Sifão

Sifões articulados e flexíveis

Os sifões articulados e os flexíveis são feitos para instalações em que o eixo do esgoto na parede não está exatamente centralizado com o eixo da válvula (ralinho) da cuba.

Isso é bem comum acontecer porque muitas vezes a medição ou a instalação da bancada de pedra em que a cuba é embutida não é feita com tanta precisão (como, por exemplo, quando a medição é feita antes dos revestimentos das paredes estarem instaladas), e se a diferença é de mais de 1 cm, os sifões tradicionais já começam a dar problema.

Os sifões articulados ou flexíveis compensam as diferenças tanto do eixo quanto da altura, dispensando também prolongadores de sifão (mais conhecidos como pescoços).

E só para deixar registrado, prefiro os sifões articulados (como o das fotos abaixo) aos flexíveis.

Isso porque os sifões flexíveis são menos resistentes por serem feitos de PVC, (por conta disso, são também mais baratos). Mas como esse tipo de instalação é externa (não fica embutida na parede), com o tempo, se aparecer algum problema é só substituir por outro sifão novo, sem maiores transtornos.

Os flexíveis (fotos abaixo) também são mais feios do que os tradicionais ou que os articulados, por isso eu os indico somente para lugares onde há um gabinete sob a cuba, para que ele fique escondido e assim não prejudique esteticamente o visual do ambiente.

O que é

O sifão consiste em um tubo recurvado, de segmentos desiguais empregado normalmente para transferir líquidos de um recipiente para outro, colocado em nível inferior. Enchendo-se o tubo com líquido e mergulhando o ramo menor no recipiente mais alto, a diferença de pressão sobre o líquido nas extremidades do tubo provoca o fluxo do conteúdo do recipiente superior para o inferior, até que o nível de ambos coincida.

Esse fenômeno pode ser entendido considerando-se a pressão do líquido em cada lado da curva, na parte mais alta do sifão.

Do lado em que o ramo é menor, a pressão é igual à pressão atmosférica menos a pressão equivalente à altura da coluna de líquido presente nesse ramo. O mesmo se aplica ao outro lado da curva, onde a pressão é menor por ser maior a coluna de líquido. O fluxo se dá necessariamente do segmento de maior pressão para o de menor.

Um exemplo da aplicação desse princípio acontece quando desejamos tirar gasolina do tanque de um carro para abastecer outro. Enche-se um tubo de borracha com o líquido, tapando-se uma das extremidades e recurvando o tubo até que o lado fechado fique em nível inferior ao tanque. Quando se abre essa extremidade, a gasolina do tanque é aspirada pelo tubo, escoando-se para fora.

Fonte: www.casosdecasa.com.br/br.geocities.com