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AÇÃO E INDICAÇÃO:
Indicada para problemas de pressão alta ou irregular.
FORMAS UTILIZADAS:
– Cápsula (pó da planta);
– Tintura (líquido);
– Extrato Fluido (líquido);
– Chá (rasura).
Sete Sangrias
Nome Científico: Cuphea balsamona / C. spp
Familia: Lythraceae
Histórico e Curiosidades: Também conhecida como guanxuma vermelha. Planta originária da América do Sul, sendo muito encontrada no Brasil. Já encontrei pessoas utilizando para pressão alta no litoral norte de São Paulo na forma de chá, nascendo no meio das pedras do calçamento de Ouro Preto e nos brejos de uma fazenda em São Sebastião do Paraíso, em Minas. Planta pouco estudada, mas muito empregada pelos raizeiros e pela população para problemas do sangue de uma forma geral. Fez parte da listagem da antiga CEME.
Botânica: Planta de pequeno porte, chega a no máximo 60 ou 70cm de altura, e com muita facilidade de dispersão. Suas folhas são pequenas, com cerca de 1 cm de comprimento, de verde claro, áspera ao tato, pilosas. Seu caule chega a ficar bem lenhoso, apesar de seu porte baixo, e pode se tornar uma planta semi-perene. Suporta bem o corte, tendo espécimes com mais de 5 anos de colheita. Suas flores são pequenas e de coloração rosa claro. Produz uma grande quantidade de sementes, que caindo ao solo germinam rapidamente
Cultivo e Colheita: Cultivo muito fácil, pode ser realizado por semeadura, mas temos dificuldade em coletar as sementes. Pode ser realizado por estaquia, mas também não é usual. O que normalmente se faz é arrancar as mudinhas que surgem em grande quantidade ao pé da planta mãe e replantá-las no terreno definitivo. Planta-se espaçadas uma da outra cerca de uns 20 a 25 cm. Pode-se plantar em terreno plano ou de preferência em canteiros. Colhem-se os ramos, com podas não muito drásticas, e coloca-se para secar. Processo de secagem é muito rápido
Parte Utilizada: Utiliza-se a planta toda. Mas em cultivos o caule vai ficando muito lenhoso, sendo que nestes casos recomendam-se somente as folhas e os ramos mais finos.
Princípios Ativos: Pouco estudada, não sabemos muito a respeito de sua composição química.
Ação Farmacológica e Indicações: No sistema cardiocirculatório, age como hipotensora nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, e sedativa do coração. Já no sistema reprodutor age como anti-sifilítica e outras doenças venéreas, principalmente na fase crônica. Possui ação antiinflamatória e anti-reumática, elimina o excesso de ácido úrico na gota. Pode fazer parte do tratamento de doenças de pele como psoríase. Parece ter uma ação depurativa leve. Ajuda também a controlar estados de diarréia.
Efeitos Colaterais: Não existem informações na literatura, mas evitar o uso na gravidez, lactação e crianças menores de 7 anos por falta de estudos.
Ademar Menezes Junior
Fonte: www.oficinadeervas.com.br
INDICAÇÕES
Cuphea Balsamona
Descrição
Da família das Litráceas, planta que tem o caule e os ramos revestidos de pelos glandulares, de cor avermelhada. As folhas são opostas, com pecíolo curto, isentas de pibescência na parte superior, e pilosas na parte inferior. As flores, bem graciosas, são intrapecioladas e com cálice giboso. O fruto é uma cápsula pequena com as sementes.
Plantio
Reproduz-se por sementes, preferindo solos arenosos e úmidos. Frequentemente nos campos, terrenos baldios, chácaras, quintais, hortas, jardins e beira de cursos da água. Floresce quase o ano todo, sendo a época de maior florescência os meses de junho e julho. A planta inteira pode ser colhida em qualquer época do ano.
Origem
América Central e do Sul, desde o México até o Uruguai. No Brasil, medra principalmente nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Modo de conservar
A planta inteira pode ser utilizada fresca ou seca ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel, de pano ou em vidros escuros.
Propriedades
Depurativa, digestiva, diurética.
Indicações
Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções da pele.
Princípios Ativos
Mucilagens e pigmentos dentre outros.
MODO DE USAR
Arteriosclerose; hipertensão arterial; palpitações do coração; diurético
Em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de chá da planta fatiada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 3 vezes ao dia.
Tosse dos cardíacos; respiração difícil; irritação das vias respiratórias; insônia
Em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa da planta fatiada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos, coe e adicione 1 xícara de chá de açúcar. Leve ao fogo brando, até dissolver o açúcar. Tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia.
Ativador da circulação sanguínea e função intestinal; nervosismo; depurativo; diurético
Coloque 2 colheres de sopa da planta fatiada em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por 8 dias e coe. Tome de 10 a 15 gotas ou 1 colher de café, diluído em um pouco de água, de 2 a 3 vezes ao dia.
Afecções da pele, psoríase, eczemas, feridas, úlceras,furúnculos, pruridos e dermatite de contato
Coloque 1 colher de sopa da planta fatiada em 1 copo de leite em fervura. Deixe ferver por 3 minutos. Coe e espere esfriar. Aplique nas partes afetadas, com um chumaço de algodão, de manhã e à noite.
Fonte: www.plantasquecuram.com.br
O gênero Cuphea apresenta cerca de 250 espécies que em sua maioria vivem em lugares úmidos, é de origem centro e sul-americana, com bastante representatividade no Brasil. Muitas espécies ocorrem como infestantes, mas são raras as situações em que a intensidade das infestações é grande. Muitas plantas do gênero Cuphea são conhecidas vulgarmente como “sete-sangrias”, numa alusão de que um tratamento com as plantas equivale ao resultado obtido por sete sangrias (tratamento comum no passado). A planta originalmente denominada de “sete sangrias” é Cuphea balsamona, tendo sido indicada para a cura de febres intermitentes e disenterias graves. Atualmente há um grande interesse em estudar a viabilidade de explorar comercialmente plantas do gênero Cuphea melhoradas ou geneticamente alteradas pela capacidade destas plantas em produzir ácidos graxos saturados de cadeias médias e curtas (com 8, 10 e 12 carbonos) que são armazenados nas sementes em combinação com glicerol, com possibilidades de uso em lubrificantes sintéticos e plastificantes.
Cuphea calophylla, uma das plantas do grupo das “sete-sangrias”, é nativa no Brasil e é uma planta perene, reproduzida por semente, preferindo locais úmidos e solo fértil. Floresce durante praticamente todo o ano, com maior intensidade durante o verão. Frequentemente é infestante em gramados, parques e outras áreas pouco cuidadas. A origem do nome vem do grego “kuphos”, giba (por causa da base gibosa do cálice), “kalós”, belo, e “phyllon”, folha. A ssp. calophylla é relativamente rara, mas ocorre na Região Sul do Brasil. A ssp. mesostemon, uma subespécie da Cuphea calophylla, é de ocorrência bastante freqüente no Brasil, ocorrendo também na Bolivia, Paraguai, Argentina e Uruguai. As partes utilizadas são as raízes. A erva é usada medicinalmente, internamente para combater a febre, cólicas durante o ciclo menstrual, disenterias graves e como diurético, usualmente na forma de infusão de cerca de 20 gramas das raízes em um copo de água fervente.
http://www.professorberti.hpg.ig.com.br/plantasmedicinais/plantcdef.htm
http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/sete%20sangrias.htm acesso em julho de 2002
Fonte: www.redetec.org.br
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