Ganga Zumba – Vida
PUBLICIDADE
Primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares que era tio de Zumbi, que em 1677 chefiou duas duras batalhas contra a expedição portuguesa de Fernão Carrilho que aprisionou diverso guerreiro, e que entre os quais se encontravam Zambi e Acaiene, e no ano de 1678 Ganga Zumba recebeu um oficial enviado pelo governador Pedro de Almeida com uma proposta de paz em que oferecia união, um bom tratamento, terras e uma promessa de devolver as mulheres e filhos que estavam em seu poder.
E ao retornar a cidade de Recife o oficial seguiu em companhia de alguns palmarianos que levavam os pedidos de liberdade para os negros nascidos em Palmares, permissão para estabelecerem o comércio com os moradores da região, de um lugar onde pudessem viver e a promessa de entregar os negros que daquele momento em diante quanto fugissem e fossem presos os mesmos deveriam ser encaminhados para os Palmares.
E ao rumar para a cidade de Recife no mês de Novembro sem os partidários de Zumbi para assinar o acordo de paz, Ganga Zumba e seus partidários ficaram hospedados na região de Cucaú perto de Serinhaém sob forte vigilância das autoridades portuguesas e hostilizado pelos moradores das vilas próximas, fato este que acabou frustrando a sua iniciativa, e ao retornar aos Palmares Ganga Zumba acabou sendo envenenado por um partidário de Zumbi ao apresentar um tratado de paz elaborado por Pedro de Almeida com objetivo de quebrar a unidade dos Palmares.
Ganga Zumba – Quem foi
Ganga Zumba
Ganga Zumba era um negro africano alto e forte que chegou a Palmares por volta de 1630, e pouco se sabe sobre ele.
Nesta época, Palmares era formado por povoados, os mocambos (mukambo é esconderijo no dialeto banto). Ganga Zumba mostrou aos líderes locais que um quilombo unido dificilmente seria vencido.
Foi eleito comandante geral, reunindo os onze maiores mocambos em uma confederação. Foi o início do período mais próspero e feliz de Palmares. Porém, para acabar com as tentativas de invasão que não cessavam, obrigando-os a viver sempre na expectativa de uma guerra, em 1678, Ganga Zumba negociou uma paz duradoura com os brancos.
Zumbi e a maioria do povo do quilombo não acreditaram na paz dos brancos. Mas, no dia 5 de fevereiro de 1678, Ganga Zumba, acompanhado de 400 quilombolas, foi para Recife e depois rumo a Cucaú. Após conhecer o local onde se instalariam, percebeu que caíra numa armadilha.
Despediu-se de seus homens mandou-os de volta para Palmares e se matou tomando um licor envenenado.
Com a morte de Ganga Zumba, Zumbi tomou o poder no quilombo Palmares.
Com a morte de Ganga Zumba, Zumbi tomou o poder no e transformou Macaco, sede de Palmares, numa gigantesca fortaleza.
Ganga Zumba – História do Brasil
Ganga Zumba
Zumbi – O senhor da guerra
Em 1655, um recém nascido foi um dos poucos sobreviventes de um ataque a um vilarejo no Quilombo dos Palmares.
O bebê foi levado e dado a um padre, Antônio Melo. Padre Antônio batizou a criança como Francisco. Francisco era pequeno e franzino. Aprendeu a rezar e foi coroinha. Aprendeu português, latim e religião.
Numa noite de 1670, aos 15 anos, Francisco fugiu para o quilombo mudando seu nome para Zumbi que no dialeto banto quer dizer “Senhor da Guerra.”
Não demorou muito e foi eleito chefe de uma aldeia e, com muita raça e pulso firme, rapidamente se tornou comandante geral do exército de Palmares.
Zumbi começou a ser idolatrado quando, ao contrário de Ganga Zumba, não aceitou o falso tratado de paz proposto pelo governo e, aproveitando a saída de Ganga Zumba, tomou o poder no Quilombo de Palmares.
Zumbi ordenou que fossem degolados os seguidores de Ganga Zumba, mandou matar seus rivais internos, transformou Macaco, sede de Palmares, numa gigantesca fortaleza. Por dezesseis anos venceu os ataques à sua terra.
Nas senzalas, acreditava-se que Zumbi era imortal. Era um guerreiro implacável incapaz de hesitar diante de uma guerra. Porém a batalha final estava próxima e em 20 de novembro de 1695pública de Recife, um ano depois da derrota de Palmares, o Senhor da Guerra morreu numa emboscada. Traído por um amigo teve sua cabeça degolada, enfiada em um tronco e exposta na praça , na sua boca enfiaram seus órgãos genitais, para mostrar aos negros que não era imortal, e aos brancos, o quanto este lhe eram superiores.
Ganga Zumba – Chefe do Quilombo de Palmares
Filho da Princesa Aqualtune, reinou durante décadas, levando Palmares ao apogeu e a ser reconhecido como nação pela Coroa Portuguesa.
Assinou um pacto em 1678, com o governador da Capitania de Pernambuco. Foi traído e assassinado no mocambo Cucaú por um seguidor de Zumbi.
A história comete uma grande injustiça quando conta a saga do Quilombo dos Palmares. Nela, Zumbi aparece como o grande e único personagem na luta contra o governo escravocrata. A verdade é que Palmares atingiu o apogeu graças a Ganga-Zumba, o grande estadista do quilombo.
Ganga-Zumba foi o primeiro grande chefe conhecido do Quilombo de Palmares. Era tio de Zumbi e celebrizou-se por ter assinado um tratado de paz com o governo de Pernambuco.
Em 1677, sob sua chefia, Palmares travou dura guerra contra a expedição portuguesa de Fernão Carrilho.
Nesta batalha, as tropas da coroa fizeram 47 prisioneiros, entre os quais dois filhos de Ganga-Zumba – Zambi e Acaiene – netos e sobrinhos. Um de seus filhos, Toculo, foi morto na luta. O próprio Ganga-Zumba foi ferido por uma flecha mas escapou.
Em 1678, o governador Pedro de Almeida fez a primeira proposta de paz a Ganga-Zumba, oferecendo ”união, bom tratamento e terras”, além de prometer devolver ”as mulheres e filhos” de negros que estivessem em seu poder.
O oficial enviado a Palmares para levar a proposta retornou a Recife, à frente de um grupo de 15 palmarinos, entre os quais se encontravam três filhos de Ganga-Zumba.
Em troca da paz, os palmarinos pediam liberdade para os nascidos em Palmares, permissão para estabelecer ”comércio e trato” com os moradores da região e um lugar onde pudessem viver ”sujeitos às disposições” da autoridade da capitania. Prometiam entregar os escravos que dali em diante fugissem e fossem para Palmares.
Em novembro, Ganga-Zumba foi a Recife assinar o acordo. Recebido com honrarias pelo governador, é cedida a ele e seus partidários a região de Cucaú.
Parte dos palmarinos, liderados por Zumbi, contrários ao acordo de paz, recusaram-se a deixar Palmares.
Para historiadores, Zumbi ofuscou Ganga-Zumba. Novas interpretações da história do Quilombo dos Palmares são apresentadas em alguns dos ensaios do livro ”História do Quilombo no Brasil”, lançado pela Companhia das Letras.
Trata-se de uma coletânea de 17 textos sobre quilombos brasileiros, de autores nacionais e estrangeiros, incluindo os organizadores João José Reis, professor de história da Universidade Federal da Bahia, e Flávio dos Santos Gomes, professor da Universidade Federal do Pará.
Os organizadores acham que ”é preciso rever Palmares à luz de novas perspectivas” e que os documentos já descobertos são suficientes para se escrever a história do quilombo.
Os autores são da opinião de que é preciso rever o papel histórico de Ganga-Zumba e o tratado de paz por ele proposto aos portugueses, muito semelhante aos acordos celebrados entre escravos negros de outros países da América que conseguiram liberdade na mesma época.
”Ganga-Zumba é diminuído em função de uma historiografia do heroísmo”, afirma João José Reis, referindo-se ao fato de ter sido necessária a criação do herói Zumbi. Já Flávio Gomes é da opinião de que ”as pesquisas que existem hoje sobre Palmares são limitadas na perspectiva de análise e não nas informações”.
O professor João José Reis afirma: “Quero dizer que, é claro, todo herói tem que ser superdimensionado, ou não seria herói. Então, Zumbi não foge ao modelo.
Mas nós não sabemos se, caso ele tivesse seguido a mesma estratégia conciliatória, Palmares teria sobrevivido.
O que Ganga-Zumba tentou foi feito em outros lugares da América e deu certo, no sentido de que grupos de quilombolas conseguiram a liberdade e sobrevivem até hoje com sua identidade própria.
É o caso dos Saramacas no Suriname. O conteúdo desses tratados é muito semelhante ao tratado do Ganga-Zumba, que já falava em concessões de terra, permissões de comércio etc.”
A história comete uma injustiça quando conta a saga do Quilombo dos Palmares.
Nela, Zumbi aparece como o grande e único personagem na luta contra o governo escravocrata. A verdade é que Palmares só atingiu o apogeu graças a Ganga-Zumba, o grande estadista do quilombo.
Pouco se sabe dele. Era um negro africano alto e forte que chegou a Palmares por volta de 1630. Nesta época, Palmares era formado por povoados, os mocambos (mukambo é esconderijo no dialeto banto). Ganga-Zumba sabia que um quilombo unido dificilmente seria vencido e procurou os líderes locais.
Reuniu os onze maiores mocambos em uma confederação e foi eleito comandante geral. E assim, iniciou-se o período mais próspero e feliz da existência de Palmares.
Porém, para tentar acabar com as tentativas de invasão que não cessavam e que obrigavam os habitantes de Palmares a viverem sempre na expectativa de uma guerra, Ganga-Zumba decidiu negociar uma paz duradoura com os brancos.
Ganga Zumba – Escravo
Ganga Zumba era um escravo alto e forte que chegou a Palmares por volta de 1630.
Era tio de Zumbi e celebrizou-se por ter assinado um tratado de paz com o governo de Pernambuco e ter liderado a comunidade quilombola de Palmares na época.
A população estava dividida até que Ganga percebeu que um povo unido era mais forte. Então ele reuniu os onze maiores mocambos em uma confederação e foi eleito comandante geral. E assim, iniciou-se o período mais próspero e feliz da existência de Palmares.
Porém, para tentar acabar com as tentativas de invasão que não cessavam e que obrigavam os habitantes a viverem sempre na expectativa de uma guerra, Ganga Zumba, em 1678, decidiu negociar uma paz duradoura com os brancos. Mas Zumbi e a maioria do povo do quilombo não acreditaram na “paz dos brancos”. Parte dos quilombolas, liderados por Zumbi, foram contra o acordo de paz e se recusaram a deixar Palmares.
Em 1678, acompanhado de 400 homens, Zumba vai a Recife assinar o acordo. Foi cedida a ele e seus partidários a região de Cucaú, onde viveu sob forte vigilância da autoridade portuguesa e hostilizado pelos moradores das vilas próximas. Depois de conhecer o local e se instalar, percebeu que caíra numa armadilha. Ordenou que seus homens voltassem a Palmares e um tempo depois morreu envenenado.
Fonte: www.segal1945.hpg.ig.com.br/sites.google.com
muito boas essas informações