Autoecologia

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Autoecologia – Definição

Autoecologia, ecologia das espécies, é o ramo da ecologia que lida com as espécies individuais e suas reações e relações biológicas aos fatores ambientais.

Trata-se de estudar a maneira como a espécie se adapta aos fatores concretos de seu ambiente circundante.

A autoecologia (Schroter, 1896) estuda as relações de uma única espécie com seu meio.

Define essencialmente os limites de tolerância e as preferências das espécies em face dos diversos fatores ecológicos e examina a ação do meio sobre a morfologia, a fisiologia e o comportamento.

Desprezam-se as interações dessa espécie com as outras, mas frequentemente ganha-se na precisão das informações.

Assim definida, a autoecologia tem evidentemente correlacionamentos com a fisiologia e a morfologia. Mas tem também seus próprios problemas. Por exemplo, a determinação das preferências térmicas de uma espécie permitirá explicar (ao menos em parte) sua localização nos diversos meios, sua repartição geográfica, abundância e atividade.

Autoecologia – O que é

Termo esse biológico, a autoecologia consiste na representação dos organismos em uma mesma espécie, e assim as explicações de como esses mesmos reagem a fatores abióticos e bióticos.

O nome ganhou força quando Schroter, pesquisador, divulgou somente o termo ecologia em 1896, que até então não possui definição clara.

Atualmente a autoecologia com a evolução dos estudos permite verificar como cada organismo se adapta ao sistema ambiental, considerando suas migrações e relações com outras espécies presente naquele ecossistema particular.

Contudo hoje a difusão da autoecologia começa a ganhar forças no setor biológico, já que antes era muito pouca estudada, talvez pelo fato da natureza estiver também hoje vulnerável a certos aspectos envolvendo o ar, água, o solo que é tomado por elementos de novo parâmetro.

AS GRANDES DIVISÕES DA ECOLOGIA

Ecologia

Sendo a Ecologia uma ciência de síntese, seria um mau processo, quando se faz o seu estudo, isolar os animais dos vegetais. Com efeito, uns e outros estão indissoluvelmente ligados, e não é concebível que possam viver separadamente; por isso, serão tratados conjuntamente.

Em 1896, SCHROTER criou o termo « Autoecologia » para designar a parte da Ecologia que estuda a influência dos fatores externos sobre o animal ou o vegetal e, mais precisamente, sobre os representantes de uma espécie determinada.

Em 1902, o mesmo autor distinguia a Sinecologia estudo das comunidades naturais, de que fazem parte animais e vegetais.

Quer dizer: se tomarmos como exemplo um inseto, em vez de estudarmos a influência da temperatura, da luminosidade, da humidade, etc., sobre este animal considerado vivo que o rodeia e de que ele depende estreitamente.

Por exemplo: o conjunto de animais e vegetais da floresta onde se desenrola a sua existência.

Autoecologia e Sinecologia são esquecer o carácter artificial desta divisão. No estudo da Ecologia segue-se, habitualmente, tal divisão, mas isto não tem um valor absoluto. Poder-se-ia, perfeitamente, considerar a ecologia da reprodução, a ecologia dos deslocamentos ou da alimentação, etc.

Autoecologia – Conceito

Ecologia e Meio Ambiente

A parte do globo terrestre em que vivem os animais e os vegetais recebeu o nome de biosfera.

Esta compreende: a atmosfera até uma altitude de cerca de 15000 m, o solo (litosfera) até algumas dezenas de metros de profundidade, as águas doces e as camadas superficiais (menos de 1000 m) das águas marinhas (hidrosfera). É pois dentro destes limites que vivem as 1 500 000 espécies animais e 350 000 espécies vegetais atualmente conhecidas.

autoecologia procura conhecer as influências externas que atuam sobre estes seres vivos.

Tais influências dividem-se em dois grupos:

Fatores físicos (ou abióticos: luz, temperatura, precipitações atmosféricas, etc). e
Fatores bióticos
: luz, temperatura, precipitações atmosféricas, etc. (todos os seres vivos que se encontram no ambiente da espécie em estudo).

Vegetais e animais estão todos bem adaptados a condições de existência bem definidas, ainda que as aparências possam, por vezes, fazer-nos crer o contrário ( caso dos animais ou vegetais «cosmopolitas» ou «ubiquistas», que se encontram em vastas superficeis do globo e que, na realidade, têm exigências menores do que a maioria das outras espécies).

Cada ser vivo ocupa um espaço no qual encontra tudo aquilo de que necessita; este espaço é designado por biótopo (de bios, vida, e topos, lugar) ou habitat. Os botânicos empregam, antes, o termo estação.

Utiliza-se, também, a designação mais geral de «meio», que, apesar da imprecisão que se lhe atribui, tem a vantagem de ser facilmente compreensível.

Mas cada animal não frequenta senão uma parte do biótopo em que vive: o javali, por exemplo, tem por biótopo a floresta e, aqui, vive sobre o solo; ocupa aquilo que se designa por «nicho ecológico», ou seja, uma fração do seu biótopo.

As exigêcias dos animais e dos vegetais variam com as espécies: tomemos o caso de um mesmo biótopo, a floresta, e de dois insetos que a habitam, o capricórnio (Cerambyx certo, coleóptero), cuja larva mina o tronco dos carvalhos, e o burgo (1), borboleta cujas lagartas, em certos anos, transformão as folhas destas árvores num rendilhado. Para o primeiro, o mais importante de tudo é a presença de velhas árvores enfraquecidas ou doentes nas quais a lavra viverá três anos.

Para a borboleta, pelo contrário, o importante é a folhagem de que se alimentaram as lagartas, mas sobretudo o clima primaveril, pois a existência das jovens lagartas depende grandemente da temperatura e da pluviosidade no momento da eclosão. Enfim, cada animal distingue-se dos outros pela sua capacidade de resistência às condições desfavoráveis e a sua existência decorre, geralmente, dentro de limites bastante rigorosos.

O mesmo acontece com as plantas. Em França, por exemplo, a oliveira só prospera nas regiões de clima tipicamente mediterrâneo; o ácer de Montpellier, menos exigente, atinge o Loire a oeste e a Borgonha a este.

O grande interesse da Autoecologia é, pois, o de nos permitir conhecer as adaptações dos seres vivos ao meio que habitam e as suas necessidades.

Fonte: www.eionet.europa.eu/www.thefreedictionary.com/www.lifepersona.com/www.aprender.ifpa.edu.br

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