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20 de Julho
Nascimento: 20 de julho de 1873, Santos Dumont, Minas Gerais.
Morte: 23 de julho de 1932, Guarujá.
Nacionalidade: Brasileiro.
Alberto Santos Dumont foi um pioneiro da aviação brasileira que projetou, construiu e voou o primeiro dirigível prático.
Dedicou sua vida ao estudo da aeronáutica e da experimentação, ele foi o inventor de aviões e dirigíveis.
A primeira pessoa a combinar com sucesso o motor de combustão interna e balonismo, Santos Dumont também foi o primeiro a pilotar um avião mais pesado que o motor a ar.
“Demoiselle No. 19” foi o primeiro avião de série do mundo.
Neto de um imigrante francês e do filho de um plantador de café, um homem rico que era, dedicou todo o seu dinheiro e energia em invenções.
Ele mencionou em sua autobiografia que a ideia de voar veio à sua mente quando ele estava apreciando a vista magnífica do céu em tardes ensolaradas no local de plantação no Brasil.
Um jovem de grande entusiasmo e energia, ele também foi um dos primeiros parisienses para investir em um automóvel orientado a gasolina.
Ele usou para descrever a si mesmo como o primeiro “desportista do ar ‘.
Santos Dumont visitou os Estados Unidos e recebeu o convite da Casa Branca para se reunir com o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt.
Ganhou amplo reconhecimento e vários prêmios de prestígio, ganhou a realeza e se tornou amigo de milionários e pioneiros da aviação.
Santos Dumont – Vida
20 de Julho
Santos Dumont
Alberto Santos Dumont foi um pioneiro da aviação brasileira. Ele construiu e voou muitos balões e o primeiro dirigível prático.
Santos Dumont era fascinado pelas máquinas, e ainda criança, aprendeu a dirigir os tratores a vapor e locomotivas utilizadas na plantação de sua família.
Em 1891, Santos Dumont, com 17 anos, mudou-se para Paris na França, depois que seu pai sofreu um acidentes e ficou paraplégico. Ele continuou seus em física, química, mecânica e eletricidade, com a ajuda de um tutor particular.
Santos Dumont contratou um experiente piloto de balão que o levou os seus primeiros passeios como um passageiro. E logo ele começou a projetar seus próprios balões. Em 1898, Santos Dumont subiu em seu primeiro projeto de balão, o Brésil. Depois de inúmeros voos de balão, ele passou a desenhar balões dirigíveis do tipo que poderiam ser movidos através do ar, em vez de precisarem da brisa.
Entre 1898 e 1905 ele construiu e voou 11 dirigíveis. O auge de sua carreira nos modelos mais leves que o ar veio em 19 de outubro 1901, quando ele ganhou o Deutsch de la Meurthe prêmio de 100.000 francos por voar seu dirigível Número 6 do Parc Saint Cloud à Torre Eiffel e voltar em trinta minutos.
Em um gesto de caridade, doou metade do prêmio em dinheiro para os pobres de Paris. A outra metade foi dado a seus operários como um bônus.
Apesar de Santos Dumont ter dado continuidade ao trabalho com dirigíveis, seu principal interesse logo se transformou em modelos mais pesado que o ar.
Em 1905 ele havia terminado seu primeiro projeto de avião, e também um helicóptero.
Ele finalmente alcançou o seu sonho de voar em um avião, em outubro de 1906, pilotando o 14 Bis ante uma grande multidão de testemunhas, ele voou a uma distância de 60 metros a uma altura de 2-3 m. Este evento bem documentado foi o primeiro vôo verificado pelo Aero-Club de France.
No Brasil e em alguns outros países, Santos Dumont é amplamente considerado como um “Pai da Aviação”, por causa do oficial e de caráter público do voo 14-Bis e / ou técnicos, como trem de pouso integrante do avião e sua capacidade de decolar em terreno aberto.
Este tem sido, tradicionalmente, a posição oficial do governo brasileiro, especialmente desde que a ditadura de Getúlio Vargas.
Alguns admiradores de Santos Dumont vão mais longe e questionar a história oficial de outros folhetos iniciais, tais como passagens anteriores, o início do irmão Wright, alegando, por exemplo, que essas façanhas ainda não foram convincentemente replicado com reconstruções modernas dos aviões Wright, que documentos são inconclusivos ou não confiável, que os relatórios de testemunhas são inconsistentes, ou mesmo que algumas fotos foram forjados.
Uma série de outras máquinas início vôo com menos estima são também, muitas vezes ignorado também.
As disputas sobre a definição adequada do “mais pesado que o ar voo motorizado” ainda ir em frente. Por exemplo, no que diz respeito aos planadores equipados com motores pequenos que são utilizados não contínuo; estes debates não se estendem aos métodos de decolar sistemas.
A questão da decolagem assited pode ser um problema com voos de madrugada, no entanto, uma vez que qualquer ajuda dada é mais significativa por quanto tempo eles estavam no ar por vôos curtos.
Santos Dumont e o relógio de pulso
Santos Dumont também é considerado por alguns como o “pai do relógio de pulso”.
A história diz que em 1904, ao comemorar sua conquista do Prêmio Deutsch em Maxim Restaurante, Santos Dumont queixou-se a seu amigo Louis Cartier sobre a dificuldade de verificar o seu relógio de bolso a tempo, seu desempenho durante o vôo.
Santos Dumont, então, pediu a Cartier para chegar a uma alternativa que lhe permitiria manter ambas as mãos sobre os controles. Cartier passou a trabalhar no problema e o resultado foi um relógio com uma faixa de couro e uma pequena fivela, para ser usado no pulso.
O relógio de pulso já havia sido inventado por Patek Philippe, décadas antes, mas Santos Dumont desempenhou um papel importante popularizar o seu uso por homens: antes dele era geralmente usado somente por mulheres, como os homens favorecidos relógios de bolso.
Santos Dumont nunca decolou novamente sem seu relógio de pulso Cartier pessoal, e usou-o para verificar seu registro para um voo de 220 m (722 pés), atingidos em apenas vinte e um segundos, em 12 de Novembro de 1907.
O relógio Santos Dumont foi apresentado oficialmente em 20 de outubro de 1979, no Paris Air Museum ao lado do 1908 Demoiselle, o último avião que ele construiu.
De volta ao Brasil
Santos Dumont continuou a construir e pilotar aviões até que ele ficou doente em 1910, com o que mais tarde foi diagnosticada como esclerose múltipla.
Ele abruptamente demitido sua equipe e fechou sua loja de trabalho.
Sua doença logo levou à depressão.
Em um ponto, depois de ter sido acusado de ser um espião alemão, queimou todos os seus papéis, planos e notas. Assim, há pouca informação direta disponível sobre seus projetos hoje em dia, e não provas suficientes para decidir se havia alguma verdade à acusação (que não é geralmente aceita).
Em 1916 (algumas fontes relatório de 1928), ele deixou a França para voltar ao seu país de nascimento, para nunca mais voltar para a Europa.
No Brasil, ele comprou um pequeno lote no lado de uma colina na cidade de Petrópolis, nas montanhas perto de Rio de Janeiro, e construiu ali uma pequena casa cheia de aparelhos e detalhes imaginativos.
Morte
Alberto Santos Dumont – gravemente doente, e disse estar deprimido sobre sua esclerose múltipla e o uso de aeronaves na guerra – se acredita ter cometido suicídio na cidade de Guarujá, em São Paulo, em 23 de julho de 1932.
Sem nunca ter casado suas contribuições para a aviação permanecem seu único legado.
Santos Dumont – Biografia
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Santos Dumont
Santos Dumont pioneiro da aviação
Santos Dumont nasceu em Minas Gerais, o caçula de 11 filhos. Ele cresceu em uma fazenda de café de propriedade de sua família no estado de São Paulo.
Seu pai era um engenheiro, e tão bem sucedidas foram suas inovações que eles ficaram ricos e seu pai era conhecido como “Rei do Café do Brasil”.
Nascido e Criado no Brasil
Hoje, um monumento em Paris credita a Santos Dumont o primeiro voo registrado de aeroplano. Em toda a América do Sul ele é tido como o verdadeiro Pai da Aviação. Ao passo que este título pode ser contestável, Santos Dumont foi sem dúvida um dos mais dedicados dos pioneiros – o primeiro homem licenciado como piloto de balões, dirigíveis, biplanos e monoplanos. Entretanto seu nome parece ter sido excluído dos livros e anais históricos de todo o mundo.
Santos Dumont era um excêntrico e tímido inventor que arriscava regularmente a própria vida a fim de testar suas próprias criações – só para divulgar seus segredos em seguida.
Ele nunca se preocupou em patentear seus designs: o relógio de pulso, o dirigível, o hangar, os aeroplanos. Ele queria que suas criações se destinassem ao avanço da comunidade mundial, já que os mistérios que ele buscava desvendar eram compartilhados pela raça humana havia séculos.
Alberto Santos Dumont nasceu no estado brasileiro de Minas Gerais, em 20 de julho de 1873 – dia dos anos de seu pai. O aniversário comum talvez explique a forte ligação que se formou entre o engenheiro Henrique Dumont e seu último filho varão. Corajoso e empreendedor, Henrique Dumont voltou-se para o cultivo do café e transformou sua fazenda na mais moderna da América do Sul. Para transportar os grãos, teve que construir uma estrada de ferro particular, logo passando a ser conhecido como “O Rei do Café”. Foi ali que Alberto passou a infância, observando nuvens, construindo pipas e balões de papel, e mergulhando na literatura fantástica de Jules Vernes, autor de livros como Cinco Semanas Num Balão e Da Terra à Lua.
Alberto aprendeu a lidar com a mecânica desde cedo: aos 12 anos dirigia as locomotivas do pai, além de fazer a manutenção das máquinas da fazenda. Em 1888, com 15 anos de idade, viu pela primeira vez a ascensão de um imenso balão cativo (preso ao chão). Começava a sua fascinação pela idéia da conquista do ar.
Quando Alberto tinha 17 anos, seu pai sofreu um grave acidente que o tornou hemiplégico. Henrique Dumont viu-se obrigado a vender a fazenda, indo buscar tratamento em Paris. Sentindo a fragilidade de sua saúde, decidiu emancipar o filho, delegando-lhe meios para que se sustentasse durante toda a vida.
Orientou-o a desenvolver suas habilidades: que estudasse matemática, física, eletricidade e mecânica – pois na mecânica se encontrava “o futuro da humanidade.”
Em 1892, numa segunda viagem a Paris, o velho engenheiro passou mal e acabou por deixar Alberto sozinho na capital francesa.
Jovem, solteiro e independente, Alberto Santos Dumont faz de Paris a sua casa. Interessou-se pelos veículos movidos a petróleo – uma novidade na época. Mas não esqueceu a vontade latente de voar.
Pai da Aviação?
Para incentivar novos inventores, havia em julho de 1906 dois prêmios de aviação a se disputar: um de 1.500 francos, oferecido pelo Aeroclube de França ao primeiro aeroplano que, levantando-se por seus próprios meios, cobrisse um percurso de 100 metros; e outro – a Taça Archdeacon – de 3.000 francos, parao primeiro aeroplano que por si só voasse 25 metros.
Sendo essencialmente um gênio improvisador, Santos Dumont não perdeu tempo em estudar o que se fizera antes dele no campo da aviação. Aprendeu primeiro a planar. Fabricou depois um aeroplano e prendeu-o a um dirigível para testá-lo nos ares. Chamou ao dirigível “no. 14”, e ao aeroplano “14-bis.” Com ele, se inscreveu para ambos os concursos.
Depois de alguns testes no campo de Bagatelle, Santos Dumont conseguiu realizar, em 23 de outubro de 1906, o primeiro voo mecânico do mundo devidamente homologado. Seu estranho aparelho, o 14-bis, alcançou a distância de 60 metros, a uma altura que variava entre 2 e 3 metros. O pequeno brasileiro aparecia mais uma vez nas primeiras páginas de jornais do mundo todo (inclusive o americano New York Herald), recebendo, perante uma enorme audiência, a Taça Archdeacon.
Em 12 de novembro de 1906, Santos Dumont voltou ao campo de Bagatelle, disposto a ganhar o segundo prêmio, pelo percurso de 100 metros. Não compareceu sozinho. Ali já estavam os (futuramente famosos) aviadores Blériot e Voisin. Santos Dumont cedeu-lhes a vez, mas a máquina de seus concorrentes espinoteou e partiu-se sem desgarrar do chão. Ao cair da tarde, Santos Dumont alçou voo em seu “14-bis”, decolando do chão, percorrendo 220 metros de distância a 6 metros de altura, e aterrizando no espaço de 21 segundos.
Conquistou, assim, o prêmio do Aeroclube de França – que mandou construir no campo de Bagatelle um monumento registrando este feito histórico, onde se lê até hoje:
AQUI, NO DIA 12 DE NOVEMBRO DE 1906, SOB O CONTROLE DO AEROCLUBE DE FRANÇA, SANTOS DUMONT ESTABELECEU OS PRIMEIROS REGISTROS DE AVIAÇÃO DO MUNDO.
Glória Perdida
O simples fato de existir, em 1906, um prêmio de 3.000 francos instituído em Paris (capital do mundo naquela época) para um voo de 25 metros, mostra como nunca, até então, tinha-se havido notícia de que alguém houvesse voado em aeroplano motorizado. De fato, ninguém da classe científica, intelectual ou jornalística do mundo ouviu falar dos sucessos dos Orville e Wilbur Wright até dois anos mais tarde. Acredita-se que os irmãos Wright tenham voado na América do Norte entre 1903 a 1908.
Escreveu o pioneiro Gabriel Voisin: “Em 13 de janeiro de 1908, [?] ninguém havia visto ainda os Wright voarem, e ninguém podia fornecer um documento, por mais pobre que fosse, sobre a forma, as dimensões, a natureza de seu aparelho. ” Santos Dumont comentou a respeito: “Tais voos teriam tido lugar perto de Dayton, num campo ao longo de cujo limite passava um bonde. Não posso deixar de ficar profundamente espantado por este feito inexplicável, único, desconhecido: durante três anos e meio os Wright realizam inúmeros voos mecânicos e nenhum jornalista da tão perspicaz imprensa dos Estados Unidos se abalança a ir assisti-los, controlá-los, e aproveitar o assunto para a mais bela reportagem da época.”
Os próprios irmãos Wright declararam mais tarde que seus voos de 1903 ficaram desconhecidos porque, embora tivessem convidado diversas pessoas, cinco apenas se dispuseram a comparecer. Esta explicação é tida como satisfatória para os historiadores do mundo até os dias de hoje.
O feito inquestionável do inventor brasileiro terá sido talvez o pioneirismo da aviação como a conhecemos hoje – pois, enquanto todos os aparelhos dos irmãos Wright dependiam de uma catapulta para alçar voo, o 14-bis de Santos Dumont foi o primeiro a efetuar uma decolagem, por seus próprios meios, a partir do chão – critérios científicos estabelecidos e registrados pelo Aeroclube de França. Santos Dumont abria caminho para que outros aviadores da época criassem, com mais ou menos êxito, suas máquinas voadoras. Ele próprio coroou seus dez anos de invenções com o modelo Demoiselle, aviões pequenos e ágeis, de fabricação barata. Recusando-se a fabricá-los por encomenda, publicou seus desenhos para que o copiassem livremente (os atuais “ultraleves” são meras réplicas desta invenção). Seu ideal de tornar o voo acessível a todos estava realizado.
Em 1909, após 12 anos de trabalho ininterrupto, Santos Dumont resolveu parar de voar. O esforço intenso, os acidentes sofridos, as fortes emoções vividas ao longo desse tempo começavam a afetar sua saúde. Sentia-se cansado física e emocionalmente. Diz-se que envelheceu prematuramente. Acreditam alguns biógrafos que ele começava a sofrer de esclerose múltipla – cujos sintomas incluem a depressão.
Fugindo da primeira guerra mundial que se alastrava pela Europa, Santos Dumont partiu em viagem pelas Américas. Voltou enfim ao Brasil, onde, nos longos anos de exílio, tinha se tornado herói nacional. Mas deprimia-se profundamente com o uso de aviões em bombardeamentos na Europa. Sentia-se culpado pela guerra aérea. Recolheu-se, em 1918, na pequena cidade de Petrópolis, em casa projetada e construída por ele mesmo. Ali viveu retraído, saindo poucas vezes à cidade.
Terminada a guerra, passou a viver entre o Brasil e a Europa, mas o sentimento de culpa e angústia nunca mais o deixariam. Buscou isolamento em clínicas de repouso, para “tratar dos nervos”, mas em 1931 foi finalmente trazido de volta ao Brasil, quando sua família descobriu seu estado de melancolia e abandono. No país que nunca deixou de amar (Santos Dumont brandiu a bandeira do Brasil em vários de seus voos), o “Pai da Aviação” viu sua invenção novamente usada numa guerra, desta vez de brasileiros contra brasileiros. E não resistiu.
Em 23 de julho de 1932, três dias após seu 59o aniversário, o inventor que um dia foi o centro das atenções de uma sociedade criativa e cintilante como a de Paris morreu em esquecimento num quarto de hotel no Brasil. O suicídio de Alberto Santos Dumont reverberou em noticiários do mundo inteiro, mas os ecos de suas realizações em vida não parecem ser mais ouvidos. Poucos sabem que uma cratera da lua tem o seu nome, e que para relembrar este pioneiro do voo basta se olhar para o céu.
Santos Dumont – 14-Bis
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Santos Dumont
Santos Dumont nasceu dia 20 de julho do ano de 1873 em João Aires, município de Palmira em Minas Gerais. Em Ribeirão Preto iniciou seus primeiros estudos, mais tarde matriculou-se no culto a ciências, de Campinas; depois matriculou-se no Colégio Montzon de São Paulo.
Com a idade de vinte e um anos seu pai mandou-o para a Europa para aperfeiçoar seus estudos, seus pensamentos eram dominados pelo campo da mecânica; sua primeira invenção foi o balão de nome “Brasil”.
No dia 19 de outubro do ano de 1901 ele ganhou o prêmio Dustche, com o seu balão número 6, no dia 13 de setembro do ano de 1906 usou o biplano “14 BIS” que subiu a uma altura bem elevada do solo. No dia 23 de outubro do ano de 1906 ele conseguiu a taça de campeão Archdeacan. Essas experiências foram feitas no ano de 1906.
Com o aparelho “14 BIS” ele conseguiu uma altura de 5 metros e uma velocidade de 40 km/h, voou uma distância de 220 metros; no ano de 1928 Santos Dumont voltou para o Brasil e foi recebido com muito amor e carinho, tinham preparado uma grande festa para Santos Dumont.
Mas o aviso que tinha seu nome e tinha a bordo os cientistas, sofreu um acidente e todos morreram; entâo Santos Dumont cancelou as festividades, e isto abalou sua saúde; e passou a morar em Santos – São Paulo. Morreu no dia 23 de julho do ano de 1932.
Escreveu dois livros: “Dans-Lair (É o que vi) O Que nós Veremos”.
Pertenceu à Academia Brasileira de Letras.
Seu nome é: Alberto Santos Dumont.
Últimos dias de Alberto Santos Dumont
A aviação progrediu muito e quando chegou a I Guerra Mundial, Santos=Dumont viu seu invento ser usado para a destruição. Isso o deprimiu profundamente, os desastres aéreos também contribuíram para mergulhar Santos Dumont no remorso.
Voltou ao Brasil, procurou repouso em sua Casa Natal, o sítio de Cabangu. Seduzido pelo aprazível do ambiente rural, nas regiões mineiras, imaginou, por algum tempo, consagrar-se às atividades agrícolas, que haviam sido as de seu pai.
Adquiriu mais terras vizinhas, para ampliar a propriedade; e cuidou ativamente de introduzir benefícios, construindo açude, formando pastos, plantando pomar, melhorando as condições de conforto da sede. Para as necessidades do custeio, dedicou-se à criação de gado, formando selecionado plantel.
Costumava ele, quando em Cabangu, aos domingos, hastear a bandeira nacional, num alto mastro colocado em frente à sua morada. Fazia subir, logo abaixo da bandeira, num comedor para pássaros, cheio de migalhas e demorava-se contemplando o voo das pequenas aves ao redor da bandeira.
Além da casa onde nasceu, Santos Dumont teve mais duas residências no Brasil. Pensou residir em Petrópolis, seduzido pela amenidade do clima e serenidade da vida. Adquiriu um terreno no morro do Encanto, e aí construiu casa, de acordo com seus planos, a qual denominou “A Encantada”.
Na edificação desse prédio, pôs em prática algumas idéias originais suas. No terraço da residência instalou um pequeno observatório astronômico, onde passava boa parte de seus serões.
Mais tarde, mandou construir pequena moradia em São Paulo: escolheu um terreno no Butantã, de onde pela manhã partia em longos passeios a cavalo.
Em 1932, aconteceu no Brasil a Revolução Constitucionalista; Santos=Dumont estava repousando em Guarujá e viu aviões do Governo Federal voarem em direção a Santos para bombardearem um cruzador, profundamente deprimido morreu no dia 23 de julho de 1932.
Depois de embalsamado, o corpo do aeronauta foi embarcado do Guarujá para São Paulo, onde esteve para visitação pública na Catedral.
Em 21 de dezembro de 1932, foi sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro, em mausoléu que já guardava os corpos de Dr. Henrique, seu pai, e D. Francisca, sua mãe.
Após a morte, a casa de seu nascimento, foi guardada por um grupo de sandumonenses que para segurança fizeram em 1949 a “Fundação Casa de Cabangu”.
SERRA DA MANRIQUEIRA- “O BERÇO DE UM SONHO”
Localizado no alto da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais, “Cabangu”, local que serviu de berço para Alberto Santos=Dumont, hoje conservado como museu, guarda a história do Pai da Aviação.
RETORNO AO CABANGU
Depois de conhecer de perto a vitória com suas conquistas na área da aviação e longa permanência na Europa, Santos Dumont regressa ao Brasil, e vai buscar no seu berço “Cabangu” no município de Palmyra, a tranqüilidade para o seu coração atingido por tantas emoções.
Em 1919 santos Dumont, após tentativa de compre, recebeu por decreto do governo, sua casa natal como doação e passou a dedicar-se à criação de gado como fazendeiro da Mantiqueira.
São dessa época as reformas: construção da lareira, do banheiro, o aterro ao redor da casa, o lago com repuxo e fixou na varanda a placa com dizeres:
“ESTA CASA ONDE NASCI, ME FOI OFERECIDA PELO CONGRESSO NACIONAL COMO PRÊMIO DOS MEUS TRABALHOS”. SANTOS DUMONT (AGRADECIDO)
A partir daí, as atividades de fazendeiro, se intercalavam às suas viagens de homem público que era.
A administração da fazenda nesses períodos era feita por meio de cartas ao caseiro João e fazendeiros amigos ( são desse tempo o rico acervo do museu em cartas, fotografias e notas de compras).
Esse grande e valioso acervo guardado pelo João na forma rude de um campeiro foi deixado no Cabangu junto a valiosos bens de Santos Dumont.
PRESERVAÇÃO
A necessidade de tratamento de saúde levou Santos Dumont a venda do gado e das terras de Cabangu.
A casa foi conservada por ordem categórica em carta a um amigo: “…vendam tudo, menos a casa, isto eu guardo…”
Anos mais tarde, ao registrar seu testamento mais uma vez preservou a casa de seu nascimento ordenando: “… A casa do Cabangu, eu quero que seja devolvida à Nação, minha doadora…”
Dessa forma aparentemente ocasional a casa do Cabangu, contendo jornais, revistas e valiosas fotos de suas experiências na França, junto a dois bustos e outros bens, ficou defendida.
A notícia da morte de Santos Dumont ocorrida em Guarujá-SP, no dia 23 de julho de 1932, comoveu o povo de Palmyra que se mobilizou para guardar sua memória.
Todos os bens da casa do Cabangu assim como a própria casa tornaram-se relíquias para o idealizado museu.
O nome da cidade, em sua homenagem foi mudado em 31 de julho de 1932; a cidade Palmyra passou a chamar-se Santos Dumont.
Em 1949 a “Fundação Casa de Cabangu”, foi criada para a proteção, divulgação da vida e obra do Pai da Aviação.
Instituída por Decreto nº 5057 em 18/07/56 do Estado de Minas Gerais cria o “Museu Casa Natal de Santos Dumont”.
Em 1973 ligada a Santos Dumont pela rodovia BR 499, a Fazenda de Cabangu transforma-se num belo recanto de atração turística e monumento vivo a memória do grande brasileiro.
Fonte: www.thefamouspeople.com/www.conhecimentosgerais.com.br/www.biographybase.com
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