PUBLICIDADE
O que é uma Foca?
O termo “Foca” é freqüentemente usado para se referir geralmente aos aficionados por pinípedes, membros de uma superfamília de mamíferos com o mesmo nome.
Também é usado especificamente para se referir aos chamados “focas verdadeiras” da família Phocidae.
A característica definidora de uma foca é que ela é um mamífero com nadadeiras, adaptado a uma vida aquática, e capaz de sobreviver dentro e fora da água, ao contrário dos golfinhos, outro grupo de mamíferos.
Todos os pinípedes têm corpos musculosos e elegantes que são projetados para nadar e também são carnívoros.
Muitos têm dentes e mandíbulas poderosas, adaptados para torná-los formidáveis caçadores, e são também nadadores extremamente rápidos e poderosos, capazes de perseguir presas através de longas distâncias.
Uma foca também é capaz de permanecer debaixo d’água por até duas horas sem precisar de ar fresco, graças às incríveis habilidades de conservação de oxigênio dos pinípedes.
As verdadeiras focas passam a maior parte da vida na água e tendem a ser muito desajeitados em terra.
Elas se comunicam grunhindo e batendo na água, e suas nadadeiras traseiras são muito desenvolvidas.
Na água, as focas verdadeiras se movem muito sinuosamente, revelando-se como animais bem acostumados ao ambiente marinho.
As focas orelhetas, por outro lado, têm nadadeiras frontais mais desenvolvidas e são confortáveis navegando em terra e na água. Elas também são muito vocais; leões marinhos são um exemplo de focas orelhudas.
A morsa também é considerada um pinípede.
As morsas distinguem-se pelos seus corpos volumosos e presas formidáveis, e gostam particularmente de marisco.
A morsa já foi um pinípede generalizado, mas não se restringe principalmente às regiões árticas do mundo.
As morsas também têm uma técnica de alimentação muito original que lhes permite esmagar conchas na boca, sugar a carne utilizável por dentro e cuspir o restante, quase como se estivessem limpando a casca.
Quando você vê uma foca, você está realmente olhando para um leão marinho, um membro do grupo de focas orelhudo.
As focas verdadeiras não podem realizar os truques associados a focas em zoológicos e circos, pois não possuem as grandes nadadeiras de frente necessárias para navegar com confiança na terra.
As focas ao longo da costa também não são verdadeiras focas, como você pode dizer por suas vocalizações e nadadeiras bem desenvolvidas.
Mamífero
A foca é um mamífero da família dos focídeos.
Originalmente, a foca vivia na terra. De tanto ficar no mar, foi desenvolvendo nadadeiras e hoje passa boa parte do tempo na água. Ela até passou a andar com dificuldade.
A foca pode ir a profundidades de 100 metros nadando. Ela aguenta ficar mais de 10 minutos sem respirar.
A partir dos 5 meses, os filhotes conseguem acompanhar os adultos nos longos percursos que fazem no mar.
A foca passa o verão e o outono distante de seu local original, vivendo mais ao sul, onde encontra alimento mais facilmente.
Características das focas
As focas são de sangue quente e amamentam as crias.
Ela é a menor espécie dos oceanos, com o comprimento de 1,40 m e 90 kg.
Tem geralmente a cor cinza chumbo, algumas vezes, com riscas brancas ou manchas em todo o corpo.
Nas “focas-peludas”, os machos apresentam a cor do pelo mais escuro que as fêmeas.
Os pés e as mãos são as nadadeiras, onde os dedos estão ligados por membranas, formando uma superfície de bom tamanho para favorecer o deslocamento na água. Tudo isso lhes permite nadar com agilidade de peixe, embora tenham a pele coberta de pelos.
O pescoço é pouco notável, parecendo a cabeça ligada diretamente ao tronco.
O revestimento do corpo – uma espessa epiderme coberta de pelos, sobre uma camada grossa de gordura – protege-os contra o frio e é um bom motivo para que habitem os mares da região polar.
As focas podem viver de 25 a 35 anos, porém, já foi registrado uma foca com 40 anos.
Otárias
A palavra “otária” deriva do grego e quer dizer “orelha pequena”. As focas verdadeiras, da família dos Focídeos, são ditas “sem orelhas”, o que é a pura verdade.
Essa carência de orelhas entre os pinípedes não lhes afeta a audição, aliás, seu sentido é o mais desenvolvido. Além disso, possuem olfato bom o bastante para permitir a caça na águas profundas, aonde chega pouca luz.
“Otárias”, recebem este nome por terem pavilhões auditivos externos, embora sejam pequenos e rudimentares.
Esses animais elevam o corpo do solo quando se deslocam em terra e se apoiam sobre as nadadeiras anteriores e posteriores.
Dividem-se em dois grupos: os leões ou lobos-marinhos e os ursos-marinhos.
Os primeiros são os maiores animais desse grupo. Os ursos-marinhos são muito parecidos, mas diferem dos leões-marinhos pela pelagem interior, muito mais abundante e sedosa e pelo focinho mais pontiagudo.
Acasalamento e gestação
Na região polar, o sol da primavera já derreteu quase totalmente toda a neve, e os machos, lentamente, chegam à costa. Todos preferem ficar mais próximos da água, e brigam e se mordem, enquanto lançam gritos e mugidos.
Depois de alguns dias de luta, cada um já sabe qual é o seu lugar. As fêmeas chegam com o verão, e os machos se precipitam para a água.
Os primeiros que ganham o mar são os favorecidos no sentido de conquistar o maior número possível de fêmeas, que eles guiam para suas tocas. É a época do acasalamento anual.
Oito a doze meses depois nascem os filhotes, de que as fêmeas tratam cuidadosamente. Costumam procriar sempre no mesmo local e para isso têm, às vezes, de atravessar a nado grandes distâncias. As “focas-peludas” só procriam nas ilhas Pribilof, no mar de Bering, defronte às costas do Alasca, e para chegar aí têm de nadar quase 5 mil quilômetros.
Filhotes
As pequenas focas têm muito temor da água. Somente com dois meses de vida, querendo ou não, são levadas para o mar pelas mães, que as ensinam a nadar. Quando os filhotes, já robustos, se convertem em hábeis nadadores, toda a colônia regressa ao mar e efetua grandes migrações até a primavera seguinte.
Focas verdadeiras
As focas verdadeiras carecem de pavilhões auditivos externos. O pescoço é mais curto, menos flexível e as nadadeiras anteriores são menos desenvolvidas. Quando estão fora d’água, locomovem-se arrastando-se pelo chão.
Os elefantes-marinhos são as maiores focas e receberam esse nome não apenas devido a seu tamanho, mas também pela presença, nos machos, de uma tromba curta ou probóscide, que pende sobre a boca.
Caça
A carne e a gordura são empregadas na alimentação e combustível. A pele, duríssima, é utilizada para encobrir embarcações pequenas e fazer diversos tipos de roupas. Os ossos são transformados em instrumentos e armas.
Até as vísceras são úteis, como alimento para os cães de trenó.
Os pinípedes são perseguidos pelas grandes e ferozes orcas (baleias carnívoras) e pelos ursos-brancos.
Porém, seus inimigos mais implacáveis são os caçadores profissionais, que os matam para vender a pele e a gordura derretida: de um elefante-marinho podem-se extrair quase 1.000 litros de banha. Hoje, as leis restringem sua caça a fim de evitar-lhes a extinção.
Mergulho
Na busca de peixes, moluscos e crustáceos alcançam freqüentemente profundidades de 60 metros. Nessas incursões contam com um sistema de proteção que lhes permite ficar imerso por cerca de 20 minutos, sem correr o risco de asfixia nem o de rompimento dos tímpanos pela forte pressão pois, assim que mergulham, o cretal auditivo é protegido por um músculo que obstrui sua entrada.
As pulsações do coração vão caindo de cem para dez por minuto e, assim, o oxigênio dos pulmões é consumido mais lentamente. No mergulho, diminui a irrigação sanguínea da pele, passando mais sangue pelo coração e cérebro, órgãos que necessitam de oxigenação perfeita. Suas narinas são naturalmente fechadas – importante para que não sufoquem -, só se abrindo com esforço voluntário.
Distribuição e Habitat
Vivem nas águas costeiras do Atlântico Norte e do Pacífico Norte embora também possam ser encontradas em costas rochosas.. Aparecem tipicamente em bancos de areia,
Identificação
A pelagem é cinzenta e mesclada de vários tons, do cinzento-claro ao negro.
Os machos medem 1,3 a 1,95 metros de comprimento e pesam cerca de 100 kg. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. As focas-comuns (tal como as restantes focas e mamíferos marinhos, em geral) possuem uma espessa camada de gordura sob a pele, que as protege do frio. A cabeça é grande relativamente ao corpo e apresenta narinas em V.
Ao contrário dos leões-marinhos, as focas não têm orelhas, sendo esta uma das características que mais facilmente distingue estes dois grupos de animais.
Estão muito bem adaptadas à locomoção na água e deslocam-se com dificuldade em terra, arrastando o corpo no solo com o auxílio das barbatanas anteriores.
Hábitos: São essencialmente sedentárias, embora a área de alimentação seja bastante variável. Quando em terra, juntam-se em grandes grupos, com cerca de 1000 indivíduos.
Dieta: Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos. Os juvenis ingerem sobretudo crustáceos.
Reprodução
A corte e o acasalamento decorrem na água. O acasalamento dá-se após o desmame da cria nascida nesse ano. O período de gestação dura 10,5 a 11 meses, incluindo um período de 45 a 90 dias de implantação retardada.
A altura dos nascimentos varia com a localização geográfica (estes ocorrem em Fevereiro, na Baixa Califórnia; em Março ou Abril, na Califórnia; em Junho ou Julho, na Europa, no Norte do Pacífico e na região árctica do Atlântico Norte). A fêmea pare uma única cria, em terra firme, que é amamentada durante cerca de quatro a seis semanas.
Assim que nasce, a cria já está apta a nadar e mergulhar. A maior parte dos machos atinge a maturidade sexual aos seis anos de idade e as fêmeas aos três a cinco anos de idade.
Estatuto de conservação e principais ameaças
A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza).
A poluição constitui um dos maiores fatores de ameaça, quer diretamente (causando problemas respiratórios) quer indiretamente (pela morte dos peixes de que se alimentam). Contudo, foram tomadas medidas de proteção, pelo que ainda é relativamente comum.
Classificação científica
Nome Científico: Phoca vitulina (Linnaeus, 1758)
Nome popular: Foca
Reino: Animal
Sub-reino: Metazoários
Filo: Cordados
Subfilo: Vertebrados
Classe: Mamíferos
Subclasse: Eutérios
Ordem: Carnívoros
Subordem: Pinípedes
Família: Phocidae
Gênero: Phoca
Espécie: P. vitulina
Distribuição geográfica: Vive nos oceanos Atlântico e Pacífico, geralmente em grandes colônias. São facilmente encontradas no Oceano Ártico
Habitat natural: É comum encontrá-las em baías de água límpida, com rochedos e areia, onde pode fugir um pouco da água fria.
Hábitos alimentares: É carnívora. Alimenta-se de peixes, moluscos e vários outros tipos de frutos do mar. Os adultos comem de 4,5 a 8,2 quilos de comida por dia
Tamanho: Até 1,80 metro
Peso: Os machos pesam cerca de 75 kg e as fêmeas, em torno de 50 kg
Período de gestação: De 9 a 11 meses. A fêmea costuma engravidar uma vez por ano
Filhotes: Um por vez. Os machos chegam à maturidade a partir dos 2 anos e as fêmeas, a partir dos 3.
Tempo médio de vida: 20 anos
Fonte: www.zoolisboa.pt/www.wisegeek.org/luve4nature.com/a-z-animals.com/alamy.com/animalpicturesociety.com
Redes Sociais