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Rúcula é uma planta verde folhosa que é popularmente usada em saladas. Rúcula tem vários nomes diferentes, dependendo da área do mundo em que você está. Pertence ao gênero Eruca e à família Brassicaceae. Está intimamente relacionado ao rabanete, couve e couve – flor e tem um sabor levemente apimentado e picante.
A rúcula é uma hortaliça procedente de áreas do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental. Integra a família das Crucíferas, em conjunto com o nabo, o repolho, os brócolis, o agrião, o rabanete e as couves, entre outros.
A rúcula cresce entre 10 e 15 centímetros de altura, com folhas alongadas e recortadas. O crescimento é rápido e forma pequenas touceiras.
Seu sabor forte não passa despercebido; possui uma legião de apreciadores e está presente em saladas deliciosas, outros não suportam seu sabor picante.
As vitaminas, os minerais, os fitoquímicos e os antioxidantes presentes em cada folha de rúcula são certamente benéficos para aqueles que a incorporam em sua dieta.
USOS E PROPRIEDADES
A rúcula tem grande quantidade de vitaminas A e C, potássio, enxofre e ferro. Exerce uma função especial sobre o funcionamento dos intestinos, atuando como anti-inflamatório nas colites. É usada em saladas cruas.
O suco da rúcula, combinado com o de agrião, provoca uma verdadeira limpeza e desintoxicação do organismo. Mas como o sabor delas é muito forte, e aconselhável misturá-los ao de laranja ou cenoura.
Também é indicada no tratamento de gengivites; basta ingerir algumas folhas frescas junto com os talos, pela manhã, mastigando bem, após a higiene da boca e dos dentes.
ÉPOCA
Produz melhor no outono e inverno, quando o clima é mais ameno. Na época quente do ano, solta flores amarelas ou brancas, seu crescimento diminui e a qualidade das folhas é prejudicada. Nas áreas de verão mais suave, pode ser semeada o ano inteiro. Em regiões mais quentes, os melhores meses vão de março a agosto.
No Sitio, produzimos rúcula o ano todo. Isso tem sido possível, porque nosso cultivo é feito em estufas, que as protege do calor e das chuvas de verão. Em anos anteriores, as folhas ficavam muito furadas e a produção caia bastante. Com o cultivo em estufas, colhemos também a Rúcula Baby, isto é, folhas colhidas muito jovens, quando estão com apenas 6 cm de altura. A textura é muito macia, e o sabor mais delicado.
Colhemos nossa rúcula diariamente; com isso nossos clientes recebem o produto sempre fresco.
AO COMPRAR
As folhas devem estar firmes e brilhantes. Ao adquirir um molho, observe se os talos das folhas não estão quebrados; com são muito finos, as folhas ficam caídas e murcham com mais facilidade. Nesse caso, terá que consumi-las o mais rápido possível.
As folhas mais novas tem sabor mais delicado, quanto maior a folha, mas picante ela se torna.
ARMAZENAMENTO
Guarde-a em saco plástico na geladeira, e utilize o mais rápido possível, pois a rúcula mela com facilidade.
PREPARAÇÃO
Lave bem as folhas, uma a uma, sob água corrente. Você pode descartar os talos mais longos, mas eles são tão saborosos quanto as folhas.
Retire algum pedacinho de raiz que possa estar preso ao talo, e deixe escorrer. Se você usar uma centrifuga de folhas para escorrê-las, não ponha muitas ao mesmo tempo, pois quebram com facilidade.
A rúcula pode ser usada em saladas, sozinha ou misturada com alfaces diversas. É também usada em risotos, massas, tortas, e é deliciosa em sanduíches, principalmente se combinada com tomate, tomate seco, e mussarelas de búfala.
Descrição e característica da planta
A rúcula é uma hortaliça herbácea, folhosa, anual, porte baixo, com 15 a 20 centímetros de altura.
A folha é a parte comestível e comercial da planta. A sua cor é verde-clara a verde-escura, forma alongada, profundamente recortada, tenra, sabor picante e, em condições de alta temperatura, ficam rijas, menores, picantes e amargas. Nestas condições, as plantas florescem precocemente.
Elas se desenvolvem bem em condições de clima ameno, solos férteis, ricos em matéria orgânica e com boa disponibilidade de água durante todo o desenvolvimento vegetativo. Como a planta não tolera solos encharcados, recomenda-se preparar canteiros no local de plantio. Em regiões de clima ameno, consegue-se produzir o ano todo. A propagação é feita por sementes.
A semeadura pode ser feita diretamente nos canteiros ou em bandejas próprias para produção de mudas e depois elas são transplantadas nos canteiros. A colheita é feita 30 a 50 dias após a semeadura, através da retirada de folhas mais velhas ou pelo corte das plantas, em torno de 2 centímetros acima do solo para permitir a rebrota.
A rúcula pode ser cultivada nos canteiros em campo aberto ou em ambiente protegido (estufas), ou em hidroponia. A hidroponia é um sistema que não utiliza o solo como substrato, mas a água, onde são colocados todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Neste caso, o início da colheita é mais precoce do que as conduzidas em condições de campo. É importante informar que a produção hidropônica e a produção orgânica são dois sistemas de produção bem diferentes.
Produção e produtividade
A rúcula é uma hortaliça muito consumida e importante, principalmente no sul da Europa, no Egito e no Sudão. Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, é uma hortaliça bem conhecida e consumida. A produtividade normal é de 1.700 a 2.000 maços por hectare. Cada maço é constituído por um feixe de folhas e talos com cerca de meio a um quilo de peso. Os estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil são os maiores produtores dessa hortaliça.
Utilidade
As folhas e talos jovens podem ser consumidos ao natural, crua ou cozida, em saladas, massas, pizzas e outras receitas. São ricas em vitamina C, minerais como ferro, potássio e enxofre. A planta é considerada medicinal, com propriedades anti-inflamatória, digestiva, estimulante e diurética.
Rúcula
Excelente fonte de vitamina K para mulheres e boa fonte para os homens, a rúcula também é fonte de folato (vitamina B9). A rúcula provém, ainda, substâncias antioxidantes e fibras alimentares.
Benefícios
Rica em proteínas e vitaminas A e C
Contém cálcio e ferro
Pobre em calorias
A rúcula, também conhecida como mostarda persa, é uma planta da família da mostarda e, assim como esta, a rúcula também tem sabor picante, embora seja mais forte e mais amargo.
Na culinária, o uso da rúcula é um pouco restrito devido a seu sabor, tão forte que elimina o dos outros alimentos. No entanto, é um excelente complemento de refeições mais pesadas, como carne de porco. Pode ser preparada crua, em saladas, ou refogada, preparo excelente para recheio de pizzas.
Os nutrientes da rúcula são semelhantes aos da mostarda. é rica em proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. Também é um excelente estimulante de apetite.
A rúcula é vendida em maços. Quando fresca, as folhas são bem verdes, firmes e viçosas. Se amareladas, murchas ou com pequenos pontos pretos, já não servem para o consumo. Para saber quanto comprar, calcule 1 maço para 4 pessoas (se for preparar salada) e 2 maços se for refogar.
Para conservar a rúcula por 2 ou 3 dias, coloque em saco plástico e guarde na gaveta da geladeira.
Uma porção de 35gs de rúcula fornece apenas 7 calorias.
A rúcula
Nativa do mediterrâneo, de onde se disseminou para o Oriente Médio e a Ásia, a rúcula, assim com os brócolis ou a couve, faz parte da família das crucíferas, grupo de plantas considerado especialmente benéfico na promoção da saúde e prevenção de doenças.
Na região do Mediterrâneo, é consumida desde a época do Império Romano, mas, até o início dos anos 1990, não era cultivada em grande escala nem objeto de pesquisas científicas sobre suas qualidades nutricionais.
Mesmo assim, virtudes medicinais já eram atribuídas à rúcula desde a Antiguidade. Os romanos a consideravam uma planta afrodisíaca e a consagraram a Príapo, deus da fertilidade e da potência sexual. O consumo de folhas cruas e grãos de rúcula era indicado para estimular o desejo sexual masculino.
Provavelmente por causa dessa fama, o plantio da rúcula foi proibido nos jardins dos mosteiros durante a Idade Média. O consumo de rúcula pela população leiga também não era visto com bons olhos, embora se acredite que, de maneira mais ou menos dissimulada, ela era usada na alimentação da população.
No Brasil e nos Estados Unidos, a rúcula chegou por meio dos imigrantes italianos que se estabeleceram no Novo Mundo.
Apesar de não haver nenhuma evidência científica sobre seu poder afrodisíaco, a idéia continua sendo relativamente difundida. Mas o boom da rúcula, nos anos 1990, deve-se mais ao apelo gourmet que ganhou, sendo adotada por chefs famosos na onda de valorização da cozinha mediterrânea. O sabor marcante e a divulgação de suas qualidades nutricionais também contribuíram para sua propagação.
A fama da rúcula cresceu tanto que ela chegou até ser um tema na campanha presidencial norte-americana, que culminou com a eleição de Barack Obama. Ainda nas prévias, o então candidato Obama fez um comentário sobre o preço da rúcula para agricultores do estado de Iowa. A escolha da verdura foi tomada como elitista. O porta-voz de John McCain, candidato da oposição, chegou a declarar que McCain não é um comedor de rúcula, um tipo de sabichão professoral. No final das contas, o sabichão ganhou as eleições e a rúcula continua tendo um número crescente de apreciadores.
Fonte: www.sitiodomoinho.com/globoruraltv.globo.com/www.herbario.com.br/www.nestle.com.br
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