Carlos Gardel

Carlos Gardel – Cantor Argentino

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Nascimento: 11 de dezembro de 1890, Toulouse, França
Falecimento: 24 de junho de 1935, Medellín, Colômbia

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Carlos Gardel nasceu em 11 de Dezembro de 1890 em Toulouse, França, mas também disse que ele nasceu em Tacuarembó, Uruguai, em 11 de dezembro de 1887.

Berthe Gardés filho, que emigrou para a Argentina trazendo seu filho de três anos de idade. Sua mãe, sozinha e indefesa, chegou à capital da Argentina, e vivem nas favelas de Buenos Aires área de frente para o Rio de la Plata.

Carlos Gardel era um menino animado e amigável, temperamental e irascível. Ele ocupou vários cargos para ajudar sua mãe. Ela cantou nas esquinas e nas reuniões como festas ou recepções, e mais tarde na vida de negócios trabalhou no subsolo em Buenos Aires.

Com uma voz com um timbre muito peculiar e agradável. Um novo ritmo triste, mas dançante chamado Tango, torna-se moda. Ele desfrutou da música e decidiu tentar a sorte novamente. Mudar o final “S” de seu nome em uma tentativa de latinizarlo e lançou-se à procura de trabalho nos vários bares e cafés da época.

Foi revelado em 1908, chamando-se ‘The de cabelos escuros’.

Também na época sublinhou José Razzano, chamado ‘Oriental’, famoso cantor de tango.

Em 1913, uma partida entre os dois, em Old Guard Buenos Aires (hoje rua Carlos Gardel) foi realizada, e venceu . Eles formaram uma dupla que e trabalhou por quinze anos. O doente Gardel Razzano continuou sua carreira solo.

Alguns tangos de autoria são: Hand in Hand (1920) Desdém (1930), Melody subúrbio (1932) e Back (1935).

Seu primeiro álbum foi gravado em 1917.

Na Espanha fez sua estréia em 1923, no Teatro Apollo em Madrid e, em seguida, em Barcelona.

Ele foi trabalhar em Paris em 1928, e entre 1930 e 1932 não começou sua carreira no cinema.

Em 1933, ele estreou em Nova York, onde ela fez vários filmes, todos destinados a seu brilhantismo como cantor.

Entre seus filmes estão: músicas completas (1930), Luces de Buenos Aires (1931), Wait (1932), Melody subúrbio (1932), Downhill (1934), Tango na Broadway (1934), os caçadores de estrelas ( 1935), The Day You Love Me (1935) e Tango Bar (1935).

Na noite entre 10 e 11 de dezembro de 1915 ele foi baleado no peito durante uma briga na saída de um salão de baile. O atirador foi Roberto Guevara Lynch, tio de Che Guevara.

Carlos Gardel encontrou um fim trágico em 24 de junho de 1935. Enquanto estava em turnê em Columbia, seu avião caiu durante a decolagem e todos a bordo morreram.

Assim morreu esta figura, lenda e mito, uma parte essencial da melhor música popular e símbolo de seu país de adoção, Argentina.

Algumas de suas canções:

1. A luz media
2. Adeus meninos
3. Alma en pena
4. Amurado
5. Anclao em Paris
6. Que envoltório arminho
7. Os Farras
8. Arrabal amargo
9. arrabalero
10. Ausência
11. Bandoneón arrabalero
12. preso Quarter
13. Old Quarter
14. Buenos Aires
15. Bulincito da minha vida
16. Caminito
17. Caminito ensolarado
18. Chorra
19. Compadrón
20. Criollita Deci sim
21. Quando você não está
22. Downhill
23. Dandy
24. Desdém
25. O dia em que você me ama
26. Hoje à noite eu ficar bêbado
27. Farabute
28. My Guitar
29. Haragan
30. A música de Buenos Aires
31. A garota cega
32. cumparsita
33. garçonnière
34. bebida
35. Violetera
Única 36. Leguisamo
37. Far mina terrestre
38. Honeysuckle
39. Mala envolvidos
40. Malevaje
41. De mãos dadas
42. Melody subúrbio
43. Minha querida Buenos Aires
44. Milonga Sentimental
45. milonguera
46. ??Por uma cabeça
47. malevo lembrar
48. Laugh Clown
49. Loiras Nova Iorque
50. Siga o corso
51. Silêncio
52. Soledad
53. Seus olhos fechados
54. Taconeando
55. Tango argentino
56. Volume e forçado
57. Um e um
58. Voltar
59. devolvido uma noite
60. Yira Yira

O dia que você me quer
Gardel – Le Pera

Acaricia o meu sonho
o suave murmúrio do seu gemido.
Como a vida ri
se os seus olhos negros querem me a olhar;
e se ele é meu abrigo
seu ligeiro riso que é como cantar
acalma a minha ferida
No entanto, tudo é esquecido

O dia que você me quer
A rosa que adorna
vai vestido de festa
com sua melhor cor.
Sinos de vento
Eles dizem que você é meu
e as fontes loucos
seu amor será contado.
A noite que você me quer
do céu azul,
as estrelas ciumentos vai assistir-nos ir
e um feixe misterioso
vontade ninho em seu cabelo,
vagalume curioso
você vai ver que você é minha consolação.
(Recitação)
O dia que você me quer
não mais do que harmonias,
Ele irá limpar a aurora
e feliz primavera,
ainda trazer a brisa
rumor de melodias
e nos dar fontes
sua canção de cristal.
O dia que você me quer
vai adoçar suas cordas
a aves canoras,
florescer vida,
haverá nenhuma dor.

A noite que você me quer
do céu azul,
as estrelas ciumentos
Eles vêem-nos ir
e um feixe misterioso
vontade ninho em seu cabelo,
vagalume curioso
você vai ver que você é minha consolação.

Carlos Gardel – Vida

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Carlos Gardel nasceu em 11 de Dezembro de 1890, Toulouse, França. Morreu de acidente aéreo em 24 de Junho de 1935, Medelín, Colômbia. Há um registro de que Charles Gardes teria nascido em Tacuarembó, no Uruguai; porém, este registro teria sido falsificado, a fim de que Charles Gardes pudesse retornar à França, sem ser considerado um desertor da Primeira Grande Guerra (1914).

“Viram-no, juravam, em todos os lugares. Se bem que sua aparência era assustadora, sem dúvida, diziam, era ele, era Carlos Gardel. As roupas em frangalhos, o cabelo castanho escuro, que ele sempre trazia impecavelmente engomado, estava chamuscado e em desalinho, parecia um torto. Mas quando o farrapo se punha a cantar, dedilhando a guitarra, tendo ao fundo um bandonéon e um par de violões, o público, em Bogotá, em Caracas, em Montevidéu, no Porto Rico, no Rio de Janeiro, ou na Corrientes com Paissandú, esquecido do seu rosto queimado e da sua aparência de além-túmulo, se convencia: era Carlitos, sim, quem estava no palco. A sua voz impressionante, inesquecível, não deixava um só espaço da bodega ou da taverna sem sua presença. Comoviam-se, pois tudo indicava que ele saíra vivo do acidente aéreo na Colômbia. A imprensa mentira ao noticiar o infausto de Medelin, pois Carlos Gardel estava ali, vivíssimo.”

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Em 09 de Março de 1893, vindo do porto de Marsella, com apenas três anos de idade, Charles Gardes chegou a Buenos Aires com sua mãe, Marie Berthe Gardes, no “vapor” Don Pedro, segundo os registros de imigração da Argentina, onde mais tarde Charles Gardes seria conhecido como Carlos Gardel.

Carlos Gardel encontrou na música o seu caminho; inicialmente, inclinou-se pelo “canto criolo” e, depois, pelos “cantos campesinos”. Era aficcionado pelo canto lírico, mas encontrou a glória no tango como um cantor excepcional. Seu primeiro tango, entoado em 09 de Abril de 1917, foi “Minha noite triste”, em que Gardel protagonizava o lamento do homem abandonado pela mulher amada – gênero romântico que destoava das letras comumente alegres, cujas principais preocupações eram o culto à coragem e a habilidade para dança.

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Foi neste mesmo ano de 1917 que Gardel, aos vinte e sete anos, lançou ao cinema, curiosamente, mudo… Mas, também foi sucesso no cinema falado, em produções da Paramount, nos Estados Unidos, como, por exemplo, em El día que me quieras (1935).

Não apenas cantor e ator, Gardel também era compositor com uma lista extensa de obras, dentre as quais Mi Buenos Aires querido.

Além de talentoso, Gardel era também um homem bonito e que muito atraiu as mulheres do seu tempo, povoando-lhes os sonhos como um romântico príncipe encanto.

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Inobstante rico, bonito e famoso, Gardel tinha um comportamento discreto. Tanto carisma contrastando com a discrição deve ter gerado alguma frustração nos homens do seu tempo que, talvez, esperassem de Gardel mais impetuosidade e, sobretudo, ostentação com as mulheres. Então, por muitas vezes, a imprensa colocou em dúvida sua masculinidade.

Carlos Gardel
Carlos Gardel

O mesmo véu que Gardel usou para cobrir sua vida, ele usou para cobrir seus sentimentos, daí porque despertar tanta curiosidade sua vida sob o aspecto amoroso. Mas, é certo que nenhuma mulher foi capaz de manter acesa a chama da paixão no coração de Gardel por muito tempo.

Embora tornara-se público o romance que teve com Isabel Martínez del Valle (ou del Sollar), a quem conhecera em 1921, uma moça com catorze anos e vinte anos mais jovem, Gardel mantinha com Isabel (e sua família) algum tipo de acordo, e não um amor, o que se evidenciou pela publicação de diversas cartas manuscritas por Gardel a seus amigos e assessores.

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Na manhã do Sábado de 11 de Dezembro de 1915, Gardel quase foi assassinado; o fato alimentou muita especulação e comentou-se que Gardel estava envolvido em um triângulo amoroso. A respeito do início de sua carreira, houve também quem escrevesse que Gardel devia muito do seu sucesso a uma velha baronesa francesa, que muito o ajudou financeiramente, a troca de seus favores sexuais…

Numa existência permeada de mistérios e supostos casos amorosos, o fato é que, na vida de Gardel, muitas mulheres, conhecidas e desconhecidas, passaram, mas quase sempre ocultas pela sombra da discreção com que Gardel cercava sua vida privada. Muitas mulheres sentiram uma extraordinariamente grande paixão por Gardel. Ao que parece, nenhuma pôde acender a labareda de uma profunda e duradoura paixão.

Carlos Gardel
Carlos Gardel

O solitário mito do tango, que encantou uma geração de mulheres, não foi encantado.

Enfim, algo de triste, ou melancólico, os mais observadores notaram em Gardel.

A este respeito, Gardel é descrito como “um homem introspectivo, amante de reflexões profundas, com uma áurea de tristeza que era evidenciada mesmo no seu sorriso e nas suas, senão tímidas, reticentes atitudes”.

Carlos Gardel
Foto de Gardel, em um avião, dez dias antes do acidente…

Carlos Gardel
Uma das últimas fotos de Carlos Gardel

Carlos Gardel
Carlos Gardel

No dia 24 de Junho de 1935, às 15h65min, em Medelín, uma cidade até então desconhecida na Colombia, Gardel vivia os seus últimos momentos… Ali, no aeroporto Enrique Olaya Herrera, o avião da SACO, em que viajava Gardel, colidiu com outro da SCADTA.

Gardel deixava de existir entre os homens, para dar um passo ao mito.

E, parafraseando seus conterrâneos de coração, Gardel está vivo e “cada dia cantando melhor…”

Algumas coincidências entre…

Nada obstante tenham sido contemporâneos, é bem provável que Carlos Gardel e Saint-Exupéry nunca tenham se encontrado pessoalmente; mas, entre eles, existem muitos pontos em comum…

Gardel e Saint-Exupéry nasceram na mesma época; aquele, no crepúsculo do século XIX (1890); este, na alvorada do século XX (1900), respectivamente, em 11 de Dezembro e 29 de Junho; ambos também tiveram uma infância modesta ao lado da mãe: Não viveram com o pai.

Gardel e Saint-Exupéry tinham sensibilidade artística: Aquele, para a música; este, para a literatura.

Gardel e Saint-Exupéry foram homens carismáticos, mas dotados de personalidade reservada e introspectiva; ambos viveram parte de sua vida na Argentina, embora tenham nascido na França, Toulouse e Lyon, respectivamente.

Gardel e Saint-Exupéry se envolveram com mulheres de origem latina, respectivamente, Isabel Martínez e Consuelo Suncinas, as quais conheceram na mesma cidade, em Buenos Aires; contudo, ambos não foram felizes com elas, embora elas tenham afirmado o contrário, após o desaparecimento deles.

Gardel e Saint-Exupéry não tiveram filhos e especulou-se sobre eventual homossexualidade deles.

Gardel e Saint-Exupéry desapareceram no mesmo decêndio, o primeiro, em 1935; o segundo, em 1944; as datas também são bastante próximas, respectivamente, 24 de Junho e 31 de Julho.

Gardel e Saint-Exupéry, enfim, contavam idade bem semelhantes quando desapareceram, respectivamente, 45 e 44 anos, e morreram do mesmo modo: Acidente de avião.

Carlos Gardel – Ator

Carlos Gardel
Carlos Gardel

Ator e cantor celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango (11/12/1890-24/6/1935). Há diversas versões sobre sua vida. Segundo a mais aceita, é filho de uma mulher francesa e nasce no Uruguai, na cidade de Taquarembó.

Chega a Buenos Aires com 6 anos. Inicia-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. Sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional de Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem forma uma parceria por vários anos.

Pela sensualidade de sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – gênero precursor do tango -, torna-se conhecido a partir de 1917. Grava mais de 900 canções, entre tangos e músicas folclóricas, vendendo milhares de discos na América Latina.

Entre suas interpretações mais famosas estão El Día Que Me Quieras, Mano a Mano e Mi Buenos Aires Querido. Trabalha ainda como ator em inúmeros filmes, entre eles Luces de Buenos Aires (1931, filmado em Paris), Melodía de Arrabal (1932), El Tango en Broadway (1934) e El Día Que Me Quieras (1935). Morre em um desastre de avião durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia

Foi incomum a popularidade conquistada por Cados Gardel na Europa, na primeira década do século XX, quando ajudou a difundir o tango argentino, sobretudo na França. Após sua morte precoce, converteu-se num mito da cultura popular argentina.

Carlos Gardés, conhecido como Carlos Gardel, nasceu em 11 de dezembro de 1890 em Toulouse, França, e sua mãe emigrou com o filho para a Argentina quando ele tinha três anos de idade. Iniciou a carreira artística ainda muito jovem, cantando sob o nome nome artístico de “El Morocho” nos cafés dos subúrbios de Buenos Aires. Em 1917, a atuação num teatro da capital lançou-o à fama, pela forma sensual e original de interpretar o tango e seu ritmo precursor, a milonga.

Principal intérprete das composições da chamada “nova guarda”, estilo de tango que surgiu por volta de 1920, Gardel também compôs muitos tangos famosos, como Mi Buenos Aires querido, Melodía de Arrabal, Arrabal amargo e Volver.

Sua voz ficou imortalizada em discos que foram vendidos em quantidades inusitadas para a época. Estrelou também vários filmes realizados nos primeiros anos do cinema sonoro, como Luces de Buenos Aires (1931), El tango en Broadway (1934) e El día que me quieras (1935).

Carlos Gardel morreu em 24 de junho de 1935, num acidente de avião,durante a turnê, em Medellín, Colômbia.

Em Buenos Aires seu funeral e enterro procissão em uma carruagem puxada por cavalos foram testemunhados por dezenas de milhares de argentinos.

Gardel, o mito

O nome do cantor confunde-se com o tango em todo o mundo. Mais do que uma lembrança, Gardel tornou-se uma lenda. Passados 64 anos de sua morte, poucos mitos tiveram a transcendência do cantor Carlos Gardel. Na Argentina, talvez, Evita Peron compare-se a ele.

O peronismo, porém, já perdeu muito de sua influência entre os argentinos. O mesmo não se pode falar do tango, que ainda hoje se confunde no mundo inteiro, incluindo o Brasil, com seu mais brilhante intérprete. O que pouca gente sabe é que Gardel teve como seu mais famoso parceiro um brasileiro, Alfredo Le Pera.

Gardel, que nasceu há 110 anos, em 11 de dezembro, não era argentino.Charles Romuald Gardés, como foi batizado, nasceu na cidade francesa de Toulouse, em 1890.

Três anos depois, sua mãe Berthe foi expulsa de casa pelos pais, e foi para Buenos Aires com o filho. O cantor nunca conheceu o pai. Enquanto não conheceu a glória, o pequeno Carlito – que logo teve seu nome trocado para Carlos Gardel – teve uma infância dura. Enquanto a mãe trabalhava em casas abastadas, ele vivia de pequenos furtos nas proximidades do mercado de Abasto. Daí, a origem de um de seus mais famosos apelidos, El Morocho (moreno) del Abasto. Gardel logo sumiu de casa para cantar em bares e cafés de categoria duvidosa.

Em 1915, tendo como parceiro o uruguaio José Razzano, viu a vida melhorar. Naquele ano, chegou a se apresentar no Teatro Municipal de São Paulo. Mas a dupla só começaria a conhecer fama em 1917, quando Gardel estourou com o tango “Mi Noche Triste”, no Teatro Esmeralda. Razzano teve má sorte.

Em 1925, após problemas nas cordas vocais, encerrou a carreira. Gardel começa então a viver uma vida de astro. Freqüentava as corridas de cavalo, virou padrão de beleza e charme, era assediado pelas mulheres. Por esta época, o cantor passou a estreitar relações com Alfredo Le Pera. Paulistano do Bexiga, e dez anos mais jovem que El Morocho, Le Pera foi levado com dois meses para Buenos Aires, pelos pais. Além de escritor sensível, o brasileiro conhecia teoria musical, fato que agradou a Gardel, um compositor de ouvido nato. A combinação mostrou-se perfeita, e gerou tangos antológicos, como “Mi Buenos Aires Querido”, “El día que me quieras” e “Arrabal Amargo”.

Le Pera também escreveria argumentos para filmes de Gardel na Europa, como Cuesta Abajo e Tango Bar, entre outros. A parceria de Gardel e Le Pera só foi interrompida pela tragédia. Esta aconteceu em 24 de junho de 1935, uma segunda-feira de São João, quando ambos deixavam Bogotá para se apresentar em Cali, na Colômbia. Após uma escala em Olaya Herrera, Medelin, o desastre. Ao ganhar velocidade para decolar, o trimotor F-31 da Sociedade Aérea Colombiana chocou-se com outro avião parado na pista, incendiando-se. Além da dupla, morreram no acidente outras 16 pessoas. Carbonizado, Gardel só teve seu corpo identificado pela pulseira que usava, gravada com seu nome.

Logo após o acidente, que levou algumas mulheres portenhas ao suicídio, Gardel virou personagem de lendas. Uma delas dizia que ele não morrera naquele acidente. Deformado por cicatrizes e muito vaidoso, o cantor teria se negado a aparecer em público. Por muitos anos, no entanto, há quem diga tê-lo visto cantando, solitário, pelas ruas de Buenos Aires. Le Pera acabou relegado a segundo plano, ofuscado pela fama do parceiro.

Fonte: www.buscabiografias.com/www.acidentes.org

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