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Nascimento: 20 de julho de 1822, Hyncice, República Checa.
Falecimento: 6 de janeiro de 1884, Brno, República Checa.
Gregor Mendel
Gregor Mendel foi um monge austríaco que descobriu os princípios básicos da hereditariedade através de experimentos em seu jardim. observações de Mendel se tornou a base da genética moderna e o estudo da hereditariedade, e ele é amplamente considerado um pioneiro no campo da genética.
Gregor Mendel, conhecido como o “pai da genética moderna”, nasceu na Áustria em 1822.
Um monge, Mendel descobriu os princípios básicos da hereditariedade através de experimentos em seu jardim do mosteiro.
Seus experimentos mostraram que a herança de determinados traços em plantas de ervilha segue padrões específicos, posteriormente se tornou a base da genética moderna e levando ao estudo da hereditariedade.
Gregor Mendel morreu de uma doença renal, em 6 de janeiro de 1884, com a idade de 61.
Gregor Mendel – Vida
Gregor Mendel
Gregor Mendel, nascido como Johann Mendel, era um cientista austríaco e monge saudado como o “pai da genética moderna” por sua pesquisa pioneira no campo da hereditariedade.
Ele era um monge agostiniano Abbey of St Thomas, em Brno, onde trabalhou como professor.
Ele tinha um profundo interesse em botânica que o levou a realização de experiências com plantas de ervilha. Inspirado pelo trabalho de um biólogo chamado Franz Unger, iniciou seus experimentos na área ajardinada do mosteiro.
Ao longo do seu estudo, ele observou que havia sete características nas plantas de ervilha, e duas formas de cada característica.
Estas características incluíram forma da semente e forma pod, além de altura de planta e cor de sementes.
Mendel observou que as sete características que reconheceu permaneceu consistente ao longo de gerações em plantas de raça pura. Por oito anos, ele cuidadosamente mestiços e cresceu milhares de plantas de ervilha, e pacientemente analisadas e comparadas as plantas e sementes para diferença de cor e tamanho das sementes, e as variações no comprimento das plantas. Tomou várias precauções para evitar a polinização acidental das flores que pode ter alterado os resultados das experiências. Seu estudo meticuloso e as observações resultantes levaram a que hoje é conhecido como leis da hereditariedade de Mendel.
Gregor Mendel – Biografia
Gregor Mendel
Foi com grande surpresa que, em 1900 os botânicos Hugo de Vries, Karl Coerrens e Gustav Tschermak descobriram que suas hipóteses e conclusões fundamentais sobre transmissão dos caracteres hereditários – formuladas separadamente – já haviam sido sistematizadas num trabalho publicado 34 anos antes. E que seu autor – Johann Gregor Mendel – era um monge agostiniano, que vivera num mosteiro da Silésia, isolado da efervescência dos meios culturais.
Hoje, a maioria dos pesquisadores encara como razão provável do atraso o desinteresse, motivado pela incapacidade de compreender o significado revolucionário da obra de Mendel. Mesmo localizada num mundo abalado pelo impacto das teorias evolucionistas de Darwin e Wallace, essa explicação é bastante viável. O próprio Darwin ignorou a importância da descoberta Mendel – básica para a explicaç&ão da evolução e adaptação das espécies.
No mesmo ano de 1900, William Bateson (1861 – 1926) expunha, numa conferência de sociedade real de Horticultura de Londres, a síntese mendeliana. E nela situava as raízes da genética. Redescoberta e reinterpretada, a obra do obscuro abade Gregor Mendel adaptou-se, de maneira surpreendente, às modernas teorias da hereditariedade, desenvolvidas no nível celular e mesmo molecular.
Filho de um modesto fazendeiro, Johann nasceu a 22 de julho de 1822, em Heinzendorf, na antiga Silésia Austríaca ( região que hoje faz parte da Tchecoslováquia, com o nome de Hyncice). Passou boa parte da infância no campo, ajudando o pai a cuidar de suas plantações. Acompanhava-o também às terras do senhor do feudo de Odrau (Odry) – onde era obrigado a trabalhar, sem qualquer remuneração, três dias por semana. Interessado nos trabalhos agrícolas, o pequeno Johann observava atentamente as práticas de cultivo, os métodos de enxerto e cruzamento de diferentes espécies de vegetais.
Na escola local – onde, por vontade da castelã Condessa Matilde de Waldburg, e para escândalo das autoridades educacionais, ensinavam-se noções de ciências naturais – teve os primeiros contatos com o conhecimento teórico.
Em 1833, Johann foi enviado para uma escola mais adiantada, em Lipnicik; no ano seguinte, cursou o liceu em Troppau ( Opava). A precária situação econômica da família de Johann agravou-se a partir de 1838, quando seu pai sofreu um acidente enquanto trabalhava nas propriedades do senhor feudal. A fim de poder garantir seu sustento, Johann freqüentou um curso de preparação de professores, em Troppau, e conseguiu sobreviver dando aulas particulares. Terminando o curso secundário, tentou ingressar na Universidade de Olmütz ( Olomouc), mas, como “não tinha amigos influentes que o recomendassem”, todos os esforço foram inúteis, resultando mesmo numa doença de certa gravidade.
Após um ano de convalescença, na casa dos pais, retornou a Olmütz, onde, em 1843, completou os dois anos básicos de estudos filosóficos. Tentando liberta-se “da preocupação constante de assegurar a subsistência” Johann aceitou a sugestão de seu professor Friedrich Franz, que o aconselhara a tornar-se monge. A 9 de outubro de 1843, era recebido no mosteiro agostiniano de Santo Tomás, em Brünn( Brno), com o nome religioso de Gregorius ( Gregor).
DO PROFESSOR FRUSTADO NASCE O CIENTISTA
O mosteiro desempenhava, na época, importante papel na vida cultural da Silésia, nesse clima intelectualmente favorável, e liberto de preocupações materiais, nasceria o cientista Mendel. Tornou-se , então, professor suplente de grego e matemática, na escola secundária de Znaim ( Znojmo), próxima ao mosteiro. O ensino a à pesquisa constituíram sempre as atividades preferidas de Gregor.
A partir de 1868, quando foi nomeado abade do mosteiro, queixava-se amargamente do tempo despendido com tarefas administrativas.
Em 1850, Gregor resolveu submeter-se a um exame que lhe daria o diploma oficial de professor de ciências naturais no império Austro-Húngaro. “O candidato”, assinalaram os examinadores, “não domina suficientemente esta matéria, para estar habilitado a ensinar em cursos adiantados(…) Não entende à terminologia técnica. Usa termos seus e expressa idéias pessoais, em vez de confiar na ciência tradicional”. Apontam ainda os examinadores a teimosia do monge, pouco propenso a aceitar idéias que não concordassem com as suas. E, também, o fato de não estar realmente preparado para o exame, por não ter seguido o rigoroso currículo dos cursos universitários; “… se lhe deram oportunidade de um estudo mais regular, e acesso a melhores fontes de imformação, ele logo conseguirá tornar-se, pelo menos, um professor de escolas inferiores”. Talvez persuadido por essa recomendação, o abade Cyrill proporcionou a Mendel um curso de dois anos na Universidade de Viena.
Na capital do Império Austro-Húngaro, Mendel teve oportunidade de conhecer grandes físicos, como Christian Doppler, de quem foi, por algum tempo, “assistente-demonstrador”. Entre seus professores incluíam-se também o físico-matemático Ettinghausen, o químico Redtenbacher e o botânico Unger. Este último ocupava-se em desenvolver a teoria celular; em 1855, publicava um livro sobre a anatomia e fisiologia das plantas, no qual sugeria, pela primeira vez, que o fluido contido nas células animais é, em essência, semelhante ao encontrado mas células vegetais.
Esta generalização significou um grande avanço para o desenvolvimento posterior da biologia: abriu caminho ao abandono de preconceituosas teorias, que não concebiam qualquer tipo de analogia entre o mundo animal e o reino vegetal.
INDIFERENÇA, A GRANDE DECEPÇÃO DEPOIS DE DEZ ANOS DE PESQUISA
Com a construção de um modelo matemático-estatístico de transmissão dos caracteres hereditários, Mendel encerrava seus dez anos de pesquisa. E, após cuidadosa análise das previsões que sua teoria proporcionava, resolve divulgar os resultados. No mesquinho ambiente acadêmico de sua cidade não há, porém, muita escolha quanto aos meios de divulgação, e ele tem que contentar-se em ler seu tratado perante o desinteressado auditório da Sociedade de Ciências Naturais de Brünn.
Sem suscitar qualquer polemica ou discussão, no ano seguinte o trabalho publicado nas atas do Sociedade, regularmente distribuídas a cerca de 120 bibliotecas.
Mendel recebe também quarenta cópias, enviando algumas a botânicos que talvez pudessem interessar-se.
Mas, nem mesmo o professor Carl von Nägeli – que se correspondera com Mendel durante oito anos – chega a citá-lo no livro que publicou mais tarde sobre a teoria da hereditariedade.
A indiferença do mundo científico é para Mendel uma grande decepção. Mesmo assim, ele não interrompe o trabalho. Além de dar prosseguimento às pesquisas sobre vegetais, faz hibridações com abelhas, publicando, no entanto, pouca coisa a respeito. Algumas das cartas escritas por Nägeli constituem uma das fontes de imformação. Mendel realiza outras experiências com polinização, tendo demonstrado que, nas plantas do gênero Mirabilis, a fecundação é feita por um só grão de pólen – e não por vários, como se acreditava na época. Para Dean C. Darlington – famoso citologista inglês – , essa descoberta assume, na fundamentação da genética moderna, importância paralela à das leis da herança dos caracteres.
A partir de 1868, o monge sobrepõe-se inteiramente ao cientista e pesquisador. Nomeado abade do mosteiro, Mendel divide seu tempo entre atividades religiosas e administrativas. Na primavera de 1883 sofre o primeiro ataque cardíaco. Morre no ano seguinte, a 6 de janeiro.
Gregor Mendel – Monge e Botânico
Até meados do século XIX imaginava-se que, se as formas alternativas de determinado caráter se cruzassem geneticamente, o resultado seria uma combinação de todas elas.
Mendel, monge e botânico austríaco de origem tcheca, foi o primeiro a demonstrar que não existe herança por combinação: os caracteres permanecem diferenciados e intatos.
Johann Mendel nasceu em Heinzendorf, Áustria, em 22 de julho de 1822. Freqüentou o ginásio de Troppau e estudou dois anos no Instituto de Filosofia de Ormütz, depois Olomouc, hoje na República Tcheca. Em 1843 entrou para o convento dos agostinianos em Brünn, atual Brno, e na época importante centro cultural. Adotou então o nome de Gregor e passou a estudar teologia e línguas.
Em 1847 ordenou-se e em 1851 foi enviado pelo abade à Universidade de Viena para estudar física, matemática e ciências naturais, disciplinas que três anos depois passou a lecionar em Brünn. Nos jardins do convento, em 1856, Mendel iniciou as experiências com hibridação de ervilhas-de-cheiro. Dez anos de estudo forneceram-lhe dados para criar um sistema de contagem dos híbridos resultantes do cruzamento das plantas e, com base na cor e forma da semente, forma da vagem, altura do caule etc., formulou as leis relativas à hereditariedade dos caracteres dominantes e recessivos, cerne de toda a teoria cromossômica da hereditariedade, motivo por que Mendel faz jus ao título de fundador da genética.
Para a enunciação de tais leis, Mendel realizou uma série de cruzamentos com ervilhas durante gerações sucessivas e, mediante a observação do predomínio da cor (verde ou amarela), formulou a primeira lei, chamada lei do monoibridismo, segundo a qual existe nos híbridos uma característica dominante e uma recessiva.
Cada caráter é condicionado por um par de fatores (genes), que se separam na formação dos gametas.
Depois Mendel fez cruzamentos em que havia dois tipos de características: a cor (amarela ou verde), e a forma (lisa ou rugosa) das sementes. Baseado na premissa segundo a qual a herança da cor era independente da herança da superfície da semente, enunciou sua segunda lei, chamada lei da recombinação ou da segregação independente, pela qual, num cruzamento em que estejam envolvidos dois ou mais caracteres, os fatores que determinam cada um deles se separam de forma independente durante a formação dos gametas e se recombinam ao acaso, para formar todas as recombinações possíveis.
Os resultados dessas pesquisas foram reunidos em Versuche über Pflanzenhybriden (1865; Experiências sobre híbridos das plantas), e Über einige aus künstlicher Befruchtung gewonnene Hieraciumbastarde (1869; Alguns híbridos do Hieracium obtidos por fecundação artificial), ambos apresentados à Sociedade de Ciências Naturais de Brünn. Esses estudos, no entanto, não tiveram repercussão no meio científico, talvez pelo fato de Mendel ter baseado suas conclusões em material estatístico, numa época em que a matemática ainda não era empregada em biologia. O fato é que a obra de Mendel permaneceu ignorada até o início do século XX, quando alguns botânicos, em pesquisas independentes, chegaram a resultados semelhantes e encontraram as publicações da Sociedade de Brünn.
Achava-se entre estes o austríaco Erich Tschermak von Seysenegg, que estudou a genética dos vegetais e redescobriu as esquecidas leis de Mendel sobre a disjunção dos híbridos. Nos Países Baixos, outro botânico, Hugo De Vries, propôs uma nova teoria par a o crescimento e evolução das plantas, descobriu o fenômeno da mutação e resgatou as leis de Mendel.
Considerada por Jean Rostand “uma obra-prima da experimentação e da lógica, marcando etapa decisiva no estudo da hereditariedade”, a obra do religioso botânico exerceu influência definitiva em áreas como fisiologia, bioquímica, medicina, agricultura e até nas ciências sociais. Eleito abade do mosteiro em 1868, Mendel, sem estímulo para continuar suas pesquisas e sobrecarregado com as funções administrativas, abandonou a atividade científica.
Morreu no convento de Brünn em 6 de janeiro de 1884.
Gregor Mendel – Leis
Gregor Mendel
As leis da hereditariedade que revolucionaram a Biologia e tornaram-se a base da Genética Moderna foram descobertas por um monge austríaco — Gregor Mendel. Seu trabalho foi ignorado durante toda sua vida, pois a comunidade científica da época não foi capaz de absorver suas idéias que se opunham à noção darwiniana vigente.
Permaneceu na escola até os 21 anos, quando entrou para o monastério em Brunn (hoje, República Tcheca), grande centro intelectual.
Seguindo o costume, ao tornar-se monge, adotou outro nome: Gregor. Aos 25 anos, tornou-se sacerdote e aprendeu a língua tcheca.
Estudou na Universidade de Viena, tendo contato com ciência avançada e retornou a Brunn, onde lecionou durante catorze anos como professor de Física e História Natural. Além da hereditariedade, Mendel pesquisou também sobre Botânica, horticultura, Geologia e Meteorologia, deixando inúmeras contribuições para o estudo do fenômeno dos tornados.
Os experimentos mais famosos de Mendel foram realizados com ervilhas de jardim, no monastério onde vivia.
Foi a partir dessas experiências que ele estabeleceu as leis que hoje levam seu nome: Mendel realizou centenas de cruzamentos entre plantas de características diferentes porém da mesma espécie, anotando os resultados e observando que certas características das plantas resultantes de sucessivos cruzamentos predominavam em proporção constante.
Ele provou que, ao contrário de outros organismos que se reproduzem sexualmente, as plantas das ervilhas produzem sua prole por meio da união de gametas – células reprodutivas, ou seja, espermatozóides no homem e óvulos na mulher.
Embora a questão da hereditariedade seja bem mais complicada do que o cruzamento de ervilhas, Mendel descobriu um princípio genético fundamental: a existência de características como as cores das flores que, segundo ele, é devida a um par de unidades elementares de hereditariedade, hoje conhecidas como genes.
Do resultado de suas observações foi originado um trabalho publicado em 1866, sob o título “Experimentos com Plantas Híbridas”, em que Mendel formulou suas três teorias básicas: as famosas Leis de Mendel. A primeira lei também é conhecida por princípio da segregação dos caracteres, em que as células sexuais, femininas ou masculinas, devem conter apenas um fator para cada característica transmitida. A segunda lei trata do princípio da transferência dos caracteres, isto é, cada característica hereditária é transmitida independentemente das demais. Na terceira lei, Mendel formulou os conceitos da dominância, em que os seres híbridos apresentam um caráter dominante que encobre segundo determinadas proporções o chamado caráter recessivo.
Após 1868, em função de sua eleição para superior do mosteiro, não pôde mais dar continuidade as suas pesquisas, vivendo o resto da vida em obscuridade. Em 1900, outros pesquisadores confirmaram suas hipóteses, dando à Mendel o título de pai da genética.
O trabalho de Mendel passou a ter grande reconhecimento no meio científico apenas a partir do início do século XX. Atualmente, sabe-se que as teorias de Mendel são apenas parcialmente válidas. No entanto, é unicamente dele o mérito de ter provocado o primeiro grande salto na história da ciência quanto à formulação das teorias sobre os mecanismos que regem a transmissão de características hereditárias.
Johann Gregor Mendel nasceu em Heinzendorf, na Silésia austríaca, região pertencente ao atual território da República Tcheca, no dia 22 de julho no ano de 1822. Morreu no dia 6 de janeiro de 1884, na atual cidade de Brno, na Morávia, aos 62 anos.
Gregor Mendel – Trabalho
Gregor Mendel
Nascido em 1822, em Heinzendorf, na Áustria, Mendel era filho de pequenos fazendeiros, mas teve que superar grandes dificuldades financeiras para estudar.
Muito jovem começou a estudar botânica e horticultura com o pároco da aldeia onde nasceu, o qual passou seus conhecimentos a Mendel na tentativa de salvar a produção agrícola da comunidade arruinada pelas guerras francesas napoleônicas.
Johann Gregor Mende, tornou-se monge Agostiniano em 1847, ingressando na Universidade de Viena, onde estudou Matemática e Ciências por dois anos.
Não sendo bem sucedido como professor de Ciências Naturais, voltou a Brünn, onde fez vários estudos sempre interessado em Ciências.
Considerado hoje, o “Pai da Genética”, estabeleceu as leis básicas da hereditariedade, num mosteiro da cidade de Brünn, na Áustria (atualmente pertence à República Tcheca), mesmo antes da descoberta dos genes, como veículos da hereditariedade, presentes nos cromossomos das células.
Do resultado de suas observações foi originado seu trabalho publicado em 1866, sob o título “Experimentos com Plantas Híbridas”, em que Mendel formulou suas três teorias básicas: aí estabeleceu o que conhecemos hoje por Leis de Mendel.
A primeira Lei de Mendel é também conhecida por princípio da segregação dos caracteres, em que as células sexuais, masculinas ou femininas, devem conter apenas um fator para cada característica a ser transmitida.
A segunda lei trata-se do princípio da independência dos caracteres, ou seja, cada característica hereditária é transmitida independentemente das demais.
Na terceira lei, Mendel formulou os conceitos da dominância, em que os seres híbridos apresentam um caráter dominante que encobre segundo determinadas proporções o chamado caráter recessivo, ou seja, os seres híbridos, resultados do cruzamento entre seres portadores de caracteres dominantes e recessivos, apresentam as características de dominância.
O trabalho de Mendel só passou a obter grande reconhecimento do meio científico no início do século XX, tendo sido precursor dos posteriores estudos dos cientistas Hugo de Vries, Karl Erich Correns e Erich Tschermak. Estes três pesquisadores realizaram, independentemente, muitas das experiências baseadas na obra de Mendel, tendo então chamado a atenção do mundo científico para as descobertas do precursor, atribuindo a ele a descoberta das Leis da Hereditariedade.
Mendel morreu em Brünn em 1884, após anos amargos e cheios de desapontamentos, pois os trabalhos no mosteiro não o permitiam dedicar-se inteiramente à ciência, além disso não havia um reconhecimento.
Cabe, no entanto, a Mendel o mérito dos mecanismos que regem a transmissão de caracteres hereditários, base fundamental para o desenvolvimento dos conhecimentos da Genética, da Engenharia Genética e da moderna Biotecnologia.
Gregor Mendel – Leis de Mendel
Gregor Mendel
Religioso e botânico austríaco cujo nome completo era Gregor Jonhann Mendel (1822-1884).
No dia 6 de janeiro de 1884 morreu o obscuro abade de um obscuro mosteiro na cidade de Brno, na Morávia. Os monges lamentaram-no, pois fora um homem bom. E muitas pessoas o tinham na conta de um grande cientista. Mas se perguntassem por que, pouco saberiam responder.
Para ciência oficial, o abade Mendel era um desconhecido. Sua obra sobre hereditariedade cobria-se de poeira na biblioteca local, desde quando publicada em 1866, nas atas da Sociedade de Ciência Naturais.
E assim ficou por 34 anos, até que em 1990, agindo independentemente, três botânicos – K. Correns, na Alemanha, E. Tcherrmak, na Áustria, e H. De Vries, na Holanda – redescobriram seu trabalho e proclamaram as leis de Mendel, desenterraram seu trabalho e proclamaram sua importância.
Johann Mendel nasceu a 22 de julho de 1822, em Heinzendorf, na parte da Silésia que então pertencia à Áustria. Na fazenda do pai costumava observar e estudar as plantas. Sua vocação científica desenvolveu-se paralela à vocação religiosa. Em 1843 entrou no Mosteiro Agostiniano de São Tomás, em Brno (então Brünn), onde foi ordenado padre com o nome de Gregório, tornou-se abade e passou o resto da vida.
Só saiu dali entre 1851 e 183, enviado à Universidade de Viena por seu superior, que queria dar ao jovem clérigo uma oportunidade de desenvolver seu interesse pela ciência. Após três anos de dedicação à física, química, biologia e matemática, voltou a província. E dividiu o tempo entre lecionar numa escola técnica e plantar ervilhas no jardim no mosteiro. Com alguns colegas de magistério, fundou em 1862 a Sociedade de Ciências Naturais.
E paradoxalmente, enquanto tentava ser aprovado oficialmente como professor de Biologia – o que nunca conseguiu – Mendel fez descobertas que criaram um novo ramo dentro das ciências biológicas: a genética, ciência da hereditariedade.
Apesar da paixão de Mendel por botânica e zoologia, lá por 1868 seus deveres administrativos no convento cresceram tanto, que ele abandonou por completo o trabalho científico. Quando morreu, querelava com o governo por uma questão de tributos exigidos do convento.
Os seus dois grandes trabalhos, hoje clássicos, são: Ensaios sobre a Hibridação das Plantas e Sobre Algumas Bastardas das Hieráceas Obtidas pela Fecundação Artificial. As leis de Mendel (ou mendelismo) são a base da moderna genética e foram estabelecidas a partir do cruzamento de ervilhas.
Suas observações também o levaram à criação dedois termos que continuam sendo empregados na genética moderna:dominante e recessivo.
Leis de Mendel
Foram formulados em 1865 pelo monge agostiniano Gregor Johann Mendel. Ao realizar experimentos com sete características diferentes de variedades puras de ervilhas, Mendel deduziu a existência de unidades hereditárias, que atualmente chamamos de genes, os quais expressam, freqüentemente, caracteres dominantes ou recessivos. Seu primeiro princípio (a lei da segregação), afirma que os genes se encontram agrupados em pares nas células somáticas e que se separam durante a formação das células sexuais (gametas femininos ou masculinos).
Seu segundo princípio (a lei da segregação independente) afirma que a atuação de um gene, para determinar uma característica física simples, não recebe influência de outras características. As leis de Mendel forneceram as bases teóricas para a genética moderna e a hereditariedade.
Gregor Mendel – Hereditariedade
A revolucionária teoria da Evolução das Espécies de Darwin mudou para sempre os paradigmas científicos e abriu espaço para questionamentos sólidos dos dogmas religiosos vigentes até então, forçando uma profunda mudança de foco no modo vitoriano de enxergar o mundo natural. Seus esforços repercutiram ainda na psicologia e na filosofia e o conceito de seleção natural abriu precedentes para uma série de trabalhos científicos poderosos que se sedimentaram sobre as conclusões do naturalista britânico. O mundo nunca mais seria o mesmo depois de Darwin.
Ainda assim, muitas lacunas assentaram-se sobre o rastro da teoria da evolução, e as perguntas levantadas com a gradual aceitação da seleção natural das espécies como um fato permaneceram sem respostas por décadas. O tendão de Aquiles do postulado darwiniano era a sua dependência de um modelo de hereditariedade consistente, compatível com a teoria da evolução das espécies.
Darwin morreu sem encontrar a solução para o enigma. Mas um jovem frade agostiniano, cujas únicas ligações formais com o método científico restringiam-se às aulas de ciência natural que lecionava, teve o insight que faltou ao genioso naturalista britânico.
Mendel (1822 – 1884) nasceu de uma família alemã em Heinzendorf, Silesia, então parte do império austríaco e atual República Tcheca.
Enquanto criança, trabalhou como jardineiro – atividade que acabou por revelar-se crucial para a sua contribuição decisiva à biologia – e freqüentou o Instituto Filosófico de Olmütz. Em 1843, ingressou na abadia agostiniana de St. Thomas, em Brünn. A vida monástica levou-o a adotar o nome Gregor em lugar de Johann Mendel, com o qual foi batizado. Em 1851, iniciou seus estudos na Universidade de Vienna, que lhe renderam o título de professor de ciências naturais no monastério a partir de 1853.
A paixão pela natureza influenciou diretamente no amadurecimento de uma atração pela pesquisa científica. Mendel não possuía interesse apenas nas plantas, mas também em meteorologia e em teorias da evolução, e freqüentemente se perguntava como as plantas adquiriam características incomuns. Em uma de suas caminhadas pelo monastério, encontrou uma variedade atípica de uma planta ornamental. Ele a colheu e plantou junto ao espécime normal, a fim de examinar as características dos descendentes das duas plantas e observar se haveria alguma semelhança nas características transmitidas á próxima geração. Este primeiro experimento foi idealizado para “dar suporte ou ilustrar a visão de Lamarck com respeito à influência do ambiente sobre as plantas.” O resultado foi que as novas gerações perpetuaram as características essenciais de seus progenitores. Este teste simples deu início ao conceito de hereditariedade.
Utilizando trinta e quatro tipos distintos de ervilhas, escolhidas pela facilidade de controlar a polinização das plantas, o frade então deu início a uma cautelosa série de cruzamentos para tentar obter novas variedades. O estudo envolveu um planejamento cuidadoso, um espaço amostral de quase 30 mil plantas e, pelas suas próprias contas, mais de oito anos de trabalho. Com seu labor, Mendel demonstrou que a presença de diferentes caracteres em gerações consecutivas seguia uma determinada proporção estatística, deduzida através da observação. Antes de Mendel, a hereditariedade era entendida como um processo de mistura ou diluição, onde as características dos descendentes constituíam-se em uma espécie de meio-termo das qualidades dos pais. O frade agostiniano foi pioneiro em aplicar a matemática aos estudos em biologia, e através da estatística derivou as leis de descendência que hoje levam seu nome.
A primeira Lei de Mendel é também conhecida por princípio da segregação dos caracteres, em que cada sexo deve doar apenas um fator para cada característica a ser transmitida. A segunda trata do princípio da independência dos caracteres, ou seja, características hereditárias não se combinam ou misturam, mas são passadas de forma independente para as gerações seguintes. Mendel formulou ainda o conceito de dominância, segundo o qual algumas características sobressaem-se no fenótipo individual por serem estatisticamente dominantes, encobrindo caracteres recessivos.
Mendel leu seu artigo “Experimentos na hibridização de plantas” em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brünn, em 1865. Mas quando o texto foi publicado, em 1866, o impacto foi quase nulo. Na primavera de 1900, três botânicos, Hugo de Vries (Holanda), Karl Correns (Alemanha), e Erich von Tschermak (Áustria) redescobriram Mendel e reportaram, de forma independente, experimentos que colocavam o seu trabalho à prova, o que resultou na confirmação de suas deduções. Trinta e quatro anos foram necessários até que a descoberta de Mendel tivesse seu valor reconhecido.
Para tornar clara a importância da descoberta de Mendel e o atraso que o engavetamento de suas idéias causou ao desenvolvimento da genética moderna, vale retornar à charada com a qual Darwin se viu às voltas para conciliar sua teoria da evolução com algumas das noções correntes de hereditariedade. Quando o naturalista inglês reuniu todas as observações biológicas e geológicas feitas a bordo do Beagle e formulou o revolucionário conceito da seleção natural das espécies, Darwin percebeu que precisava encontrar um mecanismo pelo qual os seres vivos transmitissem suas características para as gerações seguintes. Mas o modelo apresentado, o da herança por mistura, era diametralmente contrário às constatações de Darwin acerca da diversidade das espécies. O motivo é simples.
Se a hereditariedade mistura as características, diluindo-as até um meio-termo, ela seria um mecanismo de supressão à variedade, nivelando todas as populações até um médio ideal entre os extremos – como um filho mulato de pai negro e mãe branca.
O grande naturalista inglês recebeu críticas por não fornecer junto à sua teoria central um modelo de descendência coerente.
A incompatibilidade do Darwinismo com a herança por mistura era gritante e a falta que uma teoria satisfatória da hereditariedade fez para Darwin foi tão grande que ele dedicou seus últimos anos de vida tentando conciliar as idéias de herança por mistura com a sua teoria da evolução. Mendel teve o insight que faltou a Darwin e o naturalista britânico pagou por isso, deixando de lado a sua teoria principal para empenhar-se em um problema insolúvel, fadado ao fracasso. Que Darwin e Mendel tenham sido contemporâneos não foi de muita serventia, já que as descobertas do frade austríaco foram largamente ignoradas em sua época.
Em tempo, conta-se que Darwin dispunha em sua biblioteca pessoal do célebre manuscrito contendo todas as observações de Gregor Mendel a respeito da transmissão de caracteres das ervilhas. Mas, devido à sua grande impopularidade no meio acadêmico, os papéis que traziam a solução para o tormento de Darwin nunca teriam sido tocados. A história é atraente, mas não encontra respaldo em evidências, não é possível datar ou remontar a sua origem, e é bem provável que não passe de uma lenda anedótica. Mas ao menos serve de alegoria para ilustrar o quão influente e necessárias foram as conclusões de Mendel a respeito da hereditariedade, senão para sua época, pelo menos para o século XX.
Apesar do fracasso acadêmico, Mendel continuou a conduzir pesquisas em horticultura, apicultura, meteorologia e astronomia. Em trinta de março de 1868, foi eleito abade do monastério. Suas novas atividades envolviam muitas responsabilidades alheias ao trabalho científico, o que lhe afastou das ciências naturais. Assim que assumiu a função, envolveu-se em uma disputa com o governo sobre o pagamento de taxas atrasadas. Uma nova lei em 1874 aumentou os encargos dos monastérios utilizados para cobrir despesas da Igreja. Sozinho, Mendel contestou vigorosamente a legitimidade da nova taxa, recusando-se a reconhecer a validade da lei.
Em razão de seus desafetos e do espírito combativo, Mendel passou a viver isolado, tanto no monastério quanto na vida pública.
A morte veio solitária, em 6 de janeiro de 1884.
Pouco antes de seus últimos momentos, escreveu: “Meus esforços científicos me trouxeram grande satisfação, e estou convencido de que logo o mundo inteiro reconhecerá os resultados destes trabalhos.”
O velho abade de St. Thomas não poderia ser mais certeiro em sua observação: Mendel é hoje conhecido como o pai da genética.
Cada qual com a fatia que lhe cabe da glória científica, Mendel e Darwin forneceram as bases sobre as quais os biólogos construíram um detalhado entendimento de como a enorme diversidade de espécies vista na terra veio a existir, e da maneira pela qual elas mudam e são afetadas pelo ambiente. A teoria da evolução aliada às descobertas de Gregor Mendel sobre a hereditariedade abriu caminho para a solidificação do neo-darwinismo nas mãos de Fischer e outros cientistas que se seguiram e cooperaram para o aperfeiçoamento do que hoje é um modelo consistente e poderoso da seleção natural. O legado destes dois cidadãos vitorianos ainda culminou nos avanços da genética e em outras diversas áreas do conhecimento humano. Nas palavras de Theodosius Dobzhansky (1900-1975), célebre biólogo americano, “nada na biologia faz sentindo senão à luz da evolução”. Luiz Carlos Damasceno Jr
Fonte: www.biography.com/www.thefamouspeople.com/br.geocities.com/www.biomania.com
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