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Células de Sertoli – Definição
Células de Sertoli são encontradas nos testículos, onde eles fornecem um apoio significativo para o desenvolvimento de células de esperma.
Células de Sertoli agie como um viveiro de célula de esperma. Eles oferecem alimentação, produzir hormônios que regulam a espermatogênese e remover os resíduos descartados durante a produção de espermatozóides.
Células de Sertoli – O que é
As células de Sertoli são as responsáveis pela estrutura do túbulo, além de servirem de proteção e fonte de nutrição para as células germinativas.
Constituem o principal elemento da chamada barreira Hemato-testicular, pois qualquer substância para chegar até as células germinativas passa primeiro pelas células de Sertoli.
Todo o material que é eliminado pelas células da linhagem germinativa durante o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas células de Sertoli.
Dessa forma este material não atingirá a circulação sanguínea e não constituirá fonte contínua de antígenos.
Enrico Sertoli: 1842-1910, fisiologista italiano.
Em 1865 Sertoli identificadas e descritas as células ramificadas nos túbulos seminíferos do testículo humano; as células são agora conhecidas como células de Sertoli.
Ele passou a estudar a anatomia do testículo e espermatogênese.
Células de Sertoli
Células de Sertoli
As espermatogônias localizam-se na periferia do túbulo seminífero e à medida que o processo da gametogênese ocorre elas se localizam mais próximo à luz do túbulos.
Durante o processo da espermiogênese, todo o material desprendido das espermátides é então absorvido e digerido pelas células de Sertoli. Quando prontos, os espermatozoides são liberados e caem na luz dos túbulos seminíferos indo em direção ao epidídimo. Lá ficam armazenados por um tempo variável, amadurecem e ganham mobilidade até serem eliminados através das vias genitais masculinas durante a ejaculação.
Como consequência do processo de gametogênese masculina tem: a partir de uma espermatogônias que é uma célula 2n, ou seja com 46 cromossomos, originam-se 4 células com 23 cromossomos, ou haplóides (n).
No tecido intersticial do testículo, um tipo especial de células, a célula de Leydig tem a função de produzir o hormônio masculino, ou testosterona.
CONTAGEM DE CÉLULAS DE SERTOLI
Embora sejam raramente encontradas, a contagem de células de Sertoli também é efetuada na rotina do meu exame.
Estas células têm a função de suporte (para manter o epitélio germinativo intacto) e de mediador da espermatogênese (através de substâncias produzidas por elas ou que passam através dela para regular a espermatogênese). Geralmente são encontradas, quando há um aumento de descamação das células germinais imaturas no ejaculado.
As células de Sertoli são também responsáveis, em grande parte, pela absorção do líquido citoplasmático das espermátides, durante a transformação das mesmas em espermatozoides.
As células de Sertoli também secretam uma proteína de ligação dos androgênios, que se liga à testosterona e aos estrogênios que transporta para o líquido do túbulo seminífero, tornando esses hormônios disponíveis para a maturação do esperma.
As células de Sertoli (ou células de sustentação)
São responsáveis, entre outras coisas, pela produção de determinadas enzimas e hormônios (especialmente estrogênio), necessários ao desenvolvimento da espermatogênese.
As células de Sertoli são também responsáveis, em grande parte, pela absorção do líquido citoplasmático das espermátides, durante a transformação das mesmas em espermatozoides.
Células de Sertoli – Função
As células de Sertoli são elementos essenciais para a função dos testículos. Elas são piramidais e envolvem parcialmente as células da linhagem espermatogênica.
As bases das células de Sertoli aderem à lamina basal dos túbulos, e suas extremidades apicais estão no lumen dos tubulos. No microscópio de luz, os limites das células de Sertoli são mal definidos por causa dos numerosos recessos laterais que elas possuem e que abraçam as células da linhagem espermatogènica.
A microscopia eletrônica revela que estas células contém abundante retículo endoplasmático agranuloso, algum retfculoendoplasmático granuloso, um complexo de Golgi bem desenvolvido e numerosas mitocôndrias e lisossomos. O perfil do núcleo é frequentemente triangular e possui reentrâncias; exibe pouca heterocromatina e um nucléolo proeminente.
As células de Sertoli são conectadas por junções comunicantes (gap) que permitem a comunicação iônica e química das células, o que pode ser importante para a coordenação do ciclo do epiíélío seminífero descrito anteriormente. Células de Sertoli adjacentes são unidas por junções ocludentes nas suas paredes baso-laterais, formando uma barreira chamada de barreira hematotesticular. As espermatogônias permanecem em um compartimento basal situado abaixo da barreira. Durante a espermatogênese, algumas das células que resultam da divisão de espermatogônias atravessam essas junções e ocupam o compartimento adluminal, situado sobre a barreira.
Espermatócitos e espermátides permanecem em recessos das paredes lateral e do ápice das células d e Sertoli, no compartimento adluminal, enquanto os flagelos das espermátídes formam tufos que seestendem para o lumen dos tubulos. Os esperma tozóides são provavelmente libertados dos recessos por movimentos do ápice das células d e Sertoli, com a participação de microtúbulos e microfilamentos.
As células de Sertoli nos humanos e em outros animais não se dividem durante a vida sexual madura de um indivíduo.
Elas são extremamente resistentes a condições adversas como infecções, desnutrição e radiações e têm uma taxa muito melhor de sobrevivência depois dessas agressões que as células da linhagem espermatogénica.
Barreira hematotesticular formada pelas células de Sertoli. Células de Sertoli vizinhas se prendem lateralmente por junções oclusivas (JO) que dividem o túbulo seminífero em dois compartimentos e impedem a livre passagem de substâncias entre ambos. O compartimento basal compreende o espaço intersticial e os espaços ocupados pelas espermatogônias. O segundo compartimento, chamado adluminal, compreende o lumen do hibulo e o espaço que se entende entre células vizinhas desde o lumen até as junções oclusivas. Este compartimento contém espermatócitos, espermátides e espermatozoides.
FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI
Suporte, Proteção e Suprimento Nutricional dos Espermatozóides em Desenvolvimento. As células da série espermatogênica são interconectadas por pontes citoplasmáticas.
Esta rede de células é apoiada fisicamente por extensas ramificações do citoplasma das células de Sertoli. Como os espermatócitos, espermárides e espermatozoides são isolados do contato direto do plasma pela barreira hematotesticular, estas células dependem das cétulas de Sertoli para a troca de nutrientes e metabólitos.
A barreira formada pelas células de Sertoli também protege os espermatozoides em desenvolvimento de ataque imunológico.
Fagocitose: Durante a espermiogénese, o excesso de citoplasma das espermátides é liberado sob a forma de corpos residuais. Estes fragmentos de citoplasma são fagocitados e digeridos por células de Sertoli.
Secreção
As células de Sertoli secretam continuamente nos túbulos seminíferos um fluido que é transportado na direção dos ductos genitais e é usado para transporte de esperma tozóides.
A secreção d e uma proteina ligante de andrógeno (androgen-binding protein, ABP) pelas células de Sertoli é controlada por hormônio folícuJo-estimulante e testosterona e serve para concenrrar testosterona nos tubulos semiruferos, onde ela é necessária para a espermatogênese.
Células de Sertoli podem converter testosterona em estradiole também secretam um peptídio chamado inibina, que suprime a síntese e a liberação de FSH na hipofise.
Produção do Hormônio Antimülleriano: O hormônio antimülleriano é uma glicoproteína que age durante o desenvolvimento embrionário para promover a regressão dos ductos de Müller (ductos paramesonéfricos) em fetos do sexo masculino e induzir o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Wolff (ductos mesonéfricos).
Barreira Hematotesticular
A existência de uma barreira entre o sangue e o interior dos túbulos seminíferos explica por que são achadas poucas substâncias do sangue no fluido testicular.
Os capilares sanguíneos dos testículos são do tipo fenestiado e permitem a passagem de moléculas grandes. As espermatogônias têm livre acesso a substâncias presentes no sangue. Porém, as junções ocludentes entre as células d e Sertoli formam uma barreira à passagem de moléculas grandes pelo espaço entre elas.
Assim, as células de etapas mais avançadas da espermatogênese são protegidas de substâncias do sangue e de agentes nocivos.
Células de Sertoli
As células de Sertoli secretam uma ampla variedade de proteínas, água, íons e outras substâncias, tanto através do pólo basal como do pólo apical.
Recentemente, diversas proteínas têm sido descritas como secreções a partir destas células: SPG-1, SPG-2, ABP, proteínas carregadoras de íons metálicos (transferrina e ceruloplasmina), proteases, hormônios, bem como fatores parácrinos e de crescimento diversos. Algumas destas observações têm sido obtidas de experimentos realizados in vitro e necessitam ser confirmadas in vivo.
Dentre algumas das secreções das células de Sertoli mais conhecidas, pela participação direta ou indireta na regulação da espermatogênese, podem ser citadas:
No grupo das proteínas.
A. De transporte:
Transferrina – Transporta íons ferro requeridos para divisão e diferenciação de células da linhagem germinativa e é, portanto, essencial para a espermatogênese;
Ceruloplasmina – É uma proteína que transporta íons cobre; seu papel está relacionado, juntamente com a transferrina, ao aumento de captação de ferro, auxiliando na transformação de Fe+2 para Fe+3.
Proteína de Ligação ao Androgênio (ABP-). É responsável pelo transporte de andrógenos para as células germinativas, os quais, por sua vez, são requeridos para a espermatogênese normal.
SPARC ( Secreted Protein Acidic Rich Cystine) também conhecida como osteonectina. É uma proteína que se liga ao cálcio e ao cobre e está associada à proliferação, diferenciação morfológica, reorganização do epitélio seminífero, modulando a forma das células epiteliais, o que indica um papel na espermatogênese.
B. Proteases e Inibidores de Protease:
Controlam a proteólise requerida para a remodelação de células, para o destacamento de corpos residuais, para a espermatogênese e espermiação e para a abertura das junções espessas entre células de Sertoli, permitindo a migração de células da linhagem germinativa do compartimento basal para o adluminal.
Fator Ativador do Plasminogênio – Importante na remodelação da célula de Sertoli e na espermiação.
Proteína Cíclica-2. É uma forma pró-enzimática de uma protease, a catepsina L, sintetizada e secretada pela célula de Sertoli, de maneira máxima, o estágio IV a VII do ciclo espermatogênico. Participa no movimento das espermátides em direção à luz tubular.
Colagenase Tipo IV.
C. Hormônios/Fatores de Crescimento:
Fatores de crescimento são substâncias reguladoras que se ligam a receptores, induzindo transdução de sinais. Eles podem induzir crescimento ou diferenciação e estimular a função celular. Podem, também, ter um efeito autócrino sobre as células de Sertoli adjacentes ou um papel parácrino agindo sobre células mióides, de Leydig e da linhagem germinativa, promovendo direta ou indiretamente a espermatogênese ou modulando-a. São necessários para o desenvolvimento testicular e a manutenção da espermatogênese.
Inibina – Inibição da liberação de FSH
Fator de Crescimento similar a Insulina (IGF)
Fatores de Transformação do Crescimento-a e ß. (TGFa e TGFß)
Fatores de Crescimento do Fibroblasto (TGF).
Fato de Crescimento SCSGF mitogênico (fator de crescimento secretado pela célula de Sertoli.), importante na proliferação de espermatogônias.
Interleucina 1-a que no testículo parece apresentar ação mitogênica, estimulando e regulando o seu crescimento. Sua secreção aumenta com a maturação sexual e sua expressão ocorre de maneira estágio-específico, durante a espermatogênese; pode também inibir a esteroidogênese.
D. Componentes da Membrana Basal:
A membrana basal separa e intermedia a interação célula-célula, existente entre células de Sertoli e células mióides peritubulares. Espessamento da membrana basal subjacente às células de Sertoli é incompatível com a espermatogênese e a fertilidade normal, mas seu papel na infertilidade não está, ainda, esclarecido.
Os componentes da lâmina basal, produzidos pelas células de Sertoli, são os seguintes:
Colágeno I e IV.
Laminina.
Proteoglicanas.
Células de Sertoli – Controles hormonais
Células de Sertoli secretam dois hormônios importantes para a regulação da espermatogênese. Primeiro, as células de Sertoli produzem proteína de ligação de andrógenos – um hormônio protéico que faz com que as células-tronco de esperma para ligar testosterona. À medida que a testosterona se torna cada vez mais concentrada, que sinaliza as células a crescer e tornar-se o esperma maduro. O segundo hormônio células de Sertoli é liberar inibina. Esse hormônio inibe a liberação de gonadotrofinas hormônios da glândula pituitária anterior.
A inibina é libertado quando a contagem de esperma é elevado e o corpo diminuiu necessidade para a produção de esperma. Quando a contagem de esperma cai, os níveis de inibina também diminuem.
Testosterona
Altos níveis de testosterona são necessários na criança do sexo masculino pré-natal para desenvolver os órgãos reprodutivos. Em seguida, os níveis de testosterona caem logo após o nascimento.
A espermatogênese não começa até que um menino atinge a puberdade, quando os níveis de testosterona subirem novamente.
Células de Sertoli – Função
Uma célula de Sertoli é uma célula altamente especializada encontrada nos testículos.
Ela desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação de esperma, células ou espermatozoides, nos testículos, um processo chamado de espermatogénese.
Porque uma das funções celulares de Sertoli em grande parte para ajudar os em desenvolvimento espermatozoides através de seu processo de maturação, que às vezes é referido como uma célula enfermeira.
Além de secretar numerosos hormônios importantes e outras substâncias para desencadear o desenvolvimento adequado, uma célula de Sertoli também consome o excesso de material deixado para trás após os espermatozoides tenham concluído o desenvolvimento.
Outra função de uma célula de Sertoli é para controlar a circulação de hormonas, nutrientes e substâncias químicas nos túbulos seminíferos.
A espermatogênese é um processo complexo que começa no túbulo seminífero, uma estrutura dentro do testículo.
Células de Sertoli são produzidos dentro desta estrutura e forrar o interior dos túbulos. Eles são ativados pela hormona folículo-estimulante (FSH), que interage com os receptores de FSH em células de Sertoli.
O processo completo da espermatogênese leva cerca de 64 dias no macho humano. Durante o curso do desenvolvimento dos espermatozóides, a célula de Sertoli provoca várias fases de crescimento, excretando determinadas substâncias. Por exemplo, a espermatogénese começa quando as células de Sertoli secretam uma proteína para aumentar a concentração de testosterona nos túbulos seminíferos.
A puberdade desencadeia o início da espermatogénese, e o processo continua ao longo da vida de um homem.
A produção total de espermatozoides tende a diminuir com a idade, mas, em um indivíduo saudável, nunca pára. O número de espermatozoides disponível, a sua mobilidade e fertilidade geral do indivíduo é determinada pela eficácia e bom funcionamento da espermatogénese. Durante a espermatogénese, as células germinativas, que são as células de esperma que amadurecem, eventualmente, na verdade, crescer viajar ao longo das células de Sertoli como o seu desenvolvimento progride.
Uma forma de infertilidade relacionados especificamente com a célula de Sertoli é a síndrome-de células de Sertoli. Nesta condição, os túbulos seminíferos contêm apenas células de Sertoli, o que torna impossível para os testículos a produzir espermatozóides.
A condição geralmente é diagnosticada quando os homens que estão preocupados com a sua fertilidade são testadas e mostraram não ter nenhum esperma em sua ejaculação.
Células de Sertoli somente síndrome é muito rara, ea causa é desconhecida.
Células de Sertoli não são capazes de se reproduzir, e depois começa a espermatogénese no macho um adolescente, não mais células de Sertoli são produzidos pelo corpo. Foram desenvolvidas técnicas, no entanto, para cultivar as células em condições de laboratório.
Algumas formas de infertilidade humana pode ser tratável através da utilização destas células.
Células de Sertoli – História
Células de Sertoli foram descritos pela primeira vez por histologista italiano Enrico Sertoli. Sertoli viveu na Itália 1842-1910. Células de Sertoli são também chamados de células sustenacular.
Fonte: Colégio São francisco/www.wisegeek.com/www.ehow.com