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Combatente – O que é
Combatente, (Philomachus pugnax), em zoologia, ave do Velho Mundo da subfamília Calidritinae (família Scolopacidae, ordem Charadriiformes) notável por sua plumagem e comportamento incomuns.
O nome Combatente aplica-se à espécie ou pode ser aplicado apenas ao macho.
Na primavera, o macho de 30 cm adquire uma crista dupla (capa) e um colar (rufo); estes podem conter penas avermelhadas, marrons, pretas e brancas em proporções que variam com o indivíduo, (Esse é o caso mais extremo de polimorfismo conhecido entre as aves.).
A fêmea tem apenas cerca de 25 cm de comprimento e é marrom acinzentado, assim como o macho no inverno.
Na época de reprodução, os machos se reúnem em uma área de exibição tradicional, geralmente uma colina nua, exibindo-se.
Durante a dança do namoro silencioso, os machos podem erguer os tufos da cabeça, saltar para o ar, curvar-se, agachar-se e ficar em pé.
Duas classes sociais de machos são evidentes durante a exibição. Os machos têm rufos pretos, marrons ou estampados. Eles compartilham seus territórios com machos mais conspícuos subordinados que têm rufos brancos. Os machos subordinados mais leves ajudam a atrair as fêmeas para os territórios dos machos residentes. Enquanto o agressivo morador residente está ocupado defendendo sua área, o macho subordinado às vezes “rouba” cópulas com fêmeas visitantes.
Esse comportamento é herdado geneticamente junto com a coloração do macho.
A fêmea, sozinha, constrói um ninho, que é bem escondido em uma depressão rasa em gramíneas pantanosas, incuba dois a quatro ovos de azeitona e cria os filhotes.
Alimentação: come insetos, especialmente moscas e besouros, bem como moluscos, vermes, pequenos peixes e sapos.
Combatente – Galo Rajah Murgh
A raça combatente asil Rajah Murgh é a mais antiga entre todas raças de animais domésticos, e referida no Código de Manu, documento em urdu escrito há mais de mil anos antes de Cristo.
Foi selecionada sob excepcional rigor pela alta hierarquia maometana buscando atingir um ser guerreiro de elevado vigor e resistência.
A palavra asil, de origem árabe, significa nobre. Somente atingiram o grau de asil, segundo o conceito documental dos antigos criadores árabes, o puro cavalo árabe da região do Nedjeb e as raras linhagens de galos Rajah Murgh.
O termo era usado originalmente para designar as lendárias linhagens de galos e galinhas Rajah Murgh, unicas capacitadas a combater ferozmente por vários dias, vencendo ou morrendo lutando.
Durante o século XX o conceito foi desvirtuado e veio a referir-se também a qualquer galo combatente oriundo de países árabes, principalmente indiano ou paquistanês.
Desta maneira, para tornarmos mais simples e didática esta nota, consideraremos que o termo asil define uma raça ampla, que abriga muitas linhagens, sendo que o nome de cada linhagem deverá ser informado logo após a palavra asil, exemplo: asil Calcutta, asil Hyderabad, asil Madras, asil Rajah Murgh.
Em terceiro lugar, poderemos nomear sublinhagens ou variedades, normalmente padronizadas e dispersas em determinado espaço geográfico, como por ex: asil rajah murgh variedade argentina.
Nesta nota o asil padrão é definido como o Rajah Murgh, devido ser apontado pelos velhos tratadistas que o consideravam forma ancestral e original.
A sua tipologia ou standard é aplicável para outras linhagens de asil, que devem observar suas características fenotípicas em geral.
Hoje, em sua região de origem, não há informações concretas da existência de exemplares de Rajah Murgh em estado funcional, cuja seleção drástica, acredito, foi afetada pelas transformações culturais, econômicas e sociais ocorridas no ultimo século. Alguns interessados criadores no mundo obtiveram galos oriundos dessas antigas linhagens e vem criando, sob padrão de seleção variável e, em alguns casos até discutíveis, e com isso arduamente tentando preservar as características genéticas de tão nobre raça. Não querendo discorrer excessivamente sobre o assunto, fornecerei aqui características mínimas relevantes que devem estar presentes em um espécime rajah murgh.
É uma ave de tamanho pequeno, onde o galo em boas condições físicas pesa de 2,2 a 2.5 kg e a galinha 1,8 kg.
Apresenta cabeça triangular quando vista de lado, com potente bico de tamanho médio. A íris é preferencialmente clara e, muitas vezes, apresenta tom azulado. A linha de inserção do crânio ao pescoço apresenta uma leve depressão originando o que poderíamos chamar de coquinho. As asas tem contorno frontal arredondado e não são erguidas, diferentemente da raça combatente Shamo que apresenta os ombros altos em relação ao costado.
Um ponto importante e único são os tarsos dos Rajah Murgh, tanto a fêmea como o macho, apresentam a parte frontal deles com a presença de três linhas de pequenas escamas que correm no sentido longitudinal, formando as características tres quinas. A frente da canela é plana. As escamas, principalmente nos machos com mais de 18 meses, apresentam-se algo erguidas, coriáceas e rígidas.
Machos e fêmeas apresentam pequena crista tríplice e quanto menor melhor. Não apresentam barbelas ou outros acessórios faciais, que são rudimentares. A garganta é larga.
A cauda do galo Rajah Murgh acompanha a linha do dorso, com penas retrizes lanceoladas e rígidas, o mais retas possíveis.
Devemos selecionar os galos Rajah Murgh dentro de seus padrões cromáticos de plumagem que são: a preta, a preto-vermelha, a vermelha escura, a vermelha clara, os pintados (exclusivamente de preto e branco) e os cinzas. Os antigos tratadistas asseguram que estas são as cores dos melhores combatentes.
Outro aspecto comportamental do Rajah Murgh é que quando o coçamos com os dedos próximo da região da cloaca eles iniciam a debicar-se.
Os pintos promovem aguerridas contendas em torno dos 30 dias de idade, ocorrendo mortes e serias injurias nos envolvidos, motivo este que exige do criador o conhecimento da biologia destas aves e sua estrita vigilância.
O asil foi a base da moderna avicultura de corte, devido à sua conformação física avantajada e peito maciço. Varias pesquisas cientificas também mostram a elevada rusticidade e resistência dos Rajah Murgh a parasitos e doenças avícolas. Manter sua diversidade genética a salvo é procedimento coerente ao homem esclarecido e sabiamente preocupado com o futuro dos plantéis avícolas e das gerações que irão nos suceder.
Combatente – Maçaricos
O combatente é um tipo de maçarico-europeu. Na época e acasalamento, os machos se reúnem numa área própria, que dividem em territórios. Ali eles se exibem, cada um mostrando sua plumagem exuberante.
Eles são capazes de inflar a plumagem do pescoço, formando um colar majestoso e multicolorido. As fêmeas não têm a crista e o colar próprio dos machos.
Reúnem-se em torno do local onde os machos se exibem e abaixam-se. Isso indica que estão prontas para o acasalamento. Sempre há um macho dominador que se acasala com a maior parte das fêmeas. Os ninhos são escavados no chão. As fêmeas botam 3 a 4 ovos e se sentam sobre eles durante 17 a 19 dias.
Depois do choco os machos perdem a plumagem especial.
Seu aspecto, então, fica bem semelhante ao de qualquer outro maçarico.
Os indivíduos dos dois sexos vivem separados fora da época de acasalamento.
Como acontece com a maior parte dos pernaltas, os maçaricos podem ser encontrados freqüentemente em pântanos e alagadiços. Alimentam-se de insetos, vermes e algas de água doce. No outono, migram para o sul. Alguns chegam à Austrália. A migração é feita principalmente à noite.
Classificação científica
Nome comum: Combatente
Nome científico: Philomachus pugnax
Nome em inglês: Ruff
Nome em espanhol: Combatiente
Nome em italiano: Combattente
Nome em francês: Combattant varie
Nome em alemão: Kampfläufer
Filo: Chordata
Classe: Aves
Família de pássaros: maçaricos, narcejas e falaropatas
Ordem: Scolopacidae
Tamanho do macho: de 27 a 30 cm
Peso do macho: 130-254 g.
Tamanho da fêmea: de 19 a 25 cm
Peso da fêmea: 70-170 g.
Cor: Muitas combinações de cores.
Combatente – Fotos
Fonte: www.acercsp.org/www.oiseaux-birds.com/birdweb.org/www.rspb.org.uk/www.chovzvirat.cz/www.environment.gov.au/ec.europa.eu
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