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Nome do Escritor: Bernardo Guimarães
Data de Nascimento: 15/08/1825
Data de Falecimento: 10/03/1884
Local de Nascimento: Ouro Preto MG
Formação Acadêmica: Direito – São Paulo SP
Bernardo Guimarães, nascido no dia 15 agosto de 1825 em Ouro Preto, Braz. Morreu dia 10 de março de 1884 emOuro Preto.
Poeta, dramaturgo, romancista e regional, cujas obras marcaram uma grande transição em direção a um maior realismo na literatura brasileira e que era popular em seu tempo como um escritor romântico menor.
Depois de uma vida boêmia juvenil em São Paulo, Bernardo Guimarães retirou-se para sua terra natal, Minas Gerais, para escrever e ensinar escola.
Sua novela antiescravagista A Escrava Isaura (1875; que ajudou a promover o sentimento abolicionista no Brasil, é um dos primeiros exemplos da literatura latino-americana de protesto social e foi comparado com Cabine de Harriet Beecher Stowe Uncle Tom (1852 ).
Bernardo Guimarães – Vida
Bernardo filho de João Joaquim da Silva Guimarães, também poeta e Constança Beatriz de Oliveira Guimarães.
Em 1829 seus pais se mudaram para Uberaba, onde começou seus estudos.
Em 1842 participa da luta da Revolução liberal.
Bernardo Guimarães apartamento na Barra de São Paulo em 1847.
Em São Paulo faz amizade com os Poetas Alvares de Azevedo (1831-1852) e Aureliano Lessaestudantes e fundou a Sociedade Epicuréia. Foi nessa época que Bernardo Guimarães introduziu o bestialógico (ou gigantesco) no Brasil.
Três outros era poesia cujos versos NÃO não fazia sentido, mas sim foram metrificados.
Dois dos poemas de Bernardo Guimarães são considerados pornográficos. Elixir O Filho do Pajé (o elixir da Paje) e A menstruação Origem de Fazer (a origem da menstruação). Ambos foram publicados em 1875 em segredo.
Bernardo Guimarães
Obras
Cantos da Solidão (1852)
Inspirações da Tarde (1858)
O Ermitão de Muquém (1858)
A Voz do Pajé (Drama – 1860)
Poesias Diversas (1865)
Evocações (1865)
Poesias (1865)
Lendas e Romances (Contos – 1871)
O Garimpeiro (o romance – 1872)
História e Tradições Provincia de Minas Gerais (Crônicas e novelas – 1872)
O Seminário Ista (o romance – 1872)
O Índio Afonso (o romance – 1872)
A Escrava Isaura (o romance – 1875)
Novas Poesias (1876)
Maurício UO Os paulistas em São João del Rei (o romance – 1877)
A Ilha Maldita UO uma Filha das Ondas (o romance – 1879)
Oo Pão de Ouro (conto – 1879)
Folhas de Outono (Poesias – 1883)
Rosaura
A Enjeitada (romance – 1883)
O Bandido do Rio das Mortes (romance, 1905).
Obras de vida do autor publicado:
Os Inconfidentes (Drama – 1865)
Os Dois Recrutas (Drama – cerca de 1870)
Como Nereidas de Vila Rica UO como Fadas da Liberdade (Drama – cerca de 1870)
A Catita Isaura (Drama – 1876).
Romances
O Ermitão fazer Muquém (1869)
O Garimpeiro (1872)
O Seminário Paulista (1872)
O Índio Afonso (1873)
A Escrava Isaura (1875)
Maurício UO Os paulistas em São João Del Rei (1877)
A Ilha Maldita (1879)
Rosaura, um Enjeitada (1883)
O Bandido do Rio das Mortes (1905)
Contos
Lendas e Romances (1871)
“Uma Historia de quilombolas
“Garganta do Inferno”
“Dança dos Ossos”.
História e Tradições Provincia de Minas Gerais (1872)
A Cabeça de Tiradentes ”
“A Filha do fazendeiro”
“Jupira”
O Pão de Ouro (1879)
Obras de Teatro
A Voz do Pajé (1858-1860)
A Cativa Isaura (1876 – obra Desaparecida)
Os Inconfidentes (1876 – obra inconclusa)
Bernardo Guimarães – Biografia
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto a 15 de agosto de 1825 e morreu em 10 de março de 1884 na mesma localidade.
Apesar de ser mais conhecido pelos seus romances, de cunho essencialmente regional, foi também jornalista, contista e poeta. Inseparável de um espírito boêmio, que caracterizou toda a sua vida e parte da sua obra, tornou-se famoso pelos ditos humorísticos, pelas artimanhas com que ludibriava os amigos e pela predileção com que se entregava às bebidas espirituosas.
Formado em Direito, chegou a exercer as funções de Juiz numa cidade de Goiás.
Porém, pouco tempo se manteve nesse cargo, pois deliberou, certa vez, absolver e dar liberdade a todos os presos da cidade.
Dedicou-se depois ao magistério, lecionando em Ouro Preto. Nunca abandonou, em toda a sua vida, a dedicação à literatura, nem diminuiu a atividade intelectual.
A primeira obra que escreveu, Cantos da Solidão (1852), é considerada por alguns críticos a sua obra-prima, em poesia.
Depois disso, publicou: Poesias (1865); O Ermitão do Muquem, romance (1871); Lendas e Romances, novelas (idem); O Garimpeiro e O Seminarista, romances (1872); O indio Afonso, romance (1873); A Escrava Isaura, romance (1875); Novas Poesias (1876); Maurício, romance (1877); A Ilha Maldita O Pão de Ouro, romances (1879); Rosa ura, a Enleitada, romance (1883) e Fôlhas de Outono, poesias (idem).
Escreveu ainda um opúsculo de poesias licenciosas, intitulado O Elixir do Pajé, que foi impresso sub-repticiamente, dada a índole do seu conteúdo e do qual se conhecem muito poucos exemplares. Um deles, considerado “raríssimo”, figura na “Coleção Adir Guimarães” da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.
Bernardo Guimarães é o patrono da Cadeira N.º 5 da Academia Brasileira de Letras.
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães – Autor
1825 – 1884
Bernardo Guimarães
Dos seus quatro anos, até um momento da adolescência não fixado pelos biógrafos, viveu em Uberaba e Campo Belo, impregnando-se das paisagens que descreveria com predileção nos seus romances. Antes dos 17 anos, estava de volta a Ouro Preto, onde terminou os preparatórios, matriculando-se tardiamente, em 1847, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo íntimo e inseparável de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais chegou a projetar a publicação de uma obra que se chamaria Três Liras. Fundaram os três, com outros estudantes, a “Sociedade Epicuréia”, a que se atribuíram “coisas fantásticas”, que ganharam fama no meio paulistano. Sempre mau estudante, se bacharelou em 2ª época no começo de 1852, depois de um qüinqüênio ruidoso de troças, patuscadas, orgias e irreverência. Já então o distinguiam pela sua indisciplina, pelas alternativas de bom humor e melancolia, pelo coração bondoso e completa generosidade. Juiz municipal de Catalão, Província de Goiás, em 1852-1854 e 1861-1863, foi, de permeio, jornalista no Rio, de 1858 a 1860 ou 61.
Magistrado descuidado e humano, promoveu no segundo período de judicatura um júri sumário para libertar os presos, pessimamente instalados, e, intervindo motivos de conflito com o presidente da província, sofreu processo, do qual saiu triunfante. Depois de nova estadia no Rio, fixou-se a partir de 1866 na cidade natal, onde casou no ano seguinte e foi nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano seguinte com Teresa Maria Gomes, tendo posteriormente, oito filhos. Uma das duas filhas foi Constança, falecida aos 17 anos, quando noiva de seu primo, o poeta Alphonsus de Guimaraens, que a imortalizou na literatura como a que “se morreu fulgente e fria”.
Extinta a cadeira, foi nomeado em 1873, professor de latim e francês em Queluz, atual Lafayette, onde morou uns poucos anos. Também esta cadeira foi extinta, e Basílio de Magalhães sugere que o motivo deve ter sido, em ambos os casos, ineficácia e pouca assiduidade do poeta.
Em 1875 publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: A Escrava Isaura.
Dedicando-se inteiramente à literatura, escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos. A visita de Dom Pedro II à Minas Gerais, em 1881, deu motivo a que o Imperador prestasse expressiva homenagem a Bernardo Guimarães, a quem admirava. Voltando a Ouro Preto, ali viveu até a morte, em 10 de março de 1884.
Embora tenha começado a escrever ficção nos fins do decênio de 50, e tenha feito poesias até os últimos anos, como qualidade a sua melhor produção poética vai até o decênio de 1860; a partir daí, realiza-se de preferência na ficção. Estreando com os Cantos da Solidão em 1852, reúne-os com outros em 1865 nas Poesias. De 1866 é a publicação parcelada d’O Ermitão do Muquém (posto em livro em 69, mas redigido em 58), seguido por Lendas e Romances, 1871; O Garimpeiro, 1872; Lendas e tradições da Província de Minas Gerais (incluindo A Filha do Fazendeiro) e O Seminarista, 1872; O Indio Afonso, 1873; Maurício, 1877; A Ilha Maldita e O Pão de Ouro, 1879; Rosaura, a Enjeitada, 1883.
Publicara mais duas coletâneas de versos: Novas Poesias, 1876, e Folhas de Outono, 1883. Postumamente surgiram o romance O Bandido do Rio das Mortes, 1904, e o drama A Voz do Pajé, 1914. Deve-se registrar além disso, uma saborosa produção de poesia obscena, cuja maioria se teria perdido, sendo algumas recolhidas em folheto.
Bernardo Guimarães – Obras
Bernardo Guimarães
Jornalista, romancista, contista e poeta brasileiro nascido em Ouro Preto, cujo espírito boêmio com que levou toda a sua vida e caracterizou parte da sua obra, tornou-se famoso pelos ditos humorísticos e conhecido como o romancista da Abolição. Filho de João Joaquim da Silva Guimarães (1777-1858) e de D. Constança Beatriz de Oliveira, teve ainda como irmãos Joaquim Caetano, Manoel Joaquim, Jaques, Maria Fausta e Isabel.
Aos quatro anos mudou-se com a família para Uberaba, onde fez o curso primário.
O secundário, iniciou em Campo Belo e terminou em Ouro Preto. Aos 22 anos, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo (1847). Formado em Direito (1852), foi nomeado juiz municipal de Catalão, em Goiás e, neste mesmo ano, publicou Cantos da solidão, seu primeiro livro de poemas, considerado por alguns críticos como sua obra-prima.
Depois de passar seis anos em Goiás, o escritor mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou (1858-1860) como jornalista e crítico literário no jornal Atualidade.
Retornou a Goiás (1861), novamente como juiz municipal de Catalão, porém, pouco tempo se manteve nesse cargo, pois resolveu, após um julgamento sumário, absolver e dar liberdade a todos as pessoas presas por delitos de pouca importância, já que a cadeia pública estava superlotada. A ousadia lhe rendeu um processo do qual foi absolvido, porém sua carreira jurídica estava irremediavelmente desprestigiada.
Voltou para o Rio de Janeiro (1864), onde ficou por dois anos. Retornou definitivamente para Ouro Preto (1866), onde se casou com Teresa Maria Gomes, com quem viria a ter oito filhos. Depois disso dedicou-se ao magistério, lecionando em Ouro Preto, mas nunca abandonou, em toda a sua vida, a dedicação à literatura, nem diminuiu a atividade intelectual. Morreu em sua cidade natal, e doze anos após a sua morte, foi designado patrono da cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (1896).
Entre outras obras importantes deixou os livros de poesias Poesias (1865), Novas Poesias (1876) e Fôlhas de Outono (1883), além dos romances O Ermitão do Muquem (1871), O Garimpeiro e O Seminarista, romances (1872), O índio Afonso (1873), A Escrava Isaura (1875), Maurício (1877), A Ilha Maldita (1879), O Pão de Ouro (1879) e A Enleitada (1883). Escreveu ainda um opúsculo de poesias licenciosas, intitulado O Elixir do Pajé, que foi impresso em poucos exemplares, em função do seu conteúdo.
Fonte: www.esacademic.com/www.bibvirt.futuro.usp.br
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