O que é coito interrompido?
PUBLICIDADE
Você já ouviu falar sobre coito interrompido?
Ele geralmente é enquadrado como um método tradicional contraceptivo. Mas é sempre bom lembrar, que ele é um dos menos indicados.
O coito interrompido nada mais é do que quando no ato sexual, o homem remove o seu órgão sexual do órgão genital da parceira, antes que a ejaculação aconteça.
Sendo assim, o esperma não entra no órgão genital da mulher, o espermatozoide não entra em contato com o óvulo e a gravidez não acontece.
Geralmente esse método é escolhido por casais, que têm alguma razão religiosa ou filosófica para não usar outros métodos, como camisinha por exemplo, ou por algum outro motivo.
Os benefícios estão ligados a não envolver custo econômico, nem o uso de remédios ou algo que influencie na saúde da mulher.
Porém, o principal e mais forte malefício é que o método do coito interrompido não protege de ISTs (Infecção sexualmente transmissível, nova denominação para DST’s – Doenças sexualmente transmissíveis).
O coito interrompido ainda é muito comum, porém também é bastante usado incorretamente, o que prejudica sua eficácia. Mulheres com condições de gravidez que podem ser de risco, devem conversar com o parceiro para que escolham um método contraceptivo mais apropriado, para que não haja riscos caso o método falhe.
O preservativo de látex continua sendo mais seguro, e reduz o risco de transmissão de ISTs, inclusive o vírus da imunodeficiência humana, o HIV.
Coito Interrompido – História
Talvez a descrição mais antiga do uso do método de abstinência para evitar a gravidez seja a história de Onan na Torá e na Bíblia. Acredita-se que este texto tenha sido escrito há mais de 2.500 anos.
As sociedades nas civilizações antigas da Grécia e Roma preferiam famílias pequenas e são conhecidas por terem praticado uma variedade de métodos de controle de natalidade.
Há referências que levaram os historiadores a acreditar que a abstinência às vezes era usada como controle da natalidade. No entanto, essas sociedades viam o controle da natalidade como responsabilidade da mulher, e os únicos métodos anticoncepcionais bem documentados eram dispositivos controlados por mulheres (ambos possivelmente eficazes, como pessários, e ineficazes, como amuletos).
Após o declínio do Império Romano no século 5 DC, as práticas anticoncepcionais caíram em desuso na Europa; o uso de pessários anticoncepcionais, por exemplo, não é documentado novamente até o século XV.
Se a retirada foi usada durante o Império Romano, o conhecimento da prática pode ter sido perdido durante seu declínio.
Do século 18 até o desenvolvimento de métodos modernos, a retirada foi um dos métodos mais populares de controle de natalidade na Europa, América do Norte e em outros lugares.
Fonte: Ana Rosa Calheiro