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MIRA-LHE o rosto e beija-o, traço a traço,
Plena de um gozo ideal, que a transfigura;
Olha-o de novo e, após, recua um passo
Para fitá-lo bem, toda ternura.
Passa-lhe à cinta docemente o braço,
Baixinho frases trêmulas murmura,
Quebra-lhe a voz suavíssimo cansaço,
E enche-lhe d’água os olhos a ventura.
Depois toma-lhe as mãos, e, ávida, escuta
– A alma nos olhos, sem querer mais nada –
A odisséia da ausência, e a vida e a luta.
Diviniza-lhe o rosto estranho brilho;
Move os lábios, sorrindo-se enlevada,
E só consegue murmurar: “Meu filho!”
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