Expressionismo

O Expressionismo é um estilo artístico em que o artista tenta retratar a realidade objetiva, mas sim as emoções e respostas subjetivas que os objetos e os acontecimentos suscitam nele. As obras desse estilo, refletem desespero, ansiedade, tormento e exaltação, distorcem as imagens do mundo real, por meio de colorido subjetivo, contraste intenso, linhas fortes, alteração de formas.

Em um sentido mais amplo, o Expressionismo é uma das principais correntes da arte nos séculos XIX e XX anteriores, e suas qualidades de autoexpressão altamente subjetiva, pessoal e espontânea são típicas de uma ampla gama de artistas modernos e movimentos artísticos.

O Grito, de Edvard Munch. Essa obra representa muito bem o Movimento Expressionista.

Ao contrário do impressionismo, seus objetivos não eram reproduzir a impressão sugerida pelo mundo circundante, mas impor fortemente a própria sensibilidade do artista à representação do mundo. O artista expressionista substitui a realidade do objeto visual por sua própria imagem desse objeto, que ele sente como uma representação precisa do seu significado real. A busca da harmonia e das formas não é tão importante quanto a tentativa de obter a máxima intensidade de expressão, tanto do ponto de vista estético como segundo a ideia e crítica humana.

O expressionismo aconteceu principalmente na Alemanha, em 1910. Como movimento internacional, o expressionismo também foi pensado como herdando de certas formas de arte medievais e, mais diretamente, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e o movimento do fauvismo.

Os expressionistas alemães mais conhecidos são Max Beckmann, Otto Dix, Lionel Feininger, George Grosz, Ernst Ludwig Kirchner, August Macke, Emil Nolde, Max Pechstein; o austríaco Oskar Kokoschka, o checo Alfred Kubin e o norueguês Edvard Munch também estão relacionados a esse movimento. Durante a sua estadia na Alemanha, o russo Kandinsky também era um viciado em expressionismo.

Artistas envolvidos no expressionismo:

Na pintura: Van Gogh, Munch, Ensor, Kandinsky;

No cinema: Murnau, Fritz Lang, Pabst;

Na música: Schönberg, Alban Berg;

Na literatura: Stringdberg, Brecht.

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