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Ema – O que é
Ema ou Rhea americana são inequivocamente enormes, e são as maiores espécies de aves nas Américas. Eles são um membro da família ratitas que não voa, o que significa que eles estão intimamente relacionados com avestruzes, emas australianos e o extinto Moa da Nova Zelândia com o qual eles compartilhavam ancestrais comuns quando os continentes do sul estavam trancados juntos.
Ema são aves de pastagem que preferem terrenos abertos, e muitas vezes podem ser vistas movendo-se em grupos familiares através do Pantanal e, às vezes, ao longo das estradas. Apesar de não voar, a ema tem asas longas que usa para manter o equilíbrio durante a corrida e também durante as exibições de cortejo.
Origem
A Ema é a maior e mais pesada ave brasileira.
No mundo, só perde para o primo Avestruz. Pertence a ordem dos Rheiformes, à família Rheidae e à espécie Rhea americana.
São caracterizadas por serem aves de grande porte, não voadoras e sim corredoras.
Quando perseguidas fogem com grande velocidade e em zigue-zagues, os quais são controlados pelas asas que são abaixadas e levantadas alternadamente.
Ela possui 3 dedos em cada pé. Suas penas são de cor cinzentas, possui uma corcova dorsal, seu traseiro é branco e coberto por curtas penas.
As emas não possuem glândula uropigiana. Sua cloaca é marcada por uma mancha escura visível de longe. As fezes são separadas da urina, ao contrário das outras aves.
A cabeça e o pescoço são emplumados de cinza-pardacento, sendo que o macho distingue-se por ter a base do pescoço, peito anterior e parte mediana do dorso anterior negros. Além de ser mais robusto, o macho adulto tem a cabeça mais perfilada e seu pescoço é mais grosso.
O macho é quem choca os ovos e o número de ovos no ninho depende do número de fêmeas presentes e do número de machos aos quais as fêmeas podem confiar seus ovos, geralmente é composto de 20 a 30 ovos.
Cada fêmea é capaz de pôr de 10 a 18 ovos. A incubação começa 5 a 8 dias após as fêmeas terem iniciado a postura. Os filhotes nascem todos no mesmo dia.
Comem folhas, inclusive as espinhosas e ardidas, frutinhas, sementes, insetos, sobretudo gafanhoto, lagartixas, rãs, etc. Ingerem também pedrinhas ou qualquer coisa lhe auxiliem a trituração do alimento.
Ema – Rhea Americana
A Ema (Rhea Americana) é uma ave da família das ratitas, mede de 1,30 a 1,70 m de altura, pesando entre 25 e 45 kilos conforme a idade e sexo. São aves corredoras, onívoras, alimentando-se basicamente de pastos e insetos.São sociáveis, dóceis e longevas, podendo viver até 40 anos.
São facilmente domesticáveis e em boas condições alimentares e sanitárias, altamente prolíferas, chegando a pôr mais de 40 ovos a cada período de reprodução.
A sua exploração remonta a época pré-colombiana quando os indígenas as capturavam para obter a carne, penas, couro, ovos e principalmente a gordura que usavam no tratamento de picadas de insetos e queimaduras.
A ema (Rhea Americana) é uma ave que não voa, pertencente a classe das ratitas, a mesma da avestruz africana e do emú australiano. Habita grande parte do território brasileiro, sendo encontrada em vários pontos das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.
Também é encontrada facilmente nos pampas uruguaio e argentino, e até mesmo na patagônia, o que comprova sua perfeita adaptação aos diversos tipos de climas da América do sul. Quando podem ser vistas em condições naturais, normalmente estão em bandos quando fora do período de acasalamento.
No período de reprodução, que geralmente ocorre nas estações mais quentes do ano, as emas se subdividem em grupos menores, com um macho dominante. O início da época do acasalamento é marcado pelas brigas entre os machos, para a formação dos novos grupos.
Quem se encarrega da incubação é o macho, que construirá um ninho onde as fêmeas da família põem os ovos. O macho fica aproximadamente 38 dias no ninho realizando a incubação. Porém este tempo pode variar conforme o clima. Geralmente um ninho contém entre 15 e 30 ovos, e é facilmente visualizado, pois forma uma clareira.
Todas as fêmeas do grupo põem ovos dentro ou próximo ao ninho, que no caso, o macho recolherá para dentro do mesmo. Depois que o macho está chocando, as fêmeas podem formar outro grupo com outro macho dentro da mesma estação.
Ovos que não eclodiram junto com os outros do ninho, podem eclodir alguns dias depois, mesmo que o macho e seus filhotes já tenham indo embora. Estes poderão ser vítimas de predadores ou com sorte adotados por outro grupo. Os novos animais se tornarão aptos para a reprodução geralmente a partir dos 18 meses.
Em cativeiro o período crítico para o desenvolvimento dos filhotes é até os 90 dias, sendo que a partir dos 6 meses tornam-se animais extremamente rústicos e em cativeiro apresentam um manejo muito simples e de baixo custo. Sendo possível desenvolvê-las e mantê-las em espaços relativamente pequenos dependendo do objetivo da criação.
É um animal silvestre, controlado pelo IBAMA, que proíbe sua caça. O comércio da carne só é permitido de animais oriundos dos criatórios comerciais registrados junto aos órgãos competentes (IBAMA/MAPA/ANVISA). Os abates coordenados pela ABRACE, são realizados somente em frigoríficos com inspeção federal (SIF) e a comercialização de seus sub produtos realizada por estabelecimentos devidamente licenciados.
A Ema ou avestruz sul-americano (Rhea americana) é um habitante típico dos campos e serrados da América do Sul. Junto com a Ema de Darwin (Pterocnemia pennata) da Argentina, são incluídos na familia Rheidae e na Ordem Rheiforme, tendo como parentes distantes o avestruz africano (Struthio camelus), o emu (Dromaius novaehollandiae) de Australia, os casuares (Casuarius sp.) e os kiwis (Apterix sp.). Todas pertencem ao grupo das Ratitas ou Aves Corredoras (Superordem Paleognathae).
No momento do abate, as aves de criação pesam entre 25 e 35 kg, podendo render aproximadamente de 10 a 12 kg de carne sem osso. A gordura (de 0,5 a 5 kg) acumula-se na cavidade abdominal (gordura interna), e sobre o lombo na extremidade caudal sendo facilmente separada da carne. A carne é praticamente livre de gordura, rica em proteína, omega 3 e ferro, e com moderada proporção de calorias e colesterol.
Isto a torna uma carne vermelha saudável, recomendada por nutricionistas ao que se pode somar uma textura e sabor similares ao da carne bovina. Nas aves não estressadas, a evolução do pós morte da carne acusa um pH próximo a 5.6 em aproximadamente 3 horas após o sacrifício. Esta carne nessas condições pode ser embalada à vácuo e conservada entre 0ºC e +3ºC.
Na atualidade, entre aqueles que buscam uma alternativa agropecuária, existe uma preferência pela produção de emas frente a outras ratitas, devido a:
Fácil reprodução
Sua rusticidade
Sua docilidade
Sua sobrevivência e adaptação aos diversos meios e terrenos
A qualidade de seus produtos e subprodutos
É igual ou superior a outras ratitas no que diz respeito as perspectivas comerciais
A demanda vem sendo crescente na Europa, Estados Unidos, Canadá e Brasil.
A ema é um povoador típico e autóctone dos campos e serrados sulamericanos, nos tempos précolombianos foi o sustento das populações nativas e mais tarde perseguida pelos caçadores por suas penas, couro, carne e gordura.
A Ema silvestre tem comportamento grupal e poligâmico, vivendo em bandos formados por 10 ou mais exemplares.
Ocupa todo tipo de terreno, ainda que dando preferência as áreas limpas com melhores pastos que possam lhe prover alimentação abundante como os vales e as planícies, sobre tudo aprecia as pastagens cultivadas e algumas culturas como o feijão e a soja.
Sua alimentação é onívora e basicamente está composta por brotos de pastagens, sementes, insetos e pequenos animais.
Na época da reprodução, os machos disputam as fêmeas formando harens compostos por um macho e varias fêmeas, o macho estabelece um ninho em seu território e suas fêmeas botam seus ovos na proximidade deste ninho.
Completada a postura, em média de 20 a 40 ovos por animal, o macho inicia o choco e depois encarrega-se de criar os filhotes, e as fêmeas reintegram-se ao bando para formar outros harens.
Ema – Características
Ave pernalta de grande porte. É uma ave corredora que, pela incapacidade de voar, lembra o avestruz da savana africana.
Aliás, acredita-se que tenham um ancestral comum. Mas se as asas não lhe servem para voar, desempenham papel importante na corrida, pois funcionam como uma espécie de leme, ajudando a ave a equilibrar-se e a mudar de direção. Plumagem macia e cinza; sem cauda. Os machos possuem o pescoço negro, quando adultos. São dotadas de boa visão.
Desenvolve a maior velocidade nas corridas, cerca de 60km/h. No mundo, só perde para o avestruz, que alcança os 80km/h. São aves rústicas que sobrevivem à seca; por outro lado, não suportam grandes períodos de chuvas pois suas penas não são impermeáveis e o excesso de umidade pode ser fatal para os filhotes.
Alcançam 2 m de altura, peso de 36 Kg e envergadura de 1,50 m.
Hábitos
Quando está muito calor, a ema dorme durante o dia, só saindo à tardinha em busca de alimento. Terrestres por excelência, saem em disparada quando assustadas. Descansam sentadas sobre os tarsos; dormem com o pescoço esticado para a frente ou dobrado para as costas. Gostam de tomar banho. Vivem em bandos e procuram companhia de ovelhas, vacas e veados campeiros. Bebe pouca água.
Alimentação
Insetos, roedores, répteis, capim e sementes. Além disso, a ema come muitas pedrinhas, que servem para facilitar a trituração dos alimentos. Devido a este hábito, ela não resiste à tentação de engolir também outros objetos miúdos.
A ema é onívora, isto é, come de tudo: de vegetais a animais pequenos como preás, lagartos, ratos e insetos. Também come cobras, embora não sejam sua especialidade. Tem preferência por gramíneas e leguminosas rasteiras e faz a festa, depois das chuvas, com as plantas tenras que nascem primeiro.
Com os cactos, ela mata, ao mesmo tempo, a fome e a sede.
Quando criada em cativeiro, pode ser alimentada com ração de perus, forragens verdes e leguminosas.
No primeiro ano de vida, exige alimentos ricos em cálcio e fósforo para fortalecer os ossos: por ter crescimento muito rápido e alcançar bom peso, sua pernas tendem a entortar.
Não convém deixar nas proximidades objetos metálicos coloridos ou brilhantes, porque a ema engole tudo que lhe chame muito a atenção, já que quase não tem paladar. O acúmulo de peças de metal no seu estômago provoca-lhe, muitas vezes, a morte.
Reprodução
Na época de reprodução, com a elevação da taxa de hormônios, os machos se separam dos grandes bandos e sofrem transformações morfológicas e comportamentais. Nesta fase, ocorre a formação dos haréns que podem ser compostos por até 9 fêmeas.
Na disputa entre os machos destacam-se as vocalizações, os saltos, as exibições das asas e do pescoço, ataques e expulsões.
O macho reúne 5 ou 6 fêmeas, escolhe um território e faz o ninho. Muitas vezes o território do harém é diferente do território do ninho, os quais são defendidos pelo macho.
É ele quem prepara o único ninho onde todas as suas fêmeas botam os ovos. As fêmeas colocam os ovos em qualquer lugar. Quando está cheio de ovos (cerca de 12), afasta as fêmeas e começa a chocá-los.
Os ovos são brancos e pesam 600 gramas.Após a postura, enquanto o macho fica chocando os ovos, as fêmeas deslocam-se para se agruparem e passarem por mais uma fase de formação de harém, com outro macho e botarem noutro ninho. As fêmeas se acasalam com três machos diferentes e colocam em cada ninho de 4 a 5 ovos. Este sistema de acasalamento chama-se poligínico-poliândrico. Os filhotes nascem após 6 semanas e são cuidados pelo pai. Alguns ovos ficam gorados e exalam forte cheiro quando rompida a sua casca. O odor atrai grande quantidade de insetos que formam a primeira fonte de nutrientes para os filhotes.
Estes já nascem com a agilidade necessária para ficar distante da mãe, pouco carinhosa e que pode matá-los. Com duas semanas de idade, as eminhas alcançam meio metro de altura, sem contar o pescoço. Em dois anos estão adultos.
Filhotes
Nos primeiros dias de vida, os filhotes têm penugem amarela e rajada de negro. Com o tempo, as penas vão ganhando a cor acinzentada definitiva. Em um ano, estão maduros sexualmente e alguns atingem o peso máximo – cerca de 36 quilos – aos dezoito meses, com 1,30 metro de altura ( se medir desde a cabeça, dá mais de 2 metros). Os filhotes são muito sensíveis à umidade, porque as penas de ema, ao contrário das da maioria das aves, não são impermeáveis. Os períodos de chuva prolongados podem ser mortais para eles.
Ema – Aves
Posturas de 10 a 20 ovos cada fêmea do bando, postos juntos e chocados pelo macho. Incubação de aproximadamente 40 dias.
Período de vida: estimado em mais de 40 anos.
A ema, Rhea americana, pertence ao grupo das aves ratitas, que são aves de grande porte, pernaltas e que não voam. São as maiores e mais pesadas aves brasileiras, podendo medir até 1,70 m de altura e pesar até 34 kg.
Com penas de coloração acinzentada, os machos podem se distinguir das fêmeas pela mancha negra no pescoço, peito e dorso.
Sua alimentação é composta principalmente por folhas, frutas, sementes e insetos. São aves catadoras que andam e pastam a procura de qualquer pequeno animal que esteja a seu alcance.
Comem coquinhos e pedrinhas que auxiliam na trituração do alimento. São importantes dispersoras de plantas pois eliminam as sementes nas fezes.
As emas possuem três dedos enquanto os avestruzes africanos dois. Isso é uma adaptação para as aves que vivem constantemente no solo. Quando perseguidas, fogem em grande velocidade, podendo chegar até 60 km/h.
Quando o período de reprodução se inicia, o macho dominante expulsa os rivais e se junta a um grupo de até 6 fêmeas. Toda a preparação do ninho é feita pelo macho, que utiliza alguma depressão no solo e coloca folhagens para acomodar melhor os ovos. O macho faz a incubação e o número de ovos depende do número de fêmeas. Cada fêmea pode colocar em média 10 a 20 ovos, cujo o período de incubação varia de 38 a 42 dias.
Logo após o nascimento, os ovos costumam exalar um odor forte que atrai algumas moscas. Estes insetos servem de alimento para os filhotes nos primeiros dias.
O macho que cuida dos filhotes, ensinando-os a comer e dando toda a proteção que necessitam. Com 6 meses de vida, os filhotes já estão fortes e quase do tamanho de uma fêmea.
As emas são destaque no folclore brasileiro onde usam-se suas penas no bailado popular bumba-meu-boi e são encontradas em desenhos rupestres pré-históricos no Nordeste. Devido ao valor de suas penas, foi intensamente caçada, e hoje algumas subespécies estão em risco de extinção, agravado ainda pela ocupação irregular dos campos em que vive. Cientes deste fato, algumas escolas de samba já proíbem o uso de penas desta espécie para protegê-las dos caçadores.
Ocorre nesta espécie o fenômeno do albinismo, originando espécimes de rara beleza e muito apreciados pelos criadores de aves. Em natureza, estas aves albinas dificilmente sobrevivem, pois são facilmente avistadas por predadores.
Utilidades
Carne: É um pouco mais fibrosa que a de outras aves, como a galinha, mas tem bom sabor e faz parte de pratos tradicionais em muitos Estados brasileiros;
Ovos: São riquíssimos em proteína e bastante grandes (pesam 400 a 700 g, cerca de quinze vezes o da galinha);
Pele: Depois de curtida, dá excepcional matéria-prima para bolsas, sapatos, cintos e casacos. É tão resistente quanto os couros tradicionais, mas, por ter granulação fina, é mais suave e macia.
Penas: Servem para espanadores e outros artefatos, inclusive adornos de roupas femininas e fantasias. Cada ema tem 110 a 120 penas por asa e as maiores chegam a 60cm.
Pepsina: Na ema a pepsina é encontrada em grande quantidade podendo ser aproveitada pela indústria farmacêutica na fabricação de digestivos.
Ema – Classificação
Nome científico: Rhea americana
Nome popular: Ema
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves (que não voa)
Ordem: Struthioniformes
Família: Rheidae
Gênero: Rhea
Espécie: Rhea Americana
Distribuição geográfica: do nordeste brasileiro à Argentina
Habitat: planícies, regiões de campo, desde que haja água
Hábitos alimentares: Onívoro
Ocorrência: América do Sul, do Brasil à Argentina
Alimentação: vegetais, insetos e pequenos vertebrados
Distribuição Geográfica: Sul do Pará, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil; Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai
Peso: 34,4 Kg (macho) e 32 Kg (fêmea)
Altura: 134 a 170 cm
Período de Incubação: 12 dias
Comprimento: até 1,50m
Envergadura: 1,50m
Plumagem: cinzento e castanho
Período de incubação: 40 dias
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