neste gráfico, aumentando sempre a frequência das características que se tornem, ao longo do tempo, melhor adaptadas.

Seleção estabilizadora ou homogeneitora

Quando o ambiente é estável, o número de indivíduos melhor adaptados vai aumentar, diminuindo o número do menos adaptados. Isto vai levar a uma menor variabilidade, e o ponto de aferição vai possuir uma maior definição, desaparecendo os alongamentos no fim da curva.

Seleção evolutiva

Esta vai alterar o local do ponto de aferição, pois resulta de uma alteração do ambiente, que vai tornar os mais adaptados ao outro ambiente, desdaptados neste novo ambiente.

Direccional: O ponto de aferição desloca-se numa direção ou outra, o que significa que os indivíduos de um extremo ou de outro tornaram-se mais adaptados – é o mais frequente
Disruptivo: 
Passam a haver dois pontos de aferição, um em cada extremo, o que significa que os indivíduos mais adaptados tornaram-se menos adaptados, e os menos adaptados tornaram-se mais adaptados. Isto ocorre pois a espécie dominante é desfavorecida, formando novas duas populações, uma de cada extremo, ocorrendo portanto o favorecimento de mais de um fenótipo. Aqui, ao contrário da direccional, há variabilidade, a que chamamos polimorfismo – várias formas no estado adulto dentro da mesma espécie (por exemplo, o zangão, a obreira e a abelha-rainha)

Especiação

Os indivíduos que pertencem à mesma população possuem o mesmo fundo genético, pelo que partilham certas características com os outros indivíduos, podendo possuir variações.

Como já foi referido, o fundo genético de determinado período é caracterizado por possuir determinada frequência de alelos.

Se esta frequência de alelos não se alterar de geração em geração não está a ocorrer evolução. Se está a ocorrer alteração na frequência já está a ocorrer evolução, ocorrendo uma evolução onde decorrem pequenas e graduais mudanças. É a chamada microevolução, que se trata do conjunto de alterações que ocorre no fundo genético das populações locais que se processa num período relativamente curto podendo por isso ser medido.

O aparecimento de novas espécies resultantes da acumulação de múltiplos acontecimentos/fenómenos de microevolução que ocorreram durante longos períodos de tempo chama-se macroevolução.

OS MECANISMOS DA EVOLUÇÃO

Talvez, uma das principais razões que levam um observador dos mecanismos naturais a crer que a evolução dos organismos vivos é um fato incontestável, são os processos que desencadeiam mudanças em populações de espécies com reprodução sexuada.

A teoria sintética da evolução afirma que o processo evolutivo ocorre como conseqüência do equilíbrio entre a “variabilidade” e a “seleção natural”, com este afirmação é que fatos e teoria se confundem, pois a existência da variabilidade e da seleção natural leva muitas pessoas a crer na incontestabilidade da teoria da evolução.

Mas, apesar de existir variações nas espécies, os mecanismos geradores de variações, conforme todas as observações feitas em laboratório ou na natureza, não são mecanismos de evolução, sendo tão somente mecanismos de sobrevivência de espécies sem que se crie novas espécies, ou seja, surge apenas evolução horizontal (micro evolução), que na verdade não se trata de evolução.

Não há o verdadeiro processo evolutivo, a evolução vertical.

Vamos conhecer e analisar os processos de variabilidade e separar o que é “fato” do que é “crença” ou “equívoco”, porém, para isto, é necessário compreender os conceitos de espécie e população, e posteriormente conhecer as causas de variações nas espécies (fontes de variabilidade):

Espécie: conjunto de indivíduos potencialmente intercruzáveis, com produção de descendentes férteis
População: 
conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, convivendo em um dado espaço durante determinado período de tempo.

FONTES DE VARIABILIDADE

As diferenças entre indivíduos da mesma espécie definem o grau de variabilidade desta espécie. Cada espécie tem o seu próprio grau de variabilidade, segundo a intensidade dos processos de seleção a que estão submetidas, por exemplo, a espécie humana, mostra alto grau de variabilidade, pelo fato de haver certo relaxamento da seleção natural, havendo pessoas de cor branca, de cor negra, altas, baixas, fortes, rápidas, fisicamente mais frágeis etc.

A variabilidade nas populações naturais deve-se a dois tipos básicos de fatores: ambientais e genéticos.

FATORES AMBIENTAIS

A variabilidade provocada por fatores ambientais restringe-se ao aspecto fenotípico, não sendo, portanto, hereditária, embora a potencialidade de reagir aos fatores ambientais são.

Exemplos de fatores ambientais são exposição à luz solar, nutrição, doenças, exercícios, acidente etc, provocando modificações nos indivíduos a eles submetidos, mas não nas gerações futuras.

MUTAÇÃO GÊNICA

Mutação gênica é qualquer alteração em qualquer seqüência de bases nitrogenadas do DNA responsável por determinada característica do organismo.

Geralmente originam-se espontaneamente, por acidentes na duplicação do DNA ou no metabolismo celular, mas também podem se originar através de agentes mutagênicos (geradores de mutações) de natureza física (calor, radiações) ou química (formal, fenol, gás mostarda).

Embora possam ocorrer em qualquer célula do organismo, as mutações só serão hereditárias se ocorrerem nas células germinativas que originarão gametas, ocorrendo em uma célula somática, a mutação não será hereditária, se restringindo ao indivíduo atingido.

Considerando que os organismos estão adaptados ao ambiente em que vivem é fácil presumir que as mutações, que ocorrem aleatoriamente, são geralmente desfavoráveis e as mutações que provocam alterações drásticas no material genético geralmente provocam alterações fenotípicas desfavoráveis, tornando os portadores da mudança menos eficientes na manutenção da sobrevivência, tendendo a serem eliminados. A teoria evolucionista concorda com as afirmações acima citadas, mas afirma que mutações com efeitos pequenos sobre o fenótipo podem contribuir para a evolução, e quanto ao fato dos organismos estarem perfeitamente adaptados ao ambiente, é argumentado que as mutações podem ser favoráveis quando há alterações no ambiente.

Apesar de existirem mutações e a explicações da teoria da evolução ser revestida de lógica, não há evidências de que as mutações sejam responsáveis por qualquer tipo de evolução, pois, sendo necessário que as mutações tenham pequenos efeitos sobre o fenótipo e que se torne comum entre os indivíduos de uma determinada espécie, é de se esperar que tenha existido gerações de populações, cada uma com uma pequena mutação, até chegar a uma espécie mais recente com a união de todas as pequenas modificações no fenótipo, formando assim uma seqüência evolutiva, porém, a lógica empregada aqui se assemelha à lógica dos princípios universais segundo algumas religiões orientais, ou seja, embora tenha sentido (como deve ser para qualquer teoria), não há evidências de que seja real.

Não há qualquer evidência na natureza de que mutações tenham criado uma nova espécie.

O estudo da genética, observações e experiências demonstram que as mutações benéficas aos organismos não passam de mito que foi perpetuado por A. M. Winchester em “Genetics”, Dallas: Houghton Miffin, 1966, Pag 405, quando declarou:

“Qualquer que seja a natureza da mutação, ela terá de seguir certas linhas determinadas pelo padrão molecular e pelas relações energéticas. A mutação não é, portanto, casual, mas pode ocorrer dentro de certos limites restritivos e segundo certos caminhos determinados pelas propriedades termodinâmicas do sistema. Assim sendo, para estabelecer o caso de um modo um tanto animista, o organismo não pode adaptar-se ao ambiente variando irrestritamente em qualquer direção.

Diante da declaração acima, podemos concluir que Winchester, além de ignorar as implicações das leis da física na limitação da variabilidade, ele ainda afirma que a variação é casual, o que constitui uma inverdade, não havendo uma quantidade caótica de mutações casuais, pois a grande maioria das alterações do código genético nem ao menos são capazes de gerar novos organismos (mesmo que deformados), restando apenas uma quantidade bem limitada (quando comparada com o número de alterações que podem ocorrer no código genético) de mutações que podem gerar aberrações (seres deformados) que, estes sim, serão eliminados no processo seletivo natural. A observação de Blum, acima citada também apresenta uma evidência de que as espécies de organismos vivos têm suas limitações no que se refere a mutações provocadas por alterações no código genético.

O cientista Dobzhansky (que é evolucionista), depois de muitas experiências com Drosofilas (moscas de frutas) deixou evidente a ineficiência das mutações para gerar evolução:

“Os mutantes clássicos obtidos em Drosofila em geral mostram deterioração, desgaste ou desaparecimento de certos orgãos. Existem mutantes que diminuem ou destroem o pigmento nos olhos, pêlos, pernas. Muitos mutantes são de fato letais para os seus portadores. Os mutantes que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito ao vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido um aperfeiçoamento realmente valioso na organização normal em ambientes normais são desconhecidos.”

Os evolucionistas geralmente apresentam como prova de mutações benéficas em ambientes normais o caso de insetos resistentes ao DDT e de germes resistentes aos antibióticos.

As observações e xperiências de Dobzhansky, mostraram que as moscas resistentes ao DDT levam mais tempo para se desenvolverem do que as moscas normais, reduzindo assim, a “aptidão” da nova variedade.

Observou-se também que as bactérias resistentes aos antibióticos são também menos aptas.

Ele observa:

“Por que, então, a maioria dos bacilos-coli encontrados fora dos laboratórios continuam suscetíveis a ataques bacteriofágicos e sensíveis à estreptomicina? Por que os mutantes resistentes não expulsaram os genótipos sensíveis? A teoria nos leva a deduzir que, sob certos aspectos, os mutantes resistentes devem estar em desvantagem quando comparados às bactérias sensíveis na ausência de bacteriófagos e antibióticos. Esta inferência teórica é surpreendentemente verificada em algumas experiências. Cerca de 60% dos mutantes resistentes à estreptomicina nos bacilos-coli são também dependentes da estreptomicina; esses mutantes não conseguem crescer num meio de cultura livre de estreptomicina. Uma substância venenosa para as bactérias de sensibilidade normal é básica para a vida dos mutantes resistentes! E. H. Anderson mostrou que certas espécies bacterofágicas resistentes de bacilos-coli exigem certas substâncias alimentares para crescer que não são necessárias para o crescimento das bactérias sensíveis. Os mutantes resistentes serão destruídos em ambientes nos quais os alimentos requeridos não existam.”

Desse modo, fica provado que estes exemplos atuais de “evolução” consistem de criaturas inferiores à variedade normal, havendo, na verdade, degeneração, destruição, decomposição, involução e não evolução.

MUTAÇÃO CROMOSSÔMICA

Quaisquer alterações na estrutura ou número de cromossomos são consideradas mutações cromossômicas. Podendo ocorrer tanto nos cromossomos sexuais como nos autossômicos, geralmente acarretam alterações fenotípicas muito grandes, sendo quase sempre deletérias, tais como esterilidade, morte precoce, debilidade física e mental, porém, de forma similar ao caso da mutações gênicas, a teoria da evolução conta com as pequenas alterações ao longo de gerações sucessivas.

A refutação para este argumento da teoria da evolução também pode ser o mesmo usado para a mutação gênica, porém é interessante observar que para justificar um suposto número reduzido de fósseis de organismos transicionais (digo “suposto número reduzido” porque não existe qualquer fóssil de alguma espécie que se possa chamar indiscutivelmente de transicional) criou-se a explicação de que a evolução dá saltos abruptos, onde características surgem repentinamente em um organismo, porém isto contraria a afirmação da necessidade de pequenas e contínuas alterações ao longo de gerações sucessivas que se exige nas mutações gênicas e cromossômicas para que elas possam conduzir à evolução da espécie e não à destruição dos organismos (fala-se, aqui, apenas de organismos e não de espécies, porque um organismo com grandes mutações não consegue transmitir suas características à sua espécie, pois, como foi observado, essas mutações são sempre deletérias).

SELEÇÃO ARTIFICIAL

Toda seleção conduzida pelo homem, com um objetivo determinado, é considerado seleção artificial. O homem realiza seleção de animais domésticos e plantas cultivadas, com o objetivo de realçar determinadas características dos organismos com o objetivo de melhorar a produção de lã, carne, leite, frutas, seda etc., para isto foram, e são, produzidas diversas raças de cães, gatos, pombos, plantas, peixes ornamentais etc.

Os processos de seleção artificial são o endocruzamento e formação de híbridos.

Através do endocruzamento o homem promove uma seleção direcional escolhendo os indivíduos portadores das características que pretende selecionar e promove o cruzamento entre os indivíduos selecionados; nas gerações seguintes faz o mesmo tipo de seleção. Desta forma, os genes responsáveis pelas características escolhidas têm aumentada sua freqüência e tendem a entrar em homozigose.

A população selecionada tem a variabilidade genética reduzida através da semelhança cada vez maior entre os indivíduos que a compõem.

É desta maneira que são produzidas linhagens puro-sangue de cavalos, cães etc.

Biólogos, normalmente, diferenciam a palavra “linhagem” da palavra “raça”, atribuindo o termo linhagem para os resultados da seleção artificial e raça para os resultados da seleção natural.

Esta diferença se justifica pelo fato das raças serem bastante heterogêneas devido fatores geográficos e as linhagens serem homogêneas devido aos acentuados processos seletivos provocados pelo homem.

Embora a seleção artificial seja considerada um mecanismo de evolução, a observação e interpretação dos resultados têm sido usadas como evidência da impossibilidade de haver evolução, ou surgimento de novas espécies, pois os criadores de animais e cultivadores de plantas, através de seus processos seletivos (endocruzamento), conseguem resultados de cruzamentos que se pode comparar a milhões de anos de evolução na natureza, pois, o criador (ou cultivador) sabe exatamente o que deseja e escolhe animais ou plantas para reprodução, objetivando determinados resultados, diferentemente da natureza, cujos resultados são casuais (não são programados). Assim, um criador de ovelhas, por exemplo, pode selecionar continuamente animais de sua criação, que têm lã mais espessa, para criar uma raça de ovelhas com muito mais lã. Da mesma forma, um criador de canários pode produzir canários com penas da cauda cada vez mais longas.

Até certo ponto, eles têm sucesso em seus empreendimentos, mas sempre aparece um limite além do qual as ovelhas, com lã mais espessa, ou não se reproduzem mais (são estéreis) ou a lã da nova prole passa a ser menos espessa que as dos pais, ou, no caso dos canários, os ovos não são férteis ou ainda a nova prole nasce com penas mais curtas do que as dos pais!

Evolução das Populações – Genes e Variações

A. O estudo da genética ajuda os cientistas a compreender a relação entre herança e evolução

Os cientistas sabem que os genes controlam características e que muitos genes têm em menos duas formas, ou alelos
Eles também sabem que os membros de todas as espécies são heterozigotos para muitos genes
Em termos genéticos, a evolução é qualquer mudança na freqüência relativa de alelos numa população
Uma população é um grupo de indivíduos da mesma espécie que pode gerar híbridos
Os membros de uma população compartilhar um gene piscina
Um conjunto de genes é de todos os genes, e sua alelos diferentes, na população
O número de vezes que os alelos ocorre num pool genético em comparação com o número de vezes que outros alelos para a mesma gene ocorrer é a freqüência relativa do alelo

B. As duas principais fontes de variação genética são mutações e baralhar gene

A mutação é qualquer alteração em uma seqüência de DNA
Gene embaralhamento ocorre durante a formação dos gametas (crossing-over)
Ele pode produzir milhões de combinações de genes diferentes, mas não muda a freqüência do alelo na população
Ambas as mutações e baralhar gene aumentar a variação genética, aumentando o número de genótipos diferentes

C. O número de fenótipos por uma característica depende do número de genes que controlo o traço

Uma característica de um único gene é uma característica controlada por um único gene
Se existem dois alelos para o gene, dois genótipos são possíveis
Um exemplo em seres humanos de uma característica de um único gene está a presença de um pico de viúva
O alelo para o pico de uma viúva é dominante sobre o alelo para uma linha fina sem pico. Como resultado, existem apenas dois fenótipos – tendo um pico da viúva ou não
Observe também que só porque uma característica é dominante, isso não significa que é mais comum; depende das freqüências alélicas, bem
Um traço poligénica é controlado por dois ou mais genes
Cada gene de um traço poligénica pode ter mais do que um alelo
Traços poligênicos formar muitos fenótipos
Variação de uma característica poligênica em uma população muitas vezes forma uma curva em forma de sino com a maioria dos membros perto do meio
Um exemplo é a altura em humanos

Evolução como genética Mudança

A. Evolução das populações resulta dos efeitos da seleção natural de indivíduos

A seleção natural afeta os indivíduos que sobrevivem e se reproduzem e o que não fazer
Se uma pessoa morre sem se reproduzir, não contribui para seus alelos conjunto de genes da população
Se um indivíduo se reproduz, seus alelos ficar na piscina gene
A evolução é qualquer alteração ao longo do tempo nas frequências relativas de alelos em um população
Populações, organismos individuais, não pode evoluir ao longo do tempo

B. Natural em traços de um único gene pode levar a mudanças na alelo frequências e assim a evolução

O processo pode causar um aumento ou uma diminuição da relação freqüência de um alelo
Por exemplo, uma população de lagartos é normalmente branco, mas tem que mutações produzir formas vermelhas e pretas

Lagartos vermelhos são mais visíveis para predadores, então eles vão ter menos chances de sobreviver e se reproduzir.
Portanto, o alelo para a cor vermelho se tornará rara.
Lagartos negros podem aquecer mais rápido em dias frios. Isto pode dar-lhes energia para evitar predadores. Por sua vez, podem produzir mais descendentes. O alelo para a cor preta vai aumentar em freqüência

C. seleção natural em traços poligênicos é mais complexo; isto ocorre em três maneiras:

Seleção direcional ocorre quando os indivíduos em uma extremidade da curva em forma de sino tem maior aptidão de indivíduos perto do meio ou outra final da curva

Isso provoca uma mudança na curva para o maior efeito de fitness por exemplo, pássaros com bicos maiores têm maior aptidão. Por conseguinte, a média bico tamanho aumenta

Estabilizar seleção ocorre quando os indivíduos perto a meio da curva tem maior aptidão de aqueles em cada extremidade

Isso leva a um estreitamento da curva perto do meio por exemplo, os bebês humanos nascidos com um peso médio são mais chances de sobreviver do que os nascidos muito menor ou muito maior do que a média

Seleção disruptiva ocorre quando indivíduos no extremidades superiores e inferiores da curva tem maior aptidão do que as mais próximas da média.

Ele forma uma curva com um pico em cada extremidade e um baixo ponto no meio
por exemplo, se as sementes de tamanho médio se tornam escassos, uma população de aves vai se dividir em dois grupos: um que come pequenas sementes e aquele que come sementes grandes.

D. seleção natural não é a única fonte de mudança evolutiva

Em pequenas populações, o acaso pode causar alelos para tornar-se mais ou menos comum
Esse tipo de mudança aleatória na freqüência do alelo é chamado deriva genética
A deriva genética ocorre quando os indivíduos com um alelo específicos deixar mais descendentes do que outros indivíduos, apenas por acaso
Com o tempo, isso pode provocar um alelo para se tornar mais ou menos comum em população
A deriva genética também pode ocorrer quando um pequeno grupo de indivíduos muda-se para um novo habitat
Por acaso, o pequeno grupo pode ter diferentes alelo relativa

E. Para compreender como a evolução ocorre, também podemos perguntar: “Quando é que a evolução não ocorre? “ou” Em que condições é que as coisas continuam as mesmas?

O princípio de Hardy-Weinberg responde a esta pergunta
Afirma que as freqüências alélicas em uma população permanecer o mesmo fator muda-los
Equilíbrio genético é a condição em que as freqüências alélicas permanecem constante

São necessárias cinco condições para uma população estar em equilíbrio genético:

Acasalamento aleatório – garante que cada indivíduo tem uma chance igual de passando nos seus alelos de prole

Em populações naturais, o acasalamento raramente é completamente aleatória. Muitos espécies companheiros selecionados com base em traços particulares

Grande tamanho da população – A deriva genética tem menos efeito sobre grande populações do que em pequenos

As frequências alélicas de grandes populações são menos prováveis de serem alteradas através do processo de deriva genética

Nenhuma migração – Porque as pessoas podem trazer novos alelos em um população, deve haver nenhum movimento de pessoas para dentro ou fora de um população

Conjunto de genes da população devem ser mantidos juntos e separados dos conjuntos de genes de outras populações

Nenhuma mutação – Se os genes mutar, novos alelos podem ser introduzidos na freqüências populacionais e alélicas vai mudar

Sem a seleção natural – Todos os genótipos na população devem ter igual probabilidades de sobrevivência e reprodução

No fenótipo pode ter uma vantagem seletiva sobre a outra
Se forem satisfeitas as cinco condições, as freqüências alélicas relativos não vai mudar; evolução não irá ocorrer

Fonte: www.geocities.com/s.silva777.sites.uol.com.br/rhoyle.cusd.claremont.edu/courses.lumenlearning.com/bio.libretexts.org

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