Arnica Montana

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Planta originária da regiões montanhosas da Europa.

Em sua composição há a presença de flavonoides que beneficiam o nosso organismo.

Possui muitos benefícios medicinais. É muito utilizada como anti-inflamatório, cicatrizante, antifúngica e antimicrobiana.

Na homeopatia ( como uso interno) é utilizada para ansiedade e depressão. É grande tônico muscular.

Entre seus benefícios estão:

Trata machucados

Diminui inchaço e dores

Propriedades cicatrizantes

Auxilia na superação de traumas, na homeopatia

Por Portal São Francisco

Arnica Montana

AÇÃO E INDICAÇÃO

Combate o reumatismo, artrite, artrose, dores e traumatismo. Externamente possui ação adstringente, anticaspa, anestésica e antiinflamatória.

FORMAS UTILIZADAS

Tintura (líquido) diluída homeopaticamente para uso interno.

Cosmecêuticos

Nome Científico: Arnica montana
Familia: Compositae (Asteraceae)

Histórico e Curiosidades

Chamada de arnica verdadeira, arnica das montanhas, arnica importada. É natural das regiões montanhosas da Europa e da região da Sibéria. Era muito encontrada em estado nativo nas regiões dos Alpes. Existem outras espécies do mesmo gênero nativas do Alasca e oeste dos EUA e México. Muito consumida no mundo todo, há comentários recentes que está entrando em extinção em estado nativo, e está surgindo alguns problemas em seu cultivo. Empregada desde a época romana, sendo que os antigos gladiadores nos circos romanos utilizavam uma pomada com arnica e calêndula.

Botânica

Planta que vegeta em grandes altitudes, podendo chegar até a 2.000m. É de ciclo anual, de porte baixo, com folhas lanceoladas, de coloração verde claro. Suas flores são amarelas, que se destacam da relva. A multiplicação se dá por sementes.

Cultivo e Colheita

Não existem muitas informações sobre o cultivo aqui no Brasil. Mas deve ser realizado em locais de grandes altitudes ou em regiões mais ao sul do Brasil. Atualmente além da Europa existe cultivo no Canadá. Planta muito consumida e atualmente está com um preço muito caro, com certeza deve estar existindo algum problema com relação ao seu cultivo. Parece ser pouco produtiva.

Parte Utilizada

Emprega-se tanto as flores quanto as raízes, mas o grande emprego é para suas flores.

Princípios Ativos

Triterpenos (arnidol, pradiol, arnisterina), princípios amargos (helenalina, dihidroxihelenalina), flavonóides (5%) (isoquercetina, luteolina, astragalina), taninos, resinas, ácidos orgânicos (clorogênico e cafeico), alcalóides (arnicaína, arnicina, traços de alcalóides pirrolizidínicos), fitosterina ou arnisterina, carotenóides, ceras, cumarinas (umbeliferonas, escopoletina), óleo essencial (0,3%) (timol, pentainomonoeno, compostos canforados) lactonas sesquiterpênicas (helenalóide, arnidiol ou arnisterol, antoxantina, faradiol).

Ação Farmacológica e Indicações

Possui ação anti-inflamatória marcante, analgésica e anti-séptica. No sistema cardio-circulatório age como tônico circulatório e cardíaco, sendo empregada nos casos de hipotensão arterial. Tratamento e preventivo de microvarizes em cremes e pomadas. No sistema nervoso age como tônico, em paralisias de origem central e estimulante nervoso. No sistema osteoarticular atua nos traumatismos em geral, artrites, artroses, lombalgias, dorsalgias, tendinites traumáticas, L.E.R.. Externamente age como vulnerária, revulsiva (reabsorve tecido necrosado), adstringente, anti-séptico, furunculoses e picadas de insetos. De forma geral age como um excelente anti-inflamatório, em casos de torções, torcicolos e dores musculares de uma forma geral.

Efeitos Colaterais

Evitar uso na gravidez e lactação, a não ser em formulas homeopática ou externamente. Uso interno somente diluído no mínimo a D1. Em uso interno com altas dosagens pode causar irritação gástrica (náuseas, vômitos, dor epigástrica), distúrbios circulatórios (inclusive arritmias cardíacas e hipertensão arterial) e neurológicos (convulsão). Pode provocar alergia, dermatite de contato. Evitar uso em feridas abertas. Contra indicada em casos de epilepsia e úlcera péptica.

Ademar Menezes Junior

Arnica Montana

Descrição

Planta da família das asteracea. Erva perene, cresce entre 30 e 60 cm de altura. Suas folhas são ovaladas, formando uma roseta próxima ao solo. Suas flores são margaridas amarelo-brilhantes. O fruto é um aquênio pardo com papilo branco.

Habitat

Nativa das regiões montanhosas da Europa, passou desapercebida de Hipócrates e Galeno, pois era do domínio dos “bárbaros”. Seu primeiro registro escrito é do século XII, na Alemanha.

História

A partir do século XVIII a planta começou a popularizar-se a tradição do uso interno da Arnica, aqui repudiado, por seus efeitos tóxicos.

Propriedades

Anti-séptica (antimicrobiana) e cardiotônica.

Indicações

Calvície, contusões, varizes, dores reumáticas, hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite e torcicolo. Internamente é utilizada em casos de hipertensão, aterosclerose, fadiga, estresse físico e mental, usada para combater os primeiros sinais das contusões do trabalho repetitivo mais conhecidas por L.E.R/D.O.R. T. Também em casos de pessoas que abriram o pulso por tentar pegar peso acima da capacidade física e outros com contração dos músculos cervicais mais conhecida como torcicolo.

Toxicologia

O uso em excesso poderá produzir eritema e queimação (uso tópico), além de náuseas, vômitos, tarquicardia e depressão (uso interno).

Contra-indicações

Uso interno, a não ser em homeopatia. Planta altamente tóxica; Gravidez e lactação.

Posologia

Adultos: Diluir a tintura (geralmente das raízes) a 10% em água para compressas. 20g de flores para cada 11 de água em infuso ou decocto, para compressas e banhos. Com as flores frescas preparam-se cataplasmas e unguentos. Extratos glicólicos de flores ou raízes são usados em cosmética. Crianças: usam de 1/6 partes.Pode ser encontrada em formulações homeopáticas sob a forma de pomada, gel e tintura.

Interação medicamentosa

Potencializa os riscos de sangramentos em pacientes em uso de aspirina, heparina e warfarina. Potencializa os riscos de sangramento e/ou altera a função plaquetária quando usada concomitantemente com: Angélica, erva-doce, assa-fétida, boldo, pimentas, aipo, camomila, cravo-da-índia, feno-grego, tanaceto, alho, gengibre, ginkgo, ginseng, castanha-daíndia, raiz-forte, alcaçuz, ulmária, cebola, papaína, maracujá, acácia, cúrcuma, salgueiro. Pode alterar o tempo de protrombina e tromboplastina.

Precauções

Não deve ser usada internamente, nem em gargarejos, olhos e nariz; não deve ser usada sobre feridas abertas ou cortes na pele. A tintura deve ser diluída antes de seu uso tópico.

Efeitos colaterais

Dores estomacais, diarreia e vômitos; Sangramentos; Dermatite de contato, irritação das mucosas.

Superdosagem

O uso interno pode causar coma e morte. O uso em quantidades acima das prescritas ou em formas terapêuticas não aconselhadas pode causar vômitos, gastroenterite, sonolência, dispneia e para­da cardíaca. Lavagem gástrica, indução do vômito e medidas de suporte, de acordo com os sintomas, deverão ser tomadas. Pode haver necessidade de assistência ventilatória.

Fonte: www.oficinadeervas.com.br/www.plantasquecuram.com.br

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