História da Chevrolet

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Em 3 de novembro de 1911, um motorista suiço de carro de corrida e engenheiro automotivo Louis Chevrolet co-fundou a Chevrolet Motor Company, em Detroit com William C.

Durant e parceiros de investimento William Little (fabricante do automóvel pequeno ) e Dr. Edwin R. Campbell e, em 1912, RS McLaughlin CEO da General Motors no Canadá.

Os modelos Classic Six produzidos em 1912,1913 e 1914 eram quase idênticos.

No primeiro ano de produção da Chevy, 1912, o preço de seus modelos era de US$ 2.150, muito dinheiro durante os primeiros dias da fabricação de automóveis.

1914 foi o ano em que o famoso logotipo “Bow Tie” da Chevrolet teve sua estreia.

Os modelos Chevrolet foram apresentados apenas como modelo de turismo, e muitos consumidores admiraram o estilo.

Nos anos seguintes, as vendas da Chevrolet continuaram a crescer rapidamente. Novas opções, como partida elétrica e luzes elétricas, estavam se tornando disponíveis.

Em 1916, a fabricação da Chevy havia crescido para 70.000 unidades e 125.882 unidades no ano seguinte.

Em 1917, o primeiro motor Chevrolet V8 foi introduzido na série D.

Chevrolet também apresentou seus primeiros modelos de caminhões em 1918, que mais tarde se tornariam um grande sucesso. Em 1919, a Chevy produziu seus modelos finais com carrocerias de madeira, que se tornaram raras e muito colecionáveis quase um século depois.

Louis Chevrolet

Louis Chevrolet (1878 ? 1941), filho de um fabricante de relógios suíço, e William Durant (1861 ? 1947), um dos responsáveis da General Motors, fundaram a “Chevrolet Motor Car Company of Michigan” no dia 8 de Novembro de 1911.

Desde então, o nome Chevrolet tem sido sinónimo de grande qualidade conjugada com preços acessíveis. A Chevrolet passou a fazer parte do Grupo General Motors em 1918.

De 1924 até finais da década de 1960, foram montados cerca de um quarto de milhão de automóveis Chevrolet, a partir de kits, na Dinamarca, Bélgica, Suécia e Suíça.

Em 2005 voltámos com uma nova e aliciante gama, concebida e construída a pensar nas necessidades dos dias que correm nas estradas Europeias.

Uma ilustração de Louis Chevrolet de um folheto de
história da Chevrolet de 1970

História da Chevrolet Europa

A marca Chevrolet foi criada em 1911 pelo engenheiro europeu Louis Chevrolet e Billy Durant, o Americano que mais tarde viria a fundar General Motors. Entre 1924 a 1965 quase 250.000 carros Chevrolet foram manufaturados em Copenhaga, Estocolmo, Antuérpia, Biel, Varsóvia e Berlim ? para os clientes Europeus.

A Chevrolet dos dias de hoje

Hoje em dia pode encontrar os nossos carros em mais de 70 países com mais de 4 milhões de carros vendidos em 2004.

Atualmente a Chevrolet bate-se por aumenter a sua qualidade, evoluir tecnologicamente e tornar o seu design ainda mais expressivo tentando sempre acrecentar valor a baixo custo.

Pensada à medida das necessidades europeias, a Chevrolet é constituída por uma rede Distribuidores em 44 paises. Onde quer que esteja, terá sempre um Distribuidor Chevrolet perto de si.

Mesmo enfrentando forte concorrência, com a instalação de novas montadoras no país nos últimos anos, além das adversidades econômicas ocorridas em 2003, a GM do Brasil fechou o ano na vice-liderança, com 333.444 unidades emplacadas, além de superar, pela primeira vez, a Volkswagen nas vendas acumuladas no mercado total.

“Sob a então liderança de Walter Wieland, a GM do Brasil promoveu o mais agressivo programa de lançamentos de novos veículos nos últimos anos. Agora, como novo presidente, quero aproveitar muito bem o momento vivido nestes anos. Em 2003, a indústria automobilística brasileira viveu um ano extremamente difícil, mesmo assim, pela liderança do meu antecessor, aumentamos nossa participação de mercado pelo terceiro ano consecutivo e conseguimos o primeiro lugar no segmento de automóveis”, destaca Ray Young, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

A empresa também ressalta outro avanço nestes 79 anos: os consecutivos recordes de exportação. Em 2003, com exportações combinadas da GM do Brasil e Argentina, registrou o melhor ano de sua história, com uma receita de US$ 1,205 bilhão. O último recorde foi obtido em 2002, quando exportou aproximadamente US$ 1 bilhão.

“A GMB vai continuar investindo no lançamento de novos produtos no mercado nacional e nas suas unidades fabris. Além disso, vai manter o foco nas exportações em um ritmo acelerado”, acrescenta José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil.

Instituto General Motors

Para ampliar a atuação da GM do Brasil em políticas de desenvolvimento profissional, treinamento, saúde, bem-estar, educação, a empresa criou em 1993, o Instituto General Motors, cuja missão consiste em resgatar a cidadania de crianças, jovens e adultos de comunidades carentes, que estão localizadas próximas às instalações industriais da empresa.

O IGM segue duas linhas na liberação de distribuição de recursos financeiros: a amplitude e a solidariedade. No primeiro caso, incluem-se projetos sociais de média e longa maturação, que visam o contínuo desenvolvimento de atividades sócio-educativas e tenham também objetivo de auto-sustentabilidade no projeto.

No segundo caso, avaliam-se projetos emergenciais, destinados a socorrer determinados segmentos da sociedade em situações adversas.

“É um enorme desafio para o Instituto GM e para a própria GMB trabalhar com esses projetos sociais num país com grandes desigualdades sociais como o nosso. Portanto é fundamental que as empresas trabalhem com profundo comprometimento na questão social, pois só assim conseguiremos mudar este cenário”, destaca Pedro Luiz Dias, diretor de Comunicação da GM do Brasil e vice-presidente do Instituto General Motors.

Complexos Industriais e Comerciais

Complexo Industrial Automotivo de São Caetano do Sul – SP Inaugurado em 1930 Produção: Linha Astra, Vectra e Corsa Classic.
Complexo Industrial Automotivo de São José dos Campos – SP Inaugurado em 1959 Produção:
 Linha Corsa, Meriva, picapes S10 e Montana, Blazer, Zafira.
Complexo Industrial Automotivo de Gravataí – RS Inaugurado em 2000 Produção:
 Linha Celta.
Campo de Provas da Cruz Alta – Indaiatuba –
 SP Inaugurado em 1974 As pistas e os laboratórios são os mais modernos da América Latina.
Centro Distribuidor de Peças – Sorocaba –
 SP Inaugurado em 1996 A unidade foi criada para receber, embalar, separar e despachar peças produzidas pelos fornecedores da GMB.
Complexo Industrial e Comercial de Mogi das Cruzes –
 SP Inaugurado em 1999 Produção de componentes estampados em aço.

História da Chevrolet – Brasil

Fundada em São Paulo a 26 de janeiro de 1925, a GM do Brasil começou a operar com um capital de 275 mil dólares, integralizado pela General Motors Corporation dos Estados Unidos.

De suas instalações localizadas no bairro do Ipiranga saiu, em setembro de 1925, o primeiro veículo Chevrolet montado no Brasil.

Iniciando com a montagem de 25 veículos por dia, em 1927 a filial brasileira da GM já fabricava 180 unidades diárias. Com o crescimento da produção, o estabelecimento tornou-se insuficiente, impondo a necessidade de uma nova fábrica, construída em São Caetano do Sul, com 45 mil m2 de área coberta, e inaugurada em 1930.

Interessada em desenvolver uma produção nacional, a GMB deu seu primeiro passo nesse sentido construindo, em 1932, um ônibus de carroceria inteiramente brasileira. Nove anos depois, a empresa comemorava a montagem de seu 150.000º veículo. Nessa época, porém, a GMB já sentia as conseqüências da II Guerra Mundial e teve que se integrar ao esforço bélico em que o país se empenhava.

Produziu 2 mil aparelhos de gasogênio ? sistema utilizado na época do conflito, como alternativa de combustível para os autoveículos, ante a escassez de gasolina ? e em 1943 começou a fabricar molas e baterias.

Em 1948 a GMB construiu a primeira carroceria de ônibus inteiramente metálica que utilizava somente matérias-primas nacionais. No ano seguinte, devido à significativa expansão da produção, duplicou-se a área coberta da fábrica de São Caetano.

Em 1950, o presidente da república Getúlio Vargas, criou a Comissão de Desenvolvimento Nacional, cuja principal tarefa seria a coordenação do grande surto industrial do pós-guerra.

Um dos setores que mais preocupavam o governo era o automobilístico, devido às perdas de divisas geradas pela importação de veículos> Integrando-se à nacionalização, a GMB passou a equipar suas camionetas com caçambas metálicas brasileiras e, no ano seguinte, iniciou a produção dos refrigeradores da marca Frigidaire, dentro de uma política de diversificação de produtos.

Visando a diminuir a perda de divisas, o governo brasileiro resolveu limitar em 1953, a importação de peças e componentes mecânicos, decidindo que só poderiam ser comprados nos exterior os que não tivessem similares fabricados no Brasil; além disso, vetou totalmente a importação de veículos a motor já montados.

Essa medida estimulou as montadoras e fabricantes de automóveis: a GMB, por exemplo, comprou uma gleba de 1680 mil m2 em São José dos Campos para expansão e nacionalização integral de seus produtos. De fato, no ano seguinte, construiu os primeiros veículos com cabinas inteiramente nacionais.

Como conseqüência da política governamental, criou-se em 1956 o GEIA ? Grupo Executivo da Indústria Automobilística -, que, no mesmo ano, aprovou o plano de fabricação de caminhões Chevrolet.

Logo depois, a GMB iniciou a construção da fábrica de motores em São José dos Campos (que ficaria pronta em 1959). Na época, a empresa lançou o primeiro caminhão Chevrolet brasileiro (com índice de nacionalização superior a 50%) e a camioneta Chevrolet, também aprovada pelo GEIA.

Em 1964 deu-se o lançamento da perua Veraneio, inicialmente chamada C-1416, planejada e ferramentada no Brasil. O mesmo ocorreu com o automóvel Opala ? fusão do nome de dois produtos da GM no exterior (Opel e Impala) -, primeiro carro brasileiro com a marca Chevrolet, cujo projeto teve início em 1966.

Em 1970 as fábricas da GMB sofreram novas ampliações para que se iniciasse a produção do Chevette, carro pequeno, também de concepção inteiramente nacional. O Chevette exigiu investimento superior a 100 milhões de dólares para a preparação da linha de montagem em São José dos Campos, em uma área construída de 145 mil m2. Apresentado no Brasil em abril de 1973, o Chevette, com algumas modificações e com o nome Kadett, foi lançado na Alemanha seis meses mais tarde.

Em 1972 a GMB obteve aprovação de um novo projeto industrial: a Terez GM do Brasil, localizada em Belo Horizonte, para produção de caminhões fora-de-estrada, motoescavadoras e pás-carregadeiras.

Na mesma época, a empresa iniciou a construção de outra divisão industrial em São José dos Campos, com funcionamento previsto para 1976, na qual aplicou 1.000 milhões de cruzeiros, para a fabricação de motores diesel de três, quatro e seis cilindros.

No ano de 1974 a GMB alcançou a produção de 182.319 veículos, a maioria deles representada pelo Opala (51.072) e pelo Chevette (75.249).

Para melhor acompanhar seu intenso desenvolvimento, a empresa dividiu-se internamente em três grandes grupos: automotivo, terex e diesel.

OPALA, O PRIMEIRO

Depois de quase dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala finalmente tornou-se conhecido do público consumidor brasileiro.

No Salão do Automóvel de 1968, ele foi mostrado em quatro versões, todas de quatro portas: Opala com quatro ou seis cilindros e Opala de Luxo, também cm quatro ou seis cilindros.

Todos os modelos ofereciam conforto para seis pessoas, bancos dianteiros inteiriços, câmbio de três velocidades à frente com alavanca na coluna de direção, painel com poucos instrumentos (mesmo nos modelos de luxo), boa dirigibilidade e espaçoso porta-malas.

Opala De Luxo e Standard 1969, primeiro carro
brasileiro com a marca Chevrolet

O motor de quatro cilindros, denominado 153 (2.508cm3, relação de compressão 7:1), desenvolvia a potência de 80cv a 3800 rpm, com torque máximo de 18 kgm a 2600 rpm, atingindo a velocidade máxima de 145 km/h. Seu consumo em condições normais de uso situava-se entre 7 e 8 km/litro, chegando a 10 km/l na estrada, em velocidade constante. O modelo equipado com motor de seis cilindros (3800cm3, igual relação de compressão) desenvolvia 125cv de potência a 4400 rpm, com torque máximo de 26,2 kgm a 2400 rpm. Atingia cerca de 170 km/h e seu consumo era de 6 a 8 km/litro.

Ambas as versões do Opala tinham mecânica convencional, carroceria monobloco, suspensão dianteira independente com molas helicoidais, suspensão traseira com eixo rígido e molas helicoidais, freios a tambor com sistema de auto-regulagem. O motor ? refrigerado a água, com válvulas na cabeça e comando no bloco ? localizava-se na parte dianteira, com transmissão às rodas traseiras.

O modelo de seis cilindros, por sua boa relação peso/potência (cerca de 9kg/cv), era um dos veículos nacionais mais velozes e de maior aceleração (de 0 a 100 em 13,3 segundos).

A linha Opala começou a diversificar-se em 1970, quando a GMB introduziu as versões SS (Separated Seats, isto é, ?assentos separados?) e Gran Luxo, ambas com quatro portas.

Os Opala SS e Gran Luxo utilizavam motor mais potente: o 250, de 4100cm3 (148cv de potência a 4000rpm), propulsor que representava uma evolução do motor 153, de quatro cilindros.

Esses novos modelos vinham equipados com diferencial de deslizamento limitado (uma espécie de autoblocante), freios a disco servoassistidos (com duplo circuito hidráulico) e barra estabilizadora na suspensão traseira.

O câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho e, externamente, faixas pretas que o tornavam mais esportivo. O Gran Luxo apresentava o acabamento mais requintado da linha.

Opala Gran Luxo 1971

Opala SS 1971 quatro portas com motor de 4100 cm3

Paralelamente ao lançamento dos cupês, a GMB cessou a produção dos motores 3800 cm3, procurando criar uma caracterização precisa da diferença mecânica existente entre os modelos de quatro e de seis cilindros.

Desapareceu também a versão SS quatro portas, uma vez que, como carro esportivo, era melhor representada pela versão de duas portas.

Como opção permanente, a GMB oferecia dois tipos de caixa de mudanças: três velocidades e alavanca na direção, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho. Esta última opção pretendia oferecer agilidade, melhor desempenho e economia de combustível. Especialmente aos modelos de quatro cilindros.

No fim de 1973 toda a linha Opala sofreu modificações.

A mais significativa foi alteração da mecânica do modelo de quatro cilindros: aumentou-se o diâmetro dos cilindros e reduziu-se o curso dos pistões. Esse motor, que recebeu a denominação de 151, permitia balanceamento mais apurado das cargas e conseqüente diminuição das vibrações. Apesar de manter-se quase inalterada a cilindrada (2.474 cm3), houve considerável aumento de potência, que passou para 90cv a 4500rpm. Paralelamente, introduziu-se o sistema de transmissão automática, opcional para os modelos de seis cilindros e que se estendeu, em 1974, também aos carros equipados com motor de quatro cilindros.

Em matéria de estilo, as mudanças mais decisivas ocorreram em 1975.

Os modelos apresentados no Salão do Automóvel de 1974 exibiam importantes modificações estilísticas: tanto a parte dianteira quanto a traseira totalmente redesenhadas.

O capô do motor recebeu um ressalto central e abria-se de trás para a frente, garantindo maior segurança; os faróis redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos pára-lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, apresentava dois frisos horizontais. Na parte traseira, havia quatro lanternas redondas; as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de ré. A linha quase vertical da traseira sofreu leve inclinação, tornado-se mais ?agressiva?.

Opala SS seis cilindros de 1974

Às modificações estilísticas inclusive interiores, visando à maior segurança seguiram-se alterações na linha de produção.

Surgiu a perua Caravan, um projeto de utilitário iniciado em 1971, quando havia surgido a linha dos cupês. Esse Station Wagon, apresentado numa única versão com motor de quatro cilindros -, que podia receber, opcionalmente, motor de seis cilindros, câmbio de três ou quatro marchas, transmissão automática, direção hidráulica e outros componentes, à escolha do comprador.

Caravan 1975

Simultaneamente, lançou-se o Chevrolet Comodoro, nas versões cupê e quatro portas, em substituição ao antigo Chevrolet Gran Luxo. Apresentado como o carro de maior status da linha, o Comodoro apresentava-se equipado normalmente com o motor de seis cilindros de 4100cm3, 148cv de potência e 4000rpm, carburador de corpo duplo, transmissão manual de quatro marchas (ou automática) e direção hidráulica.

Para atingir a limitada faixa dos compradores de modelos esportivos que preferem carros com maior desempenho, a GMB lançou um carro especial: o cupê 250 S.

A maior diferença em relação aos outros modelos era a preparação efetuada no motor de seis cilindros, que tinha relação de compressão aumentada para 8:1, comando de válvulas trabalhado e carburação dupla.

Elevou-se a potência para 153 cv, mas esta poderia aumentar ainda mais, se se escolhessem maiores relações de compressão (8,5:1 ou 9:1). Desse modo, o Opala 250 S alcançava a aceleração de 0 a 100km/h em apenas 10 segundos.

A linha esportiva mais simples, caracterizada pelo modelo SS de quatro ou seis cilindros, manteve-se em produção. Ambas as versões eram idênticas, com diferença apenas no motor. O SS 4 tinha motor 151 S de quatro cilindros (com pequena potência a mais que o 151); pela inclusão de carburador duplo corpo chegava a 98cv a 4800rpm. O SS 6, normalmente podia receber, opcionalmente, a mecânica do 250 S.

Os modelos Especial e De Luxo desapareceram e, em seu lugar, surgiu o Opala em versão básica em duas ou quatro portas, com motor de quatro cilindros, que podia, no entanto, sofrer completa transformação quando se colocavam diferentes equipamentos opcionais: motor de seis cilindros ou 250 S; câmbio de três ou quatro marchas (ou automático); e direção hidráulica, entre outras modificações. Dessa maneira, partindo de um modelo básico, tornava-se possível cobrir toda a linha, desde o antigo Especial até o Comodoro.

História da Chevrolet
Opala Las Vegas, versão especial do Gran Luxo, exposto no Salão do Automóvel de 1972

O CHEVETTE


Chevette

Lançado em abril de 1973, o Chevette foi considerado, na época, um dos carros mais modernos do Brasil. Seu planejamento, realizado por técnicos brasileiros, teve início em abril de 1970. Um ano depois, o motor estava pronto para os pré-testes; em 1972, os primeiros carros começaram a rodar, nos programas de testes. O Kadett, modelo semelhante, com mecânica pouco diferente, apareceu seis meses depois na Alemanha, a fim de sustentar as vendas da GM alemã contra os carros pequenos e médios do Mercado Comum Europeu.

O modelo brasileiro sedan de duas portas de estilo simples tinha motor de 1398cm3 que desenvolvia 68cv a 5800 rpm, com comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada; o virabrequim apoiava-se em cinco mancais; o cabeçote era do tipo cross-flow, isto é, de fluxo cruzado, com admissão de um lado e escape de outro.

Relativamente pequeno 4,12 m de comprimento e 1,57 m de largura o Chevette possuía espaçoso porta-malas e desenvolvia boa aceleração (de 0 a 100 em 19 segundos), podendo alcançar a velocidade de 140 km/h e manter uma média de consumo de 10,4 km/litro. Tinha suspensão dianteira independente com molas helicoidais, dois pares de braços e controle e barra estabilizadora; suspensão traseira com molas helicoidais, eixo rígido, dois pares de braços de controle, estabilizador lateral do tipo Panhard (que elimina movimentos laterais da carroceria) e barra estabilizadora.

Como elementos de segurança apresentava coluna de direção do tipo não penetrante, pisca alerta (como equipamento de série), freios de circuito duplo e independente, tanque de gasolina protegido contra batidas (colocado em pé atrás do banco traseiro), trava dupla no capô, maçanetas embutidas, painel antichoque e antiofuscante, limpador de pára-brida com duas velocidades e comando na alavanca da coluna de direção, junto com o comando de mudança do facho dos faróis.

Outra inovação apresentada pelo Chevette quanto à segurança foi a chave de ignição, cuja cabeça era de borracha, não oferecendo resistência em caso de choque.

Em 1975, a fábrica lançou a versão Especial do Chevette: o mesmo carro, com acabamento mais simples. A partir desse modelo, a linha Chevette passou a receber freio a disco dianteiro como equipamento de série.

A VERANEIO

Com capacidade de carga de 3.160 litros (com banco traseiro rebaixado), a perua Veraneio tem 5,16m de comprimento e quase 2 metros de largura.

Sua concepção mecânica é convencional: motor 261, conhecido por Chevrolet Brasil, de seis cilindros, 4.280cm3, potência de 151cv a 3800 rpm.

Construído no Brasil desde 1958, esse propulsor é o que equipa o caminhão Chevrolet; trata-se de uma simples evolução do motor lançado pela Chevrolet americana em 1929. Entretanto, algumas modificações tornaram-no muito durável e de excelente torque, proporcionando boa tração mesmo em baixas rotações.

Apesar do peso elevado cerca de duas toneladas -, a Veraneio tem boa aceleração (de 0 a 100 km/h em 18,3 segundos) e é capaz de uma velocidade máxima aproximada de 145 km/h.

Por ser um utilitário, a Veraneio pode ser equipada também com tração positiva, ou seja, um diferencial normal acompanhado de sistema travante automático; este impede que as rotações de uma roda do eixo motriz sejam excessivamente mais elevadas que as rotações da outra roda. Semelhante a um sistema autoblocante, não chegava, no entanto, a caracterizar-se como tal, agindo mais como freio pela diferença centrífuga de rotações.

Comercializada nas versões normal, de Luxo e Econômica, tem quatro portas para passageiros e uma traseira, de acesso ao compartimento de carga.

Opcionalmente, a Veraneio pode ser equipada com direção hidráulica e um terceiro banco, que aumenta sua capacidade para nove passageiros.

A marca

A marca americana Chevrolet foi fundada em 1911 por Louis Chevrolet e William C. Durant. Louis Chevrolet era um corredor de carros nascido na Suiça e William C. Durant fora o fundador da General Motors.

Após o seu afastamento da General Motors em 1910, William C. Durant, de maneira a relançar a sua carreira contatou Louis Chevrolet para fundarem uma nova marca de automóveis.

Um ano depois, a Chevrolet introduziu o modelo Clássico Seis para competir com o Ford T e em 1913 apresentava o seu logótipo. Em 1915 a Chevrolet alargou a sua produção para o Canadá, criando a Chevrolet Motor Car Company of Canada, mas três anos mais tarde estas fábricas seriam compradas pela General Motors.

Em 1916 a Chevrolet já possuía capital suficiente para permitir a William C. Durant comprar a maioria da General Motors. Após o negócio estar fechado, Durant passou a ser o novo presidente da General Motors, levando a Chevrolet a inserir-se na General Motors como uma divisão autónoma.

Em 1955 a Chevrolet introduz o motor V8 com diferentes cilindragens, estando o mais potente deles acoplado a uma caixa manual de três velocidades. Esse motor era capaz de alcançar os 100 km/h em apenas 8.4 segundos, o que era impressionante para a época.

A Chevrolet teve uma grande influência no mercado automóvel americano, sendo um em cada dez automóveis vendidos um Chevrolet.

Chevrolet nunca teve grande expressão na Europa, apostando a partir de 2005 nos automóveis Daewoo. Dependendo do país a Chevrolet começou a comercializar os Daewoo com o seu próprio nome, como é o caso português.

Da fundação à concordata

Em 16 de setembro de 1908, o americano William Billy Durant funda a General Motors (GM), na cidade de Flint, no estado de Michigan. Nos anos seguintes, a companhia compraria marcas como Cadillac e Buick.

Em 1911, Billy cria a Chevrolet, batizada em homenagem ao piloto de corrida Louis Chevrolet.

Em 1923, a GM abre sua primeira planta europeia, em Copenhagen, na Dinamarca. Um ano mais tarde, o presidente da empresa, Alfred Sloan, criaria o famoso bordão um carro para cada bolso (a car for every purse).

Em 1925, a empresa chega ao Brasil. Em 1929, a GM adquire o controle da Adam Opel AG

Metalúrgicos da empresa em Flint começam uma greve na última semana de dezembro. A paralisação, uma das maiores da história dos EUA, só acabaria em 11 de fevereiro de 1937, com o reconhecimento do United Auto Worker Union. Em 1938, As vendas da GM fora dos Estados Unidos e do Canadá ultrapassam 350 mil unidades.

A GM comemorou a marca da produção de 100 milhões de carros nos Estados Unidos em 1967. Dois anos depois, em 1969, a nave Apollo 11 pousa na Lua com o homem pela primeira vez utilizando sistema de navegação fabricado pela General Motors.

Em 1942, a montadora colocou sua linha de produção para fabricar armamentos para os aliados na II Guerra Mundial. A GM entregou mais de US$ 12 bilhões em avioes, caminhões e tanques de guerra.

Em 1972, através de uma joint venture, a empresa começa a produzir veículos na Coreia. A expansão na Ásia continuaria em 1983, quando a GM formou com a Toyota uma joint venture. Um ano mais tarde, a GM é dividida em dois grupos na América do Norte. Com isso, a Chevrolet separa-se da Cadillac.

Em 1989, a montadora compra 50% da Saab Justin Sullivan/Getty Images.

Em 1993, a fabricante automobilística americana vende o Grupo Lotus para a Bugatti.

Dois anos depois as vendas anuais na América do Norte ultrapassam três milhões de unidades pela primeira vez.

A GM compra a marca Hummer em 1999. Em 2002, é a vez da aquisição da Daewoo Motor’s Automotive.

Já com problemas, GM tem perda histórica de US$ 38,7 bilhões em 2007. No mesmo ano, pela primeira vez em oito décadas, a Toyota ultrapassa a GM em vendas no primeiro trimestre Prejudicada pela crise mundial, a montadora registra perdas de US$ 30,9 bilhões em 2008.

Em dezembro, a GM recebe US$ 13,4 bilhões da administração Bush Bill Pugliano/Getty.

Em fevereiro de 2009, a GM pede mais US$ 16,6 bilhões ao governo americano.

Em abril, a fabricante de automóveis anuncia plano definitivo de reestruturação. Entre as medidas, estão o fechamento de 13 fábricas, a extinção da marca Pontiac e grande redução do número de concessionárias.

DÉCADA A DÉCADA, A HISTÓRIA DA GENERAL MOTORS

1900/1910

16 de setembro de 1908 – A General Motors Company é fundada por William Durant (foto), incorporando a Buick e depois a Cadillac;
1909 – A GM vende 25 mil carros e picapes e compra a Cadillac;
1910 – Grupo GM cresce, assim como as vendas, mas dívida sobe e Durant é derrubado.

1911/1920

1911 – Ignição elétrica estreia num Cadillac modelo 1912;
1915/16 – GM integra General Motors Corp. Durant cria a Chevrolet e reassume controle da GM;
1917/19 – GM direciona a produção de picapes e veículos pesados para o esforço de guerra; financeira GMAC é criada.
1920 – Durant deixa a GM; grupo segmenta seus produtos em cinco marcas (Buick, Chevrolet, Pontiac, Oldsmobile e Cadillac) com públicos-alvo diferentes.

1921/1930

1921 – GM detém 12% do mercado automotivo dos Estados Unidos;
1923 – Alfred P. Sloan vira presidente da empresa;
1925 – GM começa a operar no Brasil (foto), onde estabelece a marca Chevrolet; entra também na Argentina, Alemanha e França, e compra a britânica Vauxhall;
1929 – GM compra a alemã Adam Opel AG.

1931/1940

1937 – Greves violentas (foto) dos horistas da GM em Flint, cidade natal da companhia, consolidam poder sindical do United Auto Workers (UAW).

1941/1950

1941 – Fatia de mercado da GM nos EUA sobe a 41%; Cadillacs estreiam ar-condicionado;
1942 – Produção de veículos civis é parada para dar lugar ao esforço de guerra;
1945/46 – Trabalhadores fazem greve de 113 dias;
1948 – Primeiros motores V8 introduzidos em Oldsmobiles e Cadillacs;
1949 – GM compra a empresa de bondes de Los Angeles (foto) e passa a ser acusada de sistematicamente, desde os anos 1920, adquirir empresas do setor em várias cidades, para desmontá-las e aumentar o uso de ônibus — a GM foi condenada uma vez, em Los Angeles.

1951/1960

1954 – Participação de mercado da GM nos EUA chega a 54%, e companhia chega ao carro nº 50 milhões;
1956 – Sloan se aposenta;
1959/60 – GM lança o Chevrolet Corvair (foto), modelo menor que enfretaria os compactos europeus; o carro é alvo de críticas quanto à segurança, o que provoca audiências sobre essa questão no Congresso dos EUA.

1961/1970

1964 – Lançado o primero Malibu;
1966 – Os muscle cars Chevrolet Camaro (foto) e Pontiac Firebird são lançados para enfrentar o Ford Mustang;
1967 – GM chega a seu carro de número 100 milhões;
1969/71 – Nave Apolo 11 chega à Lua com um sistema de navegação da GM e o veículo lunar da Apolo 15 é feito pela companhia.

1971/1980

1979 – GM fecha a década com mais de 618 mil empregados nos EUA, e cerca de 853 mil em todo o mundo; são registrados tropeços, como a crise do petróleo, o avanço das marcas japonesas e uma queda nas vendas;
1980 – Roger Smith vira presidente da GM, num ano em que a companhia perde US$ 750 milhões com a queda nas vendas de carros e picapes.

1981/1990

1983 – GM firma com a Toyota joint-venture para construir carros na Califórnia, ao mesmo tempo que anuncia a criação da Saturn (foto) para enfrentar os orientais; GM fatura US$ 3,7 bilhões;
1984/85 – GM adquire empresas fora do setor automotivo e amplia seus lucros; Saturn é fundada;
1986/87 – Companhia anuncia plano de fechar 11 fábricas, mas atinge pico de 877 mil empregados; acordo com o UAW só permite fechamento de fábricas se vendas de seus produtos caírem.
1989 – GM atende a regras federais e equipa cerca de 15% de seus carros com airbags para motorista, culpando o equipamento por aumento de preços;
1990 – Roger Smith é substituído por Robert Stempel; lançada a marca Saturn; lucros desabam para US$ 102 milhões; surge o carro elétrico Impact, que deu origem ao EV1, descontinuado em 2003 — medida que gerou duras críticas à companhia pelo suposto desprezo ao meio-ambiente.

1991/2000

1991 – GM sofre perda recorde de US$ 4,45 bilhões e anuncia fechamento de fábricas e cortes de empregos;
1992 – Stempel perde poder e depois renuncia, substituído por Jack Smith; 1996/97 – Empresas não-automotivas são separadas do grupo;
1998 – Greve em duas fábricas de Michigan paralisam a produção em todo o país;
1999 – GM compra a marca Hummer;
2000 – Rick Wagoner (foto acima), que presidiu a GM do Brasil, assume a chefia global do grupo.

2001/Hoje

2002 – GM gasta US$ 252 milhões por participação de 42% na falida Daewoo;
2003/04 – GM desfaz-se de negócios na área de defesa e eletrônicos, e encerra produção da Oldsmobile;
2006 – Começam demissões e aposentadorias voluntárias; aliança com grupo Renault-Nissan é rejeitada;
2007 – GM perde US$ 38,7 bilhões, um recorde da indústria; participação no mercado cai a 23,7%;
2008 – Alta no preço da gasolina e queda nas vendas de veículos de grande porte afetam negócios automotivos e atingem fortemente a GM; Hummer (foto acima), que fabrica utilitários beberrões, é posta à venda; crise financeira global, em outubro, piora situação do setor automotivo; em dezembro, GM afirma precisar de US$ 18 bilhões para se manter operante, e recebe US$ 13,4 bilhões do governo dos EUA;
2009
 – O novo presidente dos EUA, Barack Obama (foto), exige um plano de reestruturação da GM; no dia 29 de março, Wagoner cai do poder na GM por ordem de Obama, e é substituído por Fritz Henderson; GM tem prazo até junho para mostrar-se viável, com ou sem concordata; hoje, 1º de junho de 2009, a GM pede concordata.

Fonte: www.chevrolet.pt/br.geocities.com/www.carroantigo.com/maistuning.com

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