Fotorrealismo

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Fotorrealismo – O que é

O nome Fotorrealismo (também conhecido como Hiperrealismo ou surrealismo) foi cunhado em referência a esses artistas cujo trabalho dependia fortemente de fotografias, que muitas eram vezes projetadas na tela, permitindo que as imagens fossem replicadas com precisão e exatidão.

O fotorrealismo é um estilo de pintura no qual o artista pega uma cena ou fotografia e a recria na tela com o maior realismo possível.

A exatidão foi muitas vezes ajudado ainda mais pelo uso de um aerógrafo, que foi originalmente concebido para retocar fotografias.

O movimento surgiu dentro do mesmo período e contexto como arte conceitual, Pop art ou Arte pop, e Minimalismo e expressaram um forte interesse em realismo na arte, sobre o de idealismo e abstração.

Fotorrealismo – Arte

Fotorrealismo é um gênero de arte que abrange pintura, desenho e outros meios gráficos, no qual um artista estuda uma fotografia e, em seguida, tenta reproduzir a imagem tão realista quanto possível em um outro meio.

Pinturas tão realistas que mais parecem fotografias imprimem personagens inocentes inseridos em um mundo desgastado onde os grafites gritam protestos, revoltas e outros diversos sentimentos cobrem o concreto cinza das cidades.

Na obra do norte-americano Kevin Peterson, sentimentos como a solidão, o isolamento e a saudade se unem a um certo nível de esperança otimista, força propulsora da vida de quem habita as atualmente consideradas pós-metrópoles.

Fotorrealismo
Aos 31 anos, o artista domina as técnicas e realiza um trabalho impressionante. É possível observer até rachaduras em seus muros pintados e fios de cabelo branco que surgem de seus personagens

Mazelas cotidianas de grandes cidades inspiram, em qualquer lugar do globo terrestre, o trabalho de diversos artistas. Peterson, no entanto, parece dar continuidade aos retratos do aclamado pintor nova-iorquino Edward Hopper, que em seu tempo (1882-1967) explorava a solidão cotidiana dos indivíduos em belas e misteriosas pinturas realistas, já apontando alguns reflexos da vida na metrópole daquele período.

Fotorrealismo
Aos poucos ele vem ganhando espaço no cenário das artes Americano. Para 2012 já são mais duas mostras agendadas, uma delas acontece em junho, na badalada “Shooting Gallery” em São Francisco

Dono de uma habilidade invejável, Peterson domina técnicas convencionais, como estudos de luz e perspectiva, para transformá-las em pinturas fotorrealistas com incontáveis riquezas de detalhes, tanto na representatividade técnica como psicológica.

Fotorrealismo – Minimalismo

Seu nome é Fotorrealismo surgiu lá pelas décadas de 1960 e 1970 como um movimento contrário ao minimalismo (sabe aquele apartamento do seu amigo que acabou de se mudar e num tem nada? pois é… pode ser algo um tanto quanto minimalista, ou seja, enxuto e o mais simples possível).

O movimento diminuiu na década de 1980 e parece que agora está voltando em grande forma.

Em 2009, foi premiado com o prêmio ArtPrize da Ran Ortner imensa tela, Open Water no. 24, batendo 9 outros finalistas (Ortner ganhou depois de receber mais de 37 mil votos. Artistas como Dan Witz (da imagem acima) usam suas técnicas em uma configuração mais contemporânea.

Confiram os artistas abaixo, lembrando-se, que são todas as pinturas a óleo:

Fotorrealismo
Yigal Ozeri

Fotorrealismo
Ralph Goings

O que é Hiper-realismo e Fotorrealismo?

Hiper-realismo ou Fotorrealismo é um estilo de pintura e escultura, que procura mostrar uma abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra mais detalhada do que uma fotografia ou do que a própria realidade.

O termo remete a uma tendência artística que teve lugar no final da década de 1960, sobretudo em Nova York e na Califórnia – Estados Unidos.Trata-se da retomada do realismo na arte contemporânea, contrariando as direções abertas pelo minimalismo e pelas pesquisas formais da arte abstrata.

Nesse estilo de pintura, a imagem fotográfica é um recurso permanente para os “novos realistas”, sendo utilizada de diversas maneiras, sobretudo, como meio para obter as informações do mundo; pinta-se a partir delas.

Dizem os seus adeptos que não é um recuo à tradição realista do século XIX, uma vez que o “novo realismo” finca raízes na cena contemporânea e se beneficia da vida moderna em todas as suas dimensões, pois é ela que fornece a matéria (temas) e os meios (materiais e técnicas) de que se valem os artistas.

As obras hiper-realistas, por apresentarem uma exatidão de detalhes bastante minuciosa e impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: “É tão perfeito que não pode ser real”.

Fotorrealismo – Imagem

Certamente você já ouviu alguém falar: “Esta é uma imagem bem realista, ou fotorrealista”. Geralmente, comentários assim são feitos quando a imagem parece muito real, ou tirada de uma câmera. Mas afinal, qual é o conceito de algo real?

Primeiramente, o conceito de Realidade é algo bem subjetivo, e varia de acordo de quem utiliza a expressão. No caso, para dizer que uma imagem é Realista, ela deve ser algo natural, verossímil. Algo natural se enquadra em funções do cotidiano, situações possiveis de ocorrer durante o nosso dia-a-dia (não vemos porcos voando com regularidade, vemos?)

Voltando ao Fotorrealismo, algo criado com base em conceitos fotorrealistas deve seguir princípios físicos, que por sua vez se focam na Óptica, base de estudos fotográficos.

Uma definição técnica para o Fotorrealismo seria:

Processo de geração de imagens por computador a partir da descrição dos elementos que compõe uma cena tridimensional.

Esta descrição, fortemente inspirada no processo fotográfico, procura narrar o comportamento da luz ao se propagar desde a fonte emissora até atingir a superfície fotossensível do filme, levando em conta as eventuais interações com objetos da cena no meio do caminho.

O Fotorrealismo no Design Digital Tridimensional

Fotorrealismo é um termo utilizado para um estilo artístico, que abrange áreas como pintura e escultura, e tem como base uma nova perspectiva do Realismo na arte contemporânea, no diário, no ambiente urbano.

A representação acurada de detalhes visuais e a imperfeição existente em suas obras são características desta tendência, que formam um instigante paradoxo na representação perfeita de fatos imperfeitos.

E qual seria uma base fiel senão a fotografia, arte de escrever e moldar com a luz, elemento fundamental na natureza?

Como observou Darbon (1998, p. 103): “À primeira vista, o que há de mais realista senão uma fotografia?”.

Portanto, o trabalho de qualquer artista fotorrealista se divide em três etapas: A busca de referências visuais no cotidiano, o registro pelas lentes de uma câmera e a releitura por suas ferramentas artísticas.

Bürdek (2006, p. 11) encara o Design de maneira exploratória, aquilo que instiga as pessoas, que “(…) espera ser lido, ser compreendido”. Para ele, o Design “é comunicação.”.

Comparando esta definição com a de Lucy Niemeyer (embora ambas tenham uma conotação mais voltada para o Design de Produtos), fica claro que podemos dividir em segmentos que se concentrem em três preceitos: Design como atividade artística; como invento e como coordenação (que pode ser compreendido como uma espécie de comunicação que interliga diversas sub-áreas com o propósito de se fazer entender).

Estas definições são cruciais para o entendimento do Design atuando sobre mídias digitais, interfaces interativas e a aproximação da tecnologia contemporânea com conceitos.

(…) ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três tipos distintos de prática e conhecimento. Na primeira, o design é visto como atividade artística, em que é valorizado no profissional o seu compromisso como artífice, com a função do uso. Na segunda entende-se o design como um invento, um planejamento em que o designer tem compromisso prioritário com a produtividade do processo de fabricação e com a atualização tecnológica. Finalmente, na terceira aparece o design como coordenação, onde o designer tem a função de integrar os aportes de diferentes especialistas, desde a especificação de matéria-prima, passando pela produção à utilização e destino final do produto. (NIEMEYER, 1998, p. 12-13)

O Design Digital é fruto da aplicação de conceitos de design em meios (na qual podemos chamar de mídias) que estejam em sintonia com a tecnologia contemporânea, elementos que permitem nossa imersão no sistema digital, de notória maneira pervasiva.

Ao entrar em tais sistemas, somos conectados a redes de interação, com o intuito de trocar várias espécies de dados, tornando o ambiente que atuamos, de certa maneira, hipermidiático.

A última classificação, porém não menos importante, a de tridimensional, delimita o assunto em ambientes e elementos existentes no mundo digital que representem uma visão da profundidade, da verossimilhança, do ilusório.

O tridimensional (quando voltado a uma questão conceitual, continuará esta denominação. Em softwares, será ressaltado como 3D) faz parte do nosso dia, seja na produção de ilustrações ou na aplicação de ferramentas para criar efeitos que simulam tal comportamento natural, como a estereoscopia.

A aplicação de princípios ópticos deve ser estimulada, para tornar cada vez mais real e natural a cena recriada no computador, ludibriando os usuários e caminhando em conjunto para o desenvolvimento de interfaces que continuam evoluindo em outros sentidos, junto com suas áreas de conhecimento (Óptica, Acústica, Háptica).

O Fotorrealismo

O Fotorrealismo, estilo artístico criado na década de 70 (Stremmel, 2005), representa uma ramificação do antigo Realismo, adicionando a câmera fotográfica como elemento de registro visual, possibilitando uma simulação mais acurada da realidade do artista, fortemente baseada no processo fotográfico, e em contraste, um confronto sobre a imitação na totalidade de algo já existente, com as mesmas características estéticas do objeto representado.

Nesta monografia, o foco do estudo do estilo Fotorrealista é a extrema qualidade e verossimilhança na reprodução técnica do retratado, permanecendo fiel em todas as minúcias e criando um paradoxo cujo resultado é um produto tão verdadeiro que não pode ser real.

Stremmel (2005) definiu o Realismo como um sinônimo do Naturalismo, se referindo a esta constante busca da reprodução exata da realidade externa, que pode ser representada nos mais diferentes campos da arte, com destaque na pintura, na escultura e na ilustração (esta com o auxilio da Computação Gráfica).

É necessário salientar que o Realismo tem características individuais, pois “ao contrário das esculturas gregas da era Clássica, que pretendiam representar um ideal generalizado, as ‘cabeças características’ do período helenístico estavam marcadas por características individuais e realísticas” (STREMMEL, 2005, p. 07).

Este capítulo voltado ao Fotorrealismo pretende discutir uma breve introdução da sua história, a inserção de algumas obras de seus artistas (Audrey Flack na pintura e John de Andrea na escultura), seus principais aspectos e como este campo começa a ganhar um maior aprofundamento com a descoberta de novas técnicas, oriundas da Computação Gráfica, em conjunto com os recursos tecnológicos que estão sempre evoluindo.

Também será comentada a importância da fotografia e a divisão entre a parte escrita (o registro, a representação, o ponto de partida) e a parte física, com a ação dos fenômenos luminosos (Óptica) na constituição de uma foto e a maneira que nós compreendemos analiticamente estes elementos visuais, seja pela perspectiva biológica, ou por conceitos cognitivos.

Artistas

Os artistas escolhidos para representar o Fotorrealismo têm algo em comum fora a busca de uma representação técnica absoluta para a imagem retratada; eles também são mestres no ilusionismo e na arte do engodo.

A representação humana ainda é a mais complicada de se reproduzir, visto que o biológico tem uma estrutura completamente estocástica, que se modifica com freqüência, além de uma profusão de detalhes em cada milímetro do corpo humano.

Mas a representação de objetos e paisagens que enganam os olhos mais atentos tem registros que permeiam a história, com grande ênfase na disputa de Zêuxis e Parrásio, dois pintores gregos que competiram para saber qual seria o melhor pintor:

Os artistas escolhidos para representar o Fotorrealismo têm algo em comum fora a busca de uma representação técnica absoluta para a imagem retratada; eles também são mestres no ilusionismo e na arte do engodo.

A representação humana ainda é a mais complicada de se reproduzir, visto que o biológico tem uma estrutura completamente estocástica, que se modifica com freqüência, além de uma profusão de detalhes em cada milímetro do corpo humano.

Mas a representação de objetos e paisagens que enganam os olhos mais atentos tem registros que permeiam a história, com grande ênfase na disputa de Zêuxis e Parrásio, dois pintores gregos que competiram para saber qual seria o melhor pintor.

Portanto, a ementa dos artistas escolhidos não tem caráter significativo ou metafórico; as formas retratadas no quadro simulam no mais alto nível a realidade do cotidiano, do conhecido, do que passa despercebido.

A opção por eles tem um ponto específico em sua qualidade técnica antes de qualquer preceito. Sejam pintores, escultores, fotógrafos ou ilustradores digitais, a regra primordial é capturar perfeitamente a imperfeição das coisas de modo que o observador queira acreditar na ilusão.

Fonte: www.theartstory.org/bravonline.abril.com.br/www.arrobazona.com/

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