Abraham Lincoln

Abraham Lincoln – Biografia

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Abraham Lincoln foi o 16º presidente dos Estados Unidos, em 1861. Ele preservou a União durante a Guerra Civil dos Estados Unidos e trouxe a emancipação dos escravos.

Abraham Lincoln é considerado como um dos maiores heróis da América devido tanto à seu impacto incrível sobre a nação como o seu apelo único.

Atuou como Presidente: 1861-1865

Vice-Presidente: Hannibal Hamlin, Andrew Johnson

Partido: Republicano

Idade na inauguração: 52

Data de Nascimento: 12 fevereiro de 1809, em Hodgenville, Hardin County, Kentucky

Morreu em: 15 de abril de 1865. Lincoln morreu na manhã após ser baleado no Teatro Ford, em Washington, DC

Casado: Mary Todd Lincoln

Filhos: Robert, Edward, William, Thomas

Abraham Lincoln – Quem Foi

Abraham Lincoln, um advogado de Illinois autodidata e legislador com uma reputação como um oponente eloqüente da escravidão, chocou muitos, quando ele superou vários candidatos mais proeminentes para ganhar a nomeação do Partido Republicano para o presidente em 1860.

Sua eleição em novembro daquele ano empurrou vários estados do Sul para secessão por ocasião da sua tomada de posse março 1861, e começou a Guerra Civil apenas um mês mais tarde.

Contrariamente às expectativas, Lincoln provou ser um astuto estrategista militar e um líder mais experiente durante o que se tornou o conflito mais caro já travada em solo americano.

Sua proclamação da emancipação, emitido em 1863, libertou todos os escravos nos estados rebeldes e pavimentou o caminho para a eventual abolição da escravidão, enquanto o seu endereço de Gettysburg no final daquele ano se destacava como uma das peças mais famosas e influentes do oratório na história americana.

Em abril de 1865, com a União no limiar da vitória, Abraham Lincoln foi baleado e morto pelo simpatizante confederado John Wilkes Booth; sua morte prematura fez dele um mártir da causa da liberdade e da União.

Ele é amplamente considerado como um dos maiores presidentes da história do país.

Abraham Lincoln – Vida

Político norte-americano. Filho de camponeses humildes, aprende a ler e a escrever com grandes dificuldades.

Em 1831 abandona a família e continua a sua formação autodidata.

Em 1832 tem uma experiência bélica como capitão na guerra contra os índios. Em 1836 obtém licença para exercer a carreira de Direito e instala-se em Springfield, onde a sua consciência social aumenta.

Em 1846 é eleito representante no Congresso. Ali opõe-se à escravatura, e a sua fama aumenta. Em 1856 filia-se no recém-criado Partido Republicano. Quatro anos mais tarde, em Chicago, é eleito candidato à presidência do Estados Unidos. Nas condições em que se encontra o país, confrontado com o problema da escravatura, entre outros, a eleição de Lincoln para a presidência é considerada pelos estados do Sul como uma provocação. Fazem uso do seu direito de autodeterminação e separam-se. Então o Norte, industrial e poderoso, no comando do general Ulysses Grant, faz-lhes guerra, do que acaba na capitulação do general sulista Robert Lee em 1865.

Lincoln toma medidas para a reconstrução do produtivo Sul, devastado pela guerra. Mas, em 14 de Março de 1865, um ator sulista, J. W. Booth, assassina-o no decurso de uma representação teatral.

Como ele morreu?

Presidente Abraham Lincoln foi baleado por John Wilkes Booth enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford, em Washington DC.

Ele morreu no dia seguinte em 15 de abril, 1865.

Abraham Lincoln – Presidente

Décimo-sexto Presidente dos EUA (1861-1865).

Nasceu em 1809, em Hardin (atual Larue), Kentucky. Nascido numa família extremamente pobre, sua formação foi quase toda de autodidata. Trabalhou como gerente de depósito, de posto de correio e em outras funções de baixa remuneração até formar-se em direito, em 1836. Foi eleito em 1834 para uma legislatura e entrando para o grupo dos Whigs, esteve no Congresso de 1847-1847.

Em 1855, perdeu uma eleição para o senado. Em 1856, entrou para o recém formado Partido Republicano e, em 1858, voltou a ser derrotado numa eleição para o senado. Lincoln não foi um militante do abolicionismo, entendido no meio político dos EUA da época como aqueles que defendiam a imediata abolição da escravidão; Lincoln, que não simpatizava com a escravidão como modo de produção, era contrário expansão do escravismo para estados que não o possuíam, corrente conhecida como “free-soilism” (free-soil, terra livre). Em 1860, foi indicado para concorrer presidência. Enfrentando um um Partido Democrata dividido, foi eleito com menos da metade dos votos válidos. Sua eleição provocou a separação de vários estados sulistas, que vieram a formar os Estados Confederados da América, e detonou a Guerra da Secessão (1861-1865).

Lincoln manifestou em várias oportunidades que seu objetivo principal no conflito era manter a unidade da União. Embora o projeto de Lincoln fosse vencer a guerra, enviar os escravos negros de volta à África e para países latinos, e só depois de esvaziar os EUA de sua população negra abolir a escravidão, o prolongamento da guerra o forçou a emancipar, em 1863, os escravos do Sul dos EUA, área sob domínio dos Estados Confederados.

Conseguiu com isso minar a economia local e acelerar o fim do conflito. Esta decisão tornou os ex-escravos cidadãos, impedindo que legalmente viessem a ser deslocados para fora dos EUA, como desejava Lincoln. Visando a promoção da emigração dos negros ex-escravos, os EUA haviam fundado, em 1821, na África uma colônia, a Libéria, incentivando a ida dos negros livres estadunidenses para lá. Lincoln morreu em 15 de abril de 1865, assassinado pelo ator John Wilkes Booth, que o atingiu com um tiro no dia anterior quando Lincoln assistia a uma peça no Ford’s Theater, em Washington, capital dos EUA.

Abraham Lincoln – Estados Unidos

Abraham Lincoln
Abraham Lincoln

Abraham Lincoln nasceu em 1809 e faleceu, vítima de atentado, em 1865, tendo sido o 16º presidente dos Estados Unidos da América do Norte.

Até hoje, no seu túmulo em Springfield, onde ele morou de 1837 e 1861, está gravada no mármore a frase de Edwin M. Stanton: “Agora ele pertence às idades”.

Contou Hélio Sodré que o assassínio de Lincoln encheu de revolta grande parte do povo norte-americano e seus funerais reuniram multidão estimada em um milhão e quinhentos mil cidadãos. É um exemplo incontestável de que é possível vencer com o seu próprio sacrifício.

Em sua mocidade, Lincoln lia, embevecido, as obras de Shakespeare, que o acompanhou até os últimos dias, juntamente com um exemplar da Bíblia.

No grande dramaturgo inglês, esse adorável advogado americano deve ter lido o imortal conceito: “Ser verdadeiramente grande é não mover-se senão nas grandes causas.”

Ainda menino, Abraham Lincoln andava vinte e tantos quilômetros até as cidades ribeirinhas, quando havia sessão do Tribunal, a fim de ouvir o debate dos advogados. depois, quando regressava ao trabalho, de repente soltava no campo o enxadão, subia na cerca e repetia os discursos que ouvira dos advogados de Rockport de Boonville.

Um dia um carreiro, que ia para Iowa, parou o seu veículo diante da casa de comércio de Abraham Lincoln, que na época tinha como sócio Berry, um bêbado, filho de um ministro protestante, e daí a vendinha de Lincoln e Berry.

Os cavalos estavam cansados e o cocheiro decidiu aliviar a carga, vendendo a Lincoln uma barrica contendo miudezas domésticas. Lincoln não precisava delas, mas teve pena dos cavalos, pagando ao carreiro 50 centavos sem examinar o conteúdo da barrica.

Uma quinzena depois, despejou o conteúdo ao chão para ver o que ali havia, e eis que no fundo da tralha havia uma edição completa dos “Comentários de Direito” de Blackstone, que Lincoln se pôs a ler. Os lavradores estavam no campo, os fregueses eram raros e havia bastante tempo, e quanto mais lia, mais interessado Lincoln ficava. Nenhum livro lhe interessara tanto, em toda a sua vida. Leu tudo vorazmente e em pouco tempo havia lido os quatro volumes.

Tomou então uma decisão séria em sua vida: seria advogado.

Estudou com muitas dificuldades, sendo auxiliado pelos amigos inúmeras vezes, tendo chegado a desanimar algumas vezes, como no dia em que parou na carpintaria de Page Eaton em Springfield e confessou que tinha vontade de abandonar a advocacia e trabalhar como carpinteiro. Outra vez, em New Salem, pensou muito em abandonar os estudos de Direito e fazer-se ferreiro.

Formado, a advocacia não lhe rendia grande coisa e por isto passava por apuros para pagar as suas contas. De fato, atritava-se muito com a esposa Mary, que o acusava constantemente de não saber cobrar os honorários, ou melhor, cobrá-los a preços muito módicos. Os próprios advogados se aborreciam com Lincoln por causa de seus honorários muito baixos e afirmavam que ele estava empobrecendo a todos os seus colegas.

Em 1853, quando tinha 44 anos e seria presidente dentro de oito, não ganhou mais do que 30 dólares para tratar de quatro processos no Tribunal Itinerante de McLean. Dizia que seus clientes eram tão pobres quanto ele e que não tinha coragem de lhes cobrar muito.

Noutro caso – contou Dale Carnegie – impediu que um patife se apossasse de dez mil dólares, propriedade de uma jovem demente. Lincoln ganhou o caso em 20 minutos e dali a uma hora o seu sócio, Ward Lamon, veio dividir os honorários de 250 dólares. Lincoln criticou-o, acerbamente, mas Lamon retrucou que os tratados previamente e que o irmão da cliente estava de acordo.

“Pode ser, redarguiu Lincoln, mas eu não estou. Esse dinheiro sai da bolsa de uma pobre louca. Prefiro passar fome a me aproveitar dela dessa forma. Ou você devolve, ou pelo menos, a metade, ou não aceito um centavo.”

Em outra causa, em que um despachante cobrava de uma viúva de um soldado revolucionário a metade de sua pensão de 400 dólares, levando a velhinha à miséria, Lincoln processou o despachante, ganhou a causa e não cobrou um centil da cliente; ao contrário, pagou-lhe a conta do hotel e lhe deu dinheiro para o bilhete de volta.

Às vezes aconselhava os seus clientes a resolverem a pendência por via amigável, e não cobrava nada pela consulta.

Por todas essas coisas, a esposa Mary Lincoln vivia a brigar com o marido: ele não “subia” na vida, enquanto outros advogados enriqueciam à custa dos clientes e das boas aplicações oriundas dos honorários advocatícios.

Fonte: www.biography.com/www.ducksters.com/www.history.com/www.geocities.com/www.portaljuridicoempresarial.com.br

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