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O que são comunidades marinhas?
Certamente você já se deparou com fotos como essa, que mostram a diversidade biológica dos ambientes subaquáticos.
Mas você já parou pra pensar se há diferenças fisiológicas, especificidades e modos de vida diferentes entre esses organismos?
Podemos categorizar os organismos marinhos em néctons, plânctons e bentons, conforme a capacidade de deslocamento os organismos.
Os néctons, são os organismos marinhos que tem vida ativa, e vivem na coluna de água. Eles geralmente possuem uma fisiologia que os favorece no deslocamento. Temos como exemplo, a maioria dos peixes, baleias, crustáceos entre outros.
Quando falamos plâncton, além de lembrar do personagem do Bob Esponja, podemos entender como sendo os seres que habitam a parte superficial da coluna de água, são seres microscópicos que são transportados pela correnteza. A maioria serve como alimentação para outros animais. Existem dois grupos principais, os zooplânctons, que são heterótrofos e os fitoplânctons que são autótrofos.
Já os bentônicos, são os organismos que habitam o funo dos mares, rios e oceanos. Temos como exemplo os fixos, como corais e algas, mais conhecidos por nós, e também os que tem movimentação, como estrelas do mar.
Uma curiosidade interessante, é que organismos bentônicos auxiliam no biomonitoramento de qualidade de águas.
O comprometimento da qualidade aquática ameaça além da saúde humana pela ingestão de água potável, também a produção de alimentos que não sejam nocivos e contaminados.
O biomonitoramento das águas é importante e fundamental para demonstrar a integridade dos ecossistemas aquáticos, e os organismos bentônicos servem como bioindicadores, já que reagem a poluentes e fatores ambientais no meio aquático.
Comunidades Marinhas – Resumo
Comunidades marinhas são coleções de organismos dentro de uma área do oceano que interagem mais umas com as outras do que com outras coleções desse tipo.
Esses organismos podem abranger desde micróbios a algas marinhas e animais de grande porte, mas sua composição muda drasticamente com o habitat.
Os ambientes intertidais ao longo da linha costeira suportam baixa diversidade, mas frequentemente alta abundância de organismos adaptados a condições ambientais altamente variáveis. Em contraste, o oceano profundo, que é desprovido de luz solar e onde a temperatura e o teor de sal variam pouco, suporta baixas abundâncias de uma alta diversidade de vida.
Os sedimentos cobrem grande parte do fundo do mar, criando o maior habitat da Terra em área, enquanto os milhares de metros de água acima do fundo criam o maior habitat em volume.
Os recifes de coral, que ocorrem apenas em águas tropicais rasas, sustentam o habitat mais denso de espécies no oceano e possivelmente no planeta.
Zonas de transição altamente produtivas entre a terra e o mar, como pântanos salgados, manguezais e ervas marinhas, geralmente fornecem áreas de berçário para espécies costeiras adjacentes. No entanto, muitos habitats costeiros enfrentam múltiplas pressões de atividades humanas e já mostram mudanças rápidas.
Fonte: Ana Rosa Calheiro