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O que é
A ariranha é o maior mustelídeo conhecido.
Sua distribuição original cobre a bacia Amazônica, do São Francisco e a Alta Bacia do Paraguai e do Paraná.
No Pantretal, vivem ao longo de rios, corixos e lagoas, preferindo os corpos de água de margens expostas, onde escavam suas tocas.
Vivem em grupos familiares de cinco a nove indivíduos, são raramente solitárias e são especializadas em pescar e comer peixes grandes, mas provavelmente também podem comer crustáceos, moluscos ou outros vertebrados como cobras e filhotes de jacarés.
Os indivíduos são facilmente identificados devido à suas manchas brancas na pelagem preta do pescoço.
Em cativeiro, o período de gestação registrado esteve entre 65 a 70 dias.
As ariranhas defendem seus filhotes atacando bravamente em grupo.
Por causa de sua pele macia e sedosa, foi intensivamente caçada em décadas passadas e como resultado desta caça associada à destruição de seu habitat, a ariranha encontra-se ameaçada de extinção.
No Pantretal, ainda há locais onde se podem avistar grupos de ariranhas com relativa facilidade, como na região do Rio Negro, onde foi feita a imagem ao lado.
A Ariranha
A Ariranha é um dos maiores carnívoros da América do Sul, um dos parentes próximos da lontra, porém bem maior e mais escura, com uma distinta mancha branco-amarelada no queixo, garganta e peito de forma variável, com a ponta do focinho coberta de pelos. A cor geral, nas partes superiores, é marrom-pardacenta e, inferiormente, mais clara. Quando molhada, a coloração fica mais escura.
Ela chega a medir até quase dois metros de cumprimento (incluindo a cauda) e pesa de 22 a 34 quilos, quando adulta.
Como a lontra, possui hábito diurno, gregário, vive ao longo das margens dos rios, onde constrói abrigos terrestres para proteger-se. É territorial e delimita sua área esfregando-se na vegetação circundante e com a urina.
Ótima nadadora, usa a sua cauda achatada e muito musculosa,na base,como leme durante os deslocamentos na água. Mergulha bem e se alimenta sobretudo de peixes que captura no mergulho, saindo fora da água para comer.
Não despreza, contudo, os crustáceos, moluscos e cobras, jacarés e pássaros aquáticos e ovos e filhotes destes. Captura a presa com a boca e a mantém segura com as mãos para ser consumida, muitas vezes, enquanto o animal nada de costas.
Face a seu tamanho, principalmente à forte dentadura, não recua nem mesmo diante de animais maiores que ela, inclusive seres humanos que por acaso invadem o seu território. Sua pelagem é curta e de coloração castanho-escura. Os pés são largos com membranas unindo os dedos.
Para os biólogos existem 13 espécies de lontras em todo o mundo, das quais apenas duas ocorrem no Brasil, a lontra (lontra longicaudis) e a Ariranha (pteronura brasiliensis), que pertence à família das mustelidae, cujo habitat encontra-se em regiões úmidas, rios, lagos, pântanos e, particularmente, nas águas negras da bacia amazônica. Vive próxima a cursos com cobertura vegetal nas margens, onde faz tocas para abrigar-se ou para procriação, sob as raízes das árvores ribeirinhas. Atualmente a Ariranha é encontrada nos rios da região amazônica (Brasil, Venezuela, Suriname, Guiana), no Paraguai e Uruguai.
Existem também exemplares no Peru, Equador e Colômbia. Mas sua ampla ocorrência é mesmo na Amazônia, onde outrora era bastante comum, antes do abate para comercialização de sua bela pele, o que reduziu a população até quase à extinção. Hoje em dia, a Ariranha sobrevive graças a medidas de proteção da espécie no Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, principalmente em áreas protegidas, embora o isolamento dessas áreas de proteção dificultem a ação contra os predadores. Por outro lado, a Ariranha disputa os peixes com os seres humanos, o que a faz vítima de pescadores inescrupulosos que ainda abatem estes animais maravilhosos.
Além de notável por seus hábitos sociais, é raramente solitária, a Ariranha vive em grupos de quatro a nove indivíduos formados pelo par reprodutivo monógamo, com uma ou duas proles. Podem existir associações temporárias, onde grupos se fundem agregando até 20 indivíduos. O animal é brincalhão, barulhento e fácil de observar por causa dos gritos agudos e sopros que emitem enquanto fica dentro d?água e se comunica por diferentes vocalizações, nove dessas determinadas e estudadas.
Os grupos possuem territórios de aproximadamente 12 km², onde a gestação ocorre em torno de 70 dias, com dois a cinco filhotes por ninhada. Os filhotes nascem de olhos fechados e pesam aproximadamente 200 gramas.
Apesar disso, a Ariranha está ameaçada de extinção, conforme o Ibama e a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), que a classifica como espécie vulnerável, em função da caça da espécie e da destruição do seu habitat, associados à poluição da água por agrotóxicos, produtos químicos, dejetos industriais e mercúrio despejados nos rios pelas lavouras, indústrias e cidades.
Descrição
A ariranha vive ao longo dos rios, corixos e lagoas do pantretal. Alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos, cobras e filhotes de jacaré. Por causa da sua pele macia e sedosa era alvo de caça, isso junto com a destruição de seu habitat fez com que hoje ela se encontre ameaçada de extinção. No Pantretal ainda há locais que podemos vê-la com relativa facilidade.
Seu nome científico é Pteronura brasiliensis da ordem dos Carnivora (Carnívoros) e da família Mustalidae (Mustelídeos).
A ariranha é um parente próximo da lontra, porém bem maior: pode atingir 2,20 m de comprimento.
Como a lontra, tem hábitos gregários e vive ao longo das margens dos rios. Alimenta-se sobretudo de peixes, que pesca durante o dia, mas também não despreza pequenos mamíferos e pássaros aquáticos – e seus ovos e filhotes.
Seu tamanho principalmente a forte dentadura não a fazem recuar mesmo diante de animais maiores que ela, e há casos de ataques a seres humanos que invadiram o seu território.
Distribuição geográfica: Atualmente a ariranha é encontrada nos rios da região centro-leste da Amazônia, no Brasil, da Venezuela, Guiana, Paraguai e Uruguai. Existem também alguns exemplares no Peru, Equador e Colômbia.
Habitat: Regiões úmidas, rios, lagos, pântanos e, particularmente, as águas “negras” da bacia amazônica.
Medidas de proteção: A espécie é protegida no Brasil, Peru, Equador e Colômbia. Mas, dado o isolamento dos territórios que habita, é difícil pôr em prática medidas de vigilância; assim, a ariranha continua sendo vítima dos caçadores de peles. Existem poucos exemplares em cativeiro, e a maior parte deles em zoológicos sul-americanos; nos zoológico brasileiros há 16 exemplares (mas hoje não tenho certeza de que são menos ou mais).
Espécie
A ariranha é uma espécie de lontra, distinguindo-se desta, principalmente, pelo grande porte.
A ariranha, lontra-gigante (do inglês Giant Otter) ou lobo-do-rio (Pteronura brasiliensis), é um mamífero mustelídeo, característico do Pantretal e da bacia do Rio Amazonas.
A ariranha é a maior espécie da sub-família Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65 compõem a cauda.
Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e pesam até 26 kg. A ariranha têm olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada.
Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, excepto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.
A ariranha vive e caça em grupos que podem chegar aos dez indivíduos e alimenta-se dos peixes, que habitam os rios da América do Sul, principalmente de caracídeos como a piranha e a traíra. Ingere-os sempre com a cabeça fora d’água, freqüentemente nadando pitorescamente para trás. Em condições de escassez, os grupos caçam pequenos jacarés e cobras, que podem inclusive ser pequenas anacondas. No seu habitat, as ariranhas adultas são predadores de topo da cadeia alimentar.
A época do acasalamento é na estação das chuvas, que pode ir de janeiro a março e resulta em gestações de 65 a 72 dias. Apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz.
Entre maio e setembro, as fêmeas dão à luz uma ninhada de pequenas lontras que são educadas em conjunto por todo o grupo.
As crias ficam numa toca durante os primeiros três meses, após o que são integradas na vida do grupo. As ariranhas atingem a maturidade sexual entre os dois e os três anos de vida.
É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia alimentar.
Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por causa da pele, que foi mais intensa no passado.
Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto.
A espécie protagonizou um episódio trágico no zoo: um militar, o Sargento do Exército Brasileiro Sílvio Delmar Hollenbach, atirou-se no recinto objetivando salvar um garoto que lá caíra, e apesar de ter concluído seu objetivo acabou morrendo dias depois, em virtude de uma infecção generalizada, causada pelas inúmeras mordidas.
Resumo
Descrição: Possui corpo alongado, as patas terminadas em cinco dedos unidos por membranas e a cauda larga, comprida e plana.
É de coloração marrom escura na parte superior e mais clara na inferior, com manchas amareladas ou esbranquiçadas na garganta.
Distribuição: Vive perto dos rios e lagos de selvas e savanas inundáveis
Alimentação: Carnívora, alimenta-se principalmente de peixes. Dispõe de um metabolismo muito acelerado e come mais ou menos 4 vezes por dia
Reprodução: Seu período de gestação é de 65 a 70 dias, a fêmea dá a luz de 1 a 6 crias. Os filhotes nascem de olhos fechados e pesam aproximadamente 200 grama
Costumes: Semi-aquáticos, constrói abrigos terrestres para proteger-se. É territorial e delimita seu território esfregando-se na vegetação circundante e com urina
Classificação
Nome Científico: Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)
Nome comum: Ariranha
Nome Inglês: Giant Otter
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Subfamília: Lutrinae
Gênero: Pteronura
Espécie: P. brasiliensis
Alimentação: Alimenta-se especialmente de peixes, podendo eventualmente comer caranguejos e pequenos répteis.
Reprodução: O período de gestação é de 70 dias e nascem de 1 a 5 filhotes.
Habitat: Áreas alagadas, cursos d?água, matas de galeria, rios e riachos de pouca correnteza.
Distribuição Geográfica: América do Sul
Tamanho: Mede 100 a 120 m
Peso: Os machos pesam 34 kg, e as fêmeas 26 kg.
Ariranha – Fotos
Fonte: Angélica Cristina Pereira dos Santos/www.animalnet.com.br/www.portalpantretal.com.br/br.geocities.com/www.sueza.com.br/www.perunature.com
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