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Ação Oculta na Evolução das Espécies
Uma espécie é freqüentemente definida como um grupo de indivíduos que realmente ou potencialmente se cruzam na natureza. Nesse sentido, uma espécie é o maior pool genético possível em condições naturais.
O modelo científico mais aceito atualmente pelos cientistas continua sendo a “Teoria de Evolução das Espécies” de Charles Darwin. Contudo, novas investigações têm constituído um grande embaraço para os defensores dessa teoria.
Segundo este paradigma, as espécies que mais se adaptam às condições do meio ambiente, sobrevivem e transmitem seus caracteres aos seus descendentes.
Este processo acaba por produzir alterações lentas e graduais que permitem a extinção das espécies inadaptadas e o surgimento de novos e variados grupos de seres vivos.
Pela análise dos fósseis, observa-se que a história mostra períodos de grande estagnação alternados com períodos de intensa atividade no que diz respeito ao surgimento de novas espécies (Teoria do Equilíbrio Pontuado de Stephen Jay Gould).
Sabe-se que a Terra surgiu há cerca de 4,5 bilhões de anos. Nesta época a solidificação da crosta terrestre e a disposição da atmosfera primitiva permitiram os arranjos necessários ao surgimento da vida biológica.
De acordo com a hipótese do bioquímico soviético Aleksandr I. Oparim (1894-1980) e do geneticista inglês John B. S. Haldane (1892-1924), a crosta possuía intensa atividade vulcânica a qual pode ser observada devido a sua própria composição, que em sua maior parte é formada por rochas magmáticas, ou seja, resultantes do resfriamento de lava.
Além disso, apresentando a mesma origem que o Sol é natural que a Terra mostrasse riqueza de gases tais como: metano (Ch2), amônia (Nh2) e Hidrogênio (H2) _ dados estes comprovados por estudos astronômicos do mesmo Sol, de Júpiter, de Saturno e de Netuno. O vapor de água (H2O), que também estaria presente, seria fruto da intensa atividade vulcânica dos tempos primeiros.
As elevadas temperaturas possibilitavam grande evaporação, que por sua vez, resultava em grandes tempestades (chuvas) e abundantes descargas elétricas. A esse imenso caldeirão soma-se o grande bombardeio de raios cósmicos e ultravioleta, já que a camada de ozônio (O3)provavelmente não existia pela indisponibilidade de oxigênio livre.
Com o passar de milhões de anos, o ciclo evaporação-condensação-preciptação foi carregando as moléculas da atmosfera para os oceanos ferventes que se formavam sobre a superfície do planeta.
Sujeitas à desidratação, pelo contato com as quentes rochas magmáticas, às descargas elétricas decorrentes dos relâmpagos das tempestades, e às radiações solar e cósmicas, essas moléculas teriam reagido entre si e estabelecido ligações peptídicas, pelas quais surgiram os aminoácidos. Em 1953, o americano Stanley Miller reproduziu em laboratório as condições acima descritas, com exceção às radiações, e ainda assim obteve aminoácidos como produto de seu experimento.
Através da combinação dos aminoácidos surgiriam as primeiras proteínas. Da união destas últimas formaram-se agregados protéicos chamados coacervados.
Nota-se que em 1957, Sidney Fox aqueceu a seco aminoácidos e observou a formação de moléculas orgânicas complexas semelhantes a proteínas.
Estava pronta a base orgânica para o início da vida na Terra. O protoplasma torna-se o embrião de todas as organizações do globo. Em seguida surgem as organizações procarióticas (bactérias sem núcleo, vírus, micoplasmas e algas azuis) e organizações eucarióticas (com núcleo). Os seres unicelulares, antes isolados e livres, passam a constituir colônias e dão origem aos seres multicelulares.
De qualquer forma, é importante salientar que, não se explicou como um agregado protéico ganhou vida, movimento e capacidade de interação com o meio ambiente.
O que faz uma ameba ser diferente de um pedacinho de queijo bovino, já que ambos são um agregado de proteínas, açúcares e gorduras?
Somente a existência de uma força ou princípio vital que anima a primeira e se ausenta no segundo, pode explicar essa diferença.
A evolução dos organismos pluricelulares através dos milênios, em incontáveis mutações e recombinações genéticas, que os cientistas ortodoxos atribuem ao acaso, assim como as etapas anteriores que nos possibilitaram chegar até aqui, culminaram com o aparecimento de todos os seres invertebrados e vertebrados, incluindo o homem.
Explica-se como uma célula se dividiu em duas pelo processo de mitose, que ocorre em razão do maior aumento de volume em comparação com a superfície.
Seria mais vantajoso do ponto de vista nutricional, ela se dividir e manter-se viva, mas como ela sabe disso? Tem ela cérebro por acaso?
Caso se responda a essa interrogação, por que algumas se separaram e outras permaneceram unidas?
Em um outro campo de análise, verifica-se que as peças desse quebra-cabeça teimam por não se encaixarem.
Os chamados “elos perdidos” continuam sendo motivo de incontáveis discussões.
O paleontólogo belga Louis Dollo foi o criador de uma lei ( Lei de Dollo ) avalizada pelos anatomistas, que diz que um órgão que perdeu certos elementos com o passar do tempo não pode voltar atrás e recuperá-los.
Os cientistas atuais não conseguem explicar porque à análise dos fósseis, algumas espécies não se enquadram nesta lei.
Embora não sejam reconhecidas pela ortodoxia científica, apresentamos as considerações do espírito Emmanuel, por psicografia de Francisco C. Xavier, contidas no livro A Caminho da Luz: “A prova da intervenção das forças espirituais nesse campo de operações é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.
(…) As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado (o que representaria uma involução quando comparado a seus antecessores), e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil (a comprovação de que não houve crescimento linear do neurocrânio conforme antes se pensava), são um atestado dos experimentos biológicos a que realizaram os laboradores de Jesus, até fixarem no primata os característicos aproximados do homem do futuro ( nós )”. Os acréscimos entre parênteses são nossos.
Mais adiante, explicaremos as bases científicas que dão sustentação à possibilidade da intervenção de entidades extra-físicas ( espíritos) no processo da Criação.
Disse um dos maiores nomes da Física Moderna, Niels Bohr, que não existem teorias bonitas e teorias feias, mas teorias verdadeiras e teorias falsas.
As descobertas da Ciência glorificam Deus, em lugar de o rebaixar; elas não destroem senão o que os homens edificaram sobre idéias falsas que eles fizeram de Deus. (A Gênese, de Allan Kardec, cap. I, item 55)
Somente quando incorporarmos ao nosso cabedal de conhecimentos a noção de um elemento extrafísico, organizador e regente da matéria é que conseguiremos dissipar essas dúvidas que tão cruelmente nos perseguem. Felizmente, tem sido esse o caminho tomado por renomados cientistas, em especial, os dos campos da Física Quântica e Bioquímica.
Vejamos o que diz o Ph. D., físico e professor da Universidade de Oregon, Amit Goswami: “Depois de quase um século de aplicação da Física Quântica na investigação dos segredos da matéria, ficou claro que a Física Quântica não é completa em si mesma; è necessário que haja um observador consciente para completá-la. Abre-se assim, a janela visionária, introduzindo na Ciência a idéia de consciência como fundamento de todo o ser e a base metafísica de um novo paradigma”.
A Teoria Evolucionista de Darwin foi recentemente colocada em dúvida e tida como incapaz de explicar à luz da ciência do século XXI, o fenômeno do aparecimento da vida na Terra. O Ph.D. em Bioquímica pela Universidade da Pensilvânia, Michael Behe desenvolveu um trabalho científico no qual questiona a validade de se utilizar somente parâmetros anatômicos (pelo estudo dos fósseis) para descrever o surgimento de processos bioquímicos de espantosa complexidade.
Nesse contexto, como poderemos decidir se a Teoria de Darwin pode explicar essa complexidade?
O próprio Darwin estabeleceu o critério.
Segundo o mesmo: “Se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo que não pudesse em absoluto ter sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras, minha teoria cairia por completo. Mas que tipo de sistema biológico poderia não ter sido formado por modificações numerosas sucessivas e ligeiras?” [Darwin, C. (1872), Origin of Species, 6a.ed. (1988), New York University Press, New York, pag. 154.].
Resposta de Behe: um sistema que seja irredutivelmente complexo. Complexidade irredutível é, segundo o próprio autor, uma frase pomposa para se referir a um sistema composto de diversas partes que interagem entre si, e no qual a retirada de qualquer uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar.
Um exemplo comum de complexidade irredutível é uma simples ratoeira.
Ela é formada por: 1. uma base, 2. um martelo (ou precursor) de metal ( para esmagar o rato), 3. uma mola e 4. uma trava sensível à pressão (gatilho).
Não é possível capturar uns poucos ratos apenas com uma base, ou ir capturando mais ao lhe acrescentar uma mola; e mais ainda ao lhe acrescentar uma trava.
Todas as peças devem estar em seu devido lugar para podermos capturar qualquer rato.
Em seguida, Michael Behe descreve em seu trabalho, com uma minunsciosidade incrível, mas ainda longe de expressar a totalidade, o mecanismo de funcionamento de um cílio.
Os cílios são estruturas microscópicas semelhantes a cabelos, situados na superfície de muitas células de animais e vegetais. No homem, há cerca de duzentos por cada célula, sendo que milhões dessas reveste o trato respiratório. É pelo batimento sincrônico dos cílios que o muco é empurrado até nossa garganta, para ser posteriormente expelido.
Um cílio é formado por um feixe de fibras denominadas axonema. Um axonema contém nove pares de microtúbulos dispostos em círculo ao redor de um par central de microtúbulos. Cada dupla externa consiste, por sua vez, de um anel de treze filamentos (subfibra A) fundidos a um conjunto de dez filamentos. Estes últimos compõem-se de duas proteínas chamadas tubulinas alfa e beta.
Os onze microtúbulos que formam um axonema se mantém unidos por três tipos de conectores: as subfibras A se unem aos microtúbulos centrais por meio de raios radiais; as duplas externas de microtúbulos adjacentes se unem por meio dos enlaces de uma proteína sumamente elástica chamada nexina; e os microtúbulos centrais estão unidos por uma ponte de enlace. Finalmente, cada subfibra A leva dois braços, um interior, outro exterior, ambos contendo uma proteína chamada dineína.
Mas como um cílio trabalha?
Por meio de experimentos, têm-se mostrado que o movimento ciliar é resultado da andadura quimicamente induzida dos braços de dineína sobre um microtúbulo da subfibra B de um segundo microtúbulo, de maneira que os dois microtúbulos se deslizem respectivamente. Os enlaces cruzados de proteína entre os microtúbulos em um cílio intacto impedem que os microtúbulos colidantes se deslizem um sobre o outro, mas com uma certa distância.
Assim, esses enlaces cruzados convertem o movimento de deslizamento induzido pela dineína em um movimento de todo axonema.
Toda essa meticulosa descrição nos permite alguns questionamentos.
Que componentes são necessários para o funcionamento de um cílio? Microtúbulos são indispensáveis pois, caso contrário, não haveria filamentos para deslizar. Também se precisa de um motor (seria este o par central de microtúbulos?). Além disso, não poderiam faltar as engrenagens (enlaces e proteínas de ligação) para converter o movimento de deslizamento em curvatura e ainda impedir que a estrutura desmorone.
Assim como a ratoeira não funciona na ausência de qualquer um de seus componentes, também o movimento ciliar não acontece na falta de qualquer um dos seus. Do mesmo modo, o flagelo bacteriano, o transporte de elétrons, telômeros, fotossíntese, regulação da transcrição e muitos outros que podem ser encontrados em praticamente qualquer página de um livro de bioquímica, são exemplos de complexidade irredutível nas células. A ausência de quaisquer um de seus componentes acarreta na ausência de função.
Uma vez que a seleção natural somente pode escolher sistemas que já estejam em funcionamento, então, se um sistema biológico não pode ser produzido gradualmente, ele terá que surgir como uma unidade integrada, de uma só vez, para que a seleção natural tenha algo para afetar.
É bem verdade que não se poderia excluir totalmente a possibilidade de um sistema de complexidade irredutível seguir uma rota indireta e tortuosa.
Mas onde estão as variantes inférteis dessas rotas alternativas?
Caso escapem à seleção natural deveriam estar impressos na biologia celular, no entanto, o estudo da célula revela um encadeamento perfeito de eventos. Não existem sobras de “martelos” ou “molas”, nem travas avulsas sem os demais componentes.
Se essas coisas não podem ser explicadas pela Evolução Darwiniana, como a comunidade científica tem considerado estes fenômenos dos últimos quarenta anos?
Um bom lugar para se pesquisar seria o Journal of Molecular Evolution (JME). Em número recente do JME, todos os artigos tratavam apenas de comparação de proteínas ou seqüências de DNA.
Embora seja interessante essa comparação para se determinar possíveis linhas de descendência, as mesmas não demonstram como é que um complexo sistema bioquímico veio a funcionar, questão esta que estamos nos ocupando. Segundo Behe, não se encontra nenhum artigo discutindo modelos detalhados de intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares, seja na Nature, Science, Journal of Molecular Biology ou Proceedings of National Academy of Sciece.
“Publique ou pereça” é um provérbio que os membros da comunidade científica levam a sério. O provérbio também se aplica às teorias. Se uma teoria é dita como explicação de algum fenômeno, mas não proporciona nem mesmo uma tentativa de demonstração, ela deve ser banida. Nas palavras desse mesmo autor, a Teoria da Evolução Molecular Darwiniana não foi publicada e, portanto, deve perecer.
Antes de prosseguirmos em nosso exercício de pensar, é importante quebrarmos o mito de que uma possibilidade transformar-se-á obrigatoriamente em realidade desde que se dê tempo ao tempo.
Será bastante o tempo de 4,5 bilhões de anos para a materialização aleatória de probabilidades da ordem de quinhentos a mil algarismos cada uma, que se multiplicam exponencialmente umas com as outras, na sucessão dos acontecimentos?
“Um pensador igualmente eminente, L. von Berthalanffy, dizia que o jogo de forças naturais inorgânicas não poderia ter realizado a formação de uma célula, e que o nascimento fortuito de um carro em uma mina de ferro seria coisa pequena se comparado com a formação espontânea de uma célula”.( Oscar Kuhn, Biologie Allemande Contemporaine, La Pensée Catholique nº. 31).
No desfecho de seu pensamento, Michael Behe nos leva a um exercício de imaginação. Imaginemos uma sala onde um corpo jaz esmagado, plano como uma panqueca. Uma dúzia de detetives engatinha-se ao redor, procurando com lupas alguma pista que os leve à identidade do criminoso. No meio da sala, próximo ao corpo, está um imenso elefante cinza. Enquanto engatinham, os detetives cuidadosamente evitam esbarrar nas patas do paquiderme, e jamais erguem seus olhares para cima. Tempos depois, os detetives se frustram com a ausência de progresso, mas insistem, e ainda mais cuidadosamente examinam o chão. Ora, os livros dizem que eles devem encontrar ‘o seu homem’, e por isso jamais pensam em elefantes.
Existe um grande elefante na sala cheia de cientistas que buscam explicar a vida. Este elefante chama-se “Planejamento Inteligente”.
Não se está negando a existência de fatores como: chuvas, explosões nucleares, ação vulcânica, radiações, ascendência comum, seleção natural, deriva gênica (mutações neutras), fluxo gênico ( troca de genes entre populações diferentes ), transposição ( transferência de genes entre espécies diferentes por meios não-sexuais ), impulso meiótico (seleção preferencial de genes em cel. sexuais ), etc…
Mas há uma verificação óbvia de que muitos sistemas bioquímicos são irredutíveis e expressam em si um planejamento inteligente.
Escutemos as palavras de um dos maiores cientistas do século XX, Albert Einstein: “Quanto mais eu observo o universo mais ele se parece a um grande pensamento do que a uma grande máquina”.
Infelizmente, sofremos uma intensa mistificação no edifício cultural moderno, pela pretensão e arrogância de alguns homens, que se reflete na atual ausência de valores éticos apregoados por muitas das sociedades terrestres. E esse desmoronamento ocorre tanto por parte de reacionários e conservadores religiosos, quando não, cegos pelo fanatismo, quanto por preconceituosos e vaidosos cientistas.
Partindo das bases galileanas de que as teorias deveriam ser testadas e repetidas para serem consideradas verdadeiras – princípio fundamental e verdadeiro da Ciência – afirmaram que se Deus não pode ser comprovado pela Física ou pela Matemática é que Ele não existe.
Como se a Ciência tivesse colocado ponto final em todas as dúvidas e questionamentos humanos a cerca do Universo. Se não se tem a “Teoria de Deus” é que somos filhos do acaso!
Por acaso alguém já viu um elétron?
Será que por não poder ser visto, ele deixa de existir? Diriam que ele existe porque percebemos a sua ação e influência. Também podemos perceber Deus pela sua ação e influência.
Senão vejamos: “Toda ação produz uma reação de mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade (3a Lei de Newton”). Uma reação muitíssima inteligente só pode ser obra de uma ação de mesma proporção.
Eis que Allan Kardec, compilando as várias mensagens recebidas dos Espíritos com semelhante teor, sob a revisão de vários médiuns, descreve-nos em O Livro dos Espíritos: “Que é Deus?”
Resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.
Mas como chegar a Deus exclusivamente através de princípios de análise material se
Ele é imaterial?
(Caso Deus fosse material estaria sujeito às transformações do Universo, e este estaria sujeito ao caos e desordenamento – o que claramente não acontece).
Como entender a criação se só a enxergamos em parte, mais especificamente em sua porção material, e negamos ou desprezamos sua face imaterial?
A Ciência Ortodoxa nos fornece a verdade dos fatos, porém, uma verdade incompleta.
Todavia, Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, relatada no livro “A Caminho da Luz”, traz novas luzes ao nosso conhecimento.
Nos diz este que: “Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.
(…) A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos do laboratório de suas perseverantes experiências”.
Se por um lado temos cientistas irredutíveis que se apegam unicamente a valores objetivos e absolutos, temos também, religiosos antiquados que se amarram inapelavelmente aos “Textos Sagrados”.
Tanto evolucionistas quanto criacionistas estão equivocados, pois o alcance da verdade de ambos está limitada pelos seus preconceitos.
Ao contrário do que muitos pensam, Ciência e Religião (talvez fosse melhor dizer Religiosidade, de “religare” ou “contato com o divino”) não são incompatíveis e excludentes.
Reproduzindo as palavras do genial Albert Einstein: “A Religião sem a Ciência é cega. A Ciência sem a Religião é manca”.
Da união de ambas é que alcançaremos o conhecimento e a verdade a cerca das duas realidades, material e espiritual, que compõe o Universo.
Voltemos nossos olhos para aqueles que já começaram este trabalho, como William Crookes, Alexandre Aksakof, Camille Flamarion, Ernesto Bozzano, Ian Stevenson, Joseph Blanks Rhine, Brian L. Weiss, Charles Richet, H. N. Banerjee, Sérgio Felipe de Oliveira, Andrew Newberg, Ernani Guimarães, Amit Goswami, Michael Behe, além, é claro, de Hippolyte Léon Denizard Rivail e muitos outros.
Evolução das Espécies – Teoria
Evolução das Espécies
A primeira teoria sobre a evolução das espécies é elaborada pelo naturalista francês Lamarck em 1809 (ano em que nasce Charles Darwin).
A capacidade dos seres vivos de mudar e evoluir já havia sido observada e registrada por muitos estudiosos, mas é apenas com Lamarck que surge a primeira hipótese sistematizada.
Adaptação ao meio
Lamarck diz que os seres vivos evoluem “sem saltos ou cataclismos” de forma “lenta e segura”. Para se adaptar melhor ao meio, os seres vivos se modificam a cada geração.
A girafa, por exemplo, teria desenvolvido um pescoço comprido para se alimentar das folhas de árvores muito altas. Os órgãos que são menos usados atrofiam, de geração em geração, e desaparecem.
CARACTERES ADQUIRIDOS
Para Lamarck, as características que um animal adquire durante sua vida podem ser transmitidas hereditariamente. Um animal que perde parte de sua cauda, por exemplo, pode ter filhos com a cauda curta.
LAMARCK (1744-1829) – Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, cavaleiro de Lamarck, aos 24 anos abandona a carreira militar para se dedicar à medicina e à botânica. Em 1778, publica Flora francesa, que faz grande sucesso. Exerce grande influência na fundação do Museu Nacional de História Natural, em Paris. É o fundador da biologia como ramo específico da ciência, em 1802. Em 1809, publica o livro Fisiologia zoológica, expondo pela primeira vez sua teoria da evolução. A obra encontra oposição nos meios conservadores, e Lamarck cai no ostracismo. Viúvo por quatro vezes, morre cego e na miséria.
Seleção natural
Teoria descrita pelo naturalista Charles Darwin para explicar como as espécies animais e vegetais evoluem. Diz que o meio ambiente seleciona os seres mais aptos. Em geral, só estes conseguem se reproduzir e os menos dotados são eliminados. Assim, só as diferenças que facilitam a sobrevivência são transmitidas à geração seguinte. Ao longo das gerações, essas características firmam-se e geram uma nova espécie.
Darwin não consegue distinguir as variações hereditárias das não hereditárias. Alguns anos depois, Mendel desvenda os fenômenos hereditários e os compatibiliza com o princípio da seleção natural.
O modelo da origem das espécies de Darwin mantém-se válido em suas linhas gerais, porém o caráter diferenciador decisivo cabe às mutações das células reprodutivas e não das somáticas (que constituem o corpo).
CHARLES ROBERT DARWIN (1809-1882) – nasce em Shrewsbury, Inglaterra. Aos 16 anos entra na faculdade de medicina e interessa-se, particularmente, por história natural.
Logo abandona os estudos e é mandado pelo pai para Cambridge, onde estuda teologia. Sua amizade com cientistas conceituados o leva a ser convidado a participar, como naturalista, de uma volta ao mundo no navio Beagle, promovida em 1831 pela marinha inglesa. A expedição tinha o objetivo de aperfeiçoar e completar dados cartográficos.
Esta peregrinação de cerca de cinco anos contribui para fundamentar sua teoria da evolução. Em 1859 publica A origem das espécies. Em 1871 publica A descendência do homem.
Os livros abrem polêmica principalmente com a Igreja, pois a evolução orgânica nega a história da criação descrita no livro do Gênesis.
Darwin também enfrenta o protesto de conservadores que recusavam admitir que a espécie humana tivesse ascendentes animais.
Mendelismo
Conjunto de estudos sobre a transmissão de características hereditárias proposto pelo monge Johann Gregor Mendel em 1864 e que compõe a base da genética.
Mendel estuda por mais de dez anos como as características são transmitidas de geração a geração. Muitos cientistas e agricultores já haviam realizado cruzamento entre espécies.
Mas é Mendel quem faz a experimentação mais sistemática. Pesquisa a reprodução de 22 variedades de ervilha. Descobre que certas características dominam e outras ficam “ocultas” (recessivas).
Constrói o primeiro modelo matemático-estatísco da transmissão de caracteres hereditários.
MENDEL (1822-1884), Johann Gregor Mendel, austríaco de origem tcheca ingressa cedo em um monastério agostiniano e é ordenado padre em 1847.
Afasta-se da vida monástica para estudar física e ciências naturais em Viena. Em 1856, volta ao convento, desta vez para lecionar. Até 1866 utiliza os jardins da instituição para fazer suas experiências sobre os fenômenos da hereditariedade. Seu trabalho, apresentado em 1865, obtém pouca repercussão.
O pouco caso faz Mendel encerrar sua atividade científica ao ser nomeado abade do convento. Só em 1900 os trabalhos de Mendel são recuperados e passam a ser considerados uma etapa decisiva no estudo da hereditariedade.
CÉLULA
É a menor unidade estrutural básica do ser vivo. É descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke, que observa uma célula de cortiça (tecido vegetal morto) usando o microscópio. A partir daí, as técnicas de observação microscópicas avançam em função de novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso de corantes, por exemplo, permite a identificação do núcleo celular e dos cromossomos, suportes materiais do gene (unidade genética que determina as características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos.
Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células.
DNA
O ácido desoxirribonucléico (DNA) é originalmente estudado apenas do ponto de vista bioquímico. A grande conquista do século acontece em 1953, quando o americano James Watson e o inglês Francis Crick descobrem a estrutura da molécula de DNA, onde se situa o gene, o patrimônio genético. Seu formato é descrito como uma estrutura em dupla hélice, como uma escada em caracol, onde os degraus correspondem às bases nitrogenadas, moléculas que apresentam uma estrutura com átomos de carbono e nitrogênio. As bases (adenina, timina, guanina e citosina) podem ser combinadas entre si, em grupos de três. Cada uma dessas combinações determina o código para um aminoácido. Os aminoácidos irão se juntar e formar as proteínas dos seres vivos.
IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA
Na década de 60 cientistas iniciam a tradução do código genético, com o objetivo de determinar a seqüência linear das quatro diferentes bases nitrogenadas que constituem o DNA e as combinações que sintetizam as proteínas. Assim, é possível sistematizar uma identificação genética tendo como base amostras de sangue, cabelo, saliva, pele ou sêmen. Hoje, estudos mostram que o DNA é mais particular que as impressões digitais.
Esse tipo de identificação é aceito pela Justiça como prova de paternidade e identidade.
A EVOLUÇÃO PARA O FUTURO
A evolução das espécies é conseqüência da seleção e acúmulo de pequenas modificações dos organismos, através de inúmeras gerações.
Como o processo é contínuo até hoje novas espécies continuam surgindo, enquanto outras desaparecem.
A vida na Terra surgiu há aproximadamente 3,8 bilhões de anos e, desde então, restos de animais e vegetais ou evidências de suas atividades ficaram preservados nas rochas.
Esses restos preservados de plantas ou animais mortos que existiram em eras geológicas passadas são chamados de Fósseis.
Em geral apenas as partes rígidas dos organismos se fossilizam principalmente ossos, dentes, conchas e madeiras. Uma das principais descobertas desses resíduos se deu no século XIX, quando cientistas britânicos encontraram os restos de misteriosas criaturas que, de acordo com os estratos circundantes, teriam existido há pelo menos 65 milhões de anos.
Esses animais que até então eram completamente desconhecidos do ser humano “foram batizados de dinossauros”, palavra de origem grega que significa “lagartos terríveis”.
Já em uma nova época, desde os primórdios da primeira evolução da sociedade, o mundo industrial preocupou-se somente com a primeira fase do ciclo de vida de seus produtos: obtenção de matéria-prima, produção e consumo, gerando assim um crescente e desenfreado consumismo de materiais não recicláveis.
Refletindo sobre essa questão resolvi escrever esse trabalho que visa buscar provocar reflexões sobre os problemas vivenciados hoje e perspectivas para o futuro do meio natural.
O volume de resíduos sólidos produzidos pelo homem e a dificuldade de reciclagem do mesmo tem provocado sérios danos ao ambiente e conseqüentemente ao homem.
Enchentes, desmoronamentos, epidemias, endemias, poluição da água, secas podem ter em parte, a participação humana.Acredito que deverá haver cada vez mais o interesse em preservar e conservar o ambiente como um todo.
Para isso é essencial que os profissionais biólogos contribuam na educação ambiental no espaço onde estão inseridos visando um futuro com menos danos e alterações. Concluindo, deixo um questionamento.
Como seria estudar daqui alguns milhões de anos a vida de hoje.
Que fósseis seriam encontrados? Quais organismos estariam extintos? O homem seria um sobrevivente?
Fonte: www.geocities.com/www.portameioambiente.org/www.biologia-ar.hpg.ig.com.br/www.sieduca.com.br/www.aridesa.com.br