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O que é um Urubu?
Um Urubu é uma ave de rapina destruidora.
Existem cerca de 20 espécies diferentes de Urubus, divididas nas variedades do Velho Mundo e do Novo Mundo.
Os Urubus do Velho Mundo pertencem à família Accipitridae, enquanto os Urubus do Novo Mundo pertencem aos Cathartidae.
Esses dois grupos não estão intimamente relacionados e suas semelhanças são devidas à evolução convergente, e não a uma relação genética.
Muitos tipos de Urubus têm cabeça e pescoço calvos, o que ajuda a ave a permanecer limpa, especialmente quando mergulha a cabeça profundamente na carcaça.
Os Urubus do Velho Mundo geralmente encontram suas presas pela vista, enquanto os Urubus do Novo Mundo geralmente confiam em seu olfato.
O Urubu geralmente come carcaças mortas, mas também pode se alimentar de animais doentes ou feridos.
Como sua fonte de alimento não é consistente, o Urubu come o máximo que pode quando a comida está disponível, armazenando-a em uma parte do trato gastrointestinal e digerindo-a lentamente enquanto descansa. Alimentos regurgitados são alimentados para Urubus jovens.
O Urubu está em perigo na Índia e no Paquistão devido ao envenenamento de uma droga dada a animais de fazenda.
Na última década, a população de Urubus nesses países diminuiu em 95%. O diclofenaco, um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE), é administrado a animais de criação doentes, a fim de mantê-los funcionando apesar da dor. Quando eles morrem, no entanto, a droga está presente em seu sistema, e Urubus que se alimentam da carcaça são expostos a ela.
Embora os Urubus possam ingerir bactérias que causam botulismo, cólera e antraz sem efeitos nocivos, o diclofenaco é fatal para as aves.
Embora os Urubus sejam considerados desagradáveis na cultura ocidental, eles servem a uma função importante e sua perda é motivo de preocupação.
Sem Urubus, os animais em decomposição ameaçam os humanos e os animais de estimação com infecções. Outros catadores, como ratos e cães selvagens, espalham doenças entre os vivos. A população de Urubus em declínio também tem repercussões negativas para culturas tradicionais na Índia que expõem seus mortos em vez de enterrá-los. Consequentemente, o uso do diclofenaco foi banido na Índia. No entanto, apesar da proibição e da existência de um medicamento alternativo, o meloxicam, alguns agricultores continuam a usar o diclofenac.
O Urubu é frequentemente usado como um símbolo da exploração oportunista dos mortos ou da tragédia na cultura ocidental, e as pessoas que pensam lucrar com a morte de alguma forma são por vezes referidas como Urubus.
No antigo Egito, no entanto, o Urubu era um símbolo da maternidade e do amor romântico duradouro, já que o Urubu núbio da África se une intimamente a ambos os parceiros e filhos.
Urubus Brasileiros – Espécie
Urubu, qualquer uma das 22 espécies de aves carnívoras que vivem predominantemente nos trópicos e subtrópicos.
As sete espécies de Urubu do Novo Mundo incluem condores, e as 15 espécies do Velho Mundo incluem o abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) e o Abutre-fouveiro (Gyps fulvus). Embora muitos membros dos dois grupos pareçam semelhantes, eles são apenas parentes distantes.
Todos os Urubus do Novo Mundo e alguns dos abutres do Velho Mundo têm cabeças nuas, uma condição que impede que as penas fiquem empapadas de sangue quando as aves chegam ao interior das carcaças.
A maioria dos Urubus tem uma grande bolsa na garganta (colheita) e pode passar longos períodos sem comida – adaptações a um estilo de vida de banquete ou fome.
Em algumas espécies, o bico é excepcionalmente forte e pesado para rasgar couro, músculo e até osso.
A visão de todos os Urubus é bem desenvolvida, assim como o olfato no urubu.
Os Urubus do Velho Mundo têm pés relativamente fortes, mas os abutres do Novo Mundo têm pés planos e fracos que são mal adaptados para agarrar.
Ao alimentar-se, os Urubus mantêm uma ordem social estrita baseada no tamanho do corpo e na força do bico.
Urubus menores devem esperar pelos restos deixados pelas espécies maiores e dominantes. Mesmo grandes Urubus, no entanto, dão lugar a quase todos os competidores de mamíferos, incluindo chacais, hienas e coiotes.
Os Urubus menores do Novo Mundo põem dois ovos e os incubam por pouco mais de um mês. As maiores espécies colocam apenas um único ovo que pode levar quase dois meses para eclodir. Os jovens amadurecem mais lentamente que os das aves de rapina típicas
Urubus Brasileiros – Ave
Os urubus, aves da ordem Cathartiformes e da família Cathartidae, são aves de extrema importância na natureza por serem necrófagos, ou seja, são aves que se alimentam de animais já mortos. Eles são responsáveis pela eliminação de 95% das carcaças dispostas em um ecossistema, sendo a maioria delas de mamíferos.
No Brasil são conhecidas cinco espécies de urubus: O imponente urubu-rei (Sarcoramphus papa) e o urubu-da-mata (Cathartes melambrotos), que muito raramente são encontrados próximos das áreas urbanizadas, e o urubu-preto (Coragyps atratus), o urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura), e o urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus).
Apesar de sua importância e abundância, poucas pessoas conhecem seus hábitos, como o comportamento alimentar e a hierarquia respeitada por essas aves. Os urubus localizam a carcaça, normalmente, por possuírem um ótimo sentido de olfato, sendo muito mais desenvolvido no urubu-de-cabeça-vermelha e de-cabeça-amarela, estes localizam primeiro a carcaça e assim são seguidos pelas outras espécies.
Para que possam ter uma boa visão de para onde os urubus-de-cabeça-vermelha e de-cabeça-amarela estão voando, as outras espécies procuram atingir grandes altitudes aproveitando as correntes térmicas para planar, e muitas vezes somem de nossas vistas tornando-se um ponto minúsculo no céu.
Diferente das demais aves, os urubus não possuem penas em sua cabeça, isso pode ser explicado devido ao fato de se alimentarem de carniça, e essas penas poderiam ser um ponto de contaminação ao entrarem em contato com a carcaça, repleta de microorganismos prejudiciais a sua saúde. Há cientistas dedicados ao estudo do sistema imunológico destes animais para descobrir o segredo da resistência a infecções que parecem possuir.
Outro fato pouco conhecido sobre essas aves, é que existe uma clara organização na hora da alimentação. Esta “hierarquia” pode ser vista na maneira como as outras espécies de urubus se afastam da carcaça com a chegada do urubu-rei, e quando encontram uma pele muito resistente, somente ele é capaz de rasgar esta pele graças a seu bico mais forte que o das demais espécies.
Dependendo do tamanho da carcaça, esta poderá alimentar muitos urubus, podendo algumas vezes acontecer uma competição entre eles.
Com exceção do urubu-rei, que é afetado com ações do homem, tanto na destruição de seu habitat como na sua captura para tráfico, as demais espécies não possuem predadores naturais, aumentando sua população de acordo com o crescimento de lixo produzido pelo homem.
Urubus Brasileiros – Característica
É o mais comum dos urubus do Brasil pretos como toda a plumagem do corpo, asas e cauda.
Tem a cabeça e o alto do pescoço nus, delgados unhas são pontiagudas e quando em ataque podem ser retesadas e dilaceradas.
O bico tem a extremidade pontiaguda e curva, a fim de facilitar a dilaceração da carniça, capacidade olfativa e uma visão bastante aguçada.
Habitat: Florestas, campos e áreas urbanas.
Ocorrência: Zonas tropicais do México ao Brasil, em todos os estados.
Hábitos
São aves diurnas.
Excelente voador e planador.
Vive, às vezes, em grandes bandos, sobrevoando em círculos a grandes altitudes, durante horas numa determinada área, e nessas evoluções geralmente define uma posição para a busca da carniça que localizou.
Podem chegar a 5.000 metros de altitude.
Alimentação: Animais mortos em decomposição, verduras e frutas. Às vezes, em grupo, atacam recém-nascidos bovinos.
Reprodução
Normalmente constroem os ninhos em uma gruta de rocha ou num local de difícil acesso. A postura é feita no solo, em uma pequena concavidade e sempre é de 2 ovos grandes, de coloração branca pintados com manchas marrons, medindo 76 x 55 mm em seus eixos e pesando 96 gramas cada um. A incubação é realizada pelo casal, que também cria a prole. O período de incubação é de 32 a 35 dias. Ao nascerem os jovens são cobertos por penugem branca e já quando a plumagem aparece, esta tem coloração marrom a qual permanece até iniciarem os vôos, para depois tornar-se negra. Só após o terceiro mês de idade os jovens deixam o ninho para alçarem voo.
As quatro espécies pertencentes a subfamília urubus são:
Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura)
Urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus)
Urubu-da-mata (Cathartes melambrotus)
Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus)
Urubus Brasileiros – Fotos
Fonte: www.vivaterra.org.br/www.zoologico.sp.gov.br/www.britannica.com/kids.nationalgeographic.com/www.hobbyfarms.com/www.thespruce.com
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