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Dançador ou Tangará – Origem
Seu nome vem do tupi
O tangará dá um toque latino-americano á América do norte durante a primavera e o verão.
A maior parte das 200 espécies de tangarás vive nas na América Central e do Sul, embora existam 4 espécies que procriam nos Estados Unidos e Canadá.
O macho, durante a época de acasalamento, apresenta cores brilhantes, enquanto as fêmeas são menos vistosas.
Depois da temporada de acasalamento, a plumagem do macho torna-se parecida com a da fêmea.
A maioria dos machos de tangará Norte-Americano são vermelhos, mas o tangará que habita as montanhas do Oeste dos EUA é amarelo com asas pretas e rastro vermelho.
Muitas das espécies Sul-americanas de tangarás estão entre as aves de colorido mais vivo.
Há tangarás menores que um pardal e outros maiores que uma pega.
Todos têm bico cônico.
O tangará raramente pousa no chão, passando a maior parte do tempo em árvores ou arbustos. Alimenta-se de frutas, grãos, sementes e insetos. Algumas espécies vivem em bandos; outros são solitárias. O nome tangará vem do tupi tãga ‘rá.
Bico cônico, triangular na base
Algumas espécies têm um trinado agradável.
Dançador ou Tangará – Chiroxiphia caudata
De todas as aves, o dançador macho (ou tangará) é, sem dúvida, a que passa mais tempo se exibindo para as fêmeas.
Durante quase todo o ano ele pode ser visto saltando de galho em galho ou, conforme a espécie, dançando no chão.
As fêmeas, atraídas por essas exibições, escolhem um parceiro. Logo depois do acasalamento, vão-se embora, enquanto o macho retoma sua dança para seduzir outras fêmeas.
Há dezenas de espécies de tangarás nas florestas tropicais da América, das Antilhas e ao sul do Brasil.
São passarinhos pequenos e rechonchudos, de plumagem pardacenta nas fêmeas e brilhantemente colorida nos machos. Comem principalmente frutos, mas também pequenos insetos e até aranhas. A dieta variada facilita a procura de alimento, dando tempo aos machos para se dedicar às suas exibições.
É a fêmea que constrói, numa moita, um pequeno ninho de folhas e musgo, atapetado de teias de aranha. Aí põe dois ovos, que choca durante três semanas. Os filhotes são alimentados principalmente com insetos para crescerem mais depressa.
As fêmeas e os jovens são verde-oliva; os machos jovens logo apresentam vermelho na cabeça mas só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade.
Comportamento e reprodução
Só é possível a reprodução em viveiros bem arborizados e grandes. É necessário ter uma ou duas fêmeas e seis a sete machos. O Tangará é famoso pelas danças que executa. Vários machos, num galho, sempre à esquerda da fêmea (ou um imaturo) para pousar no fim da fila.
Na época de reprodução, os machos ficam bem agressivos e ocorrem brigas. A feitura do ninho, incubação e trato dos filhotes são responsabilidades da fêmea.
Outras Formas: No nordeste (Chiroxiphia pareola), todo negro, com o dorso azul e o topete vermelho.
Tamanho: 15 cm.
Dançador ou Tangará – Família Pipridae
Características
Mede 13 cm, adicionando-se mais 2 cm ao prolongamento das retrizes medianas.
O macho é um azul celeste e cauda pretas tendo, no alto da cabeça, uma coroa vermelha brilhante.
Na cauda, as duas penas centrais projetam-se além das outras.
A fêmea é verde escura, reconhecida por um ligeiro prolongamento da cauda.
Os machos imaturos são totalmente verde-oliva, mas alguns jovens podem ser distinguidos das fêmeas devido ao vermelho na fronte, que adquirem antes da troca de plumagem do restante do corpo.
Habitat: Habita as matas densas. Vivem no estrato médio da mata. E também são encontrados à beira de núcleos urbanos do sudeste do país, o que contribui para a sua populariedade.
Distribuição: Pode ser encontrado na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul.
Hábitos
Voam bem, mas usualmente não deixam a mata frondosa, alguns revelam-se verdadeiros acrobatas quando exibem-se nas cerimônias pré-nupciais; os movimentos tornam-se mais ligeiros nos machos, menores e mais leves na fêmea.
Pegam formigas para friccioná-las nas asas e na base da cauda, utilizam as formigas na higiene da plumagem, esfregando os insetos vivos nas asas para gozar o efeito do ácido fórmico, atividade que é tratada como “formicar-se”.
Alimentação: Comem bagas, frutas, tiram pequenos pedaços. Apanham pequenos insetos, vermes e aranhas nas folhas.
Reprodução
No período de reprodução, os dançadores machos executam verdadeiras danças diante das fêmeas. Vários enfileiram-se num galho e exibem-se, um de cada vez, diante da fêmea. Depois de executarem o ritual, cada macho vai ao fim da fila e espera a sua vez para exibir-se novamente.
A fêmea tem o seu próprio território ao redor do ninho. Constroem uma cestinha rala que é fixada a uma forquilha, muitas vezes por negros micélios de fungos, que podem prender o ninho como uma cortina, quebrando o seu contorno e mimetizando-o; utilizam teias de aranhas, em boa qualidade para colar o material da construção a qual muitas vezes está situada a uma altura relativamente grande, perto d’água e até sobre ela.
Põe dois ovos, são de fundo pardacendo com desenho pardo-escuro. A incubação é executada com dedicação pela mãe, é de 18 dias e os filhotes abandonam o ninho em 20 dias, quando começam a se alimentar e a se defender sozinhos.
Manifestações sonoras
As suas manifestações sonoras cerimoniais é marcada com forte “drüwed”. A musiquinha começa num “tiu-tiu”, passa para um “trá-trá”, com os tangarás voando, fazendo evoluções e pousando nos galhos um junto ao outro, depois que cada um termina a sua parte na dança, que costuma durar de quinze minutos a meia hora. Após a dança, ou antes dela, o macho às vezes persegue uma fêmea, emitindo uma série de “trrrrs”.
Dançador ou Tangará – Classificação científica
Nome científico: Chiroxiphia caudata
Nome popular: dançador ou tangará
Nome em inglês: Blue Manakin
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Pipridae
Comprimento: 9 a 16 cm (conforme a espécie)
Altura na cernelha: até 1,60 m
Ovos: 2 ovos
Ninho: em forma de taça rasa, construído nos galhos de árvores.
Incubação: 19 dias.
Distribuição: Região Sudeste e Sul.
Habitat: Matas fechadas.
Dançador ou Tangará – Fotos
Fonte: www.g6-team.com/br.geocities.com/ambientehoje.com/www.hbw.com/www.bioone.org
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