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Raul Sampaio Cocco, violonista, cantor e compositor. Nasceu em 6/7/1928 em Cachoeiro de Itapemirim, ES.
Raul Sampaio Cocco
Filho do construtor José Cocco e Fanny Sampaio Cocco e irmão de Domingos, Ruth e Fanny.
Estudou na cidade natal nos seguintes locais: Graça Guardia, Bernardino Monteiro e Escola Técnica de Comércio de Cachoeiro.
Iniciou sua vida artística na ZYL-9, Rádio Cachoeiro, como vocalista da dupla Dois Valetes (Raul Sampaio e Loé Moulin). Mais tarde, com a entrada de Yolanda (prima de Loé), o conjunto passou a trio, Dois Valetes e Uma Dama, formação inspirada no conjunto carioca Trio de Ouro. A cantora Noemi Cavalcante (Noemi Brusti) chegou a substituir Yolanda na formação do trio, mas por breve tempo. Com a mudança da cantora para o Rio de Janeiro, o trio se desfez.
Após o serviço militar, em 1949, aos 20 anos, Raul transfere-se também para o Rio de Janeiro e é admitido na loja de instrumentos musicais Guitarra de Prata, onde permanece até 1952. Por esta ocasião ingressa como vocalista na terceira formação do próprio Trio de Ouro, ao lado de Herivelto Martins e Lourdinha Bittencourt (esposa de Nelson Gonçalves). Em 1979 o trio foi dissolvido com o falecimento da cantora. Na década de 80 Raul fez alguns shows com Herivelto Martins e Shirley Dom, uma quarta formação do Trio de Ouro.
Como compositor, sua primeira música gravada data de 1950, Aladim, em parceria com Herivelto Martins e gravada por Isaura Garcia. Entretanto seu primeiro grande sucesso só deu-se em 1955, Guarda-chuva de pobre (Raul Sampaio e Chico Anísio), marchinha gravada pelo Vocalistas Tropicais. Dentre suas mais de 200 músicas gravadas destacam-se seus sambas, marchinhas, boleros e sambas-canção. Compôs ainda outros ritmos, tais como valsas, baiões, foxtrotes, rancheiras etc.
Dentre seus parceiros destacamos Benil Santos, Herivelto Martins, Rubens Silva, Ivo Santos, René Bittencourt, Marino Pinto, Carlos Nobre, Chico Anísio, Haroldo Lobo, dentre tantos outros.
Seus intérpretes foram Três Marias, Trio de Ouro, Gilberto Milfont, Alcides Gerardi, Francisco Carlos, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Anísio Silva, Nélson Gonçalves, Miltinho, Carlos José, dentre tantos outros, dos quais inclui-se o próprio Raul Sampaio com dezenas de gravações.
Pelas composições Rio quatrocentão e Rio, eterna capital (ambas de Raul Sampaio e Benil Santos), gravadas originalmente em 1964 pela Orquestra Popular da Guanabara, recebeu o título de Cidadão do Estado da Guanabara. Também recebeu em 1969 o título Cachoeirense Ausente, pela projeção da cidade através de sua canção Meu pequeno Cachoeiro, regravada por seu conterrâneo Roberto Carlos em 1969, tornando a cidade mais conhecida.
Principais obras:
A carta, Benil Santos e Raul Sampaio, balada gravada por Erasmo Carlos em 1966
Aladim, Herivelto Martins e Raul Sampaio, marchinha gravada por Isaura Garcia em 1950
Até as lágrimas, Benil Santos e Raul Sampaio, samba-canção gravado por Elizeth Cardoso em 1964
Confidência, Raul Sampaio e Benil Santos, samba-canção gravado por Miltinho em 1962
Estou pensando em ti, Raul Sampaio e Benil Santos, bolero gravado por Anísio Silva em 1960
Eu chorarei amanhã, Raul Sampaio e Ivo Santos, samba gravado por Orlando Silva em 1957
Eu disse calma, Raul Sampaio, Ivo Santos e Benil Santos, marchinha gravada por Orlando Silva em 1968
Guarda chuva de pobre, Raul Sampaio e Chico Anísio, marchinha gravada pelos Vocalistas Tropicais em 1955
La Bohème, Charles Asnavour e versão de Raul Sampaio, valsa-canção gravada por Orlando Silva em 1966
Lembranças, Raul Sampaio e Benil Santos, samba-canção gravado por Miltinho em 1961
Meu Pequeno Cachoeiro, Raul Sampaio, gravado originalmente por Raul Sampaio em 1962
Meu pranto rolou, Raul Sampaio e Ivo Santos, gravado por Orlando Silva em 1965
Ninguém, Benil Santos e Raul Sampaio, samba-canção gravado por Elza Laranjeira em 1961
Quem eu quero não me quer, Ivo Santos e Raul Sampaio, bolero gravado por Raul Sampaio em 1961
Revolta, Nélson Gonçalves e Raul Sampaio, samba-canção gravado por Nélson Gonçalves em 1959
Solução, Raul Sampaio e Ivo Santos, samba-canção gravado por Venilton Santos em 1956
Fonte: www.geocities.com
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