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Climas do Brasil – Regiões
A maior parte do território brasileiro está localizada entre o equador e o trópico de Capricórnio, o que, aliado a um relevo de altitudes médias e a uma distribuição equilibrada de terras e águas, favorece um clima marcado pela tropicalidade. Os climas do país se enquadram nos três primeiros grupos da classificação de Köppen (grupo dos megatérmicos, dos xerófitos e dos mesotérmicos úmidos).
Os climas megatérmicos (ou tropicais chuvosos) são característicos da região Norte do Brasil, em que predominam os tipos Af (clima das florestas pluviais, com chuvas abundantes e bem distribuídas) e Am (clima das florestas pluviais, com pequena estação seca). Apresenta temperaturas anuais elevadas (24º C no baixo Amazonas), com grandes variações, e total de precipitações superior a 1.500mm ao ano.
Na região Centro-Oeste, existem duas estações bem definidas, a chuvosa (com médias inferiores a 1.500mm anuais) e a seca, o que configura o tipo climático Aw. A área submetida a esse tipo de clima engloba o planalto Central e algumas zonas entre o Norte e o Nordeste. As temperaturas são elevadas (superiores a 26º C).
O clima semi-árido, equivalente à variedade Bsh do grupo dos climas secos ou xerófitos, encontra-se no interior do Nordeste e alcança o litoral do Rio Grande do Norte e o vale médio do rio São Francisco. Apresenta temperaturas elevadas (acima de 26º C) e as chuvas são escassas (inferiores a 700mm anuais, no sertão do Nordeste) e irregulares.
Nas regiões Sudeste e Sul predominam os climas mesotérmicos úmidos, enquadrados nas variedades Cfa, Cfb, Cwa e Cwb. No Sudeste, conservam-se as características tropicais modificadas pela altitude. As temperaturas são amenas (entre 20º C e 24º C) e as chuvas (entre 1.500 e 2.000mm) são bem distribuídas em duas estações do ano, de outubro a março.
O Sul do país (de parte de São Paulo até o Rio Grande do Sul) caracteriza-se por temperaturas amenas (entre 16º C e 20º C), com chuvas que se distribuem regularmente durante todo o ano (superiores a 1.500mm).
Neves esporádicas caem sobretudo nos pontos mais elevados do planalto: São Francisco de Paula RS, Caxias do Sul RS, São Joaquim SC, Lajes SC e Palmas PR.
Climas do Brasil – Classificação
O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como equatorial, tropical e subtropical, mas dentro do território brasileiro há muitas diferenças quanto ao clima em mesmas regiões.
Para um estudo mais preciso do clima do Brasil é necessária uma classificação mais especifica.
Atualmente a melhor classificação é a de Koppen que leva em conta fatores como relevo, regime de chuvas, temperatura entre outros e representa com letras características de temperatura e regime de chuvas nas diversas estações do ano.
Na visão global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 92% do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo então da zona tropical.
Apenas a região sul e o sul de São Paulo se localiza na zona temperada.
Outro fator marcante do Brasil é seu grande e extenso litoral, fazendo assim um país bastante úmido. Ou seja, basicamente o Brasil é um país quente e úmido, mas logicamente nem todos lugares do território nacional é assim.
Veja abaixo um mapa de classificação mais precisa, feita por Koppen – Geiger:
Am: Temperaturas elevadas e pluviosidade elevada.As médias de temperatura são maiores que 22°C em todos os meses e as mínimas no mês mais frio são maiores que 20°C.
Aw: Temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno. As médias de temperatura dos meses é maior que 20°C e no mês mais frio do ano as mínimas são menores que 18°C.
Aw´: Temperatura elevada com chuva no verão e outono. Temperatura sempre maior que 20°C.
Cwa: Temperaturas moderadas com verão quente e chuvoso. No mês mais frio a média de temperatura é menor que 20°C.
Cfa: Temperatura moderada com chuvas bem distribuídas e verão quente. Nos meses de inverno há ocorrência de geadas sendo a média de temperatura neste período inferior a 16°C. No mês mais quente as máximas são maiores que 30°C.
Af: Temperatura elevada sem estação seca. Temperaturas sempre maiores que 20°C.
As: Chuva de inverno e outono com temperaturas elevadas sempre maiores que 20°C.
BSh: Temperaturas altas com chuvas escassas no inverno. Temperaturas maiores que 22°C.
Cwb: Verão brando e chuvoso com temperatura moderada. Há geadas no inverno e as médias de temperatura no inverno e outono é inferior a 18°C com temperaturas mínimas inferior a 12°C.
Cfb: Temperatura moderada com chuva bem distribuída e verão brando. Podem ocorrer geadas, tanto no inverno como no outono. As médias de temperatura são inferiores a 20°C, exceto no verão. No inverno média inferior a 14°C como mínimas inferiores a 8°C.
Temperatura média anual
Tais características de temperatura e chuvas se devem bastante pelo relevo e pela latitude do Brasil. A maior parte do país esta a uma altitude entre 200 e 1000 metros, não muito alto e há raras localidades com altitude superior a 2000 metros. A latitude baixa também influência.
O local mais extremo do país (Chui RS) esta a um latitude inferior a S 35°, por isso não observa-se temperaturas muito baixas e climas rigorosos. Esta associação do relevo, com a latitude e a maritimidade ainda com um movimento de massas de ar benéficas, em sua maioria, dá ao país este clima invejado pelas pessoas de outros países.
Vegetação
Em razão do clima brasileiro a vegetação é diversificada e muito rica. A floresta Amazônica e o Pantanal são sem duvida nenhuma as mais imponentes do Brasil tendo destaque internacionalmente como reservas biológicas. Assim como estas, a Mata Atlântica é rica em biodiversidade, mas foi largamente devastada e hoje sobra pouco dela. Estes três tipos de vegetação são heterogenias de clima quente e úmido com grande riqueza animal e vegetal. Diferente destas, na região sul se encontra a Mata das Araucárias, uma espécie de clima subtropical e mais resistente a temperaturas baixas. Por exemplo a Bananeira não resiste a temperaturas inferior a 6°C, já as Araucárias suportam temperaturas inferiores a 0°C.
Esta mata é mais homogenia e conta com o Pinheiro do Paraná (Araucária) e em volta com algumas espécies de ervas, por isso se caracteriza por menor diversidade vegetal.
O cerrado é o maior domínio vegetal brasileiro. É um tipo de vegetação com arvores de baixo porte, galhos retorcidos e o chão coberto por gramíneas. Muito presente na região Centro-Oeste em especial. Por muitos anos a imagem do cerrado não era boa, pois era vista como um tipo de vegetação pobre e com baixa diversidade de vegetais. Mas não é bem assim, pois seu solo é rico, as paisagens do cerrado são bastante usadas para o turismo pela beleza e varias espécies animais tem como seu habitat.
O litoral brasileiro é, desde o Rio de Janeiro, formado por coqueiros e outros tipos típicas do litoral. Esta riqueza de vegetação da ao Brasil o titulo de uma das regiões do mundo com maior riqueza e biodiversidade vegetal.
Climas do Brasil – Definição
Clima é diferente de tempo, pois o primeiro é sucessão habitual dos tempos e o segundo é estado momentâneo da atmosfera.
Clima Brasileiro
Clima Equatorial (Amazônia)
Nível de Chuva Alto e constante
Alta temperatura durante todo o ano
Chuvas de Convexão
Obs.: A Friagem é provocada pela massa polar atlântica e atua principalmente no inverno (Amazônia).
Clima Subtropical (Região Sul)
Mesotérmico: Temperatura média devido a passagem de massa fria e quente, esse encontro provoca chuvas)
Chuvas bem distribuídas ao longo do ano (sempre úmido)
Chuvas Frontais: Resulta do encontro das massas quentes e frias
Grande amplitude térmica
Clima Tropical
Clima Semi-Árido:
Sertão Nordestino
Secas prolongadas
Chuvas curtas e torrenciais
Causas da seca:
Rios abertos para o mar
Solo impermeável (Solo não absorve a água)
Chapada da Borborema ( impede a passagem de massa úmidas)
Clima Tropical de Altitude
Sudeste
Mesotérmico, úmido
Chuvas Torrenciais
Chuvas orográficas ou de relevo ( é resultante do relevo, geralmente a orográfica é mais torrencial)
Tropical Semi-Úmido
Predomina no Brasil
Quente e úmido com chuvas de verão
Possui duas estações: a seca (no inverno) e a chuva (no verão)
Obs.: No nordeste é ao contrário, as chuvas predominam no inverno
O Brasil ocupa uma área de 8,5 milhõesde km²
Desse total, cerca de 90% está localizada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio.
Daí o termo país tropical. Algumas características do clima tropical estão presentes em grande parte do território brasileiro: temperatura média elevada, muita chuva durante o ano e formações vegetais típicas, como florestas fechadas e cerrados. Isso não quer dizer que o clima do Brasil é uniforme.
Influência geográfica
Muitos fatores geográficos determinam o clima do Brasil. Entre os principais, estão a altitude (quanto mais alto, mais frio), o relevo (quanto mais plano o terreno, mais fácil é a passagem dos ventos), a cobertura vegetal (quanto mais ampla, maior é a umidade) e a latitude (quanto mais longe da linha do Equador, menor é a temperatura). Alguns cientistas afirmam que até mesmo as atividades humanas são capazes de modificar o clima. Ao desmatar uma floresta, por exemplo, o homem pode alterar as condições climáticas de uma região.
Variedade climática
O Brasil apresenta seis tipos de clima.
Equatorial úmido
As temperaturas são altas o ano todo. As chuvas são abundantes e bem distribuídas nos 12 meses. Esses fatores, mais o fenômeno da evapotranspiração, garantem a umidade constante na região.
Na Floresta Amazônica, predomina o clima equatorial, com temperaturas médias de 28 ºC e pluviosidade anual acima de 2.500 mm. Na área da Amazônia com clima equatorial semi-úmido, chove menos
Você sabia?
A Floresta Amazônica influencia não só o clima local, mas também o de outras regiões distantes. A América do Norte, por exemplo, recebe vapor d’água gerado na Amazônia e que é carregado pelos ventos.
A umidade transportada por centenas de quilômetros funciona como reguladora do clima da região.
Equatorial semi-úmido
O clima equatorial semi-úmido diferencia-se do equatorial úmido pela média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.
Tropical
A maior parte do território brasileiro apresenta clima tropical. As temperaturas são altas – média de 25 ºC -e há uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão).
Semi-árido
Nas regiões de clima semi-árido, as chuvas são escassas e irregulares: chove menos de 600 mm anuais. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A caatinga é a vegetação típica desse tipo de clima.
Tropical de altitude
No clima tropical de altitude, a média de temperaturas – em torno de 18 ºC – é mais baixa do que no tropical. O índice de pluviosidade é influenciado pela proximidade do oceano. As chuvas se concentram no verão.
Subtropical
As regiões de clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno. As chuvas são bem distribuídas durante o ano e não há uma estação seca.
GLOSSÁRIO
Caatinga: vegetação adaptada às áreas semi-áridas (arbustos e árvores espinhosas).
Evapotranspiração: fenômeno que combina a transpiração vegetal com a evaporação da umidade das folhas.
Média pluviométrica: média da quantidade de chuva durante um ano.
Apesar de sua grande extensão, quase todo o país encontra-se inserido na zona intertropical (zona compreendida entre os trópicos de Câncer, ao norte, e o de Capricórnio, ao sul), em torno do Equador, e não apresenta grandes cadeias montanhosas que modifiquem os valores médios do clima zonal. A continentalidade não é um fator relevante, já que a extensa massa florestal da Amazônia supre a escassez de massas de ar úmido provenientes do mar.
Os climas dominantes do Brasil são o clima equatorial úmido e o clima tropical seco e úmido. O centro de ação dominante é a posição da zona de convergência intertropical (ZCIT) e os ventos alísios (ventos permanentes) que a acompanham, tanto ao norte quanto ao sul. Ao extremo sul encontra-se o clima subtropical úmido, e a ação do anticiclone subtropical do Atlântico sul.
O Brasil, tomado em geral, é um país chuvoso. A temporada de chuvas depende da região, uma vez que o país estende-se ao norte e ao sul do Equador, ainda que a maior parte de seu território encontre-se no Hemisfério Sul. No norte, as chuvas duram de janeiro a abril, no noroeste de abril a julho e no sul de novembro a março.
A faixa atlântica é a mais chuvosa, com médias que vão acima dos 1.200 mm anuais, distribuídas de forma desigual, no entanto. Nas depressões do nordeste, desde o vale do rio São Francisco até o norte de Minas Gerais, as precipitações decaem para menos de 800 mm, e são particularmente irregulares e torrenciais.
Ao sul do trópico de Capricórnio, as temperaturas médias decaem. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave, e o inverno rigoroso, com precipitações nivais ocasionais. As chuvas são muito abundantes, entre 1.500 e 2.000 mm, e uniformemente distribuídas.
O clima equatorial estende-se por todo o norte e a bacia do Amazonas: estados de Amazonas, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá. O clima tropical se estende por toda a região nordeste, sendo que no centro dessa região está o clima semi-árido, com chuvas esparsas distribuídas muito desigualmente durante o ano.
O clima tropical seco e úmido estende-se por toda a região Centro-Oeste, que compreende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e o Distrito Federal; e a região sudeste, estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O período de chuvas é maior que o período seco, mas há uma estação seca bem diferenciada.
O clima subtropical úmido estende-se pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Río Grande do Sul. Nos meses mais frios e nas serras chegam a dar-se geadas.
Entre os principais elementos que, combinados, determinam os climas do Brasil estão a pressão atmosférica (ventos e massas de ar), a umidade (chuvas) e as temperaturas. O mecanismo das massas de ar são o principal fator determinante dos tipos climáticos brasileiros, pois podem mudar bruscamente o tempo nas áreas onde atuam. O Brasil sofre a influência de praticamente todas as massas que atuam na América do Sul, exceto as que se originam no Oceano Pacífico, já os Andes barram sua entrada para dentro do continente. São cinco as massas de ar que atuam no País; duas continentais (provenientes do continente, logo secas) e três atlânticas (provenientes do Atlântico, logo úmidas). Quatro são quentes, e apenas uma é fria. Duas delas originam-se nas proximidades da linha do Equador, duas na área tropical e uma provém do pólo Sul.
São elas:
Massa equatorial continental (mEc) – Originária da Amazônia ocidental – área de baixa latitude e muitos rios. É uma massa de ar quente, úmido e instável. Atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas. No inverno, a mEc recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental.
Massa tropical atlântica (mTa) – Também de ar quente e úmido, origina-se no atlântico sul. Atua na faixa litorânea e é praticamente constante durante todo o ano. No inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio atuante no Brasil, a mPa, cujo encontro provoca as chuvas frontais do litoral nordestino. No Sul e Sudeste, o encontro da mTa com as área elevadas da serra do Mar provocam as chuvas orográficas.
Massa polar atlântica (mPa) – De ar frio e úmido. Atua principalmente no inverno. Em virtude das baixas altitudes da área central do território brasileiro (planaltos rebaixados), no inverno essa massa chega a atingir a Amazônia ocidental, e provoca baixa de temperaturas. Como dito acima, essa massa encontra a mTa no litoral do Nordeste no inverno, provocando as chuvas frontais.
Massa equatorial atlântica (mEa) – Massa de ar quente e úmido. Atua principalmente durante a primavera e o verão no litoral do Norte e Nordeste. Conforme avança para dentro do país, perde a umidade.
Massa tropical continental (mTc) –Origina-se na região do Chaco, Paraguai, que é uma zona de altas temperaturas e pouca umidade, que a torna a única massa de ar quente e seco. Também provoca um bloqueio que detém as massas de ar frio, mormente nos meses de maio e junho.
Apesar de nosso país apresentar médias anuais pluviométricas em torno de 1 000 mm, as chuvas não se distribuem de forma igualitária por toda sua extensão.
Áreas como alguns trechos da Amazônia, o litoral sul da Bahia e o trecho paulista da serra do Mar recebem mais de 2 000 mm de chuvas por ano. No oposto está o sertão nordestino, com totais muito abaixo da média do País.
Em quase 95% do nosso território tem-se temperaturas médias superiores a 18ºC, como decorrência da tropicalidade.
O comportamento das temperaturas também está sujeito à influência de outros fatores que não a latitude (distância maior ou menor do Equador): a altitude, a continentalidade e as correntes marítimas.
Quanto maior a altitude, mais frio é o local. Como o terreno do Brasil é de baixas altitudes, esse fator não exerce grande influência na configuração climática. São exceções Campos de Jordão, em São Paulo, e Garanhuns, Pernambuco. No que se refere à latitude, pode-se afirmar que sua influência é maior. Cidades próximas à linha do Equador têm amplitudes térmicas (diferença entre a maior e a menor temperatura registradas em períodos diversos) menores e temperaturas mais altas que as cidades mais afastadas.
Quanto mais próxima do mar (maritimidade), menor a amplitude térmica de uma cidade, i.e., mais constantes são suas temperaturas. Por conseguinte, quanto mais afastada do mar (continentalidade), maior amplitudes térmicas apresenta o local, uma vez que o mar não pode exercer seu efeito regulador.
O Brasil sofre a influência de duas correntes marítimas quentes: a corrente do Brasil (sentido sul) e a corrente das Guianas (sentido norte), que contribuem para o estabelecimento de climas quentes.
Climas do Brasil – Localização
A localização de 92% do território brasileiro na zona intertropical e as baixas altitudes do relevo explicam a predominância de climas quentes, com médias de temperatura superiores a 20º C .
Os tipos de clima presentes no Brasil são: equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical atlântico, semi-árido e subtropical.
O clima equatorial domina a região amazônica e se caracteriza por temperaturas médias entre 24º C e 26º C e amplitude térmica anual (diferença entre a máxima e a mínima registrada durante um ano) de até 3º C. As chuvas são abundantes (mais de 2.500 mm/ano) e regulares, causadas pela ação da massa equatorial continental. No inverno, a região pode receber frentes frias originárias da massa polar atlântica. Elas são as responsáveis pelo fenômeno da friagem, a queda brusca na temperatura, que pode chegar a 10º C.
Extensas áreas do planalto central e das regiões Nordeste e Sudeste são dominadas pelo clima tropical. Nelas, o verão é quente e úmido e o inverno, frio e seco.
As temperaturas médias excedem os 20º C, com amplitude térmica anual de até 7º C. As chuvas variam de 1.000 a 1.500 mm/ano.
O tropical de altitude predomina nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. Apresenta temperaturas médias entre 18º C e 22º C e amplitude térmica anual entre 7º C e 9º C. O comportamento pluviométrico é igual ao do clima tropical. As chuvas de verão são mais intensas devido à ação da massa tropical atlântica. No inverno, as frentes frias originárias da massa polar atlântica podem provocar geadas.
A faixa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Paraná sofre atuação do clima tropical atlântico. As temperaturas variam entre 18º C e 26º C, com amplitudes térmicas crescentes conforme se avança para o sul. Chove cerca de 1.500 mm/ano. No litoral do Nordeste, as chuvas intensificam-se no outono e no inverno. Mais ao sul, são mais fortes no verão.
O clima semi-árido predomina nas depressões entre planaltos do sertão nordestino e no trecho baiano do vale do Rio São Francisco . Suas características são temperaturas médias elevadas, em torno de 27º C, e amplitude térmica em torno de 5º C. As chuvas, além de irregulares, não excedem os 800 mm/ano, o que leva às “secas do Nordeste”, os longos períodos de estiagem.
O clima subtropical predomina ao sul do Trópico de Capricórnio, compreendendo parte de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul e os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por temperaturas médias inferiores a 18º C, com amplitude térmica entre 9º C e 13º C. Nas áreas mais elevadas, o verão é suave e o inverno frio, com nevascas ocasionais. Chove entre 1.500 mm e 2.000 mm/ano, de forma bem distribuída ao longo das estações.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br/www.ficharionline.com/ www.cptec.inpe.br/oguiageografico.wordpress.com/www.guianet.com.br
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