Op Art

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Op Art – Definição

Op Art ou arte ótica é o termo usado para descrever pinturas ou esculturas que parecem inchar e vibram através de seu uso de efeitos ópticos.

Figuras de proa do movimento foram Bridget Riley e Victor Vasarely que usou padrões e cores em suas pinturas para obter um efeito desorientador sobre o espectador.

Op Art é uma forma de arte abstrata e está intimamente ligado aos movimentos cinéticos e Construtivista de arte.

Op Art é um estilo de arte abstrata em que as linhas, formas e espaço são organizados de tal forma a proporcionar ilusões ópticas de natureza ambígua, como alternadamente avanço e do recuo das casas em uma superfície plana.

Op Art – O que é

No início da segunda metade deste século, os grandes centros urbanos já estavam recuperados dos danos causados pela Segunda Guerra Mundial, a indústria já com sua capacidade de produção redobrada e neste contexto social ganha força a expressão artística conhecida como Op-Art, uma abreviatura de Optical Art ou ainda Arte Ótica.

O termo foi usado pela primeira vez em 1964 na revista americana Time e relaciona-se com sensações puramente visuais.

Normalmente a crítica considera a Op-Art uma derivação da Arte Cinética (esculturas movidas a motores, a mão e posteriormente correntes de ar) pois as pesquisas de sugestões do movimento a partir das sensações ópticas desenvolveram-se principalmente na década de 60.

Op Art
Victor Vasarely Pintura

É um tipo de pintura, desenho ou obra tridimensional que se apoia nos estudos da percepção visual.

Apresentam diferentes figuras geométricas, em preto e branco (melhores obras) ou coloridas que combinadas de tal forma provocam no espectador as sensações de movimento, suas cores e formas se movem pelos efeitos óticos (as cores com freqüências de ondas muito distantes não são captadas simultaneamente pelo olho humano, ocorre então uma excitação e a acomodação da retina, dando sensação ótica de movimento rápido da superfície) permitindo ao espectador participar efetivamente, tendo uma ilusão de movimento. Além disso, se o observador mudar de posição, terá a impressão de que a obra se modifica, os traços se alteram e as figuras se movimentam formando um novo conjunto pictórico.

A obra não é vista como reflexão sobre a vida, mas uma ação sobre a vida.

Transmitindo sentimentos em simples fenômenos físicos da percepção visual ou em puras sensações óticas sem pretender interpretações subjetivas da natureza e do homem. Enfim, trata-se de uma arte que, da mesma forma que a vida contemporânea está em constante alteração.

Victor Vasarely (1908, Hungria)

Op Art
Victor Vasarely

É o artista mais divulgado desta corrente. Partindo da pintura “suprematista” de Malevich, desenvolveu as noções de movimento e espaço-tempo na pintura , este movimento almejado por Vasarely era velocidade, mutação, uma das características do nosso tempo.

Em 1950 publicou o “Manifesto pelo Movimento”, suas idéias se inspiram na necessidade de uma arte capaz de satisfazer a massa, pois segundo ele, o quadro sobre cavalete era privilégio das elites e a massa ficava com a arte criada pela tecnologia industrial como o cinema, o rádio, a televisão.

Em lugar de se apreciar um único quadro, Vasarely era a favor de se apreciar cem quadros iguais, recriados em milhares de exemplares e difundidos nas creches, escolas, bibliotecas, moradias. São os chamados múltiplos, onde o valor da obra não reside na raridade do objeto, mas na raridade da qualidade de seu significado.

Op Art – Movimento

Movimento da arte abstrata que se desenvolveu na década de 1960.

OP ART (abreviatura de óptical art, “ARTE ÓPTICA”) explora a falibilidade do olho humano.

O artista joga com o espectador,criando imagens que parecem vibrar e palpitar. Embora a obra de arte em si seja estática,as formas e cores utilizadas provocam uma ilusão óptica de movimento.

Pesquisas no campo visual exploradas no séc XX passam pelo cubismo, por Mondrian, pelo construtivismo e pelas análises da visão da Bauhaus, chegando a pesquisas visuais-cinéticas e à Op-art. Esse movimento nasce com a associação e sucessão espontânea de imagens no campo psicológico-ótico.

op art (optical art / arte ótica), apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.

Um crítico referiu-se assim à op art: ‘Now-you-see-it-now-you-don’t’ (Agora você vê, agora você não vê). O termo ‘obra aberta’ foi igualmente aplicável à op art por Vinca Mazini, significando “uma arte suscetível de mutações de seus elementos com possibilidade de configurações diversas, limitadas pelas modificações recíprocas dos elementos e do espectador.

Antecedentes

Mas de onde estes artistas novos vêm, e de onde começaram suas idéias? Os artistas tiveram o grande sucesso, e este sucesso veio na parte, do trabalho de outros movimentos.

No Passado

Muitos pintores ao longo da história se empenharam em realizar ilusões óticas. Os artistas durante o Renascimento experimentaram fazer da pintura de superfície lisa brotar uma imagem tri-dimensional.

O Maneiristas também tentaram criar imagens para confundir o olho humano. Os artistas “op” também receberam grande inspiração dos Pós-Impressionistas quando esses criaram um estilo da pintura chamado Pontilhismo. A pintura formada por minúsculos pontos que quando olhados a uma certa distância, revela a imagem misturando suas próprias cores, assim como é o processo da impressoras atuais.

Em certo sentido, os pontos parecem fundirem-se formando uma cor diferente; uma ilusão ótica . Os artistas “op art” usaram eventualmente estes mesmos princípios ao demonstrar os contrastes entre o branco e o preto.

Antecedentes imediatos

Os antecedentes imediatos dessa corrente são movimentos de vanguarda, como o cubismo e o abstracionismo, que empregavam efeitos visuais e técnicas de composição semelhantes. Nas décadas de 1920 e 1930, na Alemanha e nos Estados Unidos, Josef Albers pesquisava os efeitos da cor em superfícies planas.

Tornou-se famosa sua série de quadros “Homenagem ao quadrado”, em que estuda a irradiação e a interação cromática. Um dos mais brilhantes representantes da op art foi Victor Vasarely, que a partir de 1952 passou a criar diferentes estruturas cinéticas em preto e branco, após o que adotou a cor.

O artista partia de figuras geométricas de tamanhos diversos, sobretudo o cubo, que combinava com cores chapadas para obter o efeito de tridimensionalidade.

Após aproximadamente 400 anos da experimentação com ilusões óticas na arte, o movimento op da arte decidiu estudar coletivamente a importância e a eficácia da arte tridimensional utilizando símbolos geométricos.

O Início

O nascimento da op art, oficialmente, se deu com um artigo na Times Magazine.

Em 1964, a Times publicou um texto que descrevia um movimento da arte com características de ilusões óticas. ao se referir à exposição The Responsive Eye, inaugurada um ano depois no Museu de Arte Moderna de Nova York. A mostra apresentou tanto obras pictóricas com ilusões geométricas, compostas de estruturas formais e superfícies coloridas, quanto outras baseadas no movimento, que se utilizavam apenas de linhas e tramas em preto e branco.

O movimento pretendia manipular os a visão ou criar uma ilusão ótica.

Similar a outros movimentos, os artistas op da arte não usaram a pintura convencional ,usaram um esquema limitado da cores, e um estilo própio de desenhar a forma e os objetos. Cada pintura ou projeto tiveram sua própria maneira de iludir o olho humano. Embora este movimento tenha sido relativamente curto, o acervo que deixou foi muito importante para movimentos posteriores e amantes da arte.

Op Art tornou-se popular nos círculos intelectuais e sociais, e seus trabalhos foram bastantes procurados logo em seguida. Durou oficialmente somente três anos, e foi seguida do movimento da Pop Art.

Características

Op art busca atingir o espectador por meio da combinação de cores frias e quentes e da superposição de tramas geométricas. Manifestação artística não distante da arte cinética, envolve procedimentos científicos e artísticos (contrastes, ondulações, interferências) capazes de estimular a retina e criar intensa instabilidade visual.

Op Art é também caracterizada por testes padrões pretos e brancos ou pelas formas geométricas que usam a repetição de formas e de cores simples criar efeitos vibrantes, um sentido de profundidade, a confusão do primeiro-fundo, e outros efeitos visuais, criando frequentemente a “visão ilusão”.

Estruturas em truques da percepção visual: usando linhas de perspectiva dar a impressão do espaço tridimensional, cores misturadas para dar a impressão da luz e de sombra, e assim por diante. Envolvendo o estudo da percepção, os artistas usam formas geométricas como tema em seus trabalhos.

Principais características:

Confusão entre figura e fundo
Ilusão de movimento
Profundidade
Uso de cores repetitivas e contrastantes
Formas abstratas criadas de forma sistemática
Aplicações

Embora tenha sido um movimento efêmero, a op art teve grande influência na moda, na decoração de interiores, em capas de livros e discos e até no urbanismo e na arquitetura.

Durante a década de 70, a op-art foi utilizada pelo mundo da Moda com aplicações em vestidos, blusas, etc. Até hoje, alguns estilistas tiram proveito das listras e de outras formas para jogar com a ilusão de ótica.

Op Art – Período

Op Art (abreviação inglesa para “Arte Óptica”) nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato.

Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas.

As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico.

Por ser pouco difundida e estar imersa em um grande caldeirão de influências, que vão desde o surrealismo à arte moderna, a Op Artnão é considerada um movimento genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo a Kinetik Art (Arte Cinética).

O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante tênue, o que gera confusão entre estes estilos.

A diferença básica entre ambos é que na Kinetic Art, os processos ópticos são baseados na percepção do movimento real ou aparente da obra, que pode ser plana, bi ou tridimensional, enquanto que, na Op Art, há apenas movimentos virtuais, utilizando-se objetos planos e formas geométricas. Os padrões mais rígidos fazem com que o apuro nas formas e o estudo detalhado dos fenômenos ópticos sejam os principais enfoques da Op Art.

Em 1965, foi organizada a primeira exposição de Op Art. A mostra foi chamada “The Responsive Eye” (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais expoentes da Op Art, estão Victor Varasely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons.

A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados “alternativos” nos EUA e Europa.

O período posterior à exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais expressões artísticas.

O advento do computador, no entanto, trouxe um novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente matemática e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver com a “sociedade cibernética”.

Características conceituais

A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.

Técnica

A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica “moire”, aplicada no trabalho “Current”, de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado “whip blast” (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.

Principais expoentes

Ad Reinhardt

Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960.Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura. Keneth Noland – Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons. Bridget Riley – Pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem.

Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar. Cristiano Lopes

Op Art – Victor Vasarely

Victor Vasarely nasceu na Hungria, em 1906, e morreu em 1997. Começou sua carreira artística trabalhando com Arte Abstrata Concreta.

Fascinado pelo movimento, começou a pesquisar a criação de uma arte óptica que provocasse no espectador a ilusão do movimento, a partir da disposição das formas e das cores.

Victor Vasarely influenciou o trabalho de desenhist6as e produtores gráficos e foi o iniciador da Optical Arte ( ou Op Art).

“Toda forma é a base para a cor, toda cor é tributo da forma”. (Victor Vasarely)

Op Art

Op Art

O rigor matemático das formas usadas na Arte Abstrata Geométrica foi evoluindo até surgir, na década de 1960, o movimento conhecido como Op Art; abreviação da expressão inglesa Optical Art (arte óptica).

No Abstracionismo Geométrico, as formas são colocadas na composição de maneira estática.

Op Art

Na Optical Art, os artistas utilizam determinados fenômenos ópticos para criar no espectador a ilusão de imagens tridimensionais que vibram e se movimentam.

Op Art – Brasil

Op Art é a forma abreviada de Optical Art, expressão inglesa que designa um movimento ou tendência iniciada na Europa e logo propagada aos Estados Unidos em começos da década de 1960.

Op Art opõe-se à harmonia estática da arte contemporânea tradicional, visando inversamente atingir um certo dinamismo que depende, muitas vezes, de estímulos visuais.

Ligando-se remotamente ao Futurismo e mesmo às pesquisas cromáticas dos impressionistas, desenvolvidas a partir das teorias de Michel-Eugène Chevreul, a Op Art resvalou amiúde para a mera manipulação de fórmulas e receitas.

Seus críticos mais acerbos sustentam, por outro lado, não ser senão arte gráfica, porquanto a maior parte das obras produzidas dentro dos princípios da tendência podem prescindir da cor, funcionando perfeitamente em preto e branco.

A figura exponencial da Op Art foi Victor Vasarely, de origem húngara, radicado na França, podendo-se dizer que, a rigor, com ele surge e desaparece a tendência.

No Brasil, muito embora inexistam representantes típicos da Op Art, produziram obras que dependem em grande parte de efeitos óticos artistas como Ubi Bava e Israel Pedrosa, Almir Mavignier e Maurício Nogueira Lima, entre outros.

A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte “menos expressão e mais visualização”. Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.

Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento.

Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.

Fonte: www.opartufpe.cjb.net/www.unb.br/www.geocities.com

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