Objeto Direto – O que é
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Objeto Direto completa um verbo transitivo direto sem se ligar a ele por preposição necessária.
O objeto direto indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Representa-se por: substantivo, pronome substantivo, numeral, palavra ou expressão substantivada ou oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex: Castigou o filho / Construiu uma bela casa / Contestou sua reeleição.
Objeto direto é o complemento do verbo transitivo direto.
Verbo transitivo direto (VTD) é aquele que pede um complemento para que fique completo,ou seja, para que fique compreensível.
Observe: Maria ganhou flores. Maria ganhou.
Se a frase fosse até aí você entenderia alguma coisa?
Não, pois o sentido do verbo não está completo. Quem ganha, ganha alguma coisa.
O quê?
Neste caso Maria ganhou flores,portanto flores é o objeto direto do verbo ganhar, neste contexto. Acontece que este complemento, o objeto direto ( OD) não é seguido de preposição, ou seja não tem nenhum conectivo ou palavra ligando flores ao verbo ganhar. Flores vem diretamente ligado ao verbo ganhar, sendo assim, flores é chamado de objeto direto.
Veja outro exemplo: Leonor comprou bombons.
Se esta oração fosse: Leonor comprou ela estaria completa, ou seja, ela estaria compeensível?
Não, pois o verbo comprar para que fique completo, pede um complemento, que neste contexto chamamos de objeto direto. O objeto direto de comprou , neste exemplo é bombons.
Quem compra, compra algo.
O quê?
Neste exemplo o complemento é: bombons que vem diretamente ligado ao verbo sem preposição, ou seja, sem conectivo.
Você sabe o que é preposição?
É o conectivo que usamos para ligar,unir as palavras na oração.
As mais comuns são: de, para ,através,abaixo de, acima de…..
Objeto Direto – Verbo Transitivo
Do ponto de vista da sintaxe, objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, por isso, é complemento verbal, na grande maioria dos casos, não preposicionado.
Do ponto de vista da semântica, o objeto direto é:
O resultado da ação verbal, ou
O ser ao qual se dirige a ação verbal, ou
O conteúdo da ação verbal.
O objeto direto pode ser formado por um substantivo, pronome substantivo, ou mesmo qualquer palavra substantivada.
Além disso, o objeto direto pode ser constituído por uma oração inteira que complemente o verbo transitivo direto da oração dita principal. Nesse caso, a oração recebe o nome de oração subordinada substantiva objetiva direta.
Exemplos:
O amor de Mariana transformava a minha vida.
…[transformava: verbo transitivo direto]
…[a minha vida: objeto direto]
…[núcleo: vida = substantivo]
Conserve isto na tua memória: vou partir em breve.
…[conserve: verbo transitivo direto]
…[isso: objeto direto = pronome substantivo]
Não prometa mais do que possa cumprir depois.
…[prometa: verbo transitivo direto]
…[mais do que possa cumprir depois: oração subordinada substantiva objetiva direta]
Os objetos diretos são constituídos por nomes como núcleos do segmento.
A noção de núcleo torna-se importante porque, num processo de substituição de um nome por um pronome deve-se procurar por um pronome de igual função gramatical do núcleo.
No exemplo acima verificamos um conjunto de palavras formando o objeto direto (a minha vida), dentre as quais apenas uma é núcleo (vida = substantivo).
Podemos transformar esse núcleo substantivo em objeto direto formado por pronome oblíquo, que é um tipo de pronome substantivo. Além disso, nesse processo de substituição, devemos ter claro que o pronome ocupará o lugar de todo o objeto direto e não só do núcleo do objeto.
Vejamos um exemplo dessa representação:
O amor de Mariana transformava a minha vida.
O amor de Mariana a transformava.
Os pronomes oblíquos átonos (me, te, o, a, se, etc.) funcionam sintaticamente como objetos diretos. Isso implica dizer que somente podem figurar nessa função de objeto e não na função de sujeito, por exemplo . Porém algumas vezes os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, etc.) ou pronome oblíquo tônico (mim, ti, ele, etc.) são chamados a constituir o núcleo dos objetos diretos.
Nesse caso, o uso da preposição se torna obrigatório e, por conseqüência, tem-se um objeto direto especial: objeto direto preposicionado.
Exemplos:
Ame ele que é teu irmão. [Inadequado]
Ame-o que é teu irmão. [Adequado]
Você chamou eu ao teu encontro? [Inadequado]
Você me chamou ao teu encontro? [Adequado]
…[me: pronome oblíquo átono = sem preposição]
Você chamou a mim ao teu encontro? [Adequado]
…[a mim: pronome oblíquo tônico = com preposição]
Fonte: www.graudez.com.brwww.nilc.icmc.usp.br/www.colegiosaofrancisco.com.br
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