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O que são algas dinophytas?
As algas dinófitas, pertencem ao Filo Dinophyta e a Classe Dinophyceae, são unicelulares biflagelados, ou seja, possuem dois flagelos emergentes, sendo denominadas dinoflagelados – a palavra dinos significa rodopiar, caracterizando o movimento dessas algas, que se dá rodopiando pelo ambiente. Maioria marinha, sendo que muitas são microscópicas.
Características
Possuem dois flagelos em posições perpendiculares. Flagelo transversal inserido em um sulco equatorial que circunda a célula. Flagelo em posição longitudinal em um sulco vertical.
A parede celular desses organismos é denominada teca, placas de celulose depositadas em vesículas internamente à da membrana plasmática.
Maioria heterotrófica, ou seja, não produz o seu próprio alimento, absorvendo os nutrientes que estão presentes no ambiente.
Alguns representantes dos dinoflagelados são autótrofos, possuindo cloroplastos e podem realizar a fotossíntese, possuindo clorofila a e c, pigmentos acessórios, como peridinina, que é um carotenoide característico dos mesmos.
Material de reserva energética é o amido, sendo encontrado no citoplasma da célula.
Muitas compõem o fitoplâncton.
Muitas espécies fazem simbiose com outros organismos como esponjas, anêmonas do mar, moluscos, cnidários, corais, polvos, etc. É um tipo de simbiose específica, denominada endosimbiose, pois essas algas se encontram no interior das células desses outros animais, sendo ambos beneficiados.
Muitas das cores vibrantes de corais se dão devido às células dos dinoflagelados denominadas zooxantelas.
São compostas por uma estrutura chamada de lórica, que é formada por placas de celuloses, que formam uma armadura.
Reprodução assexuada, divisão celular longitudinal. Cada célula filha recebe um dos flagelos e uma porção da teca.
Podem causar marés vermelhas, devido ao aumento de sua população, que é causada pela alta temperatura dos oceanos. Essa grande quantidade de dinoflagelados podem liberar toxinas e podem causar a morte de peixes e intoxicar pessoas.
Alguns gêneros de dinoflagelados podem apresentar bioluminescência marinha.
Camila Correia