Lima Barreto

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Nascimento: 13 de maio de 1881, Rio de Janeiro.

Falecimento: 1 de novembro de 1922, Rio de Janeiro.

Pseudônimo: Rui de Pina; Dr. Bogoloff; S. Holmes; Phileas Fogg.

Lima Barreto foi um escritor e diretor, conhecido por O Cangaceiro (1953), A Primeira Missa (1961) e Quelé do Pajeú (1969).

Afonso Henriques de Lima Barreto é considerado um dos mais importantes escritores brasileiros do começo do século XX.

Nasceu em 1881, vindo a falecer em 1922, data em que se realizava a Semana da Arte Moderna.

Seus romances mais famosos: “Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá”, “Recordações do escrivão Isaías Caminha”, “Triste fim de Policarpo Quaresma”.

Lima Barreto é um escritor nitidamente brasileiro, e, podemos dizer, mais especificamente, carioca.

A ação de seus romances, apesar de não se passar exclusivamente no Rio de Janeiro, são romances de cidade, e os personagens possuem as características do carioca.

Foi um brilhante criador de tipos humanos, dentre os quais se destaca “Policarpo Quaresma”, tipo do funcionário público.

O livro “Triste fim de Policarpo Quaresma” é, por muitos, considerado sua obra-prima.

Fatos biográficos

1881 – Nasce, a 13 de maio, no Rio de Janeiro, Afonso Henriques de Lima Barreto, filho de pais mulatos.
1887 –
Em dezembro, morre sua mãe, Amália Augusta Barreto. Seu pai, o tipógrafo João Henriques de Lima Barreto, fica sozinho com quatro filhos pequenos. Afonso Henriques, o mais velho, ainda não completou sete anos.
1888 –
Começa a frequentar a escola pública de dona Teresa Pimentel do Amaral.
1891 –
Ingressa no Liceu Popular Niteroiense, às expensas do padrinho, o Visconde de Ouro Preto.
1896 –
Matricula-se no Colégio Paula Freitas e se prepara para os exames da Escola Politécnica.
1897
– É aprovado nos exames da Escola Politécnica, onde ingressa para estudar engenharia civil.
1902 –
Seu pai enlouquece. Lima Barreto assume a chefia da casa, arcando com a responsabilidade de cuidar da família.
1903
– Abandona o curso de engenharia e ingressa, por concurso, na Secretaria da Guerra, onde passa a trabalhar como amanuense. Trava relações com o meio intelectual da época.
1905
– Começa a colaborar na imprensa carioca, escrevendo reportagens para o Correio da Manhã.
1906
– Em outubro, entra em licença de três meses para tratamento de saúde.
1909
– É colocada à venda, no Rio de Janeiro, a primeira edição de seu romance “Recordações do escrivão Isaías Caminha”.
1910
– Em dezembro, entra em licença por três meses para tratamento de saúde.
1911
– Em agosto, o Jornal do Commercio começa a publicar, em folhetins, seu romance “Triste fim de Policarpo Quaresma”, que ele escrevera de janeiro a março desse ano.
1912 –
Em fevereiro, nova licença de três meses para tratamento de saúde.
1914
– Colabora com uma crônica diária no jornal Correio da Noite. Primeira estada no Hospício (de 18 de agosto a 13 de outubro). Em novembro, entra novamente em licença para tratamento de saúde até 31 de janeiro do ano seguinte. O alcoolismo mina-lhe a saúde.
1916
– Interrompe por algum tempo suas atividades por motivo de doença.
1917
– É recolhido, enfermo, ao Hospital Central do Exército.
1918
– Publica, no semanário ABC, seu “Manifesto Maximalista”, empolgando-se com a revolução russa. É aposentado, por invalidez, de suas funções na Secretaria da Guerra.
1919
– É colocada à venda a primeira edição de seu romance “Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá”. Continua a colaborar na imprensa carioca. Em dezembro, numa crise de delírio alcoólico, é internado no hospício, de onde sairá em fevereiro do outro ano.
1922
– Falece no Rio de Janeiro, em 01 de novembro, aos 41 anos de idade. Dois dias depois, na mesma casa, falece seu pai.

Lima Barreto – Vida

Lima Barreto
Lima Barreto

“O Brasil não tem povo, tem público” – essa fala é de um escritor pouco conhecido da maioria, excetos os estudantes de Letras ou cursos de pré-vestibular.

Sua obra é conhecida: “Triste Fim de Policarpo Quaresma” – que virou filme, e “Clara dos Anjos” – que teve sua historia contada parcialmente na novela da Rede Globo – Fera Ferida.

Mas o autor – Lima Barreto, é praticamente desconhecido.

E sua morte e nascimento novamente passaram em branco este ano – dia 1 de novembro.

O nome completo do escritor era Afonso Henrique de Lima Barreto.

Ele escreveu além dos romances citados, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Numa e a Ninfa, Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá.

Escreveu os contos: Historias e Sonhos e Outras Historias e Contos Argelinos.

Como jornalista são destaques: Bagatelas, Feiras e Mafuás, Marginalia e Vida Urbana. Ainda teve tempo de produzir textos satíricos como Os Bruzundangas e Coisas do Reino Jambom.

Na década de 50 foram publicados: Diário Íntimo, O Cemitério dos Vivos, Impressões de Leitura e Correspondência Ativa e Passiva.

Enfim – foi uma vida muito criativa, mas que terminou pobre, miserável, afundada no alcoolismo. Há um relato de Monteiro Lobato, que ao procurá-lo para inspiração, ficou assustando com o grau de pobreza em que se encontrava. Teve até vergonha de se identificar, com receio de ofender Lima Barreto.

Ele nasceu 8 anos antes da abolição da escravidão – em 1881. Era carioca, negro e alto. Conheceu desde cedo o racismo e preconceito. Como ótimo estudante conseguiu entrar na conceituada Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Mas devido à situação sócio-econômica da família, teve que abandonar os estudos e assumir o sustento da casa como servidor publico na Secretaria de Guerra. Um fato ao abalou muito nesse período – a perda da sanidade do pai.

Em 1905 se tornou jornalista profissional no Correio da Manhã e afeiçoado com as letras consegue publicar 4 anos depois sua primeira obra: “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”. Foi um marco da literatura da época. Lima Barreto criava um novo estilo e se atrevia a satirizar as relações da rica sociedade do inicio do século XX.

Mas o velho de sua obra viria logo depois – Triste Fim de Policarpo Quaresma – era um mordaz critica a perversão dos ideais republicanos pelos militares e grandes fazendeiros. O maior atingido por esse livro foi o presidente Floriano Peixoto.

Resultado: foi perseguido e em menos de 4 anos, sua vida sentiu os reflexo da ação de seus perseguidores. Foi internado como louco num hospício, quando na verdade era apenas um alcoólatra.

Até seu falecimento, Lima Barreto passou inúmeras vezes por internações devido o estado de saúde. Sua ultima obra publicada em vida foi – Vida e Morte de M.L. Gonzaga de Sá. Teve tempo para se dedicar na elaboração da historia, que reflete muito seu estado de espírito.

Diferente de Machado de Assis, o escritor era um grande critico da Academia Brasileira de Letras. Apesar de ter sido fundada por afro-brasileiro, dentro dela, os integrantes exalavam preconceitos raciais e sociais. Lima acredita que um ambiente assim não era propicio para grandes obras literárias e nem condizentes com o país.

Há que analise que existiu de fato uma disputa com o autor de “Dom Casmurro” e “Clara dos Anjos”. Machado era taxado de burguês e escrever para entreter a alta sociedade, sem cutucar seus pobres. Lima era o maldito, amada por todos que odiavam os ricos e era considerado um elemento perigoso pelas autoridades do período, por seu estilo irreverente e provocativo. Certo é que os dois foram contemporâneos, mas não eram exatamente amigos.

Lima Barreto
Lima Barreto

Aos 41 anos de idade, celibatário incorrigível, Lima Barreto, morreu sem despertar muito interesse e nem choro de viúva ou filhos. O filho da negra Amélia Augusto Barreto e do português João Henriques Lima Barreto fez sua breve passagem pela vida, para nascer e viver no Brasil, deixar 17 obras e chacoalhar o ócio do brasileiro.

Mas discordo de quem afirma que ele não deixou herdeiros. Os letristas do Hip Hop e representam com uma perfeição que não me assustará que no final da prova do DNA, descobrimos que muitos são seus verdadeiros tataranetos de sangue.

Lima Barreto – Escritor

Lima Barreto
Lima Barreto

O escritor e jornalista Afonso Henriques de Lima Barreto, ou simplesmente Lima Barreto, nasceu no dia 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro, e morreu apenas 41 anos depois, no dia 1 de novembro de 1922. Seu reconhecimento como um autor fundamental para a Literatura Brasileira veio somente depois de sua morte, o que é comum a outros grandes brasileiros, especialmente a aqueles que morreram precocemente.

Mulato, Lima Barreto viveu a época mais intensa do racismo no Brasil, já que a escravidão foi abolida apenas sete anos após o seu nascimento. Apesar disso, teve a oportunidade de receber boa instrução escolar e sempre teve grande interesse pela Literatura.

Era filho de um tipógrafo – João Henriques de Lima Barreto, mulato nascido liberto, monarquista e ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor – e de uma professora, Amália Augusta Barreto, filha de escrava liberta, que morreu quando o menino Lima Barreto tinha apenas sete anos de idade. O autor viveu atormentado pelo alcoolismo e por suas crises de depressão e morbidez, desencadeadas pelo sofrimento vivido desde a infância e pelo racismo que sofreu ao longo de toda a sua vida. Acreditava que, como escritor, tinha a função de despertar as pessoas para o fato de a sociedade privilegiar certos grupos.

Defendendo seus pensamentos, ele apresentava uma visão crítica em relação ao regime republicano vigente na passagem do século XIX para o XX. Rompeu com o nacionalismo ufanista e explorou a temática social em suas obras, ambientadas no Rio de Janeiro, onde morou em diversos bairros.

Em sua literatura o autor destacava os pobres e os boêmios. Seu estilo despojado, fluente e coloquial – que tinha relação com o trabalho que exercia na imprensa e se destacava em relação à formalidade dos outros escritores da época – foi, inicialmente, criticado pelos seus contemporâneos parnasianos. No entanto, acabaria influenciando os autores modernistas.Lima Barreto passou a colaborar na imprensa em 1902. Escreveu para os jornais Correio da Manhã, Jornal do Commercio, Gazeta da Tarde e Correio da Noite, entre outros. Costumava usar pseudônimos, com freqüência, como Rui de Pina, Dr. Bogoloff, S. Holmes e Phileas Fogg. Em 1903, se veria obrigado a sustentar sua família, já que nesse ano seu pai enlouqueceu.

Em 1909, fez sua estréia como escritor, com o romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha, de fortes traços autobiográficos. Dois anos depois daria início à publicação de sua obra mais importante, Triste Fim de Policarpo Quaresma, através de folhetins que saíam no Jornal do Commercio. O livro é considerado fundamental na escola Pré-Modernista pela crítica especializada. Em 1914, Lima Barreto foi recolhido ao hospício. Essa configurou a primeira vez, de muitas, em que esse episódio ocorreria. Em 1916, ele seria internado para tratamento de saúde, motivado pelo abuso de álcool e pela vida desregrada. Simpático ao anarquismo, a partir de 1918 Lima Barreto passou a militar na imprensa socialista, publicando um manifesto em defesa do comunismo no semanário alternativo ABC. Em 1922, durante a Semana de Arte Moderna em São Paulo, o escritor morreria, em decorrência de colapso cardíaco.

Lima Barreto – Romancista

Romancista, cronista. Fez seus primeiros estudos como interno no Liceu Popular Niteroiense, prestando, após alguns anos, exames para o Ginásio Nacional.

Em 1896, matriculou-se no Colégio Paula Freitas, freqüentando o curso preparatório à Escola Politécnica, onde ingressou no ano seguinte.

Em 1903, ingressou na Diretoria de Expediente da Secretaria de Guerra, abandonando o curso de engenharia, passando a sustentar a família, já que seu pai enlouquecera e sua mãe havia falecido.

Em 1914, foi internado pela primeira vez no Hospício Nacional, por alcoolismo, sendo aposentado através de decreto presidencial. Foi preterido nas promoções da Secretaria de Guerra por sua participação, como jurado, no julgamento dos acusados no episódio denominado «Primavera de Sangue» (1910), que condenou os militares envolvidos no assassinato de uma estudante.

Em 1919, esteve pela segunda vez internado no hospício. Candidatou-se duas vezes a membro da Academia Brasileira de Letras; na primeira vez, seu pedido não foi considerado; na segunda, não conseguiu ser eleito. Posteriormente recebeu menção honrosa desta Academia.

Fez sua primeira colaboração na imprensa ainda em 1902. Influenciado pela Revolução Russa, a partir de 1918 passou a militar na imprensa socialista, publicando no semanário alternativo ABC um manifesto em defesa do comunismo. Colaborou nos periódicos Correio da Manhã, Gazeta da Tarde, Jornal do Commercio, Fon-Fon, entre outros.

Lançou em 1907, com amigos, a revista Floreal, que teve editados apenas quatro números.

Afonso Henriques de Lima Barreto

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu a 13 de maio de 1881 no Rio de JaneiroLima Barreto – Romancista nasceu a 13 de maio de 1881 no Rio de Janeiro.

Filho de uma escrava com um português, cursou as primeiras letras em Niterói e depois transferiu-se para o Colégio Pedro II. Em 1897 ingressou no curso de engenharia da Escola Politécnica. Em 1902 abandonou o curso para assumir a chefia e o sustento da família, devido ao enlouquecimento do pai, e empregou-se como amanuense na Secretaria da Guerra.

Apesar do emprego público e das várias colaborações no jornais da época lhe darem uma certa estabilidade financeira, Lima Barreto começou a entregar-se ao álcool e a ter profundas crises de depressão. Tudo isso causado pelo preconceito racial.

No ano de 1909 fez sua estréia como escritor com o lançamento da obra “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” publicada em Portugal. Nessa época, dedicou-se à leitura dos grandes nomes da literatura mundial, dos escritores realistas europeus de seu tempo, tendo sido dos poucos escritores brasileiros a tomar conhecimento e a ler os romancistas russos.

Em 1910, fez parte do júri no julgamento dos participantes do episódio chamado “Primavera de sangue”, condenando os militares no assassinato de um estudante, sendo por isso preterido, daí para frente, nas promoções na Secretaria da Guerra. Em 1911 escreveu o romance “Triste fim de Policarpo Quaresma”, publicado em folhetins no Jornal do Comércio.

Apesar do aparente sucesso literário, Lima Barreto não consegue afastar-se do álcool é internado por duas vezes entre os anos de 1914 e 1919. A partir de 1916 começou a militar a favor da plataforma anarquista. Em 1917 publicou um manifesto socialista, que exaltava a Revolução Russa. No ano seguinte, doente e muito fraco, foi aposentado do serviço público e em 1º de novembro de 1922 veio a falecer, vítima de um colapso cardíaco.

Lima Barreto é considerado um autor Pré-modernista por causa da forma com que encara os verdadeiros problemas do Brasil. Dessa forma, critica o nacionalismo ufanista surgido no final do séc. XIX e início do XX. Apesar de Lima Barreto não ter sido reconhecido, em seu tempo, como um grande escritor, é inegável que pelo menos o romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma” figure entre as obras primas da nossa literatura.

Lima Barreto – Romances

Afonso Henriques de Lima Barreto, nascido em 13 de maio de 1881, sexta-feira, no mesmo ano da publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado, e “O Mulato”, de Aloísio de Azevedo, foi o romancista brasileiro do começo deste século que mais olhou a si mesmo para escrever. “Um personagem de fronteira. Alguém que habilitou o limiar de realidades e mundos diferentes, e, por esta razão, abrigou em si uma cota incomum de contradições e conflitos. Afinal, nascido mulato em uma família de mulatos, recebeu tão rica educação e requintado ensino escolar que, no final de contas, nem bem pôde ser um mulato, nem bem foi um branco.”

Quando nasceu o futuro romancista de “|Clara dos Anjos”, ainda existia a escravidão negra no Brasil. Para ele, mulato pelo lado materno, essa visão de cativeiro deve ter sido de dramática importância, “comprometendo” sua imaginação. Atente-se no que é o negro e o mulato quase às vésperas da Abolição e se perceberá como será fácil, devido a essa “versão negra” primeira, a entrada do desalento – ao menos no campo racial – no viver do jovem lima Barreto. No seu “Diário Íntimo”, ele já adulto – ao menos no campo racial – no viver do jovem Lima Barreto.

No seu “Diário Íntimo”, ele já adulto, já sofrido e com o orgulho cansado, lê-se esta queixa, qual gemido: “É triste não ser branco!”

Sua obra, então, como ele propõe no primeiro capítulo de “Histórias e Sonhos”, irá difundir as nossas grandes e altas emoções em face do mundo e do sofrimento dos homens. No entanto, apesar de ter na voz a dramaticidade e o fogo dos que se rebelam, apesar de voltado para o povo e a porção mais humilde dele, não foi um autor popular.

O pai, João Henriques de Lima Barreto, era tipógrafo, tendo deixado um livro, “Manuel do aprendiz compositor”, tradução do francês da obra de Jules Claye, Rio, 1888. A mãe, d. Amália Augusta Barreto, professora pública, nascera, como o marido, mestiça. Foi d. Amália que ensinou Afonso Henriques a ler e com o falecimento desta entrou para a escola pública em 1888. A seguir, matriculou-se no Liceu Popular Niteroiense, sob a tutela do padrinho, Visconde de Ouro Preto. Prestou, em 1895, os primeiros exames no Ginásio Nacional. Um ano depois, matricula-se no Colégio Paula Freitas, no Rio de Janeiro. Freqüentou o curso anexo de preparatórios à Escola Politécnica, sendo aprovado em 1897, nos vestibulares. No mesmo ano em que o pai enlouqueceu – 1902 – aparece a primeira colaboração de Afonso Henriques na imprensa. Três anos depois (1904), ei-lo já escrevendo “Clara dos Anjos” (primeira versão). A redação de “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” pode ter começado em 1905, seguida de “Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, só publicado em 1919. Em 1914, o primeiro internamento no Hospital Nacional, por alcoolismo, de 18 de agosto a 13 de outubro. Candidatou-se, em 1919, à vaga de Emílio de Menezes na Academia Brasileira de Letras e obteve dois votos. Segundo internamento, nesse ano, até fevereiro do ano seguinte. Candidatou-se, em 1920, ao prêmio da Academia Brasileira de Letras, com “Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá”, obtendo menção honrosa.

Faleceu em 1º de novembro de 1922, no Rio de Janeiro, de colapso cardíaco, dois dias antes do pai.

Apesar da vida irregular e beirando a tragédia, Lima Barreto escreveu bastante.

Lima Barreto – Obras

O Subterrâneo do Castelo no Morro (1905)
Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909)
O Homem que Sabia Javanês e outros contos (1911)
Numa e Ninfa (1915)
Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915)
Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919)
Cemitério dos Vivos (1920)
Histórias e Sonhos (1920)
Os Bruzundangas (1923)
Clara dos Anjos (1948) (publicación póstuma)
Outras Histórias e Contos Argelinos (1952) (publicación póstuma)
Coisas do reino de Jambom (1953) (publicación póstuma).

Lima Barreto – Um Grito Brasileiro


Fonte: www.dominiopublico.gov.br/www.cervantesvirtual.com

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