Extinção dos Dinossauros

História

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Sessenta e cinco milhões de anos atrás, o último dos dinossauros não-aviários foram extintos.

O mesmo aconteceu com os mosassauros gigantes e plesiossauros nos mares e os pterossauros nos céus.

Plâncton, a base da cadeia alimentar do oceano, levou um golpe duro.

Muitas famílias de braquiópodes e esponjas do mar desapareceu. Os restantes amonites duros descascadas desapareceram.

Diversidade Tubarão murcho.

A maioria vegetação murcha. Ao todo, mais de metade das espécies do mundo foram destruídos.

O que causou essa extinção em massa que marca o fim do Cretáceo e início do Paleogene?

Os cientistas ainda têm de encontrar uma resposta.

A única que não deve explicar por que esses animais morreram enquanto a maioria dos mamíferos, tartarugas, crocodilos, salamandras, rãs e sobreviveu.

Os Pássaros escaparam. Assim fez caracóis, bivalves, estrelas do mar (estrela do mar), e ouriços do mar.

Mesmo plantas resistentes, capazes de resistir a extremos climáticos saíram ilesas.

Os cientistas tendem a amontoar em torno de uma das duas hipóteses que podem explicar a extinção do Cretáceo: um impacto extraterrestre, como um asteróide ou cometa, ou um ataque massivo de vulcanismo. De qualquer cenário teria sufocado os céus com detritos que esfomeado da Terra da energia do sol, jogando uma chave na fotossíntese e envio de destruição cima e para baixo da cadeia alimentar. Uma vez que a poeira baixou, gases de efeito estufa na atmosfera bloqueadas teria causado a temperatura a subir, um balanço do clima rápida para derrubar grande parte da vida que sobreviveram à escuridão prolongada.

Asteróide ou vulcões?

A teoria do impacto extraterrestres decorre da descoberta de que uma camada de rocha datada precisamente para o evento de extinção é rica em irídio de metal. Esta camada é encontrada em todo o mundo, na terra e nos oceanos.

Iridium é raro na Terra, mas é encontrado em meteoritos na mesma concentração que nesta camada.

Isso levou os cientistas a postular que o irídio foi espalhada em todo o mundo quando um cometa ou asteróide atingiu a Terra em algum lugar e depois vaporizado.

A 110 milhas (à escala de 180 km) a grande cratera esculpida naenínsula mexicana de Yucatán, chamada Chicxulub, já foi encontrado e datado de 65 milhões de anos. Muitos cientistas acreditam que a precipitação a partir do impacto matou os dinossauros.

Mas núcleo da Terra também é rica em irídio, eo núcleo é a fonte de magma que alguns cientistas dizem que vomitou em vastas, fluxos por inundação que se acumulavam mais de 1,5 milhas (2,4 quilômetros) de espessura mais de 1 milhão milhas quadradas (2,6 milhões de quilômetros quadrados ) da Índia.

Esta luta de vulcanismo também foi datado de cerca de 65 milhões de anos atrás e teria se espalhado o irídio em todo o mundo, juntamente com-bloqueando a luz solar poeira e fuligem e gases de efeito estufa.

Ambas as hipóteses têm mérito.

Alguns cientistas acreditam que tanto pode ter contribuído para a extinção, e outros sugerem a verdadeira causa foi uma mudança mais gradual em mudança do nível do mar e clima.

Independentemente do que causou a extinção, que marcou o fim do reinado de terror Tyrannosaurus rex e abriu a porta para os mamíferos para diversificar e evoluir rapidamente em nichos recém-inaugurado

Dinossauros e os Processos de Extinção em Massa

A ligação entre os dinossauros e a Astronomia existe quando falamos dos processos de extinção em massa que já ocorreram tantas vezes no nosso planeta.

Durante a existência da Terra vários fenômenos têm provocado ciclos de extinção da vida e violentas transformações no nosso planeta. Os geólogos e geofísicos que estudam estes fenômenos têm proposto várias teorias para explicar o que deve ter acontecido. Algumas envolvem processos catastróficos ocorridos no cenário da Astronomia.

Asteróides colidindo com a Terra: Meteoritos

Existem alguns asteróides que têm órbitas situadas fora do cinturão de asteróides. Alguns têm órbitas que cruzam a órbita da Terra e alguns acabam penetrando na nossa atmosfera, quando são chamados de meteoros, entrando em combustão devido à fricção com a atmosfera terrestre e sendo destruídos antes que causem algum tipo de catástrofe. No entanto, alguns conseguem colidir com a superfície da Terra. Um grande asteróide poderia sobreviver a este atrito através da atmosfera e colidir com a superfície do nosso planeta. Quando isto acontece, chamamos este objeto de meteorito. O resultado desta colisão varia de acordo com o tamanho do objeto que cai. Muitos simplesmente passam despercebidos. Outros são capazes de criar enormes crateras de impactos. Conhecemos várias destas crateras na superfície da Terra.

O que aconteceu?

Há 65 milhões de anos atrás, no final do período Cretáceo, uma grande parte das famílias de plantas e animais foram, subitamente, extintos na Terra. O que aconteceu? Hoje, paleontólogos realizam escavações que comprovam que um processo repentino destruiu grande parte da vida na Terra. Algo aconteceu de modo súbito. Não foi apenas um fato isolado que determinou que grandes espécies de animais e de plantes terminassem abruptamente o seu ciclo de vida. Foi o fato e todas as conseqüências geradas por ele que determinaram a extinção de todos os animais terrestres com mais de 25 quilogramas, bem como vários outros organismos menores. Esta extinção das espécies é conhecida como extinção Cretáceo-Terciário ou Extinção K-T. Por que K-T? A letra “K” é a inicial da palavra alemã “Kreide” que significa “giz”, e descreve a camada sedimentária de calcáreo proveniente daquela época, enquanto que a letra “T” representa “terciário”, o período geológico seguinte. A extinção K-T eliminou os dinossauros, pterossauros, plessiossauros, mossassauros, algumas famílias de pássaros e mamíferos marsupiais, mais da metade dos grupos de planctons, várias famílias de peixes, esponjas, etc. Mas afinal, o que pode ter causado uma devastação tão grande? Uma das teorias propostas está intimamente ligada à Astronomia.

A Teoria de Alvarez do Impacto do Asteróide

Existem várias teorias sobre porque a extinção K-T ocorreu. Uma delas, amplamente aceita, foi proposta, em 1980, pelo físico Luis Alvarez, da University da California, Berkeley, e seu filho, o geólogo Walter Alvarez. Em 1980 Alvarez encontrou uma camada de irídio em sedimentos que datavam da época do final da extinção doCretáceo.

A fotografia, obtida por Walter Alvarez, mostra um estrato nos montes Apeninos, na Itália, em que podemos ver a camada de irídio. Ela é a faixa de cor escura que está no centro da imagem. O seu tamanho é bastante estreito, como pode ser visto a partir da comparação com a moeda de 1/4 de dólar que foi colocada sobre ela. O fato notável é que a faixa de irídio está situada entre uma placa de pedra calcárea branca, situada abaixo dela, e que provém da era Mesozoica e a faixa de pedra calcárea acinzentada, acima da camada de irídio, que provém do início da era Cenozóica. O irídio é raro na Terra mas existe concentrado em meteoros e cometas. Isto levou Alvarez a propor uma teoria onde um enorme meteorito, com um diâmetro possível entre 6 a 15 km, teria colidido com a Terra há cerca de 65 milhões de anos atrás. O irídio encontrado seria resíduo deste asteróide.

Uma terrível sequência de eventos

Vejamos o que aconteceu naquele fatídico dia.

Um asteróide com um diâmetro entre 6 e 15 km se aproxima da Terra. Infelizmente nosso planeta estava no caminho e naquela época não havia diretores de cinema de “hollywood” para destruir o invasor. O impacto é inevitável. Por se tratar de um asteróide que está na rota da Terra ele passa a ser designado de meteoróide. Não que isto faça qualquer diferença para o planeta, mas é desta forma que a Astronomia classifica estes objetos.

O meteoróide entra na atmosfera da Terra e, para a Astronomia, passa a ser um meteoro. Sua velocidade é enorme, provocando um gigantesco deslocamento de ar e violento estrondo sônico. Ele está completamente incandescente devido ao atrito com as móleculas do ar. Ao deslocar-se pela atmosfera o meteoro espalha resíduos incandescentes durante toda a sua trajetória.

Sua passagem pela atmosfera é muito rápida. Logo ele colide com a superfície da Terra. Para a Astronomia ele passa a ser um meteorito. Para a vida que existe na Terra, ele passa a ser uma catástrofe. O impacto é enorme. Ele penetra na crosta da Terra e o impacto da colisão produz uma enorme onda sísmica que varre todo o planeta. Poeira e fragmentos de espalhamento são lançados na atmosfera. Os resíduos incandescentes do meteorito e o superaquecimento do ar na região provocam enormes incêndios. Uma violentíssima onda de choque varre a superfície do planeta como se ele estivesse sofrendo a explosão simultânea de várias bombas nucleares. O calor gerado pelo impacto é transportado por esta onda explosiva e incinera todas as formas de vida que estiverem no seu caminho. O deslocamento de ar provoca enormes tempestades com ventos supersônicos destruindo tudo a seu alcance. Quando a queda ocorre no mar, enormes tsunamis, ondas com quilômetros de altura, varrem os oceanos.

A colisão provoca uma grande onda sísmica que percorre o interior do planeta. Seus reflexos são sentidos no lado oposto àquele onde houve a colisão. Estas ondas dão origem a erupções vulcânicas por todo o planeta. Enormes quantidades de fuligem e matéria vulcânica são lançados na atmosfera. O planeta se transforma em um caos. O material vulcânico, principalmente enxofre, lançado na atmosfera provoca mudanças químicas nesta. Há uma crescente concentração de ácido sulfúrico, ácido nítrico e compostos de fluoretos.

A poeira e os resíduos lançados na atmosfera permanecem em suspensão por bastante tempo. O enxofre ao reagir com elementos da atmosfera e produzir ácido sulfúrico, cria um névoa densa que se espalha por todo o planeta. Esta névoa bloqueia a luz do Sol por meses seguidos. Há uma queda abrupta, em cerca de 10 a 17o C, da temperatura em todo o planeta.

Os organismos que não conseguem se adaptar às súbitas mudanças de luminosidade e temperatura logo morrem. Como a energia das plantas é proveniente do Sol elas são as primeiras a serem afetadas pelas mudanças no clima. Várias famílias de fitoplanctons e plantas são logo são exterminadas e, conseqüentemente, os níveis de oxigênio na Terra diminuem, dramaticamente. Os organismos que são incapazes de lidar com estes níveis baixos de oxigênio são sufocados e morrem. A cadeia alimentar sofre severas consequências. As plantas são as primeiras a desaparecer e os animais herbívoros que se alimentavam delas logo morrem de fome.

No topo da cadeia alimentar os animais carnívoros, tendo perdido suas presas, passam a se devorar e, finalmente, morrem. Suas enormes carcassas forneceram alimento durante algum tempo para os animais menores.

Este quadro dramático deve durar bastante tempo. O suficiente para que as espécies existentes desapareçam.

Em que lugar o meteorito caiu?

Existem várias crateras de impacto sobre a superfície da Terra. No entanto, o impacto ocorrido a 65 milhões de anos e que deu origem a esta grande tragédia deveria ser uma cratera muito especial. Embora tenha havido grande procura, nada havia sobre a superfície da Terra que justificasse um impacto desta ordem.

Finalmente ela foi encontrada, sob a superfície do mar. Esta cratera, chamada Chicxulub, está na ponta da península de Yucatán, no Golfo do México. Ela tem 180 km de largura e 1600 metros de profundidade. Os estudos feitos no local datam esta cratera em 65 milhões de anos, o que coincide com o período de extinção em massa que estamos comentando. Grandes quantidades de enxofre foram encontradas no solo de Chicxulub dando crédito à hipótese de que o ácido sulfúrico disperso na atmosfera ocasionou chuvas ácidas naquele local. Além disso, por toda a região do Golfo do México há indícios de tsunamis do período K-T.

Existiram outras extinções em massa na história do nosso planeta?

Conhecemos hoje pelo menos 10 eventos de extinção em massa no nosso planeta.

Vamos listar os maiores eventos:

Final do período Ordoviciano: há, aproximadamente, 435 milhões de anos atrás

Perto do final do período Devoniano: há, aproximadamente, 357 milhões de anos atrás

Final do período Permiano: há 250 milhões de anos atrás.

Existem duas hipótese para esta extinção:

Acredita-se que esta extinção em massa está associada a enormes erupções vulcânicas que teriam ocorrido na região que hoje conhecemos como Sibéria. Estas erupções teriam durado cerca de 800000 anos, o que é um período bastante pequeno dentro dos padrões de tempo geológicos. As erupções lançaram poeira e partículas em suspensão na atmosfera que bloquearam a luz solar, causando um esfriamento global. Como conseqüência da queda de temperatura a água do mar ficou aprisionada como gelo nas calotas polares. O nível dos oceanos e mares interiores baixou significantemente, eliminando ou modificando os habitats marítimos.

Outra possibilidade é que uma supernova tenha explodido muito próxima ao Sistema Solar, banhando a Terra com a sua radiação e provocando a destruição da camada de ozônio que a protege. Isto seria suficiente para eliminar a vida sobre a Terra.

Perto do final do período Triássico: há198 milhões de anos atrás

Final do período Cretáceo: há 65 milhões de anos atrás

Perto do final do período Eocenico: há, aproximadamente, 54 milhões de anos

Embora nos choque a extinção dos dinossauros no evento do período Cretáceo esta não foi a pior devastação sofrida pelo nosso planeta. A mais devastadora de todas as extinções em massa foi aquela que ocorreu durante o período Permiano, quando acreditamos que 95% das espécies marinhas e 8 das 27 ordens de insetos que existiam foram dizimadas. A extinção do período Cretáceo é a melhor conhecida e nela os dinossauros, vários outros animais e plantas e até cerca de 75% de todas as espécies marinhas foram extintas.

Existem outras hipótese sobre a extinção em massa no período Cretáceo ou a queda de um asteróide é a única explicação plausível?

Há, na verdade uma outra hipótese. Embora o cenário geral da extinção em massa seja o mesmo existe a possibilidade de que a causa possa ser outra. Uma possibilidade é que os responsáveis sejam as imensas erupções vulcânicas que criaram os fluxos de lava do chamado “Decan Traps” na região que hoje é conhecida como a Índia. Uma outra possibilidade é que tenha havido a queda do meteorito e que as ondas de choque provenientes deste impacto tenham se propagado através da Terra e convergido no antípodo, sacudindo a crosta do planeta e iniciando os eventos vulcânicos. A diferença é que na teoria de Alvarez um grande meteorito provoca a catástrofe e os outros fatos são coadjuvantes à queda deste corpo celeste. Nesta outra teoria o impacto do meteorito é o coadjuvante, servindo apenas para disparar a seqüência de eventos que serão, eles sim, os fatores principais no processo de exclusão da vida. Neste segundo caso, a queda do meteorito poderia até ser um acidente local mas certas condições especiais da queda é que disparam o processo de erupção vulcânica que elimina a vida do planeta.

No final do Cretácio, à 65 milhões de anos, não só desapareceram os dinossauros completamente, mas também repteis voadores como por exemplo os pterosauros, e os repteis marinhos ichthyosauros e plesiosauros. De fato, entre 60 a 80 % dos animais de todas as espécies, incluindo muitas formas marinhas desapareceram. Muitas tartarugas, crodolilos e pássaros primitivos também desapareceram mas alguns sobreviveram para aparecer nas formas modernas

Existem numerosas teorias sobre a extinção dos dinossauros. Mas durante os anos de 1980 uma forte evidência foi obtida para apoiar a ideia originalmente proposta por Luís Alvarez, que uma catástrofe global, causada por um impacto de um asteroid, cometa ou meteorito foi a responsável. Enormes quantidades de poeiras foram projetadas para a atmosfera, fazendo com que a Terra arrefecesse e escurecesse e que os animais de sangue frio como os dinossauros não pudessem sobreviver.

Suportando a teoria do impacto, cerca de 150 foram descobertas na terra. Uma das mais espetaculares é a Cratera Barringer no Deserto do Arizona, Estados Unidos da América.

Extinção dos Dinossauros
Cratera Barringer

A Cratera Barringer foi formada á cerca de 30,000 anos atrás( muito nova para ter a haver com a extinção dos dinossauros). Ela tem 7/10 milhas e 560 pés de profundidade, e foi causada por um meteorito de ferro com 200 pés de diâmetro, pesando um milhão de toneladas, deve ter atingido a Terra a uma velocidade de 30,000 milhas por hora e originou uma quantidade de energia equivalente ao engenho nuclear mais poderoso. Mas ela é pequena comparada com algumas velhas crateras.

O impacto responsável pela extinção dos dinossauros deve ter produzido uma cratera com pelo menos 100 milhas de diámetro.

O Planeta inteiro mostra 3mm de espessura de rocha no nível apropriado( exatamente a fronteira entre o Cretácio e o Terciário), contendo muitas evidências do impacto:

Uma elevada concentração do elemento Iridium, que é raro nas rochas terrestres mas comun nos meteoritos. ” Grãos de de quartzo, marcas coloridas são indicadores de um impacto violento. Aminoácidos raros são prova da origem extraterrestre.

Na América do Norte os 3 mm de camada fica abaixo cerca de 2cm de espessura, e é 46cm mais espessa em lugares perto do Haiti e Cuba, sugerindo que o impacto se sitou no Mar das Caraíbas. Esta camada contém muito vidro, mm e cm em diâmetro, que foi provávelmente formado durante o impacto. A rocha fundida deve ter sido ejetada, e deve ter regressado á Terra. A composição dessas camadas suderem um impacto no oceano.

Passados poucos anos os geólogos descobriram uma cratera submarina com 200 milhas de diâmetro ( A Cratera Chicxulub) , da idade correta mas enterrada 2 Km abaixo de sedimentos, ao largo a da Península de Yucatan na América Central.

Existem atualmente duas camadas, a última das quais na parte ocidental da América do Norte, sugestionando que existiram dois impactos, possívelmente diferentes partes do cometa que se partiram sob a influência do campo gravitacional do Sol. Foi estimado que depois da colisão que muita poeira foi enviada para atmosfera e que o planeta ficou completamente na escuridão durante um período de 1 a 3 meses. A fraca luz do sol causou a extinção de muitas plantas e animais. Os animais de sangue frio tais como os Dinossauros foram mais afetados do que os animais de sangue quente os mamíferos.

Os geologistas encontraram que a rocha na Cratera Chicxulub é rica em sulfúrio. Eles concluíram que o iumpacto pode ter produzido um nevoeiro de dióxido de sulfurico que pode ter causado a escuridão e chuvas ácidas para mais de uma década.

Durante um grande período de tempo era dificil acreditar nestas espetaculares colisões. Mas as crateras de impacto na maioria dos planetas e na Lua mostram a realidade. E em 1994 um cometa que se tinha partido em 13 pedaços chocou com o Planeta Júpiter. Isto fez com que a possibilidade de um cometa chocar com um planeta seja uma realidade. Contudo , nem toda as pessoas acreditam que este género de catástrofe acaba-se com os dinossauros.

A extinção dos dinossauros

A extinção dos dinossauros é um dos assuntos de maior polêmica e debate atualmente. Existem muitas hipóteses, mas nenhuma delas é 100% confiável.

O que se sabe é que há 65.000.000 de anos cinquenta porcento da vida na Terra se extingüiu, o que inclui os dinossauros e seus parentes áquaticos e voadores.

Existem três teorias mais conhecidas, ou aceitas. Vou explicá-las, e ao final, pode-se ver que a causa talvez não foi nem uma, nem outra, e sim todas juntas.

Em 1980, Luiz Alvarez, geofísico da Universidade da Caifórnia, apresentou a hipótese de que os dinossauros foram extintos devido ao impacto de um gigantesco ateróide. Ele formulou essa idéia a partir de dados que recolheu em campo.

Ao final da camada geológica do Cretáceo e início do terciário existe uma faixa de 60cm onde não há fósseis de dinossauros ou de seus parentes. Isso indica um desaparecimento repentino. Se sua extinção tivesse ocorrido lentamente, devido a mudanças ambientais, por exemplo, isso poderia ser visto nos fósseis, onde veria-se que eles escassiariam até não haver mais nenhum. Mas não foi isso que aconteceu, de acordo com Luiz Alvarez.

Também não há sinais de grandes mudanças ambientais. Estudando-se o fundo do mar, pôde ser visto que não houve mudanças climáticas nos 20.000 anos que antecederam o fim do Cretáceo.

Alvarez descobriu também que no mundo todo, na camada geológica do final do Cretáceo, existe 1cm de Irídio, elemento abundante em asteróides mas escasso na Terra.

Então cientistas descobriram que esse excesso só poderia ter vindo do céu: um asteróide com entre 6 e 14 quilômetros de diâmetro. Mas faltava achar o local de impacto.

Utilizando-se tecnologia de ponta, descobriu-se, através de satélite, uma cratera de 180km de diâmetro na Península de Yucatán. Essa cratera essa circunada por mais outros dois anéis, de 240 e 300km de diâmetro.

Isso só poderia ser causado por um enorme asteróide, e cientistas descobriram, com incrível precisão, a idade da cratera: 64,98 milhões de anos atrás.

O asteróide chocou-se a 72.000km/h. A força de impacto foi de mais de 10.000 megatons, equivalente a 1 milhão de bombas de Hiroshima, e as áres a menos de 1000km do local de impacto foram atingidas por ondas de até 1km de altura. O choque levantou 1,5 quatrilhão de poeira, vapor d’água e ácido sulfúrico. A nuvem encobriu toda a Terra, e impediu a passagem de luz do Sol por dois anos.

Conclui-se que esse impacto magistral causou profundas mudanças ambientais. Mas apenas 50 a 60% da vida se extingüiu. Por que apenas os dinossauros, os pterosauros e seus parentes aquáticos desapareceram? É claro que houveram outras espécies, mas aqueles foram os principais. Por quê?

Robert T. Bakker, um dos mais renomados paleontólogos de todos os tempos lançou a hipótese de que a causa da extinção dos dinossauros foi comportamento.

Suas palavras foram mais ou menos essas:

“Há 65 milhões de anos os dinossauros foram extintos por causa de um meteoro, certo? Eu acho que não. Se um meteoro cai, impede a passagem de luz do sol, muda a temperatura global e e inunda várias áreas, quem teria mais chances de desaparecer: o dinossauro ou a tartaruga tropical?

Naquela época todos os dinossauros foram extintos, mas a tartaruga tropical não. E não existe nada mais sensível do que uma tartaruga tropical.

Qualquer mudança climática repentina, qualquer mudança na temperatura da água a levaria a morte. Agora imagine toda a destruição causada pelo meteoro, e imagine, depois de todos aqueles dinossauros mortos, a tartaruga nadando calmamente. Impossível.

Então, você se pergunta, o que causou a grande extinção? Bem, a minha idéia é de que a causa foi comportamento. Os dinossauros dominaram a terra por mais de 160 milhões de anos. Resistiram a outras duas grandes extinções: a do final do Triássico, e a do final do Jurássico. Se adaptaram, se reproduziram e passaram a ser encontrados em todos os locais do mundo, até na Antártida. Eram seres complexos, e de comportamentos complexos. Acho que eles chegaram a um ponto, após se adaptarem tão bem ao ambiente, que não precisavam mais se adaptar. E isso causou um desequilíbrio, levando-os a morte.”

Outra teoria diz ainda que eles se auto-aniquilaram. A antiga Pangéia se separou em vários outros continentes, através da Deriva dos Continentes, e os dinossauros se encontravam cada vez mais em espaços menores, porém em maior número. Chegou-se ao ponto de haver herbívoros com 50 metros de comprimento e 100 toneladas (Argentinosaurus) e carnívoros com 14 metros de comprimento (Gigannotosaurus). Manadas de saurópodes devastavam a vegetação por onde passavam, e quando não estavam comendo estavam dormindo. Agora imagine dezenas de mandas com dezenas de saurópodes cada uma.

Se a comida escasseava, os herbívoros começavam a morrer. Se não haviam herbívoros, os carnívoros morreriam de fome. E isso acabou com todos eles.

Conclui-se que todas essas teorias possuem altos e baixos. Algumas parecem melhores que outras, mas todas apresentam falhas. Então, já que algo incomum, como a extinção de todos os maiores e melhores seres vivos de todos os tempos, realmente aconteceu, então por quê não ter como causa outro grande acontecimento: a infeliz coincidência de várias catástrofes?

Teoria

Nada no Universo é eterno. Tudo é muito dinâmico, em constante modificação. O Universo foi formado a cerca de 16 bilhões de anos; a nossa galáxia a 13 bilhões e o sistema solar a 4,5 bilhões. O Sol é uma estrela como centenas de milhares de outras, contando só as da nossa galáxia. As estrelas nascem, vivem e morrem. O tempo estimado de vida de uma estrela como o Sol é de 9 bilhões de anos, o que faz com que daqui a outros 4,5 bilhões de anos tenhamos o seu fim, assim como de todo o sistema solar, em uma grande explosão que ejetará gás e poeira em todas as direções. Se lembramos que o aparecimento do homem na Terra se deu a poucas centenas de milhares de anos, vemos que temos ainda muito tempo pela frente, até o fim certo de nosso planeta. Acontece entretanto que a Terra orbita o Sol em uma região por onde frequentemente passam asteróides e cometas com tamanhos suficientes para, em uma colisão com nosso planeta, provocará extinção da vida humana. Poderia uma catástrofe dessa natureza significar o Apocalípse? Tendo em vista a exibição quase que consecutiva em todo o mundo e particularmente em rede nacional de cinemas de dois filmes de grande bilheteria que tratam da colisão de grandes asteróides e cometas com a Terra (o segundo deles, Armagedon, ainda está em cartaz em Belo Horizonte); o Observatório Astronômico da Serra da Piedade estará abordando esse tema em uma de suas aulas públicas do próximo sábado.

ASTERÓIDES

Asteróides são objetos sem atmosfera, rochosos e metálicos que orbitam o Sol e cujos tamanhos variam de alguns poucos metros até quase 1000 km (o maior asteróide conhecido, Ceres, tem 980 km de diâmetro). São conhecidos dezesseis asteróides com diâmetro superior a 240 km. Até hoje foi possível fotografarmos “de perto”, permitindo-nos a visualização de detalhes, apenas três asteróides. A foto acima é do asteróide Ida e foi obtida pela sonda espacial Galileo, em agosto de 1993, a apenas 3.000 km de distância. É nítidamente visível o grande número de crateras na superfície de Ida, devido a impactos sofridos através dos tempos, com corpos menores. Ida tem 56 km de comprimento. A sonda Galileo encontra-se hoje cumprindo sua função principal que é obter informações sobre Júpiter e suas luas. No caminho para Júpiter a sonda Galileo se aproximou de dois asteróides, Ida e Gaspra, e os fotografou. Essas são as mais ilustrativas fotos até hoje obtidas de asteróides. Ida é um asteróide do tipo S, formado por silicatos ricos em metais. A maioria dos asteróides conhecidos (75%) são do tipo C, ricos em carbono.

COMETAS

Cometas têm órbitas muito elípticas, que os trazem próximo ao Sol e os levam longe no sistema solar. Longe do Sol, cometas são como que imensas pedras de gelo sujo, formados por uma mistura de material volátil (que quando aquecido passa diretamente do estado sólido para o estado gasoso) e grãos rochosos e metálicos de tamanhos variados. Quando se aproxima do Sol (e consequentemente da Terra) parte do material que forma o cometa se volatiza, dando origem à sua cabeleira e à sua cauda. A cabeleira que envolve o núcleo de um cometa e a sua cauda, empurrada pelo “vento solar” no sentido oposto ao que o Sol se encontra são formadas assim de gases e poeira que se desprendem desse núcleo (essa pedra de gelo sujo). Mais de 99% da massa de um cometa está em seu núcleo. Até hoje a única imagem feita do núcleo de um cometa foi do Halley, obtida pela sonda Giotto em março de 1986. Pelo fato dos núcleos dos cometas quando se aproximam da Terra estarem envoltos em suas cabeleiras, não nos é possível vê-los. Para fazer a foto acima a sonda Giotto teve que entrar dentro da cabeleira do Halley. O tamanho do núcleo do Halley foi estimado em 16x8x8 km. A parte mais clara nessa foto corresponde à ejeção de gases e poeira em regiões de sua superfície devido ao processo de volatização.

COLISÃO?

Basta olharmos o grande número de crateras que encontramos na superfície da Terra, algumas delas com quilômetros de diâmetro, oriundas de colisões de asteróides e cometas com nosso planeta, para reconhecermos a possibilidade de catástrofes provenientes de tais colisões. A extinção dos dinossauros, por exemplo, é creditada á colisão com a Terra de um asteróide de aproximadamente 10 km de diâmetro. Esse asteróide haveria caído na região do golfo do México a 65 milhões de anos e em sua queda levantou uma nuvem de poeira tão grande que se espalhou por toda a atmosfera e ficou suspensa durante séculos, mudando o clima do planeta e diminuindo sensivelmente a vegetação existente, levando gradativamente os dinossauros à extinção. Em 1908 um asteróide de aproximadamente 50 metros de diâmetro haveria “explodido” no ar sobre o rio Tunguska, na Sibéria, devastando mais de 2.000 quilômetros quadrados de densa floresta. Para um corpo colidir com a Terra é necessário que ele passe por onde a Terra passa, ou seja, é necessário que a sua órbita cruze a órbita da Terra.

Estimamos que existam cerca de 2.000 asteróides e cometas cujas órbitas cruzam a órbita da Terra; desses apenas 200 são conhecidos e constantemente monitorados. Com toda segurança podemos afirmar que nenhum dos objetos conhecidos colidirá com a Terra, pelo menos nos próximos 100 anos. Resta contudo a possibilidade de virmos a descobrir um objeto em rota de colisão com nosso planeta, para daqui, digamos, algumas poucas dezenas de anos.

Probabilidades e Consequências

O número de corpos do sistema solar diminui muito à medida que seus tamanhos aumentam; ou seja: existem muitos corpos pequenos, porém poucos corpos grandes. Isso faz com que a probabilidade de colisões com nosso planeta diminua com o aumento do tamanho dos corpos. Entretanto, devido à grande velocidade desses corpos, mesmo um cometa ou asteróide “pequeno” que cair na Terra, poderá liberar uma quantidade muito grande de energia. Objetos de 10 a 30 metros de diâmetro, colidindo com a Terra, seriam capazes de liberar uma energia de 3 a 1.000 megatons (equivalente a centenas de bombas de Hiroshima).

Estimamos que a frequência de colisões de corpos dessa faixa de tamanho com a Terra deva ser de 1 a 100 anos. Objetos de 30 a 200 metros de diâmetro liberariam uma energia de 1.000 a 10.000 megatons e devem cair na Terra com uma frequência de 100 a 10.000 anos. O asteróide que caiu em Tunguska no início do século se encontra nessa faixa de tamanho.

Objetos de 200 metros a 2 quilômetros de diâmetro liberariam uma energia de 10.000 a 100.000 megatons e devem cair na Terra com uma frequência de 10.000 a 1 milhão de anos. Seriam capazes de devastar áreas equivalentes a um continente. Objetos de 2 a 10 quilômetros de diâmetro liberariam uma energia de 100 mil a 1 milhão de megatons e devem cair na Terra com uma frequência de 1 milhão a 100 milhões de anos. O asteróide que provocou a extinção dos dinossauros se encontra dentro dessa faixa de tamanho.

Objetos com mais de 10 quilômetros de diâmetro seriam capazes de extinguir a vida em nosso planeta e devem cair na Terra com uma frequência de 100 milhões a 1 bilhão de anos. A imagem acima é uma simulação da colisão de um desses asteróides com a Terra.

Fonte: science.nationalgeographic.com/www.on.br/www.geocities.com/www.observatorio.ufmg.br

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Titanossauro

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