Eurípedes

Eurípedes – Dramaturgo

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Eurípides foi um dos grandes dramaturgos atenienses e poetas da Grécia antiga, conhecida por muitas tragédias que ele escreveu, incluindo Medea e As Bacantes.

Eurípedes nasceu em Atenas, Grécia, em torno de 485 aC.

Ele se tornou um dos dramaturgos mais conhecidos e mais influentes na cultura grega clássica; de seus 90 jogos, 19 sobreviveram.

Suas tragédias mais famosas, que reinventam mitos gregos e investigam o lado mais obscuro da natureza humana, incluem Medea, As bacantes, Hipólito, Alcestis e The Trojan Women.

Ele morreu na Macedônia, na Grécia, em 406 aC.

Eurípedes – Vida

Muito poucos fatos da vida de Eurípides são conhecidos com certeza.

Ele nasceu em Atenas, Grécia, em torno de 485 aC Sua família era mais provável um próspero um; seu pai foi nomeado Mnesarchus ou Mnesarchide, e sua mãe foi nomeada Cleito. Ele teria se casado com uma mulher chamada Melito e teve três filhos.

Ao longo de sua carreira como poeta e dramaturgo, Eurípedes escreveu cerca de 90 peças de teatro, 19 dos quais sobreviveram através de manuscritos. Dos três mais famosos dramaturgos trágicos para sair da Grécia antiga-os outros são Ésquilo e Sófocles-Eurípides foi o último e talvez o mais influente.

Como todos os grandes dramaturgos de seu tempo, Euripides competiu nos festivais dramáticos atenienses anual realizada em honra do deus Dionísio.

Ele entrou pela primeira vez o festival em 455, e ele ganhou o primeiro de seus quatro vitórias em 441. Ele estava familiarizado com muitos dos filósofos importantes do século 5 aC, incluindo Sócrates, Protágoras e Anaxágoras, e ele possuía uma grande biblioteca pessoal.

Eurípides saiu de Atenas em 408, quando foi convidado para viver e escrever na Macedônia, Grécia, por Arquelau, o rei da Macedônia. Ele nunca retornou a Atenas; ele morreu na Macedônia em 406 aC.

Eurípedes – Obras

Algumas das mais famosas tragédias de Eurípides são Medea, As bacantes, Hipólito e Alceste.

Eurípides era conhecido por ter uma nova abordagem para mitos tradicionais: muitas vezes ele mudou elementos de suas histórias ou retratou os mais falíveis, lados humanos de seus heróis e deuses. Suas peças comumente morava no lado mais escuro da existência, com elementos do enredo de sofrimento, vingança e loucura.

Seus personagens são muitas vezes motivadas por fortes paixões e emoções intensas. Euripides usado frequentemente o enredo conhecido como “deus ex machina”, onde um deus chega perto da conclusão do jogo para acertar as contas e fornecer uma resolução para o enredo.

A obra de Eurípides também é notável por suas personagens femininas fortes e complexas; as mulheres em suas tragédias podem ser vítimas, mas também Vingadores. Por exemplo, em Medea, o personagem-título se vinga de seu marido infiel pelo assassinato de seus filhos, bem como sua amante.

Outro jogo, Hécuba, conta a história da ex-rainha de Tróia, especialmente o seu pesar pela morte de seus filhos e da retaliação ela toma contra os assassinos de seu filho.

Algumas das obras de Eurípides continha comentário indireto sobre os acontecimentos atuais. Por exemplo, The Trojan Women, que retratou o custo humano da guerra, foi escrito durante a Guerra do Peloponeso (431-404 aC). Euripides também fez uso ocasional de sátira e comédia dentro de suas peças, e ele escrevia freqüentemente debates por seus personagens em que eram discutidas idéias filosóficas. Por todas estas razões, ele ficou conhecido como um realista e como um dos mais intelectual dos trágicos.

Eurípedes – Quem foi

Eurípedes
Eurípedes

Eurípedes (Salamina c. 485 a.C. – Pela, Macedônia, 406 a.C.) foi um poeta trágico grego.

Pouco se sabe de sua vida, mas parece ter sido austero e pouco sociável. Apaixonado pelo debate de idéias, suas investigações e estudos lhe trouxeram mais alfições do que certezas. Alguns críticos o chamaram de “filósofo de teatro”, mas não há certeza se Eurípedes, de fato, pertenceu a alguma escola filosófica.

Contudo, parece inegável a influência do filósofo Anaxágoras de Clazômenas e também do movimento sofístico.

É de Eurípedes o maior números de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós: dezoito no total (de Ésquilo e Sófocles sobreviveram sete peças completas).

Para Eurípedes, o mitos (elemento vital da tragédia), eram apenas coleções de histórias cuja função era perpetuar crenças sobre concepções primitivas e por tal motivo opta por relatar em suas tragédias a história dos negados e/ou vencidos, podendo citar como exemplo a obra As Troianas, onde o autor relata a história das mulheres da cidade de Tróia (lembrando que na época as mulheres não eram consideradas como membros da sociedade). Nisso se diferencia tanto de seus predecesores quanto rompe com características importantes aos gregos. Esse rompimento talvez lhe tenha impedido de construir peças harmônicas e perfeitas no seu conjunto, já que os mitos cumpriam muito bem esse papel de fundo. Mesmo assim, compôs cenas memoráveis e agudas análises psicológicas.

As tragédias completas que chegaram até nós são: Medéia, Hipólito, Hécuba, Andrômaca, Alceste, As bacantes, Héracles, A Heracléade, As suplicantes, As mulheres de Tróia, Electra, Ifigênia em Áulida, Helena, Íon, Orestes, Ifigênia em Táurida, As fenícias e O ciclope.

Foi alvo de gozo por parte de Aristófanes.

Eurípedes -Biografia

Eurípedes
Eurípedes

Nascimento: 480 a.C., Salamina, Grécia.

Falecimento: 406 a.C., Macedônia Antiga

Eurípides, o filho de Mnesarchus era um dramaturgo grego, nascido em Salamina Ilha em torno 484 aC. A previsão feita no seu nascimento, que ele iria receber ‘coroas de vitória’ obrigou seu pai a fornecer seu filho com o treinamento de atletismo, um campo respeitado na Grécia na época.

Mal sabia ele que Eurípedes era de fato destinado a outra vocação; uma carreira no palco.

Eurípides foi muito mal compreendido desde o início.

Ele escreveu 92 peças, mas recebeu apenas cinco vitórias um dos quais era póstuma. Em calibre ele combinava Ésquilo e Sófocles, mas em reconhecimento ele não ganhar os corações do público grego.

O motivo foi, sem dúvida, a sua desaprovação de suas maneiras desmoralizados e pensamento hipócrita. Eurípides era um pensador livre e não poderia se adaptar à violência intolerância que prevaleceu comumente nesse período.

Diz-se que ele compôs suas obras em uma caverna na Salamis Island.

A maior parte de sua vida e carreira correspondeu com a luta entre Atenas e Esparta para o controle na Grécia, mas ele não durou para ver a derrota final da sua cidade.

Eurípedes – História

Eurípedes
Eurípedes

O homem barbado que vivia com seus livros numa caverna na ilha de Salamina era um estranho entre os homens de seu tempo.

Dizia-se de Eurípides que passava dias inteiros sentado, a meditar, desprezava o lugar comum e era melancólico, reservado e insociável.

Nos cinqüenta anos de teatro, durante os quais escreveu noventa e duas peças, conquistou apenas cinco prêmios, sendo o quinto concedido após sua morte.

Permanente alvo dos poetas cômicos, especialmente de Aristófanes, tornou-se objeto das mais desenfreadas calúnias e zombarias.

Julgado por impiedade deixou Atenas totalmente desacreditado. A corte macedônia do rei Arquelau honrou-o. Mas apenas uns dezoito meses depois veio tragicamente a falecer. Eurípides é o exemplo clássico do artista incompreendido.

Sócrates colocava-o acima de todos os outros dramaturgos e jamais ia ao teatro senão quando Eurípides tinha uma de suas peças encenadas. Sófocles respeitava seu colega-dramaturgo, ainda que não aprovasse seu realismo.

A estória de Eurípides é a de um homem que estava fora de sintonia com a maioria. Era um livre-pensador, humanitário e pacifista num período que se tornou cada vez mais intolerante e enlouquecido pela guerra.

Se Eurípides era um acirrado crítico de seu tempo, podia contudo, assinalar com justiça que não fora ele quem mudara e sim Atenas. Rica, poderosa e cosmopolita em virtude de seu comércio e imperialismo, a Atenas de sua juventude ofereceu o solo adequado para a filosofia liberal que mais tarde experimentou dias tão negros.

Eurípides esteve estreitamente ligado à religião que mais tarde questionaria com tão ingrata perseverança. Foi um dos muitos livres-pensadores da Europa, criados numa atmosfera religiosa. Talvez uma certa ligação com religião seja sempre pré-requisito para o agnosticismo ativo.

Eurípides permaneceu suscetível aos valores estéticos da adoração religiosa até o fim de seus dias. Seu fascínio como dramaturgo está nesse dualismo entre o pensamento e a fantasia, entre emoção e a razão.

Os sofistas, que questionavam todas as doutrinas e ensinavam a hábil arte do raciocínio, o enfeitiçaram para sempre. Vário pensadores não convencionais que expunham diversas doutrinas racionalistas e humanistas imbuíram Eurípides de um apaixonado amor pela verdade racional. Foi a partir deles que o primeiro dramaturgo “moderno” desenvolveu o hábito do sofisma em seu diálogo e adotou uma perspectiva social que sustentava a igualdade de escravos e senhores, homens e mulheres, cidadãos e estrangeiros.

Quando Atenas se empenhou na luta de vida ou morte com a Esparta antiintelectual, provinciana e militarista, acorreu em sua defesa não apenas como soldado mas também como propagandista que exaltava seus ideais.

Prolongando-se a guerra com Esparta e sofrendo Atenas derrota após derrota, o povo perdeu a predisposição para a razão e tolerância. Péricles, o estadista liberal, viu sua influência desaparecer, foi obrigado a permitir o exílio de Anaxágoras e Fídias e chegou mesmo a sofrer um impeachment. Um a um, Eurípides viu seus amigos e mestres silenciados ou expulsos da cidade.

Em meio a esses acontecimentos, Eurípides continuou a escrever peças que mantiam em solução os ensinamentos dos exilados, sendo pessoalmente salvo do banimento em parte porque suas heresias eram mais expressas por suas personagens que por ele mesmo e em parte porque o dramaturgo apresentava sua filosofia num molde tradicional. Em aparência era mais formal que o próprio Ésquilo.

O ateniense comum era abrandado por um final convencional, as sutilezas da peça podiam escorregar por suas mãos e seus sentidos exitavam-se com as doces canções e músicas. Euripides pôde continuar em Atenas por longo tempo mesmo sendo considerado com suspeita e suas peças recebendo normalmente o segundo ou terceiro lugar dos vigilantes juizes do festival de teatro.

A estrutura artística desigual e muitas vezes enigmática de seu trabalho prova que foi grandemente cerceado por essa necessidade de estabelecer um compromisso com o público inamistoso.

Suas peças freqüentemente têm dois finais: um inconvencional, ditado pela lógica do drama e outro convencional, para o povo, violando a lógica dramática.

Se algumas vezes Eurípides comprou sua liberdade intelectual às custas da perfeição, a compra foi uma barganha em termos de evolução dramática. Enquanto brincava de cabra-cega com seu público, conseguiu criar o mais vigoroso realismo e a crítica social da cena clássica. O povo simples começou a aparecer em suas peças e seus heróis homéricos eram freqüentemente personagens anônimos ou desagradáveis. Outras personagens homéricas com Electra e Crestes são até hoje casos caros à clinica psiquiátrica. Eurípides e o primeiro dramaturgo a dramatizar os conflitos internos do indivíduo sem atribuir a vitória final aos impulsos mais nobres.

A obra de Eurípides constitui, sem dúvida alguma, o protótipo do moderno drama realista e psicológico.

Eurípides poderia sem dúvida Ter continuado a criar poderosos dramas pessoais ad infinitium. Mas a vida tornava-se cada vez mais complicada para um pensador humanista. Em 431, ano de Medéia, Atenas entrou em sua longa e desastrosa guerra com Esparta. Não era momento para um homem como Eurípides preocupar-se com problemas predominantemente pessoais.

Por certo, ao envelhecer, Eurípides pouco fez para granjear a favor de seus concidadãos. Na verdade, atormentavam-no ainda mais do que ao tempo em que escrevia seus mais amargos dramas sociais.

Foi declarado blasfemo e sofista.

Segundo o poeta cômico Filodemo, Eurípides deixou Atenas porque quase toda a cidade “divertia-se às suas custas”.

Eurípedes – Frases

“O maior patrimônio do homem é uma esposa amorosa.”
“O homem que criou a idéia de Deus foi um sábio.”
O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças: faz o seu trabalho e voa.”
“Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio.”
“Ninguém pode manter a sorte imóvel e fazê-la durar.”
“O amor é tudo que temos, o único caminho pelo qual um pode ajudar o outro…”
“Aprendemos o bem e conhecemo-lo, mas não o praticamos por doença ou por lhe preferirmos o prazer.”
“Tudo é mudança; tudo cede o seu lugar e desaparece.”
“Seja sensato com um tolo e ele te chamará de imbecil.”
“Excesso de fervor onde indiretas funcionariam ofende.”
“O que é a abundância? Um nome, nada mais; ao sensato basta o necessário.”
“Quem quer que ceda por necessidade é um homem sábio que conhece o divino.”
“Como é pesado quando um coração sozinho tem que sofrer por dois.”
“Não considere doloroso o que é bom para você.”
“A sorte combate sempre do lado do prudente.”
Eis o melhor conselho para um homem razoável: não acredites numa mulher, ainda que ela esteja a dizer a verdade.”
“Há uma espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra miséria.”
“Os que de uma situação desafogada caem num estado de penúria que lhes é estranho, esses, sofrem mais cruelmente do que quem foi sempre miserável.”
“Um amigo seguro revela-se na adversidade.”
“Sede felizes; os amigos desaparecem quando somos infelizes.”
“As palavras da verdade são simples.”
“Quando o amor excede, não traz aos homens nem honra nem virtude.”
“A felicidade é igual, quer se encontre numa pessoa rica quer numa de condição humilde.”
“O tempo dirá tudo à posteridade. É um falador. Fala mesmo quando nada se pergunta.”
“Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bem senso.”
Portanto, hipocritamente os velhos invocam a morte, / e criticam a velhice e a longa duração da vida: / quando a morte se aproxima, ninguém quer / morrer, a velhice não pesa mais.”
“A minha mãe gerou-me infeliz. / Invejo os mortos, amo-os ardentemente, / aspiro a morar em suas casas.”
“O sofrimento é a lei de ferro da Natureza.”
“A minha língua jurou, o meu coração não.”
“O homem superior é o que permanece sempre fiel à esperança; não perseverar é de poltrões.”
“O dinheiro é a religião do homem de bom senso.”
“O homem poderoso que junta a eloquência à audácia torna-se num cidadão perigoso quando lhe falta bom senso.”
“Na riqueza nunca faltam os amigos.”

Fonte: www.biography.com/www.famousauthors.org/liriah.teatro.vilabol.uol.com.br

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